quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O EFEITO DAS VITAMINAS VILLAS-BOAS

LIGA EUROPA: FC Porto 3-0 Rapid Viena
Centímetro a centímetro, este F.C. Porto vai acumulando dimensão dentro do jogo. Esta noite somou a oitava vitória consecutiva, a oitava vitória em oito jogos oficiais, aliás, mantém um registo impecável, portanto, recebe aplausos da bancada e solidifica uma competência colectiva que devolve aos sonhos um tom de azul.

Maicon e João Moutinho, por exemplo, são exemplos completos. Cada vez mais sólidos, cada vez mais confiantes, crescem minuto a minuto dentro do futebol portista e com eles arrastam a consistência do jogo azul e branco: o F.C. Porto diminui a margem de erro, aumenta a estabilidade colectiva e alimenta a ambição.

São bons princípios, que surgem embrulhados no mais evidente dos méritos: uma intensidade rara em tempos recentes. Este F.C. Porto é sobretudo uma equipa intensa. Ataca, defende e joga com fúria. Nem sempre o futebol é entusiasmante, é verdade, mas nunca é aborrecido. Tem velocidade, tem impetuosidade e entretém.

A vitória sobre o Rapid Viena, gorda e incontestável, é mais um degrau trepado na ascensão da equipa. Sobretudo porque trouxe um dado novo: encostou às cordas um adversário forte fisicamente como nenhum outro até agora. Sobretudo em altura e rigidez defensiva, esta equipa austríaca foi um desafio diferente.

Um desafio ao qual o Porto respondeu com o futebol do costume, muitas vezes feito de lançamentos longos para o espaço vazio, um futebol intenso, lá está, que vive da energia e da vontade. É certo que custa às vezes algum desequilíbrio defensivo, e o Rapid criou por aí duas ou três situações de remate, mas é até agora eficaz.

Também por isso era injusto que no fim o resultado fosse feito de duas bolas paradas. Rolando e Falcao, recorde-se, marcaram na sequência de segundas bolas nascidas de cantos, ambos após um primeiro toque de Maicon. Ruben Micael colocou justiça nisso, quando fez o golo da noite na sequência de uma bola corrida.

A vitória portista raramente esteve em causa, de resto. O F.C. Porto teve sempre o domínio e quase sempre o controlo do jogo. Um remate de Kolovits a roçar o poste foi o mais assustador que o Rapid conseguiu ser. O F.C. Porto, esse, fez três golos, atirou uma bola à trave e sofreu um penalty não assinalado sobre Hulk.

Pelo caminho deu minutos a Fucile, Rodriguez e Ruben Micael. O último fez um grande golo, o segundo mexeu na parte final, mas o primeiro é o que sai mais motivado desta noite. No essencial, o F.C. Porto entrou com o pé direito na Liga Europa e já lidera o Grupo L com os mesmos pontos que o Besiktas.
Faz sentido, sem dúvida.
Fonte: Maisfutebol

SUPLENTES DÃO RESPOSTA POSITIVA

LIGA EUROPA: Lille 1-2 Sporting
Paulo Sérgio surpreendeu ao escalar um 11 do Sporting com muitas novidades, onde apenas o capitão Daniel Carriço e o médio André Santos têm gozado desse estatuto ultimamente. Cedo se entendeu que o elevado número de alterações poderia significar uma poupança por parte de Paulo Sérgio para o jogo do próximo fim-de-semana com o Benfica, mas o treinador do Sporting, na antevisão à partida com o Lille, avisou os seus pupilos de que o encontro com os franceses deveria ser encarado como uma oportunidade.

Ora, e foi com base nesse espírito que os «leões» entraram em campo e secaram, por completo, o estilo de jogo do Lille. Com uns primeiros 20 minutos de qualidade, o Sporting chegou à vantagem ao minuto 11, com Vukcevic a ser o autor do golo português.

