sábado, 6 de dezembro de 2008

FC PORTO PASSEIA EM SETÚBAL

Vitória Setúbal 0-3 FC Porto
O FC Porto foi a Setúbal para carimbar mais uma vitória que acabou por ser convincente, apesar da primeira parte de excelente nível do Vitória, que fez lembrar o jogo que fez no Estádio da Luz na última jornada da Liga.
A primeira parte foi equilibrada, devido à pressão dos setubalenses e à menor agressiva. Apenas Hulk destoava, com lampejos individualistas de ataque, a colocar em sentido a defesa setubalense.
Na segunda parte tudo mudou, apesar da boa prestação do Vitória nos minutos iniciais. A entrada de Guarín para o lugar de um apático Tomás Costa revelou-se decisiva, a partir do golo fortuito de Bruno Alves, de cabeça, após canto. Ó colombiano marcou o segundo golo, a passe de Hulk, após correria do brasileiro pela direita e, mais tarde, Lucho acabou com o jogo, após jogada muito bonita, com Mariano Gonzalez, que entretanto tinha entrado, a centrar para o remate de primeira de El comandante.

PRESSÃO DO LADO DO FC PORTO

Antecedentes sorriem ao Dragão
V.Setubal-FC Porto (20h30 Sportv)
Cinco triunfos seguidos, melhor registo da época e possibilidade de encurtar distâncias para os primeiros, que jogam mais tarde na 11ª jornada. O F.C. Porto chega ao Bonfim como nunca esteve na presente temporada: com dinâmica de vitória e uma equipa que parece, por fim, ultrapassar o individualismo e reencontrar-se com a história recente do clube. Setúbal aparenta ser local indicado para o dragão olhar o espelho e sorrir.
É preciso recuar até à temporada 97/98 para encontrar um deslize portista frente ao Vitória sadino, fora de portas, num empate a um golo. Se o momento azul e branco permite encarar o futuro com menos borbulhas no rosto - afinal, a equipa de Jesualdo Ferreira dá sinais de crescimento, depois da chegada ao onze de vários reforços - o historial dragão no Bonfim permite ainda maior optimismo ao campeão nacional: mais longe do que aquele empate, está o derradeiro triunfo do Vitória (3-1), na muito distante temporada de 1982/83.
Raúl Meireles constitui a maior surpresa para o encontro, pois ficou de fora dos convocados para o Bonfim, onde Jesualdo Ferreira espera um jogo com «grau máximo» de dificuldade. Ainda assim, o técnico sublinha que o encontro de sábado é a primeira etapa para chegar a Janeiro na frente do pelotão.
O último encontro dos sadinos serviu de barómetro para o treinador do F.C. Porto. Na Luz, o Vitória saiu com um empate a dois golos, o que não surpreendeu o líder portista. Mas tem o V. Setúbal argumentos para contrariar a história recente?
Daúto Faquirá quer provar no Bonfim que a igualdade na Luz não foi obra do acaso e um triunfo sobre os campeões nacionais confirmaria o bom momento: a primeira parte do jogo com o Benfica é um bom sinal de que o Vitória pode contrariar os anos de jejum frente aos dragões.
Diz o treinador dos setubalenses que os jogadores «não se devem preocupar com a equipa do F.C. Porto, porque não pode ser controlada a 100 por cento» e nesse aspecto a ausência de Meireles pode ajudar os setubalenses. O médio era o homem mais em forma nos dragões, cujos adeptos debatem as exibições de quem sempre deu garantias: Lucho Gonzalez.
Já do lado do V. Setúbal, os pés e o pensamento de Leandro Lima e Bruno Gama são os argumentos mais previsíveis para derrubar o F.C. Porto, que os emprestou aos setubalenses. Têm boa oportunidade para provar que tinham lugar na rotina diária do centro de estágios do Olival.
Em suma, o Bonfim vive mais um confronto histórico, entre um V. Setúbal que pouco tem a perder e muito ganhar e um F.C. Porto que pode reentrar, em definitivo, nos carris do sucesso, que tão em dúvida parecia há alguns meses.
Equipas prováveis:
V. Setúbal: Pedro Alves; Janício, Robson, Anderson e Cissokho; Mateus, Elias e Ricardo Chaves; Leandro Lima, Laionel e Bruno Gama Outros convocados: não divulgado
F.C. Porto: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Lino; Fernando, Tomás Costa e Lucho; Lisandro, Hulk e Rodriguez Outros convocados: Nuno, Benítez, Pedro Emanuel, Guarin, Mariano, Bolatti, Tarik e Farías
Fonte: MaisFutebol

