sábado, 27 de dezembro de 2008

"FC PORTO QUALIFICOU-SE DE FORMA BRILHANTE"

Quem o diz é o presidente do Atlético de Madrid a propósito do encontro da Champions
Nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões o F.C. Porto vai defrontar o Atlético de Madrid, e do lado espanhol todos parecem estar conscientes de que será uma eliminatória complicada. A começar logo no presidente dos «colchoneros», que destacou a forma como os «dragões» garantiram o apuramento para as eliminatórias.
«Nesta fase já não há adversários fáceis. A equipa portuguesa qualificou-se de forma brilhante e isso diz tudo. Para além disso, já soube o que era ganhar a competição duas vezes. Em todo o caso o Atlético tem mostrado que está à altura das circunstâncias na Europa», disse Enrique Cerezo, em entrevista ao jornal «As».
O dirigente destacou ainda aquele que é, indiscutivelmente, o ponto forte da equipa. «Poucos clube se podem dar ao luxo de ter avançados como Aguero, Forlán, Simão e Maxi (Rodriguez), para além de Sinama (Pongolle), sem esquecer os médios que fazem golos», disse Cerezo.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

C. RONALDO NO ONZE IDEAL DE 2008

A escolha é dos jornalistas do L'Équipe
O futebolista internacional português Cristiano Ronaldo foi escolhido para o ''onze'' ideal de 2008, quer pelos jornalistas do L´Équipe quer pelos adeptos que votaram no site oficial do jornal francês para definir a melhor equipa.
Cristiano Ronaldo, que recebeu no início de Dezembro a ''Bola de Ouro'', troféu atribuído pela France Football e que premeia o melhor futebolista do Mundo, surge nas duas votações realizadas, ao contrário de meia equipa. À semelhança do extremo português, apenas Iker Casillas (Real Madrid), Daniel Alves (FC Barcelona), Rio Ferdinand (Manchester United), Lionel Messi (FC Barcelona) e Steve Gerrard (Liverpool) surgem como os preferidos de adeptos e jornalistas. Na equipa apenas escolhida pelos redactores do L´Équipe surgem ainda Vidic (Manchester United), Evra (Manchester United), Xavi (FC Barcelona), Fernando Torres (Liverpool) e Ibrahimovic (Inter Milão). Já os adeptos dão ainda a sua preferência a Sérgio Ramos (Real Madrid), Philip Lahm (Bayern Munique), John Terry (Chelsea), a Kaka (AC Milan) e Frank Ribéry (Bayern Munique). Na sua escolha o L´Équipe assume a ''lógica'' de uma equipa onde imperam campeões da Europa por clubes, com quatro jogadores do Manchester United, e por selecção, com a escolha de três internacionais espanhóis: Casillas, Xavi e Torres. ''O nosso onze mundial é composto em dois terços por campeões da Europa, quer a nível de clubes, como de selecção'', refere o jornal francês.
Fonte: Futebol365

CASTIGO A NUNO GOMES: BENFICA RECORRE

O Benfica apresentou, esta sexta-feira, um recurso ao castigo de dois jogos de suspensão aplicados a Nuno Gomes, na sequência da expulsão no final do jogo com o Nacional. A documentação do clube da Luz deu entrada na Comissão Disciplinar para ser analisada no plenário da próxima terça-feira.
A reclamação é baseada naquilo que o Benfica considera ser uma «distorção dos factos» que constam somente no relatório do árbitro Pedro Henriques e que não fazem parte das informações fornecidas nem pelos delegados da Liga, nem pela Polícia.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

MOURINHO: "QUERO SER TAMBÉM CAMPEÃO ESPANHOL"

