sábado, 2 de maio de 2009

O QUE É NACIONAL É BOM

Nacional 3-1 Benfica
Depois de saber que o Sporting tinha empatado em Coimbra, o Benfica não conseguiu arranjar forças e talento para vencer na Choupana. O Nacional, com enorme acerto, deu um «bailinho» e mereceu a vitória. Dessa forma, os madeirenses estão cada vez mais da Europa e agora até sonham com o terceiro lugar. E Nenê continua a facturar.
Nacional e Benfica já conheciam os resultados dos seus adversários mais directos: Sporting e Braga tinham empatado. Assim, pensou-se que os lisboetas viriam com motivação extra e que os madeirenses mais em contenção.
Manuel Machado montou o seu onze habitual, colocando Cléber como terceiro central num 3x1x4x2. Quique Flores deixou Di Maria no banco e apostou num 4x4x2, com Katsouranis de volta aos titulares junto de Ruben Amorin, Carlos Martins e Reyes. O sinal mais pertenceu aos locais que logo aos sete minutos após uma boa combinação entre Nené e Mateus este rematou forte para defesa de Quim.
Dando continuidade ao seu maior acerto e aproveitando um deslize de Sidnei, Alonso perdeu a melhor situação da primeira parte aos 11 minutos. Sidnei escorregou e perdeu para o alvinegro e este já na pequena área não assistiu Mateus, fazendo depois um cruzamento remate rasteiro e que Mateus já não conseguiu desviar.
Os encarnados não conseguiam ultrapassar a barreira alvinegra e Bracalli era um mero espectador. Até que aos 32 minutos, num bom trabalho individual, David Luíz rematou à entrada da área e viu Bracalli voar e desviar para canto na primeira grande defesa da noite.
Até ao intervalo apenas mais dois lances. O primeiro aos 39 minutos, com Cardozo a rematar de longe, obrigando Bracalli a socar a bola. Depois, Jorge Sousa e o seu auxiliar assinalaram mal um fora-de-jogo a Mateus aos 43 minutos, quando este se isolava.
Di María entra e Nenê marca
O recomeço não trouxe novidades. Os dois técnicos não mexeram nas suas equipas. E quanto ao jogo em si, também nada de novo. O Nacional bem a defender e espreitando as transições rápidas perante um Benfica lento e desinspirado. Nenê tentou a sua sorte aos 52 minutos rematando de muito longe mas Quim estava atento e desviou bem.
Os benfiquistas responderam aos 54 minutos, uma vez mais por Cardozo, que rematou forte e viu Bracalli desviar em voo para canto. Mas num lance de contra-ataque, Alonso fez uma grande assistência para Nenê e este, de cabeça, não perdoou, abrindo o activo.
E de novo Bracalli
O Benfica reagiu ao golo sofrido e ao minuto 58, por duas vezes viu Bracalli a evitar o empate. Primeiro foi Nuno Gomes que na área pequena, só frente ao guarda-redes, rematou para defesa deste e na sequência do lance, Maxi Pereira de longe com mais um remate forte que o brasileiro voltou a segurar.
Quando parecia que os homens da Luz estavam a crescer, uma vez mais em transição rápida, após um bom passe de Mateus, Ruben Micael surge na zona frontal da baliza de Quim e de fora da área com um grande remate bate o guarda-redes encarnado, aos 64 minutos.
Pensou-se que a turma da Luz viria por água abaixo. Mas não. Acreditando que ainda era possível dar a volta ao jogo, após um bom passe de Maxi Pereira, Reyes consegue finalmente bater Bracalli e reduzir para 2-1 aos 68 minutos. Estava relançado o jogo. Os pupilos de Manuel Machado acusaram o golo e viram David Luiz rematar à barra aos 73 minutos para desespero do defesa brasileiro.
Até ao final a partida entrou em toada mais morna para os madeirenses que foram defendendo a preciosa vantagem com unhas e dentes. O Benfica não acertava o passo e jogava mais com o coração do que com imaginação.
Fonte: Maisfutebol