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

LIEDSON E VUKCEVIC RESOLVEM

E. Amadora 1-3 Sporting
No Dia Mundial do Voluntariado, o Sporting encontrou no Estrela o voluntário que necessitava para somar a terceira vitória consecutiva no campeonato, igualar o Benfica no segundo lugar e posicionar-se a um ponto do líder Leixões, ainda que provisoriamente. Começou mal, terminou melhor e com Vukcevic em cena na segunda parte, para satisfação dos adeptos que se deslocaram à Reboleira.
A equipa egoísta que Lázaro começou por apresentar, concentrada no objectivo de superar as adversidades financeiras e desportivas (vinha de duas derrotas) com um bom resultado em casa, onde, por sinal, ainda não tinha perdido esta temporada, desvaneceu-se no segundo tempo, com a entrega de bandeja do meio-campo e que tanto jeito deu ao Sporting, face à saída de Fernando Alexandre.
Aos cinco minutos, ainda os adeptos se acomodavam na bancada, quando Anselmo, no seu segundo jogo a titular, inaugurou o marcador a favor do Estrela e assinou o seu primeiro golo na competição. Rui Patrício ficou mal na fotografia, pois socou para a frente um excelente remate do ex-leão Varela.
A festa, no entanto, cedo terminou, já que três minutos depois o Sporting recuperava a igualdade através de Izmailov. O médio russo deu o melhor seguimento à assistência oportuna de João Moutinho, perante as facilidades concedidas pela defesa. As contas voltavam ao princípio.
A lesão de Romagnoli e a recuperação de Rochemback conduziram à única alteração no onze do Sporting, relativamente ao encontro com o V. Guimarães, com Paulo Bento a manter Pereirinha na equipa, apesar da disponibilidade de Caneira, após castigo. Já Lázaro, perante a indisponibilidade de Mustafá, colocou Carreira de início no eixo da defesa e apresentou uma equipa com muito verde à mistura ¿ Nelson, Vidigal, Varela e Celestino.
A determinação do Estrela na primeira parte quase custou novo golo ao Sporting, depois de Anselmo, à passagem do minuto 18, ter feito o mais difícil, ou seja, acertar no poste.
Caneira entrou, entretanto, para o lugar do lesionado Grimi, ainda que o jogo ofensivo do Estrela poucas dificuldades oferecesse por aquele lado. Varela e Ndiaye, quase sempre juntos na esquerda, procuravam, esforçadamente, trocar as voltas a Pereirinha e Daniel Carriço. Conseguiram-no umas vezes, mas menos do que desejariam.
O Estrela continuava a pressionar perante as facilidades concedidas pelo Sporting, sobretudo face ao mau desempenho de Rochemback, que atrapalhava mais que o adversário. Aos 28 minutos, grande remate de Celestino a obrigar Rui Patrício a brilhar entre os postes. Adensavam-se os problemas para Paulo Bento, que assistia a um filme que não tinha pedido.
Crucificação, redenção e renascimento
Com o segundo tempo chegou a redenção de Rochemback. Um cruzamento à medida de Liedson, aos 50 minutos, atirou para o esquecimento o que de mau tinha feito até então
A saída de Fernando Alexandre, aos 64, para a entrada de Celsinho abriu caminho à vitória que o Sporting tanto desejava e deitava por terra a ambição do Estrela em pontuar após duas derrotas seguidas.
Um minuto depois deu-se o lance mais polémico do desafio: Postiga recebeu a bola de um defesa do Estrela, deu a Liedson, este marcou, mas o auxiliar considerou o avançado em fora-de-jogo. Foi o suficiente para irritar o levezinho, que logo de seguida atirou duas bombas à baliza de Nelson, que brilhantemente defendeu.
Para o final, Paulo Bento reservou o melhor, ou seja, o regresso de Vukcevic à equipa, concluído o processo disciplinar de que foi alvo. Ao fim de sete jornadas de ausência, o montenegrino entrou a 14 do apito final e marcou dois minutos depois o seu primeiro golo na prova, precisamente no mesmo palco onde se estreou a marcar com a camisola leonina.
fonte: Maisfutebol

Frank Lampard ensina Scolari

O internacional inglês parece apontar o dedo à táctica de Scolari
"A EQUIPA DEVIA TER UM PLANO B"

O Chelsea de Luiz Felipe Scolari parece ter grandes dificuldades em superar equipas que se fecham bem defensivamente. Nesse sentido, o médio Frank Lampard é da opinião que a equipa deveria ter um plano B para enfrentar essas equipas.
A eliminação da Taça da Liga ante o Burnley, a derrota frente à Roma e o empate com o Bordéus são alguns dos exemplos. Na próxima terça-feira, o Chlesea vai enfrentar o Cluj, uma equipa que normalmente aposta no contra-atque, num jogo que os londrinos têm de ganhar. Tendo em conta os recentes percalços, Lampard defende a criação de um segundo sistema táctico.
«Poderemos ter de nos adaptar para jogar com equipas mais defensivas. É importante alterar as coisas, se a nossa tática habitual não está a resultar da melhor forma. Há alturas em que temos de tentar coisas diferentes. Às vezes podemos jogar um futebol mais directo, outras vezes podemos jogar mais pelas alas, de forma a conseguir fazer mais cruzamentos», explica o médio, citado pela Sky Sports.

MANCHESTER CITY QUER LUISÃO


Benfica não vende por menos de 12 milhões de euros

Com os milhões disponibilizados pelo Sheik árabe, o treinador do City Mark Hughes encontra-se já a estudar o mercado para contratar jogadores de alto nível para a sua equipa.
Já se falou de C. Ronaldo, de Kaká ou até de Messi. Fala-se de Buffon, que já estará apalavrado com o clube inglês, de Luís Fabiano e de Casilhas. Também Mourinho parece ser alvo.
Indesmentível é o facto do Manchester possuir neste momento uma capacidade económica capaz de fazer corar de vergonha os maiores tubarões do futebol europeu e de comprar as maiores vedetas, construindo uma equipa de sonho.
Em termos realistas, é noticiado hoje o interesse de Mark Hughes no defesa central do Benfica Luisão. O treinador escocês já terá pedido referências a Robinho (companheiro do benfiquista na selecção), que terá reforçado a importância do central na defesa do Benfica.
O Benfica não estará disposto a abrir mão do jogador por valores inferiores a 12 Milhões de Euros.