José Mourinho concedeu uma entrevista à Sky Sports, de Inglaterra, na qual fez várias revelações curiosas. Disse, por exemplo, que se apaixonou pelo futebol inglês e que quer voltar, mas antes disso tem um sonho maior a cumprir: treinar uma equipa espanhola. Para ser campeão, claro.
«Uma das minhas ambições é ganhar a Liga Inglesa, a Liga Italiana e a Liga Espanhola. Os três maiores campeonatos na Europa», disse. «Um dia irei voltar a Inglaterra, porque adoro-a, e um dia irei para Espanha para ganhar a Liga. Mas ao mesmo tempo estou muito, muito feliz no Inter».
Em Milão Mourinho tem um trabalho praticamente no início. «Quero fazer o Inter um clube melhor. Estou muito contente com a forma como as coisas correram até agora. A minha equipa é quase como eu chamava ao meu Chelsea em 2004/05: uma máquina ganhadora. Tenho sempre a sensação que vou ganhar porque a equipa é muito forte».
«Recusei a selecção inglesa no último momento... porque quero ser feliz»
Pelo meio, o treinador português explicou por que não aceitou o cargo de seleccionador inglês. «Recusei o cargo porque queria ser feliz. Para ser feliz tenho que treinar. Já sinto a falta de ter futebol todos os dias durante o período de Natal, por isso imaginam como seria se fosse um seleccionador? A jogar uma vez por mês?», questionou.
«Quase aceitei o cargo, mas no último momento comecei a pensar no que se tornaria a minha vida... todos os dias de fato, a caminho do escritório, a viajar para os estádios. A selecção tem que esperar quinze anos por mim. Tenho demasiada energia».
«No início estava cansado da imprensa italiana»
Por fim, Mourinho admitiu que teve muitos problemas com a imprensa italiana e que continua a não gostar de falar com ela. «Para mim o início foi um período de pressão e de desentendimentos. Não estava contente por ter que responder. Estava cansado. No final de todos os jogos tinha que falar uma hora com a imprensa e detestava-o. Destestava-o».

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Cissokho a caminho do FC Porto


O LATERAL-ESQUERDO QUE FALTAVA

Aly Cissokho de 21 anos, lateral esquerdo do Vitória de Setúbal, pode estar a caminho do FC Porto já na reabertura do mercado de Janeiro para reforçar uma posição que os dragões estão deficitários. Lino e Benítez nunca convenceram pelo que o atleta francês deve ser uma aposta do treinador logo de início.
Cissokho, contratado pelo Vitória de Setúbal aos franceses do Gueugnon, tem sido seguido pelos dragões que têm estado muito atentos à evolução do atleta podendo avançar para a sua contratação a qualquer momento.
A BOLA apurou que Jesualdo Ferreira é um apreciador das qualidades do jogador sadino e quis inteirar-se deste dossier com o treinador Daúto Faquirá que lhe terá dado as informações pedidas. O treinador dos azuis e brancos terá gostado do que ouviu e, segundo A BOLA, podemos adiantar que as negociações entre os dois clubes tendo em vista a transferência de Cissokho estão muito avançadas e que o jogador estará mesmo de malas aviadas para a Cidade Invicta.
O francês deverá ser apresentado quando as equipas regressarem de férias.
Fonte: Sapo Infordesporto