COIMBRA FOI UMA LIÇÃO

Título é agora uma miragem para o Sporting
Académica 0-0 Sporting
Depois do empate em Alvalade na primeira volta, o Sporting volta a não conseguir vencer a equipa de Domingos Paciência, não indo além de um empate a zero bolas. Numa partida que não fui muito conseguida pelos leoninos, a Académica foi sempre capaz de controlar o jogo do Sporting. Com este empate o Sporting pode ver o Benfica aproximar-se na classificação, e também pode ver o FC Porto fugir na liderança do campeonato.
Foi com 9 portugueses no onze titular que o Sporting partiu para este jogo com a Académica para tentar vencer o jogo e ficar assim a um ponto do FC Porto. Com Bruno Pereirinha e Adrian Silva nos lugares de Romagnoli e Izmailov, Paulo Bento tentava assim surpreender o técnico Domingos Paciência. Ao contrário dos primeiros minutos, onde se pôde observar a um jogo bastante movimentado, os restantes minutos da primeira parte foram disputados a um ritmo bastante lento com a Académica a conseguir neutralizar o jogo do Sporting, que ia sentido grandes dificuldades em criar lances de perigo.
O Sporting não conseguia impor velocidade no seu jogo, com a bola não chegar aos avançados leoninos. Pelo seu lado a Académica conseguia desenhar boas jogadas de ataque, mas também nunca conseguiu criar grande perigo para a baliza de Rui Patrício. Para a segunda parte o treinador leonino fez entrar o internacional russo Izmailov para o lugar do apagado Adrian Silva, tentando assim dar mais velocidade ao jogo da sua equipa. O Sporting conseguia nos primeiros 20 minutos da segunda parte colocar mais pressão na defesa da Académica, mas cedo esta pressão foi-se esvanecendo e a Académica ia conseguindo bloquear o jogo leonino. Nos últimos 15 minutos o Sporting tentou o tudo por tudo para criar perigo junto à baliza de Peskovic, mas tal só acontecia em lances de bola parada.
O Sporting terminou o jogo com mais posse de bola, mas que foi um pouco consentida pela equipa da Académica que conseguiu, quase sempre sem problemas, controlar os ataques da equipa de Paulo Bento, anulando as ofensivas leoninas com aparente facilidade. Com este empate o Sporting pode ver assim o FC Porto aumentar a distância para 6 pontos, se amanhã vencer a sua partida frente ao Marítimo no Funchal e ver o Benfica aproximar-se se também vencer a partida frente ao Nacional.
Fonte: ZeroZero

GRANDES DE LISBOA OBRIGADOS A GANHAR

Académica - Sporting (18h45 Sportv)

Sporting e Benfica tem objectivos e necessidades claras para esta jornada, que é ganhar. Apenas este resultado permite a «leões» e «águias» manterem as hipóteses para os seus objectivos actuais: o Sporting aproximar-se do líder FC Porto, o Benfica aproximar-se do segundo classificado... o Sporting. Dois jogos difíceis esperam os rivais da segunda circular, com o Benfica a viajar até à Madeira para defrontar o Nacional, enquanto o Sporting tem uma deslocação a Coimbra.
O primeiro a entrar em acção é o Sporting, que pelas 18:45 (SportTv1) defronta a Académica de Coimbra. Paulo Bento deixou de fora da convocatória Pedro Silva por lesão, mas chamou Izmailov, apesar de ter adiantado que o russo não conseguirá aguentar os 90 minutos de uma partida.
Sobre o seu adversário, Paulo Bento foi claro: «É uma equipa que está tranquila na tabela classificativa, que nos últimos jogos teve apenas uma derrota contra aquele que é o líder do campeonato, que em casa só perdeu duas vezes, uma contra o líder, outra contra o Benfica, e é uma equipa que nos tirou pontos na primeira volta. Não estamos num momento de perder pontos e muito menos permitir que uma equipa nos possa roubar pontos duas vezes no campeonato»
Convocados Sporting:Guarda-redes: Rui Patrício e Tiago
Defesas: Abel, Carriço, Marco Caneira, Tonel e Ronny
Médios: Adrien Silva, Bruno Pereirinha, Miguel Veloso, Diogo Rosado, João Moutinho, Romagnoli e Marat Izmailov
Avançados: Djaló, Rodrigo Tiuí, Hélder Postiga, Derlei e Liedson

