sexta-feira, 1 de outubro de 2010

PAULO BENTO LANÇA 1ª CONVOCATÓRIA

Paulo Bento divulgou esta sexta-feira a lista de 23 convocados da Selecção Nacional para os jogos decisivos da fase de qualificação para o Europeu de 2012 frente a Dinamarca e Islândia.

João Pereira, Rui Patrício, Carlos Martins, Paulo Machado e Hélder Postiga são as novidades. O guarda-redes do Sporting, bem como o médio do Toulouse e Ricardo Quaresma já faziam parte de um grupo de jogadores de prevenção na última convocatória.

O extremo do Besiktas, que foi titular nos dois jogos frente a Chipre e Noruega, não faz parte das opções do novo treinador nacional.

Lista de convocados:

Guarda-redes - Eduardo, Beto e Rui Patrício;

Defesas - Sílvio, Rolando, Bruno Alves, João Pereira, Ricardo Carvalho e Fábio Coentrão;

Médios - Tiago, Raul Meireles, Carlos Martins, João Moutinho, Paulo Machado, Pepe e Miguel Veloso;

Avançados - Cristiano Ronaldo, Hugo Almeida, Nani, Danny, Hélder Postiga, Liedson e Varela.

Fonte: Maisfutebol

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

LEÃO PONTAPEIA CRISE

Sporting 5-0 Levski de Sófia
O Sporting continua a mostrar uma “cara diferente” na Europa e esta quinta-feira venceu o Levski de Sofia por 5-0, em jogo relativo à segunda jornada da fase de grupos da Liga Europa.

Na pior assistência da época em Alvalade (15.081 espectadores), os leões deram um pontapé nos maus resultados e venceram de forma categórica o Levski de Sofia por 5-0.

Se na primeira parte, o Levski ainda deu um ar da sua graça, na segunda metade do encontro os leões cilindram o líder do campeonato búlgaro dando maior expressão ao resultado.

Na primeira parte, os leões entraram algo nervosos, perante um relvado em mau estado e um estádio algo despido de espectadores. A primeira oportunidade do jogo até pertenceu ao Levski de Sofia por intermédio do seu avançado. Anderson Polga cometeu um erro junto à sua área e Dembélé aproveitou para pôr à prova Rui Patrício.

Mas após este lance, que prometia um Levski algo afoito, os búlgaros foram desaparecendo na partida e o Sporting foi crescendo e tomando conta do encontro.

Matías Fernández dava dinâmica ao ataque leonino e Hélder Postiga era uma seta apontada à baliza de Petkov. O avançado teve uma mão cheia de remates no primeiro tempo, mas não conseguia consumar com sucesso as oportunidades de que dispunha.

O Sporting ganhava confiança, dominava e foi com naturalidade que chegou ao golo. Aos 29 minutos, Matías Fernández cobrou um canto e, ao primeiro poste, Daniel Carriço cabeceou fazendo o primeiro golo do jogo.

O Levski foi assim obrigado a subir um pouco mais no terreno, o que acabou por levar a que houvesse mais espaço para que o Sporting explanasse o seu ataque na outra metade do terreno. Ao fechar da primeira parte, Vukcevic cruzou na direita e Maniche surgiu no coração da área, dando o melhor seguimento ao lance com um bom cabeceamento. A vantagem de 2-0 ajustava-se tendo em conta o que estavam a produzir as duas equipas.

Esta diferença levou a que a equipa de Paulo Sérgio entrasse ainda com maior serenidade na segunda metade da partida e isso resultou em mais golos.

Diogo Salomão, uma aposta do técnico leonino para este encontro, estreou-se a marcar pela equipa do Sporting aos 7 minutos da segunda parte. Cruzamento do lado direito, a bola foi amortecida por Hélder Postiga e Diogo Salomão rematou de pronto para uma boa defesa de Petkov. A bola ficou a saltitar sobre a linha de golo e o jovem jogador, mais lesto que os seus adversários, encostou para o terceiro tento da partida.