O Lille apostou numa forma de jogar que consistia em tentar adormecer a equipa do Sporting e, de certa forma, até o conseguiu fazer e passar para o comando da partida. Contudo, nem isso valeu à turma francesa, pois os comandados de Paulo Sérgio responderam a esse aparente domínio francês com mais um golo ainda antes do intervalo. Em contra-ataque, Abel subiu pelo flanco direito e cruzou para a área, onde, oportuno, Hélder Postiga ampliou a vantagem do Sporting para 2-0.

Na segunda parte, o Lille entrou com uma postura mais ofensiva e conseguiu reduzir a desvantagem aos 57 minutos. Frau aproveitou uma defesa incompleta de Tiago, após um primeiro remate de Hazard, e colocou o resultado em 2-1.

O Sporting passou a jogar de forma mais expectante, em comparação com o que tinha feito no primeiro tempo, e as oportunidades de perigo foram aparecendo junto da baliza de Tiago. A equipa portuguesa, no entanto, conseguiu segurar o ímpeto mais ofensivo do Lille e acabou mesmo por segurar a vantagem construída na primeira parte.

Assim, o Sporting iniciou a fase de grupos da Liga Europa com uma importante vitória em França, mas sobretudo com o moral renovado para a deslocação ao Estádio da Luz no próximo fim-de-semana. Para além disso, os jogadores dos «leões» que não têm sido primeira opção mostraram que dão garantias a Paulo Sérgio, que, daqui para a frente, certamente, terá boas dores de cabeça para escalar o 11 titular para os próximos jogos.
Fonte: ZeroZero

MADAÍL JÁ FALOU COM MOURINHO

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, ter-se-á reunido com José Mourinho, nesta tarde, em Madrid, de acordo com a imprensa espanhola.

«Vim tratar de Mourinho e outros assuntos»

Os jornais da capital dão conta que o encontro decorreu num restaurante de Madrid e contou com a presença do empresário Jorge Mendes.

Madaíl tem a intenção de propor a José Mourinho, treinador do Real Madrid, orientar a Selecção Nacional nos próximos dois jogos de apuramento para o Euro-2012, frente a Islândia e Dinamarca.
Fonte: Maisfutebol

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

MUDA AOS 3, ACABA AOS 6!

Champions League: Arsenal 6-0 Sp. Braga
O Braga estreou-se, esta quarta-feira, na Liga dos Campeões da pior forma, ao sofrer seis golos sem resposta na casa do Arsenal, em jogo a contar para a primeira jornada do Grupo H.

O Arsenal de Londres iniciou a partida como só ele saber fazer, pressionante no ataque, perante um Braga nervoso, o que permitiu as muitas investidas dos “gunners” logo nos primeiros minutos.

O atrevimento inglês resultou em golo, aos oito minutos, através de uma grande penalidade, depois do guardião dos minhotos ter derrubado Chamakh na grande área. Na conversão, o maestro espanhol Fàbregas não falhou.

Depois do golo, o Braga reagiu mas sempre que se aproximava da baliza as ideias bloqueavam. Este impasse minhoto resultou no segundo da equipa da casa.

Enquanto o Arsenal “dançava” perto da grande área bracarense, Arsahvin surgiu da esquerda, no momento certo, no limite da linha do fora de jogo, e enviou a bola para o fundo das redes, após passe sublime do suspeito do costume, Cesc Fàbregas.

Com dois golos de desvantagem, a formação comandada por Domingos Paciência limitou-se a assistir o baile arsenalista londrino e a ameaça do terceiro, o que acabou por acontecer aos 33 minutos. Após passe de Wilshere, Chamakh fez, de forma fácil, o golo da vantagem mais do que confortável.

Na segunda parte, mais do mesmo. O Arsenal continuou a espalhar magia no Estádio Emirates e fez, facilmente, mais três golos.

Ao minuto 52, o imparável internacional espanhol Fàbregas fez, de cabeça, o quarto golo depois de um cruzamento do russo Arshavin da esquerda.