Nacional - Benfica (20h45 RTP1)
Pelas 20:45 (RTP1), no Estádio Eng. Rui Alves, Nacional e Benfica defrontam-se separados por 6 pontos, e com Pablo Aimar e Luisão fora dos eleitos de Quique Flores. O técnico espanhol referiu na antevisão à partida que no clube da Luz, actualmente, a preocupação está em que segue à sua frente, e não em quem pode alcançar a equipa encarnada: «Penso que temos uma vantagem suficiente e que até ao final da época vamos continuar a somar muitos pontos. Portanto, não vejo uma luta directa pela terceira posição. O Benfica olha para os lugares de cima para fazer o seu final de época.»
Convocados
Benfica:Guarda-redes: Moreira e Quim
Defesas: Maxi Pereira, David Luiz, Sidnei, Miguel Vítor e Jorge Ribeiro
Médios: Yebda, Katsouranis, Binya, Ruben Amorim, Carlos Martins
Avançados: Balboa, Reyes, Mantorras, Urreta, Di María, Nuno Gomes e Óscar Cardozo
Fonte: ZeroZero

quinta-feira, 30 de abril de 2009

PATRIC CHEGOU PARA O BENFICA

Patric chegou nesta quinta-feira de manhã a Portugal. O lateral direito viajou na companhia de um representante e vai realizar os exames médicos indispensáveis para completar o processo de transferência para o Benfica.
O jogador brasileiro foi dispensado pelo São Caetano para fazer a bateria de testes em Portugal, após acordo com a Energy Sports, empresa detentora do seu passe. O Benfica já alcançou uma plataforma de entendimento para o ingresso de Patric no plantel encarnado, tendo em vista a próxima temporada.
O jovem lateral vai conhecer o Centro de Estágio do Seixal e um pouco mais sobre a realidade do seu novo clube. Se não surgirem complicações nos exames médicos, Patric deverá assinar um vínculo válido por cinco temporadas.
Tal como vem sendo hábito nesta recta final das negociações, as partes envolvidas remeteram-se ao silêncio total. Contudo, está confirmada a chegada do primeiro reforço do Benfica para a época 2009/10, às primeiras horas da manhã desta quinta-feira. O Maisfutebol contactou os pais do jogador, mas estes não soltaram mais que uns sorrisos, perante a informação da chegada de Patric ao nosso país.
Fonte: Maisfutebol