Jesualdo Ferreira em entrevista a OJogo


"ESTA ÉPOCA ESTÁ A DAR-ME MUITO GOZO"

A época não tem sido fácil para Jesualdo Ferreira. O primeiro lugar está à distância de seis pontos, mas são as lesões e o processo de adaptação dos reforços que mais trabalho lhe têm dado. A exigência é maior, assim como o gozo. Segue-se o Setúbal na agenda e, mesmo contra ventos e tempestades, o técnico quer uma equipa a jogar nos limites, porque tem consciência da importância do ciclo de jogos que falta para encerrar o ano.
Depois do empate do Setúbal no Estádio da Luz que tipo de jogo espera?
Haverá um factor diferente do que estamos habituados, que é o tempo. Deverá estar vento, frio e um relvado molhado. Depois, há um Setúbal moralizado pelo resultado na Luz, onde fez uma boa exibição. Mas, independentemente do resultado, sabemos que vamos encontrar muitas dificuldades. As equipas motivam-se quando nos defrontam; são mais agressivas e mais competitivas. É um jogo de grau de dificuldade elevado, porque o Setúbal tem bons jogadores, alguns juntos há anos. Até hoje, não tivemos nenhum jogo fácil e a nossa atitude será jogar nos limites para ganhar. Sabemos que estes três jogos de campeonato são muito importantes para nos aproximarmos o mais possível do líder, que é o Leixões.
A questão meteorológica pode levá-lo a repensar o onze?
Não necessariamente, mas vai condicionar as duas equipas e o próprio jogo.
Surpreendeu-o a exibição do Setúbal na Luz?
Não vi o jogo todo por causa do nosso, com a Académica. Claro que já o revi, mas numa análise diferente e não me surpreendeu. Foi melhor do que noutros jogos e a motivação, nesse aspecto, foi importante. Foi um indicador bom daquilo que esperamos que façam contra nós.
Após o jogo com a Académica disse que teria de fazer uma gestão cuidada por causa do calendário apertado que se avizinha. Quer tipo de gestão?
Será uma gestão basicamente táctica, mas também da observação do momento de cada jogador. A mais importante é a táctica, porque é ela que garante os equilíbrios da equipa. Temos tudo programado no sentido de chegar ao jogo do Marítimo com os jogadores em boas condições. Depois, haverá um período de seis dias de descanso e queremos perder pouco, porque há logo campeonato quando recomeçarmos.
Tendo em conta os novos jogadores e as lesões, sente que este ano tem mais dificuldades do que nos anos anteriores?
Não sei, mas é um ano que está a dar-me muito gozo. Ninguém disse nada de positivo sobre o apuramento na Champions à quinta jornada e com um conjunto de jogadores novos, quase todos sem experiência internacional. O FC Porto estava para morrer e isso era notícia. Para mim, o FC Porto ter chegado aos oitavos é um atestado à competência dos jogadores e ao trabalho de toda a estrutura, porque há outras grandes equipas que não o conseguiram.
Está a dizer que se exige mais ao FC Porto?
Não é exigir mais, até porque a cultura de exigência do FC Porto é fundamental. Mas as avaliações raramente são no sentido positivo.

"Sofrer só dois golos de bola parada é notável"
Jesualdo Ferreira considerou notável o facto de o FC Porto ainda só ter sofrido dois golos na sequência de cantos, sobretudo dada a juventude e renovação que o sector defensivo sofreu. "Em 17 jogos sofrer dois golos de bola parada - de canto contra o Leixões e o Arsenal - não é significativo. Já alguém teve o cuidado de ver quantos jogadores novos estão na zona em que o FC Porto defende?

Tirem as conclusões que quiserem, mas é notável a forma como só sofremos dois golos em jogos da Champions e contra os maiores adversários internos", frisou. De referir, que os portistas sofreram ainda dois golos de penálti (ambos contra o Sporting) e um de livre directo (Dínamo de Kiev), num total de cinco, como O JOGO detalhou esta semana.