Sete minutos depois aconteceu o melhor momento da noite. Hélder Postiga estava a fazer uma boa exibição e coroou-a com um grande golo. O avançado surgiu fora da grande área, sem qualquer adversário a importuná-lo, e decidiu-se pelo remate. Em boa hora o fez porque a bola saiu a uma velocidade estonteante e só parou mesmo no fundo das redes de Petkov. Estava feito o 4-0.

O Levski de Sofia só queria que o jogo terminasse depressa e os leões só queriam marcar mais golos. Acabou por prevalecer a vontade dos jogadores do Sporting que ainda tiveram tempo para fazer o quinto golo da noite.

Abel, recém-entrado no jogo, roubou uma bola no lado direito, caminhou pela área a dentro e cruzou de forma perigosa, Matías Fernández aproveitou a confusão para fazer o quinto para os leões.

O Sporting venceu por 5-0 e soma seis pontos, liderando desta forma o grupo C da Liga Europa.

Lembrar que Liedson assistiu do banco de suplentes a esta goleada construída pelos seus companheiros.
Fonte: Sapo Desporto

DRAGÃO ABSOLUTAMENTE IMPARÁVEL

CSKA Sófia 0-1 FC Porto
Uma insuficiência rara neste F.C. Porto para materializar com golos a superioridade apresentada no relvado rendeu a vitória mais magra da época. A formação de Villas-Boas acabou por sofrer, é verdade que sim, sofreu aliás a um nível muito próximo do que tinha feito na Figueira da Foz, e apenas por culpa dele.

Sobretudo na primeira parte a superioridade portista foi notável. O CSKA Sófia fez, por exemplo, o primeiro remate aos 38 minutos. Antes disso já Falcao tinha inaugurado o marcador, numa jogada em que parece partir centímetros à frente do penúltimo adversário, e já tinha desperdiçado duas ou três ocasiões claras de golo.

Com várias alterações no onze em relação à recepção ao Olhanense, mas sem mudar um milímetro nos princípios de jogo, o F.C. Porto entrou dominante, com uma capacidade de pressão muito alta que baralhou por completo as ideias ao adversário. Durante toda a primeira parte só deu azul. Impressionante.

Destaque nesse aspecto particular para a boa entrada de Souza. O trinco substituiu o compatriota Fernando e integrou-se bem na dinâmica da equipa, tornando-se importante sobretudo na forma como o Porto recuperava bolas. Sapunaru manteve o bom nível recente, enquanto Rodriguez foi o menos exuberante dos novos.

Maicon, por outro lado, que substituiu Rolando e fez uma dupla de centrais inédita com Otamendi, ficou perto de marcar numa bola parada ofensiva, mas acabou por ser levado na maré de erros defensivos (tal como Otamendi e sobretudo Álvaro Pereira) que permitiram ao CSKA ameaçar o empate em quatro ocasiões.

Michel Platini uma, Michel Platini duas... ao lado

Valeu nessa altura que Michel Platini e Sheridan não acertaram na finalização. Sobretudo o primeiro, num cabeceamento solto, ameaçou despejar um balde de água fria sobre os jogadores portistas. Um balde de água fria que seria injusto, por tudo o que o F.C. Porto jogou e criou praticamente sem abrandar.

Mesmo quando o CSKA subiu no terreno e deu sinais de que podia, também ele, fazer um golo, o que levou Villas-Boas a responder com os frescos Varela, Walter e Guarín, mesmo nessa altura, dizia-se, o F.C. Porto não soube abrandar, mantendo os olhos na baliza adversária e continuando a criar ocasiões de golo.

Falcao, Belluschi, o já referido Maicon, Walter e Rodriguez, uma mão-cheia de jogadores, portanto, ficaram perto de fazer o golo da tranquilidade que o F.C. Porto procurou até ao fim sem parar. Mesmo que isso lhe valesse alguma descompensação defensiva. Mas também por isso é que esta equipa é admirável.