MUITO PREVISÍVEL

De facto, sem FC Porto ou outra equipa que pudesse causar sensação nestas meias finais, a Champions tornou-se sensaborona, sem grande interesse e demasiado previsível nestas meias finais. Na final, sim, poderá haver emoção se lá estiver o Barcelona. Mas, se por alguma esratégia de "autocarro em frente da baliza", o Chelsea se qualificar, acredito que será uma das mais desinteressantes finais da Champions de sempre, com duas equipas inglesas, como se fosse a final da Taça da Liga inglesa ou algo do género.
Aprecio a vitalidade do futebol inglês, mas confesso começar a ficar farto das injecções de Premier League da Sportv, e esta Liga dos Campeõs tornou-se em pouco mais do que isso. Obrigado, Sr. Platini.
Rodriguez
Manchester United 1-0 Arsenal
Alex Ferguson tinha dito que ficava satisfeito com uma vitória por 1-0 sobre o Arsenal, e foi isso que teve. Um golo de John OShea decidiu a primeira mão da meia-final da Liga dos Campeões.
Depois da reviravolta extraordinária frente ao Tottenham, na Premier League, Ferguson decidiu juntar Tevez a Ronaldo e Rooney (Nani nem no banco esteve). Logo na fase inicial da partida este trio esteve perto de marcar, mas contou com a inspirada oposição de Almunia. Logo aos dois minutos o guarda-redes espanhol negou o golo a Rooney, e pouco depois repetiu a dose perante Tevez (17m).
No minuto seguinte Almunia já nada conseguiu fazer para travar a «bomba» de OShea. Carrick recolheu a bola ao segundo poste, na sequência de um canto, e depois de um corte infeliz de Ferdinand a bola chegou ao lateral direito dos «red devils», que não teve contemplações.
O golo acabou por fazer com que o Manchester United se retraísse ligeiramente. O Arsenal, por outro lado, soltou-se um pouco, mas nada que chegasse para incomodar seriamente Van der Sar.
Arsenal dá um ar da sua graça, Ronaldo faz o mesmo
O único lance de verdadeiro perigo dos «gunners» surgiu já a meio da segunda parte. Estavam cumpridos 63 minutos quando Adebayor recebeu a bola no peito e encheu o pé direito, mas atirando por cima.
Pouco depois foi Ronaldo a encher o pé direito, mas para acertar com estrondo na barra (69m). O português não esteve muito inspirado, mas aqui podia ter feito um golaço.
Na segunda parte as equipas arriscaram ainda menos do que no primeiro tempo. O Arsenal já pouco tinha feito nos primeiros quarenta e cinco minutos, de resto, e o Manchester United também se mostrou satisfeito com a vantagem mínima, requisito mínimo pedido pelo treinador.
Ficha de Jogo: Liga dos Campeões Primeira mão da meia-final Estádio: Old Trafford, em Manchester Árbitro: Claus Bo Larsen (Dinamarca)
MAN UTD: Van der Sar; OShea, Ferdinand (Evans, 88m), Vidic, Evra; Carrick, Fletcher, Anderson (Giggs, 67m); Ronaldo, Rooney e Tevez (Berbatov, 67m)
Suplentes: Foster, Park, Scholes, Rafael da Silva
ARSENAL: Almunia; Sagna, Touré, Silvestre, Gibbs; Song e Diaby; Walcott (Bendtner, 71m), Fabregas e Nasri; Adebayor (Eduardo, 83m)
Suplentes: Fabianski, Denilson, Ramsey, Djourou, Eboué
Golos: 1-0 por OShea (17m)
Fonte: Maisfutebol

quarta-feira, 29 de abril de 2009

MAREK CECH OFERECIDO AO BENFICA


O ex-portista Marek Cech foi oferecido ao emblema da Luz há algum tempo. O internacional eslovaco defende neste momento as cores do West Bromwich e foi sugerido aos responsáveis encarnados para reforçar a lateral esquerda. No entanto, a SAD entende que o jogador não se enquadra no perfil traçado para ocupar a vaga, pelo que nem existiram quaisquer negociações.

- Rúben Lima avaliado para a esquerda

O reforço da lateral esquerda, onde esta época tem sido... David Luiz o elemento mais utilizado, é uma das prioridades do emblema da Luz para a próxima época, e o jovem Rúben Lima poderá ser uma das "contratações". Aos 19 anos, o jogador cumpre a sua segunda época de empréstimo ao Desportivo das Aves e tem sido mesmo um dos jogadores cedidos pelos encarnados com mais minutos nas pernas. Os responsáveis benfiquistas têm estado muito atentos ao evoluir do jogador, pelo que, muito provavelmente, Rúben Lima fará parte do plantel principal para a próxima temporada.
Fonte: MSN Desporto

