FC Porto 1-0 Académica
O F.C. Porto venceu a Académica pela margem mínima (1-0) e fica à espera dos restantes encontros para conhecer o seu futuro na Taça da Liga 2008/09. Luiz Nunes, com um golo na própria baliza, assinou a sentença da Académica a meia-hora do final do encontro. Desfecho natural, num Dragão consideravelmente melhor ao longo da etapa complementar.
Jesualdo Ferreira misturou fórmulas e apresentou um onze misto, uma junção de juventude com experiência, frescura física com ritmo competitivo. Desta forma, as peças menos rotinadas poderiam encaixar num mecanismo naturalmente oleado e funcional. Na prática, contudo, a articulação do onze portista deixou muito a desejar.
Do outro lado estava a Académica de sempre, à imagem de Domingos Paciência. Arrumada, com tracção atrás e elevada qualidade na posse de bola, sobretudo do meio-campo para a frente. Falta, essencialmente, um finalizador como Domigos para compor o ramalhete. Com um ponta-de-lança, a Briosa poderia ter finalizado os esboços iniciados na primeira metade do encontro.
Com estas linhas, chegámos ao intervalo. Resta, vá lá, destacar um par de ameaças de Bruno Alves. Isso mesmo, um defesa como principal foco de perigo para a baliza da Académica, na etapa inicial. Dois remates, dois remates apenas, a incomodar Rui Nereu em longos quarenta e cinco minutos: um cabeceamento e um livre bem cobrado, já à saída para o intervalo. Na segunda parte, Bruno Alves voltaria a ficar perto do golo.
Peso e infelicidade a mais
Jesualdo Ferreira tinha de mudar algo e sacrificou o elemento óbvio: Tarik Sektioui. O extremo marroquino, seja por questões físicas ou motivacionais, não apresenta os índices desejados para alimentar o sector ofensivo dos dragões e saiu no reatamento, por troca com Ernesto Farías. E o F.C. Porto mudou!
No eixo do ataque, Hulk sentia-se demasiado órfão, até à entrada do Tecla. Sobrava um bom Guarín ao centro, Lucho González a abrir à direita e Cristian Rodriguez no habitual estilo acutilante, pela esquerda. Sobrava, ainda, um amigo do internacional do Uruguai. Luiz Nunes: central brasileiro, com peso a mais, não obstante a qualidade de jogo. Após uma hora de indefinição, o brasileiro que já passou pelo Penarol decidiu acabar com o nulo, num desvio profundamente infeliz, surpreendendo Rui Nereu.
E assim, apesar das notórias dificuldades nos recorrentes capítulos da finalização, o F.C. Porto atingia o objectivo primordial, forçando a Académica a abrir a concha e chegar-se à frente, em busca de outro resultado. Com espaço, os dragões cresceram a olhos vistos e passaram a última meia-hora em posição de tiro, sempre em cima, à procura de um golo plenamente deles. Sapunaru, após oportunidades sem fim, atirou ao poste. Ficou mesmo pela margem mínima.
Jesualdo Ferreira misturou fórmulas e apresentou um onze misto, uma junção de juventude com experiência, frescura física com ritmo competitivo. Desta forma, as peças menos rotinadas poderiam encaixar num mecanismo naturalmente oleado e funcional. Na prática, contudo, a articulação do onze portista deixou muito a desejar.
Do outro lado estava a Académica de sempre, à imagem de Domingos Paciência. Arrumada, com tracção atrás e elevada qualidade na posse de bola, sobretudo do meio-campo para a frente. Falta, essencialmente, um finalizador como Domigos para compor o ramalhete. Com um ponta-de-lança, a Briosa poderia ter finalizado os esboços iniciados na primeira metade do encontro.
Com estas linhas, chegámos ao intervalo. Resta, vá lá, destacar um par de ameaças de Bruno Alves. Isso mesmo, um defesa como principal foco de perigo para a baliza da Académica, na etapa inicial. Dois remates, dois remates apenas, a incomodar Rui Nereu em longos quarenta e cinco minutos: um cabeceamento e um livre bem cobrado, já à saída para o intervalo. Na segunda parte, Bruno Alves voltaria a ficar perto do golo.
Peso e infelicidade a mais
Jesualdo Ferreira tinha de mudar algo e sacrificou o elemento óbvio: Tarik Sektioui. O extremo marroquino, seja por questões físicas ou motivacionais, não apresenta os índices desejados para alimentar o sector ofensivo dos dragões e saiu no reatamento, por troca com Ernesto Farías. E o F.C. Porto mudou!
No eixo do ataque, Hulk sentia-se demasiado órfão, até à entrada do Tecla. Sobrava um bom Guarín ao centro, Lucho González a abrir à direita e Cristian Rodriguez no habitual estilo acutilante, pela esquerda. Sobrava, ainda, um amigo do internacional do Uruguai. Luiz Nunes: central brasileiro, com peso a mais, não obstante a qualidade de jogo. Após uma hora de indefinição, o brasileiro que já passou pelo Penarol decidiu acabar com o nulo, num desvio profundamente infeliz, surpreendendo Rui Nereu.
E assim, apesar das notórias dificuldades nos recorrentes capítulos da finalização, o F.C. Porto atingia o objectivo primordial, forçando a Académica a abrir a concha e chegar-se à frente, em busca de outro resultado. Com espaço, os dragões cresceram a olhos vistos e passaram a última meia-hora em posição de tiro, sempre em cima, à procura de um golo plenamente deles. Sapunaru, após oportunidades sem fim, atirou ao poste. Ficou mesmo pela margem mínima.
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