SPORTING: VUKCEVIC DE VOLTA AOS CONVOCADOS


Três dias depois de regressar ao seio do grupo para trabalhar em pé de igualdade com os seus colegas, Simon Vukcevic voltou a ser chamado por Paulo Bento - a última vez tinha sido há 64 dias, para a recepção ao Basileia - e até mereceu elogios do técnico na conferência de imprensa de antevisão do confronto com o Estrela da Amadora [ver peça nesta página]. A renovada atitude do montenegrino deu frutos imediatos, com uma resposta positiva do treinador, acções que, combinadas, são um excelente indicador no que às perspectivas de reintegração total do atleta diz respeito. Este pode ser um dado de extrema importância para as aspirações leoninas, tendo em conta que Vuk já demonstrou como, desde que devidamente enquadrado na dinâmica colectiva, pode ser importante para a manobra da equipa. Trata-se, provavelmente a par de Izmailov, do elemento com características mais indicadas para o transporte de bola na transição e, embora menos disciplinado que o russo na movimentação táctica, está particularmente talhado para a criação de desequilíbrios, fruto da capacidade física e das movimentações imprevisíveis. Depois das infindáveis polémicas que fragilizaram o grupo de trabalho, o Sporting tem agora uma possibilidade de ouro para rentabilizar uma poderosa arma desportiva e rentabilizar um activo importante, enquanto o jogador dispõe da derradeira ocasião para conquistar o espaço que lhe está reservado, sempre e quando seja capaz de se adequar às regras do balneário verde e branco.
Como Paulo Bento assumiu no início da semana, trata-se de um novo começo, de uma relação que, afinal, ainda pode resultar.
Uma semana em cheio
A nova vida de Vukcevic começou no sábado, dia em que Paulo Bento assumiu que o camisola 10 voltava a estar em pé de igualdade com os colegas, sempre e quando mostrasse "trabalho, responsabilidade e profissionalismo". Na quarta-feira, como ontem, O JOGO acompanhou a reintegração do jogador, a forma como foi recebido no grupo e, hoje, como não podia deixar de ser, assinala o regresso oficial à lista de convocados. Ele está mesmo de volta.
Paulo Bento: "Trabalhou bem, tem capacidade"
Vukcevic mostrou, segundo Paulo Bento, trabalho, profissionalismo e responsabilidade, logo, foi convocado pelo técnico, que ainda lhe deu moral. "É um jogador com potencial, qualidade e, estando a cumprir os três factores que enumerei, tem as mesmas possibilidades que os outros de jogar e ser convocado. Assim sendo, com os três factores, é possível estar em melhores condições para expor a capacidade e o talento. Simon trabalhou bem, tem capacidade e pode jogar amanhã [hoje]. A obrigação de qualquer profissional é trabalhar no máximo", disse.
Fonte: OJogo

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

TAÇA UEFA: GRANDE BRAGA DÁ QUALIFICAÇÃO

HEERENVEEN 1-2 BRAGA
Renteria e L. Aguiar em destaque na espectacular qualificação bracarense; Wolfsburgo dá ajuda ao vencer o Portsmouth (3-2)
O Sp. Braga solidifica a sua afirmação europeia e está pelo terceiro ano consecutivo nos 16-avos-de-final da Taça UEFA. A vitória desta noite em Heerenveen por 1-2 não pode sofrer qualquer contestação e confirma a maturação dos minhotos sob a orientação de Jorge Jesus.
Na Alemanha, o Wolfsburgo também deu uma ajuda importantíssima. A equipa onde alinha o português Ricardo Costa recebeu e venceu o Portsmouth por 3-2 e assegurou também a presença na próxima fase. Os pompeys têm somente um ponto e estão a cinco do Sp. Braga quando resta somente uma jornada por disputar. Não há cálculos que valham aos ingleses. Portugal vai continuar a estar representado na UEFA.
O que importa realçar, antes de mais, no triunfo obtido em Heerenveen é a inteligente abordagem do Sp. Braga à partida. Muito mais contida e inteligente na retenção de bola, a equipa não acusou o golo sofrido bem cedo - uma bomba de Sibon num livre directo - e foi impondo a sua superioridade com o passar dos minutos.
Desta vez ninguém lhes rouba a glória
Vale a pena reter os golos da reviravolta bracarense. O primeiro apontado por Renteria, surge após trabalho perfeito de Meyong na esquerda. O camaronês cruzou com primor e o colombiano cabeceou de forma cirúrgica; no 1-2, a execução de Luís Aguiar é simplesmente magistral, com o remate a levar força e colocação.
Aos 55 minutos o Sp. Braga já estava no comando do marcador e confirmava aquilo a que assistíamos no relvado holandês. A equipa orientada por Jorge Jesus controlava de forma praticamente irrepreensível a toada da partida e só nos últimos dez minutos Eduardo foi obrigado a intervir de forma decisivo.
Nesse período, o guardião efectuou duas intervenções importantes e impediu que se repetisse o filme das derrotas tardias com o AC Milan e com o Wolfsburgo. Desta vez, ninguém iria conseguir roubar a vitoria justíssima ao Sp. Braga. A primeira obtida fora de Portugal neste novo enquadramento da Taça UEFA. Paulo César, já depois dos 90, até poderia ter feito o 1-3, mas rematou contra o corpo de Steppe quando estava isolado.
Num grupo muito exigente, o Sp. Braga fez quatro jogos de grande qualidade e qualifica-se com mérito total para a próxima fase.

Treinador holandês paga caro rescisão


CO ADRIAANSE CONDENADO A PAGAR 1 MILHÃO AO FC PORTO

O treinador holandês Co Adriaanse foi obrigado pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) a pagar cerca de um milhão de euros de indemnização ao FC Porto , por ter saído do clube poucos dias antes do início da época de futebol de 2006/2007.