Feitas todas as contas, os azuis e brancos seguem imparáveis, somando vitórias atrás de vitórias. Esta noite conquistaram a décima primeira, que lhe permite manter o trajecto cem por cento vitorioso. Mais do que isso, permitiu-lhe garantir o sexto ponto do Grupo L da Liga Europa, que continua a liderar. Com distinção.
Fonte: Maisfutebol

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

EXAME EUROPEU CHUMBADO

Schalke 04 2-0 SL Benfica
Stop. O período de recuperação que o Benfica vinha encetando foi travado na Alemanha. Num país onde as águias nunca venceram, um amargo regresso às derrotas (2-0), num jogo em que, em abono da verdade, os encarnados pouco fizeram para evitar afundar. Quarta derrota da época, a primeira na Liga dos Campeões. Segue-se o duplo confronto com um Lyon, 100 por cento vitorioso. Tarefa árdua para os campeões nacionais.

Não interessa como começa, interessa como acaba. Para o Benfica, a fórmula assentou bem em Gelsenkirchen, pois o emblema da Luz não conseguiu estender pelos primeiros 45 minutos a entrada mandona em campo. O primeiro quarto-de-hora foi claramente dominado pelo Benfica, mas foi sol de pouca dura. Aos poucos, o Schalke 04 equilibrou a contenda e dispôs, mesmo, da melhor ocasião de todo o jogo. Raúl fez uso de toda a sua experiência numa combinação perfeita com Jurado. Depois de receber na área o antigo avançado do Real Madrid atirou ao poste. Na recarga brilhou...Roberto! Tantas vezes criticado o espanhol confirmou a subida recente de rendimento com uma espantosa intervenção, a remate de Rakitic.

Os alemães nunca praticaram um futebol vistoso, longe disso. Chegou a dar a impressão que apenas faziam o que o Benfica deixava, mas, a verdade, é que ainda conseguiram assustar. Os sectores das águias desligaram-se. Javi García não conseguia fechar ao meio e Jurado, um dos melhores em campo, ia tentando causar estragos. Faltou-lhe acompanhamento.

Farfán pune falta de inspiração das águias

Na segunda metade o jogo decresceu de qualidade, sobretudo pela inoperância encarnada. Os alemães tiveram sempre mais posse de bola e o Benfica continuou com dificuldade em ligar os sectores, o que lhe custou muitas saídas para o ataque. A troca de Gaitán por Salvio, ao intervalo, ainda deu ilusão de vir agitar as águas, mas, uma vez mais, não seria para durar. O argentino acabou por beber da pouca inspiração dos companheiros e, de espasmo em espasmo, foi desaparecendo.

Sentia-se que a balança poderia pender para qualquer um dos lados. Jogava-se mal, com vários passes errados e ninguém parecia disposto a arriscar para vencer e o Schalke fez uso da ligeira superioridade que detinha para conquistar os três pontos. Num lance em que a bola cruzou a área encarnada duas vezes, Farfán, o melhor em campo, atirou a contar.

Três soluções que nada mudaram

As mexidas de Jesus (uma delas por lesão de Cardozo) acabaram por não resultar e os fogachos conseguidos após o golo sofrido apenas serviram para assustar o debilitado conjunto alemão. Salvio esgotou-se em dez minutos, Kardec poucas vezes tocou na bola e só Aimar ainda tentou dar um ar da sua graça. Nada que fosse suficiente para alterar o rumo dos acontecimentos.

O tempo que restava apenas serviu para confirmar o triunfo dos alemães. Desatenção fatal de David Luiz, que Raúl e Huntelaar, com Jones pelo meio, trataram de punir. O avançado que Jesus queria para as águias dava a machadada final no Benfica em Gelsenkirchen.

O Benfica volta a perder nesta temporada e continua sem ganhar na Alemanha. O Schalke venceu pela primeira vez, em casa, esta temporada. A recuperação que as águias vinham encetando foi travada em terras bávaras. Será, pelo menos, um dado a confirmar na recepção ao Sp. Braga.

Fonte: Maisfutebol

terça-feira, 28 de setembro de 2010

BRAGA AFUNDA-SE NA CHAMPIONS

Sp. Braga 0-3 Shakhtar Donetsk
Ventos de Leste em Braga, com a segunda derrota do Sp. Braga na Liga dos Campeões, desta vez frente ao Shakhtar. Despertar violento de um sonho que conduziu os arsenalistas à prova milionária. Mais três baldes de água fria, após os seis em Londres, na noite em que o Estádio AXA se apresentou à elite do futebol europeu (0-3).