O mesmo Arshavin, outro dos grandes deste Arsenal, ainda enviou uma bola poste antes de ter isolado o mexicano Vela, que concluiu com classe perante Felipe, fazendo o quinto e último golo do Arsenal.

Nos momentos finais, o Arsenal já estava cansado de jogar e a equipa portuguesa limitava-se a correr atrás dos ingleses. O sexto golo resultou da perfeita combinação entre Vela e Fàbregas, com o mexicano a concluir

Braga estreia-se na Liga dos Campeões com uma derrota muito pesada. Domingos já tinha dito que ia ser difícil mas ninguém esperava que o Arsenal superasse o 5-0 alcançado na época passada, contra o FC Porto, nos oitavos-de-final da mesma prova.
Fonte: Sapo Desporto

PAULO BENTO É O SELECCIONADOR!

O JN adianta o nome de Paulo Bento como o novo seleccionador português.

Paulo Bento será o novo seleccionador de Portugal. A notícia é avançada esta tarde pelo Jornal de Notícias, que revela que o acordo foi alcançado na terça-feira, com o ex-treinador do Sporting a assinar um contrato válido até 2012.

O nome do sucessor de Carlos Queiroz poderá ser oficializado por Gilberto Madaíl nas próximas horas.

O SAPO Desporto tentou confirmar a nortícia mas fontes próximas de Paulo Bento garantem que até ao momento não houve contactos da FPF com o treinador.
Fonte: Sapo Desporto

COM CARDOSO A CALAR OS ADEPTOS

CHAMPIONS LEAGUE: Benfica 2- 0 Hapoel Telavive
O Benfica venceu o Hapoel Telavive por 2-0. Luisão, ainda na primeira parte, e Cardozo já aos 68 minutos fizeram os golos da equipa encarnada. Roberto brilhou.

O Benfica entrou a vencer na edição 2010/11 da Liga dos Campeões, ao vencer o Hapoel Telavive por 2-0, golos de Luisão (21 minutos) e Cardozo (68’) no estádio da Luz, que marcou também a estreia de Jorge Jesus na Liga milionária.

O resultado é mais dilatado do que a exibição faria supor. Faltou ao Benfica velocidade, a grande diferença para a equipa que a época passada apenas perdeu dois jogos do campeonato e só foi travado pelo Liverpool nos “quartos” da Liga Europa. A defesa também não tem sido intransponível. Por outro lado, Roberto esteve em noite sim, negando dois golos certos aos israelitas, com duas grandes intervenções.

Aos 21 minutos, a Luz pode gritar golo. Canto de Aimar batido na esquerda, para longes, Carlos Martins recupera e num cruzamento milimétrico coloca a bola na grande área para o remate de primeira de Luisão.

No entanto, pertencia ao Hapoel a maior posse de bola e Vermouth provocou alguns calafrios, mas fez Roberto brilhar. O extremo conseguiu romper e rematou para uma primeira defesa à queima-roupa do espanhol e na recarga, Roberto conseguiu sacudir o perigo.

Carlos Martins voltou a estar em destaque aos 27’ com um passe rasgado para Aimar, que, na cara de Enyeama, ainda conseguiu tocar na bola, com o remate a sair ao lado.

Aos 36’, Roberto voltou a brilhar, desta vez foi Bondarv que rematou. O lateral direito rematou em trivela à entrada da área para um voo do espanhol.Pouco depois, na outra área, Carlos Martins, depois de um passe em esforço do camisola 10, a rematar ligeiramente ao lado, na melhor oportunidade do 2-0.

Ainda no primeiro tempo, Luisão parece agarrar Schechter, aos 16', na grande área, ficando uma grande penalidade por marcar.

Na segunda parte o Benfica não melhorou, ainda para mais com dois dos seus maiores intervenientes, Aimar e Carlos Martins, a darem mostras de desgaste.

O Hapoel entrou à procura do golo do empate, sempre a solicitar Vermouth, o melhor desta equipa israelita, a assustar um hoje intransponível Roberto. Aos 55’, o israelita, à entrada da área e sem oposição, teve tempo para tudo, mas o remate saiu ao lado.

