FC Porto 3-1 Rio Ave
O F.C. Porto recuperou o gosto de estar em casa. No limite do sofrimento, é verdade, mas recuperou. A equipa azul e branca deu a tal curva no histórico de maus resultados caseiros com dois golos de Farias nos últimos quatro minutos do jogo, numa altura em que a paciência dos adeptos já estava perto de se esgotar. Pode respirar fundo o Dragão.
O caminho para o primeiro triunfo caseiro em dois meses foi tortuoso até dizer basta. Os portistas entraram bem na partida, fartaram-se de criar ocasiões de perigo, marcaram outra vez de grande penalidade por Lucho e voltaram a marcar num golo não assinalado pelo árbitro após cabeceamento de Mariano que ultrapassou a linha de baliza.
Depois disso, porém, e sem nada que o fizesse prever, a equipa colocou-se a jeito. Bem a jeito, aliás. Regressou dos balneários estranhamente conformada e sem disposição para entender os sinais que o Rio Ave ia deixando. Primeiro num remate de Fábio Coentrão ao poste, depois num tiro de fora da área de Candeias que saiu ao lado.
Quando Fábio Coentrão arrancou um golaço capaz de levantar um estádio, se o estádio não estivesse cheio de portistas sem paciência para os maus resultados da equipa, o F.C. Porto caiu em si. Com estrondo. Percebeu que o adversário lhe perdera o respeito, ganhou pressa e ganhou nervo. Jesualdo abdicou de Cissokho, lançou Lisandro e a equipa atirou-se para o ataque.
Ché, Ernesto: hasta la victoria!
Faltavam vinte minutos para o fim, na precisa altura em que Fábio Coentrão empatou o jogo. O que, parecendo que não, é tempo mais do que suficiente para criar um herói. No caso Farias. Ernesto Farias. O argentino marcou dois golos em quatro minutos - o dobro, portanto, do que tinha feito em todo o resto de Liga - e garantiu a vitória.
Mais do que isso, Farias marcou os primeiros dois golos do F.C. Porto em casa nos dois últimos meses de bola corrida. Permitindo à equipa ultrapassar um problema bicudo. O que exceptua os golos de Lucho de penalty. É verdade que Mariano também o fez, mas o árbitro não assinalou. A história não o vai recordar. Nós também não.
O golo anulado a Mariano acaba por ser uma boa altura para falar de Elmano Santos. O madeirense provocou queixas nas duas equipas. Com razão. Bem ao assinalar o penalty sobre Farias, falhou ao não validar o golo de Mariano. Parece ainda falhar no primeiro golo de Farias, que se apoiou em Edson. A boa notícia é que errou para os dois lados.
Da vitória portista há apenas a destacar mais as ausências de Rodriguez e Lisandro do onze inicial. Às quais se acrescentou a ausência de Fucile na segunda parte, numa altura em que os avançados acabaram por entrar. O F.C. Porto voltou a pagar o preço de ter vários internacionais no plantel, os quais acusam o cansaço. Não foi por aí que a equipa colocou em risco a vitória, porém.
Por fim uma palavra, a última, para Hulk. Está feito um jogador fantástico. A prova disso ficou exposta no relvado aos 31 minutos: arrancou pouco à frente da linha de meio-campo, ultrapassou quatro adversário e atirou fortíssimo de fora da área à trave. O ferro tremeu por todos lados. Há alturas em que as leis da física deviam poder ser dobradas. Aquele remate merecia outro fim.
O caminho para o primeiro triunfo caseiro em dois meses foi tortuoso até dizer basta. Os portistas entraram bem na partida, fartaram-se de criar ocasiões de perigo, marcaram outra vez de grande penalidade por Lucho e voltaram a marcar num golo não assinalado pelo árbitro após cabeceamento de Mariano que ultrapassou a linha de baliza.
Depois disso, porém, e sem nada que o fizesse prever, a equipa colocou-se a jeito. Bem a jeito, aliás. Regressou dos balneários estranhamente conformada e sem disposição para entender os sinais que o Rio Ave ia deixando. Primeiro num remate de Fábio Coentrão ao poste, depois num tiro de fora da área de Candeias que saiu ao lado.
Quando Fábio Coentrão arrancou um golaço capaz de levantar um estádio, se o estádio não estivesse cheio de portistas sem paciência para os maus resultados da equipa, o F.C. Porto caiu em si. Com estrondo. Percebeu que o adversário lhe perdera o respeito, ganhou pressa e ganhou nervo. Jesualdo abdicou de Cissokho, lançou Lisandro e a equipa atirou-se para o ataque.
Ché, Ernesto: hasta la victoria!
Faltavam vinte minutos para o fim, na precisa altura em que Fábio Coentrão empatou o jogo. O que, parecendo que não, é tempo mais do que suficiente para criar um herói. No caso Farias. Ernesto Farias. O argentino marcou dois golos em quatro minutos - o dobro, portanto, do que tinha feito em todo o resto de Liga - e garantiu a vitória.
Mais do que isso, Farias marcou os primeiros dois golos do F.C. Porto em casa nos dois últimos meses de bola corrida. Permitindo à equipa ultrapassar um problema bicudo. O que exceptua os golos de Lucho de penalty. É verdade que Mariano também o fez, mas o árbitro não assinalou. A história não o vai recordar. Nós também não.
O golo anulado a Mariano acaba por ser uma boa altura para falar de Elmano Santos. O madeirense provocou queixas nas duas equipas. Com razão. Bem ao assinalar o penalty sobre Farias, falhou ao não validar o golo de Mariano. Parece ainda falhar no primeiro golo de Farias, que se apoiou em Edson. A boa notícia é que errou para os dois lados.
Da vitória portista há apenas a destacar mais as ausências de Rodriguez e Lisandro do onze inicial. Às quais se acrescentou a ausência de Fucile na segunda parte, numa altura em que os avançados acabaram por entrar. O F.C. Porto voltou a pagar o preço de ter vários internacionais no plantel, os quais acusam o cansaço. Não foi por aí que a equipa colocou em risco a vitória, porém.
Por fim uma palavra, a última, para Hulk. Está feito um jogador fantástico. A prova disso ficou exposta no relvado aos 31 minutos: arrancou pouco à frente da linha de meio-campo, ultrapassou quatro adversário e atirou fortíssimo de fora da área à trave. O ferro tremeu por todos lados. Há alturas em que as leis da física deviam poder ser dobradas. Aquele remate merecia outro fim.
Fonte: Maisfutebol
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