O TAS considerou esta quarta-feira que Co Adriaanse quebrou o contrato que tinha com o clube português , o mesmo sucedendo com o seu adjunto, Jan Ole Riederink. Adriaanse e Riederink lideraram o clube em vitórias na Liga e Taça na época anterior, mas em Agosto de 2006 optaram por sair, causando, no entender do TAS, danos na preparação da época seguinte. O antigo treinador do Ajax terá de pagar ao FC Porto 995.238 euros de indemnização e Riederink 74.821 euros . O FC Porto começou por levar o caso à FIFA mas então ambas as partes rejeitaram a proposta de acordo e optaram por avançar para o TAS. Adriaanse é agora o treinador do Red Bull Salzburgo, vice-campeão e actual líder da Liga Austríaca.
Fonte: Relvado

Taça Uefa: Benfica praticamente eliminado

MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL
O Benfica tem de marcar oito golos ao Metalist na última ronda do Grupo B da Taça UEFA se quiser continuar em prova. E não sofrer nenhum, naturalmente. Mas o improvável, a suceder, poderá não bastar, pois para que tudo bata certo é necessário que o Hertha de Berlim empate com o Olympiakos em Atenas.
Apurados estão já o Galatasaray e o surpreendente Metalist. Esta noite, os turcos foram vencer por 0-1 a casa do Hertha, com o único golo do jogo a ser apontado pelo checo Milan Baros, de grande penalidade.
O Metalist também venceu por 1-0. Depois de muito ameaçar o Olympiakos, a três minutos do fim surgiu o golo. O brasileiro Edmar foi o herói da partida, ao marcar de pé direito após passe de cabeça de Jajá.
Com uma ronda por disputar, a classificação do Grupo B é a seguinte:
1- Galatasaray, 4 jogos, 9 pontos (4-1 em golos)
2- Metalist, 3 jogos, 7 pontos (2-0)
3- Olympiakos, 3 jogos, 3 pontos (5-3)
4- Hertha, 3 jogos, 2 pontos (1-2)
5- Benfica, 3 jogos, 1 ponto (2-8)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Hulk sem complexos


"GANHAR TODOS OS JOGOS PARA LIDERAR"

O atacante Hulk pensa sempre para a frente, tal como faz em campo. Por isso, não admira que esta manhã tenha dito que ele e os companheiros têm a "ideia de vencer todos os jogos que restam até ao final do ano para conseguirem liderar o campeonato". A começar já pelo de sábado, com o Setúbal no Bonfim. "Vai ser difícil. Empataram na Luz, o que foi bom resultado para nós", em declarações à imprensa.
O jogador fala com facilidade, sem titubear, o que leva a crer que o assunto tem sido pensado e discutido. Hulk respondia aos jornalistas no "Superflash", esta manhã, antes do início do treino. O jogador brasileiro, contratado no início desta época a um clube nipónico, parece ter definitivamente ganho um lugar na equipa. Com uma força impressionante, apoiada numa técnica de se lhe tirar o chapéu, Hulk, tanto quanto se percebe, conquistou a equipa técnica, companheiros e adeptos. Sentiu algumas dificuldades pois, disse, conhecia o clube, "mas não os jogadores". "Tive de me adaptar e acho que melhorei bastante", referiu. Acusado muitas vezes de individualismo excessivo, Hulk não o admite e procura contradizer, com argumento poderoso. Veja-se: "Procuro fazer o meu futebol. O povo fala que sou guloso, mas o treinador ainda não puxou a minha orelha, isso é sinal de que estou a fazer bem o trabalho". Admite, no entanto, que nem sempre toma as melhores decisões, o que acha natural que aconteça dentro do campo, no ardor do jogo, mas, garante o que faz "é sempre trabalho para a equipa".
A propósito veio o relacionamento com o internacional argentino Lisandro, na época passada o melhor goleador do campeonato e figura de proa do FC Porto. Dão-se como Deus e os anjos, garante Hulk, que não poupa elogios ao companheiro. "Gosto de jogar ao lado de Lisandro. Tem muita velocidade e muita técnica", sublinhou. Ter aquela força toda que mostra em campo, a disponibilidade para pegar na bola e ir por ali fora, uma e outra vez, levando tudo na frente, como fez em Alvalade no jogo da Taça, com o Sporting, é natural para Hulk, quase espantado com a pergunta. "Um jogador tem de estar bem, tem de pensar assim, pois pode aparecer uma oportunidade no último minuto". A propósito, os dragões têm pela frente jogos em barda e vai ser necessário estar em muito boa forma física para suportar tanto esforço. Nada que preocupe muito Hulk, embora pense que o cansaço pode pesar um pouco”, mas, garantiu, o "trabalho dos jogadores vai superar esse cansaço". Por fim, o brasileiro, 22 anos, quer chegar à selecção do seu país, acredita que pode consegui-lo, mas para ele, para já, no imediato, importante mesmo "é que o Porto seja campeão".

