sábado, 13 de novembro de 2010

VITÓRIA SEGURADA A CUSTO

Académica 1-2 Sporting
O Sporting sofreu em Coimbra este sábado para alcançar o Benfica no terceiro lugar, à condição, depois de, mais uma vez, ter chegado facilmente a uma vantagem confortável, que colocou em risco durante a segunda parte.

O «desastre» da semana passada, frente ao V. Guimarães, chegou a vir à memória seguramente de muitos adeptos mas, no final, a equipa conseguiu, a custo, segurar a magra vantagem, sobrevivendo às inúmeras tentativas da formação da casa de chegar ao empate.

Paulo Sérgio fez as alterações esperadas ao onze, com Polga a render Torsiglieri no centro da defesa e Zapater a surgir em vez do castigado Maniche. Com esta última alteração, André Santos adiantou-se um pouco no terreno por forma a ceder a posição 6 ao espanhol.

Em 4-2-3-1, os leões estenderam-se pelo campo e com uma atitude pressionante e muito pragmática, souberam bloquear o adversário, beneficiando de uma eficácia tremenda para abrir o marcador logo aos oito minutos.

O mérito é todo de Valdés, que ficou muito próximo do golo, tentou a recarga mas sofreu grande penalidade. Da linha de 11 metros, o chileno encarregou-se, ele próprio, de converter o castigo máximo, abrindo as portas da vitória e do regresso à normalidade. Os estudantes, normalmente afoitos em casa, não conseguiram reagir, muito por culpa desta atitude de «fato-de-macaco» da turma de Alvalade.
O Sporting esteve perto do segundo, por Vukcevic, num remate em arco que não passou longe do alvo mas o montenegrino acertou à segunda, até porque, desta feita, pôde usar o seu melhor pé. A jogada começa numa «dividida» entre Orlando e Postiga, que ganha o duelo e serve Valdés na área, com o chileno a abrir na esquerda para o remate vitorioso do colega.

Académica cheia de vontade depois do intervalo

O Sporting bebeu do próprio veneno no início da segunda parte: da mesma forma como abriu o activo do nada, viu a Académica reduzir-lhe a vantagem logo após o reatamento, sem mais aviso. Num canto, a defesa de Alvalade falhou redondamente na marcação a Miguel Fidalgo, apenas o melhor marcador estudantil, e o fantasma do V. Guimarães começou a pairar sobre as cabeças leoninas.

As coisas foram piorando à medida que a equipa da casa ia desperdiçando oportunidades em catadupa. Valeram os reflexos de Rui Patrício e o desacerto de Miguel Fidalgo, Sougou ou Orlando. Pelo meio, Pedro Mendes voltou à competição, para dar solidez ao meio-campo, mas a entrada de Torsiglieri, numa inflação repentina de jogadores de características defensivas, não livrou o técnico sportinguista de ouvir uns valentes assobios. A equipa estava a pôr-se a jeito¿

A Académica acreditava no empate, mais ainda quando via o adversário retrair-se e convidá-lo a atacar. Jorge Costa apostou em Laionel e mais tarde no ex-júnior Sissoko e em Éder, todos eles unidades de ataque, à procura do golo. Atrás, apenas três defesas. Risco total. «Suspense». Doses industriais de sofrimento para o coração do leão e um tremendo suspiro de alívio no final. Missão cumprida. Venha de lá o dragão, dentro de quinze dias.
Fonte: Maisfutebol

V. GUIMARÃES VENCE DERBY POLÉMICO

V Guimarães 2-1 Sp. Braga
O auto-golo do lateral do Sporting de Braga, ao minuto 83, acabou por ser decisivo na vitória do Guimarães, no dérbi minhoto da 11ª jornada. 2-1 foi o resultado final.

O Sporting de Braga foi a primeira equipa a marcar, ao minuto 18, e Maranhão, perto do final da primeira parte, estabeleceu o empate no Estádio D. Afonso Henriques. No segundo tempo, a equipa de Guimarães foi a equipa que se esforçou mais para fazer mexer o algarismo e o golo dos três pontos vitorianos chegou dos pés do jogador de Braga Miguel Garcia, num auto-golo que acabou por ditar a vitória do Guimarães no dérbi minhoto da 11ª jornada.

O primeiro golo nasceu de um livre de Luís Aguiar e depois de se gerar muita confusão na grande área de Nilson apareceu Alan, que só teve de encostar a bola e inaugurar o marcador.

Quando o banco do Braga celebrava o golo, um adepto presente na bancada atirou um telemóvel e este acabou por atingir a cabeça de um técnico-adjunto de Domingos Paciência.

Em vantagem no terreno do rival, o Braga ainda teve mais três excelentes oportunidades para dilatar o marcador, com Lima (34’), Matheus (41’) e Luís Aguiar (47’) como protagonistas.

Aos 44 minutos, os adeptos do Vitória de Guimarães celebraram o golo de empate como se tratasse do golo da vantagem. Num livre de Bruno Teles para a área, a defesa de Braga aliviou a bola para Maranhão e o brasileiro, com um remate colocado, bateu Felipe.