terça-feira, 28 de abril de 2009

NULO

Jogo que se esperava do outro mundo defraudou as expectativas, muito por culpa do "autocarro" do Chelsea
CHAMPIONS LEAGUE, MEIAS FINAIS: BARCELONA 0-0 CHELSEA
O FC Barcelona esbarrou hoje num “ultra” defensivo Chelsea (0-0), que passou o encontro junto à sua área, numa primeira “mão” das meias-finais da Liga dos Campeões em futebol de sentido único.
Perante um gigantesco “autocarro” amarelo, a cor com que os londrinos se apresentaram em Nou Camp, o “Barça” poucas vezes conseguiu criar oportunidades flagrantes e, quando isso aconteceu, esteve desacertado na finalização, como aconteceu a Eto´o (69 minutos), Bojan (91) e Hleb (93).
A formação catalã teve 66 por cento de posse de bola e efectuou 20 remates, contra míseros três do adversário, que só ganhou nas faltas efectuadas (20 contra sete) e pode agradecer ao árbitro alemão Wolfgang Stark, demasiado permissivo perante os sucessivos excessos dos ingleses.
Fonte: Sapo Infordesporto

RUI COSTA CASTIGADO


Futebol - Benfica: Rui Costa de fora um mês e multado em 1.250 euros
O director desportivo do clube encarnado foi suspenso pela Comissão Disciplinar da Liga de Clubes devido ao desrespeito do artigo 107 do Regulamento Disciplinar que prevê ainda uma multa entre os 1.000 e os 10.000 euros.
Rui Costa desrespeitou ou usou “expressões, desenhos, escritos ou gestos injuriosos, difamatórios ou grosseiros” para com “os membros dos órgãos da estrutura desportiva, elementos da equipa de arbitragem, dirigentes, jogadores, demais agentes desportivos ou espectadores”.
A acrescentar a isto, a CD multou ainda a SAD em 1000 euros sobre a qual alega “entrada ou permanência, na zona situada entre as linhas exteriores do rectângulo de jogo e as vedações ou na zona de ligação 'Balneários/Campo', de pessoas não autorizadas pelos regulamentos”.
Fonte: OJogo

LISANDRO A CAMINHO DO GOLO 50

O argentino é a figura da jornada
O F.C. Porto não estava a ter vida fácil na recepção ao Vitória de Setúbal, mas o talento de «Licha» acabou por desfazer o persistente nulo e garantir mais um triunfo para os «dragões», que estão assim um passo mais perto do «tetra».
A época não tem sido de grande produção de golos, a nível interno, mas o rendimento do argentino merece os elogios de sempre. Frente aos sadinos, Lisandro alcançou o seu primeiro «bis» na presente edição da Liga. Oito golos não são um registo fraco, ainda para mais com seis golos na Liga dos Campeões, mas sabem a pouco, tendo em conta aquilo que Lisandro produz. Agora que Jesualdo Ferreira não tem Lucho nem Hulk, «Licha» assume-se cada vez mais como a fonte de alimentação do F.C. Porto.
Com os «bis» apontado ao Vitória de Setúbal, Lisandro está a três golos dos cinquenta na Liga portuguesa. Uma meta para tentar atingir ainda na recta final da presente temporada.
Fonte: Maisfutebol

segunda-feira, 27 de abril de 2009

"PRESSÃO SOBRE A ARBITRAGEM VAI CONTINUAR"