BENFICA: QUIM EM RECUPERAÇÃO PSICOLÓGICA

A 12 de Dezembro de 2004, Giovanni Trapattoni dizia no final de uma derrota por 1-4, diante o Belenenses, que não era uma catástrofe perder por números tão expressivos. E até é verdade que não foi uma catástrofe para a equipa, que acabou por se sagrar campeã nacional nessa época, mas a carreira do guarda-redes Moreira, então em ascensão, sofreu um grande revés. O camisola 1 simplesmente não voltou a jogar mais para o campeonato essa época - e, na verdade, nem foi culpado pelos quatro golos sofridos na noite fria do Restelo -, sendo relegado para o banco de suplentes. Moreira não terá, pois, boas recordações do treinador italiano.
No próximo desafio, com o Marítimo, se saberá como Quique Flores vai lidar com uma situação algo semelhante à de Moreira, mas tendo Quim, agora, como protagonista. O internacional português teve uma noite para esquecer anteontem, na Luz, deitando tudo a perder - leia-se, a liderança do Campeonato - com um frango ao cair do pano. Aliás, no primeiro golo do Setúbal também não ficou bem na fotografia. Isto depois dos seis golos sofridos pela Selecção, frente ao Brasil, e mais cinco em Atenas. "Não penso que esta exibição de Quim tenha sido consequência dos muitos golos sofridos anteriormente. Pelo que conheço dele, não foi falta de confiança, pois ele tem qualidades psicológicas superiores", declarou, a O JOGO, Jorge Sequeira, psicólogo desportivo que trabalhou no Sporting de Braga.
O especialista reconhece, porém, que Quim deve estar cabisbaixo. "É normal que a ansiedade aumente, porque diminui a margem para voltar a falhar. Sendo justo ou não, ele já está sob fogo, e isso é incontornável", sustenta. Para o psicólogo, a forma de contornar a situação passa por um voto de confiança de Quique Flores. "A ansiedade funciona na proporção inversa da autoconfiança. Ou seja, para diminuir a ansiedade, é preciso aumentar a autoconfiança. E o treinador tem poder para o fazer continuando a pô-lo a jogar. Se não o fizer, Quim ficará com o rótulo de perdedor e demorará mais tempo a voltar ao seu nível."
Plano psicológico
O psicólogo dá duas estratégias a Quim para diminuir a ansiedade que possa estar a sentir e recuperar a autoconfiança:
Relaxamento muscular progressivo para atacar a parte somática da ansiedade
Visualização mental ou inoculação de imagens, tentando introduzir no pensamento imagens positivas com base na ideia "Nós somos aquilo que pensamos"
O que Quique pode fazer
O treinador deve, segundo o especialista em psicologia desportiva:
Continuar a apostar em Quim no próximo jogo da equipa. Se , ao invés, chamar Moreira, será mais difícil a Quim digerir a situação
Diminuir a importância do sucedido relativizando a situação: A culpa é da equipa e não de um jogador em particular.
Fonte: OJogo

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

C. RONALDO É O MELHOR DO MUNDO!


Cristiano Ronaldo venceu a Bola de Ouro 2008. O anúncio foi feito às duas da manhã (três horas em França) desta terça-feira, no site oficial da France Football. Messi ficou em segundo lugar e Torres em terceiro.
A revista francesa divulgou o nome do vencedor e pôs fim a todas as dúvidas: Cristiano Ronaldo é o sucessor de Kaká e tornou-se no terceiro português a conquistar este prestigiado troféu, que distingue o Melhor Jogador de 2008.
«É um dos dias mais bonitos da minha vida»
Depois de Eusébio, em 1965, e de Figo, em 2000, Cristiano Ronaldo conquista a Bola de Ouro 2008. O avançado do Manchester United e da Selecção portuguesa venceu com 446 pontos, mais dois do que Kaká no ano passado, em 480 possíveis. Mas, comparativamente com o internacional brasileiro, Cristiano recebeu menos nomeações para o primeiro lugar: Ronaldo foi escolhido em primeiro lugar por 77 dos 96 votantes, e Kaká foi por 78, no ano passado.
Cristiano Ronaldo foi incluído em todas as votações e venceu com larga vantagem em relação a Messi, segundo classificado. O internacional argentino do Barcelona somou apenas 281 pontos, enquanto o espanhol Torres ficou em terceiro lugar com 179 pontos. Casillas foi quarto, Xavi Hernandez, o melhor jogador do Euro 2008, ficou quinto, o russo Andrei Arshavin em sexto, David Villa em sétimo e Kaká em oitavo, com uma pontuação modesta: somente 31 pontos.
Pepe também estava na lista dos nomeados, mas o internacional português não recebeu nenhum voto, tal como Karim Benzema (Lyon), Luca Toni (Bayern Munique), Rafael van der Vaart (Real Madrid), e Youri Zhirkov (CSKA Moscovo).
Classificação: 1. Cristiano Ronaldo (Portugal, Manchester Utd), 446 pontos 2. Lionel Messi (Argentina, Barcelona), 281 pts 3. Fernando Torres (Espanha, Liverpool), 179 pts 4. Iker Casillas (Espanha, Real Madrid), 133 pts 5. Xavi Hernandez (Espanha, Barcelona), 97 pts 6. Andrei Arshavine (Russia, Zenit St. Petersburgo), 64 pts 7. David Villa (Espanha, Valência), 55 pts 8. Kaka (Brasil, Milan), 31 pts 9. Zlatan Ibrahimovic (Suécia, Inter), 30 pts 10 Steven Gerrard (Inglaterra, Liverpool), 28 pts 11. Marcos Senna (Espanha, Villarreal),16 pts. 12. Emmanuel Adebayor (Togo, Arsenal), 12 pts. 13. Wayne Rooney (Inglaterra, Manchester United), 11 pts. 14. Sergio Agüero (Argentina, Atlético Madrid), 10 pts. 15. Frank Lampard (Inglaterra, Chelsea), 8 pts. 16. Franck Ribéry (França, Bayern Munique), 7 pts. 17. Samuel Eto'o (Camarões, Barcelona), 6 pts. 18. Gianluigi Buffon (Itália, Juventus), 5 pts. 19. Michael Ballack (Alemanha, Chelsea), Cesc Fabregas (Espanha, Arsenal), 4 pts. 21. Didier Drogba (Costa do Marfim, Chelsea), Sergio Ramos (Espanha, Real Madrid), Nemanja Vidic (Sérvia, Manchester United), 3 pts. 24. Edwin van der Sar (Holanda, Manchester United), Ruud van Nistelrooy (Holanda, Real Madrid), 2 pts.