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A CAMPANHA NÃO RESULTOU

Não obstante a campanha suspeita da comunicação social desportiva, que tenta a todo custo e incompreensívelmente voltar a levar o Benfica ao colo para o título (as páginas dos jornais de ontem faziam manchetes com o nome do Benfica na reportagem do empate do FC Porto), numa atitude que se repete ano após ano e que não é benéfica ao futebol português; os encarnados fizeram questão de refrear os ânimos e imitar os seus perseguidores, ao empatar a zero com o Nacional.
Rodriguez
BENFICA 0-0 NACIONAL
Mas que se passa? O primeiro lugar, outrora o mais desejado por todos, parece agora pouco atractivo. Primeiro foi o Sporting a desperdiçar a oportunidade de chegar lá à frente. Seguiram-se o Leixões e o F.C. Porto, que entregaram a liderança de bandeja ao Benfica. A fechar a ronda, a equipa de Quique Flores não conseguiu fazer melhor do que os adversários directos e também não foi além de um empate diante do Nacional.
O Benfica partiu para esta ronda, no início da semana, com uma missão bem delineada: vencer o Nacional para virar o ano no primeiro lugar. No entanto, os adversários directos baralharam tudo no fim-de-semana, entregando a liderança de mão beijada e diluindo o objectivo dos encarnados. O título de campeão de Inverno estava garantido e a possibilidade de reforçar a vantagem parece que nunca foi tónico suficiente para motivar os homens de Quique esta noite.
O Benfica até entrou determinado com um meio-campo de força, com Katsouranis e Yebda no miolo, Ruben Amorim sobre a direita e Di Maria a fazer de Reyes no lado contrário. Na frente, Cardozo voltou a ser primeira opção para fazer companhia a Suazo. Ao ritmo dos impulsos de Di Maria e apoiados nas constantes movimentações de Suazo e Cardozo na área, o Benfica parecia assumir o estatuto de líder diante de um Nacional que entrou na expectativa, recuado sobre a sua defesa.
No entanto, assim que o Nacional ganhou alguma confiança e tentou sair a jogar, colocou em evidência uma enorme lacuna no desenho dos encarnados. Havia um espaço enorme a separar Yebda e Katsouranis de Suazo e Cardozo. Uma clareira que os madeirenses souberam rentabilizar, organizando aí o seu jogo para a saída de rápidos contra-ataques. Com o Benfica partido em dois, o Nacional foi crescendo, fazendo descair o seu ataque sobre a esquerda, colocando Maxi em dificuldades. Num desses lances, os madeirenses invadiram o meio-campo encarnado numa proporção de quatro para dois. Valeu ao Benfica um corte precioso de Luisão a anular a ameaça.
Pelo meio, Quique foi obrigado a trocar Sidnei (lesionado) por Miguel Vítor, mas, ao intervalo, estava obrigado a mexer mais para corrigir a lacuna que parecia evidente. O técnico espanhol decidiu esperar mais alguns minutos e, por muito pouco, não pagou caro por isso. No primeiro lance do Nacional, os madeirenses trocam a bola na referida clareira, evoluíram em tabelinhas até libertarem Edson na área. O avançado atirou cruzado e Maxi, em carrinho, desviou para o poste. A bola esteve a escassos centímetros de se transformar em golo. Logo a seguir foi Ruben que surgiu destacado na área para, só com Moreira pela frente, atirar por cima.
A situação parecia estar a ficar incontrolável quando Quique chamou Aimar, animando desde logo as bancadas. Falso alarme. O argentino foi sentar-se no banco. No meio do caos, o Benfica quase chegou ao golo: Katsouranis levantou a bola para a área, Suazo amorteceu para a entrada de Ruben Amorim que, com as redes à disposição, atirou por cima. Logo a seguir, na sequência de mais um canto, forte cabeçada de Luisão a obrigar Bracali a grande defesa junto ao relvado. Mais um pontapé de Di Maria e as bancadas renderam-se, redobrando o apoio à equipa, mas no relvado persistiam os problemas.
Foi então, aos 67 minutos, que Quique mexeu finalmente na equipa, prescindindo de Di Maria par reforçar o ataque com Nuno Gomes, mudando o desenho para um clássico 4x3x3. O buraco no meio foi, finalmente, preenchido, com Nuno Gomes a jogar nas costas dos avançados, e Ruben Amorim a aproximar-se mais de Katsou e Yebda. Mas os minutos corriam céleres e os encarnados jogavam mais com o coração do que com a cabeça. Já em tempo de descontos, o caso do jogo: Miguel Vítor caiu na área, foi atingido por uma bola na mão e Cardozo atirou a contar. Pedro Henriques, no entanto, não contou e marcou falta do central. O ano acaba, assim, com os quatro primeiros a fazerem cerimónia para se chegarem à frente.
Fonte: Maisfutebol

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

SUAZO FELIZ NO BENFICA


David Suazo é “muito feliz” no Benfica, quem o afirma é o representante do jogador que refere ainda que o hondurenho neste momento só quer “desfrutar” do bom momento que atravessa nos encarnados e que o seu futuro só será discutido no final da época.
Giovanni Branchini considera que é prematuro falar da saída do avançado: “Já decidimos que não vamos falar sobre o futuro de Suazo até ao final da época. Ele é muito feliz em Portugal e quer desfrutar deste bom período na sua carreira”.O empresário garante ainda que Suazo não é só cobiçado por clubes ingleses, como o Aston Villa, Everton e Newcastle: ”Não há só clubes ingleses interessados no Suazo. Clubes espanhóis também perguntaram por ele. Todas as partes vão-se reunir no final da época e tomaremos a melhor decisão para o bem do jogador”.
Branchini, contudo, sossega os adeptos da Luz: “Neste momento, é muito provável que fique em Portugal.”