O Benfica ganhou mais acutilância com a saída de Gaitán para a entrada de Maxi Pereira, com Ruben Amorim a avançar no terreno. E desta dupla sairia o golo da vantagem, oferecido a Cardozo, aos 68’, mas, inusitadamente, o tento quase não foi festejado pela equipa e Cardozo acabou mesmo por ser assobiado pelo público, por mandar calar os adeptos.

Aos 79’, Ruben Amorim e Saviola desperdiçaram uma grande oportunidade. O camisola 5 rematou, o guardião do Hapoel, com uma grande defesa à queima-roupa, e Saviola na recarga chutou por cima.

Quase no final do encontro, Tamuz enviou uma bola ao poste, em que Roberto nada podia fazer.
Fonte: Sapo Desporto

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

HULK: O HERÓI IMPROVÁVEL DE A.P. VASCONCELOS

EDITORIAL
Chegámos à quarta jornada, o FC Porto segue na linha da frente isolado, com 4 jogos e 4 vitórias. O percurso imaculado do Dragão, mais do que os árbitros, está a fazer ferver os nervos dos dirigentes e técnicos do Benfica, que atiram impropérios às arbitragens e à "pedradas", quando pretendem acertar nos rivais da Invicta.
Na verdade, nem os mais pessismistas adeptos da Águia estariam à espera de 4 jogos, 1 vitória: últimos lugares da Liga, a 9 pontos dos rivais de sempre. Quando na pré-época, de peito feito, todos "garganeiros" eles atiravam com humilhações a qualquer rival, chutavam goleadas verbais nos adversários directos e até nos europeus - aqui Mourinho também lhes encheu o peito de ar - os adeptos do FC Porto, Sporting, Sp. Braga baixavam as cabeças resignados, temendo que os ilustres gloriosos tudo arrasassem à sua passagem.
Veio a Supertaça e o primeiro murro no estômago, daqueles que nos fazem cair dos píncaros. Os azuis do Norte rejubilaram e passaram a acreditar mais no seu treinador. O Jesus desce à terra e caminha para as profundezas. Como o Benfica perdeu, nem uma palavra acerca do árbitro. A partir daí foi o descalabro que se conhece. O Benfica mais não fez que ganhar um jogo em casa e vira-se então para as arbitragens. Terá que se compreender e os benfiquistas estarão agora a compreender melhor os alaridos feitos pelos rivais do Norte aquando dos episódios dos túneis. Quem perde, arranja desculpas, umas mais certas e sérias que outras, obviamente, e aqui os vermelhos ainda não aprenderam.
Mas o que lhes pesará mais nas costas nem serão as arbitragens. Antes uma azia amarga, passe a redundância, perante a rentabilidade daquele a quem acusaram de violentador de stewards. Riam-se a bandeiras despregadas quando os do Porto diziam que a ausência do Hulk era determinante na perda do título, apresentava António Pedro Vasconcelos argumentos mais que suficientes para provar que o FC Porto jogava até melhor sem Hulk, menosprezando claramente aquele jogador fenomenal. Segundo o cineasta, tratava-se de um jogador mediano, sem qualquer qualidade extra.
Ora... esse senhor Vasconcelos continuava ainda há uma ou duas semanas a diminuir Hulk, garantindo ainda não ter mudado de opinião. De resto, não sei bem se também ainda mantém a sua posição do ano passado relativamente a Jesus, ele que afirmou que o seu treinador era melhor que Mourinho.
O grande autor de "A bela e o papparazzo", uma comédia romântica, essa sim, totalmente mediana não terá concerteza visto o jogo de sábado, em que o "jogador mediano" desbaratou por completo uma equipa do Braga pouco menos que excelente. Também não deve gostar de estatísticas ou dados empíricos, ele que até parece ser um romântico. Mas mesmo assim, esta imagem da capa do jornal O Jogo é dedicada especialmente a ele.