Fonte: Maisfutebol

1º LUGAR FUGIU DE BICICLETA

BENFICA 2-2 V. SETÚBAL
E... ainda não foi desta que o Benfica assumiu a liderança do campeonato. É verdade que esteve a um pequeno passo de voltar a viver essa emoção - três anos e meio depois -, mas Quim deitou tudo a perder, numa falha inadmissível mesmo ao cair do pano (90'+2'). O guardião já tinha dado sinais de que não estava numa noite de grande inspiração, largando a bola para a frente no primeiro golo sadino e, noutra situação, deixando-a deslizar entre as suas luvas... mas, neste caso, sem outras consequências. Se já tinha sido muito difícil dar a volta ao resultado, leia-se chegar ao 2-1, devido ao enorme desgaste físico e psicológico, era pouco provável que em três ou quatro minutos (descontos) a equipa fosse capaz de ainda alterar o rumo dos acontecimentos. O Setúbal, que actuou sempre na expectativa, espreitando o erro do adversário, fechou o resultado e roubou a liderança às águias.
Quim deixou escapar os três pontos no fim, mas também não se pode escamotear outro facto: o Benfica deu 45' de avanço. Depois da pesada derrota na Grécia, os encarnados tinham um momento nobre para se reabilitarem e ganharem alento para outros desafios. Como se previa, Quique Flores voltou a mudar a equipa, deixando o meio-campo nas mãos de Katsouranis - e que bem jogou na sua posição predilecta - e Carlos Martins e o ataque com Suazo e Cardozo, em estreia no Campeonato. Embora se notasse vontade de reagir à goleada de Atenas, a verdade é que as águias não conseguiam estender o seu jogo, a velocidade era mínima nas transições do meio-campo para o ataque, e Daúto Faquirá agradecia, mesmo não tendo a sua equipa actuado num ritmo muito elevado. O 4x3x3 do Setúbal chegava e sobrava. Sandro encostou-se aos centrais, ajudando a anular o poder de fogo das águias e, depois, foi só esperar por um momento de inspiração de um dos rápidos atacantes do Vitória para fazer estragos. Foi isso que aconteceu aos 35' num lance rápido de Bruno Gama, que ganhou terreno a Jorge Ribeiro, tirou as medidas à baliza, mas encontrou Quim... e este deu um empurrãozinho, deixando Laionel fazer a emenda.
Uma vez mais, Quique quis beliscar os seus jogadores, mexer com orgulho destes e não tocou na equipa ao intervalo. E viu-se efectivamente um Benfica diferente no início da segunda parte. Katsouranis comandava as operações no meio-campo, Amorim aparecia com outra velocidade à direita, Reyes imprimia dinâmica ao seu corredor e as combinações com os homens mais avançados surtiam efeito. Com os espaços mais encurtados entre os sectores, tudo foi diferente. O Setúbal não conseguia acompanhar. Depois, a qualidade dos jogadores fez o resto... Katsouranis empatou, Suazo desfez a igualdade e... já se festejava a liderança no Campeonato. Mas o pior estava guardado para o final, o momento em que as águias também já estavam a gerir o resultado. Quem não foi na conversa foi o Vitória, que pensou sempre que poderia ser protagonista nesta jornada. Daúto lançou Leandro Branco e Carriço e estes ajudaram Anderson no balão acrobático que iludiu Quim e deu o segundo empate fora à equipa sadina.
Fonte: OJogo

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

SOFRER SEM NECESSIDADE


FC PORTO 2-1 ACADÉMICA

Campeões nacionais sofrem para ganhar; Lucho (quase não se viu em campo) falha grande penalidade; Rodriguez marca 1º golo com camisola portista