A experiência é requisito incontornável para cargos de responsabilidade, no mundo de trabalho. Obstáculo enorme e intransponível para quem não a tem, nem a terá antes de a ter. Exigência confusa e ingrata, mas real.

Grande parte do núcleo arsenalista sofre com este fantasma invisível. O peso da experiência verga candidatos, limita opções e condiciona a afirmação. Não há forma de contornar os diversos estágios do processo de crescimento. O Sp. Braga ficará mais forte e mais apto com a presença regular na elite do futebol.

A Liga dos Campeões, no seu todo, chegou finalmente ao Estádio AXA. Justo prémio para um projecto sustentável e agradável para o panorama nacional. Pelo caminho, os escalpes de Celtic e Sevilha como troféus de um caçador furtivo com ambição desmedida.

A experiência e os milhões

A goleada no Emirates Stadium (6-0), frente ao Arsenal original, arrefeceu os ânimos. O Shakhtar Donetsk apresentou-se no AXA com o requisito desejado por Domingos Paciência: experiência. Some-se um orçamento com vários zeros à direita e temos um adversário perigoso, mais forte que o próprio nome. O triunfo frente ao Partizan (1-0) lançou os ucranianos na corrida ao segundo lugar do Grupo H.

Um candidato bravo renega a falta de experiência. Apresenta os melhores argumentos possíveis e procura convencer pelo entusiasmo, desvalorizando a idade ou vivência acumulada. O Sp. Braga procurou fazer isso mesmo, desde o apito inicial.

Domingos Paciência trocou apenas Hugo Viana por Leandro Salino, em relação ao desaire em Londres. O médio ex-Nacional foi o ponto de desequilíbrio, queimando linhas para juntar-se a Matheus e pressionar a defensiva contrária. Aguentou 55 minutos em campo, sendo até então o melhor arsenalista no rectângulo de jogo.

Leandro Salino saiu e o Shakhtar Donetsk marcou (57m). Para trás, ficara uma primeira parte marcada por algumas oportunidades falhadas pelos locais e dois lances polémicos. Isso e um critério largo do árbitro, que irritou profundamente adeptos e jogadores do Sp. Braga.

Foi-se o Salino, veio o Vento

Começando pelos casos, parece evidente que Rakitskiy arriscou o cartão vermelho ao derrubar Paulo César no limite da área (32m). A equipa de arbitragem, alargada a cinco elementos, nada marcou. Logo depois, Rodriguez também arriscou demasiado no carrinho e terá tocado em Luiz Adriano antes de desviar a bola, na área. O peruano saiu lesionado do lance.

Antes e depois, mais bola para o Shakhtar e oportunidades de golo para o Sp. Braga. Moisés cabeceou a frio, ficando perto do golo, mas seria Salino a reclamar protagonismo. Pyatov manteve o nulo após belo trabalho do médio e viu este falhar o desvio por milímetros, em cima do intervalo.

O reatamento da partida, como se disse, ficou marcado por dois momentos decisivos. Leandro Salino saiu por aparente decisão técnica, quando Domingos lançou Lima para chegar à vitória, e o Shakhtar Donetsk marcou. Tudo simples, com passe do talentoso Douglas Costa e finalização de Luiz Adriano. Felipe foi mal batido (57m).