domingo, 21 de dezembro de 2008

O FIM DO CICLO


FC PORTO 0-0 MARÍTIMO

Choque de dois mundos, de duas realidades, de dois momentos. Uma eclosão de ingredientes complexos num resultado final que acaba por se aceitar: nulo entre o F.C. Porto e Marítimo na despedida das duas equipas de 2008.
Os dragões quebraram uma sequência fantástica de dez vitórias consecutivas e falharam a possibilidade de chegar à liderança, ainda que à condição. O Marítimo surpreendeu pelo arrojo, após amostras deprimentes diante do Benfica e do Sporting.
O início do F.C. Porto até anunciava grandes feitos à cruzada azul e branca. Em 15/20 minutos, cinco lances de muito perigo para a baliza de Marcos. Uma mão-cheia de ameaças veladas a um oponente que estremecia de pânico e ainda parecia pedir desculpa por isso.
Mas a submissão tem limites. O Marítimo resistiu como pôde nesse período de prevalência do F.C. Porto e terá pensado poder ter a capacidade de fazer algo mais. No essencial, a formação insular organizou-se. Van der Linden passou para lateral esquerdo e desfez o trio de centrais que formava com Cardoso e João Guilherme. Miguelito adiantou-se, as duas equipas encaixaram.
É destas partidas que a Liga precisa. Um F.C. Porto de boa atitude e muito razoável qualidade de jogo; um adversário de menor dimensão mas que recusa o feudo e vai combatendo pela liberdade.
Consciente da sua menor qualidade, o Marítimo foi assustando aqui e ali os azuis e brancos a até enviou duas bolas ao ferro da baliza de Helton. O F.C. Porto movimentava-se, tentava ao mesmo tempo ser paciente e obstinado na busca do golo, mas faltava-lhe sempre qualquer coisa, nomeadamente nos lances de ataque pensados desde a sua defesa.
Só em transições rápidas, por Rodríguez e Hulk, normalmente, o Marítimo se desequilibrava. Mas aí valia também a excelente condição de Marcos, um guarda-redes em muito bom nível esta noite.
Intensidade até ao fim nos dois lados
Intensidade não faltou até ao apito final de Duarte Gomes. Após um hiato de emoções na parte inicial da segunda parte, o F.C. Porto percebeu que só acelerando poderia acercar-se com perigo da área insular.
Jesualdo Ferreira arriscou mais para os últimos 25 minutos (Mariano em vez de Pedro Emanuel e Fucile na lateral esquerda) e os jogadores responderam bem. Mas mais com a coração do que com a cabeça. Terá faltado lucidez e alguma sorte aos tricampeões nacionais nesta derradeiro assomo de risco.
Rodríguez obrigou Marcos à defesa da noite; Lisandro disparou ao peito do brasileiro: Farías foi incapaz de desviar a bola para golo quando tinha tudo para o fazer¿ mas mesmo nesta fase, onde seria natural que o Marítimo só defendesse, os insulares assustaram Helton num contra-ataque conduzido por Manu.
Enfim, pela disponibilidade, atitude mental, dinamismo e ambição, as duas equipas merecem um tributo elogioso.
Menos bem esteve o árbitro Duarte Gomes. Numa noite onde até um dos seus assistentes atropelou Jesualdo Ferreira, o árbitro errou em demasia. O pior dos seus pecados terá sucedido já perto do fim, ao deixar passar em claro um agressão de Fernando Cardozo a Rolando na área do Marítimo.
A bola não estava em jogo e por isso não havia lugar a grande penalidade, mas o brasileiro teria sempre de ser expulso. Enfim, um erro relevante num lençol de outros mais.

Fonte: Maisfutebol