Uma falha de marcação de Fucile permitiu à Académica marcar um golo que pouco justificava e lançar sobre o jogo uma discussão que ele nunca teve. Até ao momento em que o uruguaio se esqueceu de acompanhar Cris, e permitiu ao médio finalizar uma boa iniciativa de Miguel Pedro, a Académica praticamente não fizera cócegas ao adversário.
É verdade que a exibição portista não estava a ser das mais inspiradas, mas era pujante e personalizada. Dominava o adversário e o jogo. Já tinha inaugurado o marcador num cabeceamento de Rodriguez e ameaçava com alguma frequência o segundo golo. Sobretudo de cada vez que Hulk pegava na bola e estendia o jogo até à baliza contrária.
O brasileiro chegou a ouvir assobios, pela inconsequência que mostrava de vez em quando, mas ninguém o pode acusar de discrição. Às vezes ainda perde a lucidez para perceber o que é importante, mas a capacidade que tem de agitar o jogo é admirável. Cada vez se afirma mais como um craque... em potência. Ainda em crescimento.
Ora numa noite em que houve muito pouco Lucho, a acção de Hulk foi fundamental. Como foi a de Rodriguez, que até ficou com lágrimas nos olhos quando inaugurou o marcador. Ele que foi muito castigado durante muito tempo. Nessa altura, no instante do primeiro golo, o Dragão respirou fundo. A partir daquele momento podia tranquilizar.
Um golo para animar... durante um quarto-de-hora
Pensava-se nas bancadas. Com razão. A Académica foi até à meia-hora, seguramente, o adversário mais macio que passou esta época pelo Dragão. Defendia com muita gente, mas depois não saía de trás. Não construía uma jogada de ataque. Até que o tal golo de Cris mudou tudo. A equipa cresceu e em cima do intervalo Garcés ameaçou o segundo.
Mas foi só. Apenas quinze minutos de irreverência e atrevimento. O regresso dos balneários repôs as coisas no preciso ponto em que estavam antes do golo de Cris: o F.C. Porto mandão, muito subido no terreno, a jogar no meio-campo adversário e a procurar a baliza adversária. Uma boa jogada de Hulk permitiu a Raul Meireles marcar.
O golo deixou o F.C. Porto mais tranquilo e a Académica ainda mais tímida. O jogo parecia estar decidido. Ficou-o definitivamente quando Sougou teve uma entrada assassina sobre Fernando e foi naturalmente expulso. Cartão vermelho. Sem dúvidas. Elmano Santos teve até uma noite bem acertada. Nessa altura a vitória ficou segura.
Até ao fim o jogo arrastou-se na mesma toada: o F.C. Porto muito subido no terreno, sobretudo por Raul Meireles e Lucho, a não deixar o adversário jogar e a ameaçar uma ou outra vez o golo. Que podia ter chegado numa grande penalidade que Lucho atirou ao poste. No essencial, portanto, uma vitória sem discussão. No preciso dia em que se completava um mês sobre a última derrota azul e branca. Enfim, histórias do passado: são cinco vitórias consecutivas.

Sporting vence e isola-se no terceiro lugar

O Sporting venceu o V. Guimarães por 2-0, com golos de Hélder Postiga (8 min.) e Liedson (21 min.), subindo ao terceiro lugar ultrapassando o Nacional que perdeu em Braga. Os leoninos aproximam-se também do líder Leixões, ficando a 4 pontos da equipa de Matosinhos, esperando agora pelos jogos de Benfica e FC Porto.

O Sporting entrou muito bem no jogo, conseguindo impor alguma velocidade no seu jogo e começou desde logo a criar jogadas de perigo junto da área vimaranense. Pelo seu lado o V. Guimarães pareceu ter entrado no jogo algo nervoso, com os seus jogadores a errarem muitos passes permitindo ao adversário ter muita posse de bola.

O jogo chegou ao fim com a vitória de 2-0 do Sporting, um resultado feito na primeira parte. Este resultado permite ao Sporting chegar ao terceiro lugar, ultrapassando o Nacional que perdeu em Braga. Os leoninos ficam agora à espera dos resultados de Benfica e FC Porto, que amanhã defrontam V. Setúbal e Académica respectivamente.

Fonte: ZeroZero

domingo, 30 de novembro de 2008

C. RONALDO EXPULSO

UNITED VENCE DERBY DE MANCHESTER (0-1)
O treinador do Manchester United, Alex Ferguson, defendeu Cristiano Ronaldo, depois de o português ter sido expulso, por acumulação de amarelos, no derby com o City, que os red devils venceram por 1-0.
«Ele tentou impedir que a bola lhe batesse na cara», afirmou o técnico escocês, analisando o lance que originou o segundo cartão amarelo ao camisola 7. Ronaldo colocou as mãos na bola, após um canto de Wayne Rooney e foi expulso, mas Ferguson deu a sua versão dos acontecimentos. «Ele pensou que tinha ouvido um apito, sofreu um pequeno empurrão também, e nem sequer socou a bola, mas o público teve influência e Ronaldo acabou por ser expulso», declarou sir Alex.
O primeiro cartão amarelo de Ronaldo foi sequência de uma entrada sobre Shaun Wright-Phillips, com o internacional português a aplaudir a decisão do árbitro Howard Webb. Ainda assim, Ferguson recusou criticar Cristiano Ronaldo e louvou a atitude da equipa após a expulsão.
«Na primeira parte estivemos magníficos, dominámos o jogo por completo, o City equilibrou um pouco na segunda parte, mas nunca foram uma ameaça real. Depois ficámos 20 minutos a jogar com dez, não foi fácil, mas nunca estivemos em perigo, tivemos de afastar a pressão, mas fizemo-lo muito bem», considerou o escocês citado pela BBC.
«O problema é que nós precisávamos de ganhar porque estamos atrás do Liverpool e do Chelsea, estamos na perseguição e necessitávamos vencer para ficar mais próximos», continuou Ferguson, para depois concluir: «Tivemos um resultado significativo e esperamos que faça a diferença.?
Hughes diz que Ronaldo foi bem expulso
Ainda sobre a expulsão de Cristiano Ronaldo, o treinador do Manchester City, Mark Hughes, tem uma opinião diferente do seu antigo técnico no United: «Acho que o árbitro não tinha outra opção. Foi claramente mão. A expulsão foi branda, mas sem dúvida que era caso para segundo amarelo. Não sei por que razão Ronaldo fez aquilo, mas se a bola ia para a cara, por que não a cabeceou então?»