Mircea Lucescu, largo currículo, sorriu com a matreirice da sua equipa e sofreu perante a resposta imediata e violenta do Sp. Braga. Matheus, Paulo César e Lima lançaram Pyatov para o estrelato, com o guarda-redes ucraniano a manter as suas redes invioladas de forma soberba. O Shakhtar resistiu ao sufoco e selou o triunfo de forma fria. Luiz Adriano venceu mais um duelo a Moisés e Douglas Costa fechou as contas, na conversão de um castigo máximo.
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Fonte: Maisfutebol

domingo, 26 de setembro de 2010

PAULO SÉRGIO PODE ESTAR DE SAÍDA DO SPORTING

Conversas de bastidores antes da conferência de imprensa, que já devia ter começado
Sporting 1-1 Nacional
O Sporting não foi além de um empate diante do Nacional (1-1) e voltou a perder terreno na classificação, formalizando a ultrapassagem do Benfica e caindo para o sétimo lugar, a dez pontos do F.C. Porto. Depois de uma primeira parte com escassas oportunidades, Paulo Sérgio tomou uma posição corajosa, abdicando de Liedon e Yannick Djaló, para lançar os jovens Salomão e Saleiro. Os leões cresceram e chegaram ao golo, mas depois deitaram tudo a perder. Uma empate injusto para Simon Vukcevic que realizou uma das melhores exibições em Alvalade. O que se passa em Alvalade?

Paulo Sérgio recorreu ao clássico 4x4x2 para consolidar uma equipa obrigada a muitas alterações, alargando o meio-campo dos leões com Zapater e André Santos no miolo e Vukcevic e Yannick Djaló bem abertos nas alas no apoio a Liedson e Postiga. Os leões deparam-se com muito espaço no início do jogo, perante um Nacional encolhido sobre a área de Bracali. Havia tempo para pensar o jogo e subir até à fronteira delineada pelo adversário, mas depois muitas dificuldades para invadir o último reduto. Vukcevic, como já o tinha feito diante do Lille, apareceu em bom plano, sobre a direita, com disponibilidade física para estar sempre em movimento, de braços no ar, a pedir a bola.

Os leões assumiram o controlo do jogo, tinham a bola, mas não tinham espaços para visar a baliza de Bracali. Vukcevic esteve incansável nesse capítulo e, numa rápida combinação com Zapater, entrou na área e rematou de primeira. Gritou-se golo em Alvalade, mas a bola passou ao lado. O Nacional só se mostrou quando estavam decorridos 25 minutos de jogo, com Orlando Sá a partir de posição irregular para depois ser desarmado por Carriço, em carrinho, no interior da área. O avançado reclamou por grande penalidade, mas o central parece tocar apenas na bola. Os leões também viriam a reclamar um corte de Luís Alberto com o braço na área, mas a verdade é que as oportunidades de golo contaram-se pelos dedos de uma mão ao longo de toda a primeira parte.

Liedson sai ao intervalo
Paulo Sérgio não esteve com meias medidas e ao intervalo abdicou de Liedson e Yannick Djaló, dois jogadores que estavam a passar ao lado da partida, para lançar o jovem Salomão e Carlos Saleiro. A verdade é que o Sporting passou a atacar pelos dois flancos, com Salomão a dar vida ao lado esquerdo, e obrigou o Nacional a abrir espaços ao centro. As oportunidades tornaram-se mais flagrantes. Saleiro falhou uma cabeçada por poucos centímetros, Carriço também não chegou a um cruzamento mortal de Vuk, Salomão atirou ao poste e André Santos quase que marcou com um pontapé do meio da rua. Os adeptos renderam-se e redobraram o apoio à equipa que acabaria de chegar ao ambicionado golo, aos 64 minutos, num cruzamento da direita de Vuk (quem mais?), com Nuno André Coelho a desviar de cabeça para o segundo poste onde Carlos Saleiro marcou de forma acrobática. O mais difícil estava feito.

O Nacional tinha de mudar de atitude, diante de um adversário estava mais confiante do que nunca. Tão confiante que se deixou surpreender por um lance que parecia inofensivo. O Sporting tinha afastado uma bola da sua área, mas o Nacional recuperou rápido e Danielson apareceu na área a rematar à meia-volta para o empate. Os leões ainda reclamaram por posição irregular, mas Nuno André Coelho estava a colocar o jogador do Nacional em jogo. Depois foi o desespero com os leões, já sem qualquer disciplina táctica, a procurarem recuperar a vantagem, correndo sérios riscos de perder o jogo. Vida difícil para os leões nesta liga.
Fonte: Maisfutebol