Jesualdo Ferreira responde a Paulo Bento com "indirecta"
Jesualdo Ferreira, treinador do F.C. Porto, falou no final da vitória (2-0) sobre o V. Setúbal sobre as pressões sobre as arbitragens. Ele que criticou o muito que se fala dos árbitros. Paulo Bento respondeu-lhe referindo que ele pelo menos nunca disse que não falaria de árbitros e depois falava. Sem se referir ao treinador do Sporting, Jesualdo garantiu esperar que a pressão sobre os árbitros se mantivesse neste final de época, porque sempre foi o registo de algumas equipas esta época:
«Temos tido uma postura em que ao analisar as questões da arbitragem que acontecem o fazemos com grande correcção e a tentar ter uma opinião construtiva que sirva para o futuro. Mas tenho perfeita noção de que a pressão sobre a arbitragem vai continuar porque esse foi o registo de alguns desde há muitos meses neste campeonato».
Fonte: Maisfutebol

domingo, 26 de abril de 2009

PRIMEIRO GOLEAR E DEPOIS SOFRER


Benfica 3-2 Marítimo

O Benfica regressou as vitórias caseiras, mas não sem a dose de sofrimento do costume. As «águias» fizeram uma bela primeira parte, no seguimento da goleada em Setúbal, mas depois «abanaram» por completo na segunda parte e permitiram que o adversário chegasse à diferença mínima.
Se Quique Flores confirmou que está satisfeito com as últimas semanas e apostou no mesmo «onze» pelo terceiro jogo consecutivo, Carlos Carvalhal procurou adaptar o sistema táctico à equipa encarnada. O Marítimo apresentou-se na Luz em 4x4x2, com Paulo Jorge e Manú nas alas. O objectivo era encaixar no modelo do adversário, mas ao mesmo tempo explorar o espaço entre sectores, através do posicionamento de Marcinho, nas costas de Baba.
Esta estratégia inicial do técnico do Marítimo saiu «furada», no entanto. Com as equipas encaixadas tacticamente, acabou por prevalecer a maior qualidade dos futebolistas do Benfica. Isto também porque a equipa encarnada apresentou uma boa dinâmica.
O primeiro golo chegou, curiosamente, por acaso, aos 29 minutos. David Luiz tirou um cruzamento, mas acabou a comemorar um golo. Marcos foi traído pelo movimento de Nuno Gomes, que cruzou à sua frente. O Marítimo continuava a sentir muitas dificuldades para encaixar na movimentação ofensiva do Benfica, e vulnerável a qualquer desequilibro. Foi assim no segundo golo, com a equipa madeirense como espectadora de uma bela jogada de ataque do Benfica. Miguel Vítor desequilibrou e Cardozo finalizou no coração da área (35m), com Rúben Amorim e Maxi Pereira a servirem de intermediários.
Pouco depois chegaria o terceiro golo, desta feita de bola parada. Reyes, que está a atravessar um belo momento, cobrou um livre na direita e Cardozo fuzilou Marcos (38m), depois de ter recebido as «sobras» de uma disputa de bola entre Sidnei e João Guilherme.
Mas já se sabe que o Benfica tem alergia a vantagens confortáveis, e por isso não estranhou que o Marítimo reduzisse a diferença ainda antes do intervalo. Bruno marcou o livre e Marcinho marcou de cabela, sem tirar os pés do chão (44m).
Um Marítimo para o melhor, um Benfica para o pior
Ao intervalo Carvalhal voltou ao 4x3x3, com Djalma a render Manú, e o Marítimo cresceu. O Benfica, por outro lado, desceu muito de rendimento, agora com Di María no lugar de Aimar. O camisola dez não estava a jogar bem, mas o seu rigor táctico fez falta.
O meio-campo do Benfica ressentiu-se e Quique Flores tentou corrigir, com a entrada de Katsouranis, mas estava ainda o grego à espera para entrar quando o Marítimo reduziu para a diferença mínima. O árbitro Rui Costa entende que Maxi Pereira travou Djalma dentro da área. Bruno, chamado à conversão, não desperdiçou (60m).
Com ou sem razões de queixa da arbitragem, o Benfica caiu no erro de dispersar-se daquilo que era importante: assentar o seu jogo e garantir o triunfo. Até final a equipa encarnada revelou sempre enorme intranquilidade, num cenário já visto na Luz em ocasiões anteriores.
Sem capacidade para gerir o encontro, com a posse de bola, foi no meio de muitos nervos, desnecessários, diga-se, que o Benfica conseguiu segurar a vantagem e regressar aos triunfos em casa.
Fonte: Maisfutebol

FALTAM 8 PONTOS

Lisandro voltou aos golos

FC Porto 2-0 V. Setúbal
Foram-se os anéis e o F.C. Porto perdeu o brilho. O campeão nacional manteve os dedos suficientes para tocar, é verdade que sim, mas é verdade na mesma proporção que a música perdeu o encanto. Foi preciso uma hora para derrubar um adversário frágil até dizer basta. No final sobrou Lisandro, claro. O anel que sobra numa mão mais pobre.
Ora já que estamos a falar de dedos, importa dizer que se contam pelas duas mãos os pontos que faltam ao F.C. Porto para revalidar o título de campeão. Oito, para ser mais preciso. A formação de Jesualdo somou o sexto triunfo consecutivo, não desarmando na luta particular com o Sporting. Se o leão pressiona, o dragão dá folga ao sofrimento.
Nestas contas só houve um pormenor que falhou: ao contrário do que aconteceu nos últimos três encontros, o F.C. Porto não conseguiu chegar aos três golos. Não era justo que o fizesse. Perante o V. Setúbal, a equipa fez a exibição mais pobre das últimas seis. Um facto ao qual não é alheio as ausências de Hulk e Lucho, claro. Nem podia ser.
Sem o argentino e sem o brasileiro, este F.C. Porto tem de começar tudo de novo. Perdeu dois alicerces na dinâmica da equipa, alterou até a táctica (um 4x4x2 que obriga Lisandro a recuar muitas vezes no terreno), não consegue ter a mesma qualidade na circulação de bola e tem bem menos capacidade de desequilibrar individualmente.
Lisandro assume-se no momento certo...
Ora perante tantas alterações, tornou-se claro que era preciso tempo para consolidar as mudanças no futebol portista. Tempo que nesta altura, está bom de ver, não existe. O que obriga muitas vezes a ultrapassar a falta de talento com a multiplicação da vontade. Foi por aí que o F.C. Porto apostou. Correu, trabalhou e forçou. Forçou, forçou, forçou.
Curiosamente a equipa até entrou bem no jogo. Nos primeiros minutos colocou com facilidade a bola nas alas e daí arrancou cruzamentos em série. Oportunidades de golo é que nem por isso. Perante um adversário que só pensava em defender, com cinco centrais de raiz e nenhum pejo em despejar bolas, o golo parecia uma questão de tempo.
Ora o tempo, precisamente, encarregou-se de mostrar com esta ideia era errada. O V. Setúbal continuou a defender com todos no espaço de trinta metros (só Carrijo ficava mais à frente), o F.C. Porto perdeu chama e o público perdeu paciência. O que não motivou a equipa. Soltaram-se uns desabafos e percebeu-se que a coisa podia complicar.
... e Carlos Cardoso mexe no momento errado
Complicou durante uma hora. Não complicou mais porque surgiu Lisandro, a sossegar os espíritos: excelente trabalho no primeiro golo e oportuno a marcar o segundo. Numa altura em que Carlos Cardoso tinha retirado de campo Bruno Gama e Leandro Lima. Incompreensivelmente. Estavam a ser os únicos capazes de tirar a bola do sofrimento.
Depois dessa alteração, o V. Setúbal morreu. Antes disso pouco tinha vivido, é verdade, só em duas iniciativas de Bruno Gama levou perigo à baliza de Helton, depois morreu. Quem joga assim, não merece pontuar. O F.C. Porto cresceu então, partiu para o ataque mais tranquilo e até atirou uma bola ao poste por Rodriguez. Ganhou com justiça.

LISANDRO: "TENHO A CABEÇA NO FC PORTO"
Lisandro, avançado do F.C. Porto, comenta os dois golos marcados frente ao Vitória, este domingo, no Dragão, na 26ª jornada do campeonato, e o interesse do Inter, em declarações ao flash interview da RTP1:
«Foram dois golos importantes, porque demos mais um passo importante na luta pelo título. Pudemos manter a diferença para os adversários directos, o que nos deixa mais tranquilos.»
[Sobre o alegado interesse do Inter] «São coisas que se falam sempre no final de temporada, surgem rumores dos jogadores, mas tenho a cabeça no F.C. Porto.»
Fonte: Maisfutebol

MANTER A DISTÂNCIA

FC Porto - V. Setúbal (19h15 RTP1)
O F.C. Porto recebe neste domingo o V. Setúbal num exame coberto de expectativa. Sem Lucho, numa ausência que se repete, mas sobretudo sem Hulk, numa ausência que é novidade, cresce naturalmente a curiosidade em perceber a resposta da equipa na fase decisiva da época. Até porque o Sporting ganhou e despejou pressão sobre o dragão.
Certo é que as ausências de dois jogadores fundamentais na dinâmica da equipa aumentam o grau de dificuldade. Este domingo, portanto, pelas 19.15 horas, vai ser um F.C. Porto em posição de equilíbrio, como um miúdo que anda de bicicleta: agora sem mãos. A expectativa passa por entender como o resto da equipa mantém a harmonia.
Neste resto da equipa incluem-se as novidades, claro, mas incluem-se acima de tudo os outros habituais titulares. Parte muito do que eles puderem fazer a esperança em manter a linha de vitórias. Sem os passes em profundidade de Lucho e sem os desequilíbrios individuais de Hulk, é a hora de Lisandro, Rodriguez e Raul Meireles se assumirem.
Entre Tomás Costa e Farias
No F.C. Porto a maior dúvida está entre Tomás Costa ou de Farias no lugar de Hulk. Uma e outra alteram a dinâmica da equipa. Tomás Costa obriga Mariano a subir no terreno, ele que já estava programado para compensar Lucho. Farias retira dinâmica ao ataque: o F.C. Porto passa a jogar com um homem fixo em vez de três móveis na frente.
A aposta do Maisfutebol passa por Farias: está de pé quente, tem mais ritmo de jogo e oferece soluções perante um adversário que vai jogar à defesa. Jesualdo não desfaz a dúvida. O treinador diz apenas que a ideia é a de sempre. «Não há adversários ideais, há adversários que têm as suas capacidades e há um F.C. Porto que quer ganhar.»
V. Setúbal não ganha no Porto há 20 anos
Se Jesualdo não conta com Lucho e Hulk, o treinador do V. Setúbal não tem Sandro, André Marques (lesão), Elias e Leandro Branco (castigo). Ora por isso Carlos Cardoso considera que os sadinos estão bem piores do que o campeão nacional. «É mais fácil ao F.C. Porto substituir esses jogadores do que ao Vitória colmatar as ausências», disse.
O V. Setúbal não costuma, de resto, ser um adversário difícil no Porto. Em 68 jogos, só ganhou seis, quatro dos quais para a Liga. Não ganha na casa do F.C. Porto, de resto, há vinte anos, desde 88/89, quando venceu por 1-0. Por isso o treinador diz que um bom resultado no Dragão é pontuar. «Os jogadores vão fazer tudo para saírem satisfeitos».
Equipas prováveis
F.C. PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Fernando, Raul Meireles e Mariano; Lisandro, Farias e Rodriguez. Suplentes: Nuno, Stepanov, Madrid, Guarín, Tomás Costa, Tarik e Rabiola.
V. SETÚBAL: Kieszek; Janício, Robson, Auri e Brigues; Ricardo Chaves, Hugo e Bruno Ribeiro; Paulo Regula; Leandro Lima e Bruno Gama. Suplentes: Bruno Vale, Anderson, Zoro, Michel, Moisés, Carrijo e Laionel.
Fonte: Maisfutebol