Como num dérbi minhoto os ânimos estão ao rubro, Alan, o autor do golo de Braga, foi expulso por agressão a João Alves mesmo em cima do intervalo.

Na segunda parte, Manuel Machado colocou os seus trunfos em jogo, com as entradas de Targino, Rui Miguel e Toscano..

A equipa da casa foi a mais atrevida e inteligente do segundo tempo, até porque o Sporting de Braga, reduzido a dez jogadores, não se podia dar ao luxo de inventar.

Em duelo entre minhotos, o golo de vantagem dos vimaranenses teve, ironicamente, selo de um bracarense, do lateral Miguel Garcia. Alex cruzou da direita e Miguel Garcia, sozinho, na tentativa de cortar a bola, acabou por introduzi-la na própria baliza.

Vitória de Guimarães, com 21 pontos, mantém o segundo o lugar, atrás do FC Porto, enquanto o Braga guarda provisoriamente o sétimo lugar do campeonato com 14 pontos.

Fonte: Sapo Desporto

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CARNAVAL EM ALVALADE

Sporting 2-3 V. Guimarães
O V. Guimarães surpreendeu esta noite o Sporting em Alvalade e venceu por 3-2, alcançando o Benfica no 2º lugar. Postiga e Vukcevic deram vantagem aos leões, mas Targino (2) saltou do banco para tramar o Sporting. Bruno Teles fez o golo da vitória.

O jogo prometia emoções fortes e Sporting e Vitória de Guimarães não defraudaram as expectativas. O filme da primeira parte até anunciava um final feliz para os leões, que não esconderam o moral adquirido pela possibilidade de igualar o Benfica no 2º lugar.

O Sporting entrou dominador e podia ter marcado por duas vezes nos primeiros dez minutos, mas o golo só surgiu aos 16’, através de Postiga. O avançado assinou o seu primeiro golo no campeonato, depois de muitas tentativas frustradas pelos postes, na sequência de uma assistência do chileno Valdés. No entanto, a posição do médio no momento da desmarcação deixou algumas dúvidas.

Entretanto, o árbitro Elmano Santos lesionou-se e teve de dar o lugar a André Gralha, que foi fortemente contestado pelas duas equipas.

Sempre em controlo dos acontecimentos, apesar de alguns contra-ataques venenosos dos vimaranenses, não foi surpresa o segundo golo leonino. Desta feita, a polémica foi bem maior. Aos 29’, Vukcevic ensaia um canto directo e Nilson embrulha-se com a bola na linha de baliza, com os jogadores leoninos a pedirem golo. O árbitro auxiliar valida o golo e André Gralha seguiu a indicação do seu assistente, que de imediato se viu rodeado por um batalhão de jogadores do Vitória de Guimarães, revoltados com a decisão da equipa de arbitragem.

O 2-0 espelhava a superioridade do Sporting, indiferente à polémica que rodeou os seus golos.

Na segunda parte, os leões tentaram gerir o ritmo da partida, mas o atrevimento do Guimarães começou a criar cada vez mais problemas.

O lance capital da partida chegou com a expulsão de Maniche, aos 72’, por agressão a Rui Miguel. Depois dessa expulsão, a equipa de Paulo Sérgio perdeu o rumo por completo.

Em três minutos, Targino, que saltara do banco poucos tempo antes, fez o empate (77’ e 79’) e deixou os 20093 adeptos incrédulos. O ‘golpe de teatro’ da antiga equipa de Paulo Sérgio foi conseguido aos 88’, com Bruno Teles a encostar na pequena área para o surpreendente triunfo do V. Guimarães, por 3-2.

O apito final deu início à festa minhota e aos assobios dos adeptos do Sporting a Paulo Sérgio, cuja equipa está com 10 jornadas a 13 pontos do líder FC Porto.

Fonte: Sapo Desporto

domingo, 7 de novembro de 2010

MÃO CHEIA RESPONDE À "VERDADE DESPORTIVA"

FC Porto 5-0 Benfica
Os Dragões golearam, e dominaram, o Benfica com cinco golos sem resposta, em jogo da 10ª jornada da I Liga. Varela, Falcao (2) e Hulk (2) foram os marcadores.

Uma partida tão fácil para o FC Porto que até pareceu brincadeira. Os azuis e brancos venceram com toda justiça o clássico frente ao rival Benfica com três golos, todos marcados na primeira parte.

O primeiro golo do FC Porto nasceu do confronto entre Hulk e David Luiz. O avançado brasileiro dos Dragões levou a melhor sobre o compatriota, à entrada da grande área, e cruzou para Varela, que bateu Roberto com facilidade. Estava feito o primeiro golo da equipa da casa aos dez minutos.

Os Dragões continuavam a dominar o encontro e o segundo apareceu logo aos 25 minutos. A aposta do técnico do Benfica, em David Luiz como lateral, pareceu ser acertada, mas para os Dragões. Belluschi passou uma vez mais pelo central, hoje lateral, e centrou para o coração da área encarnada onde apareceu Falcao que, de calcanhar, fez um golo espectacular.

A ganhar por 2-0, a equipa da casa fez o que quis do Benfica e continuou a massacrar a equipa de Jorge Jesus, que não sofria golos há cinco jornadas.

O terceiro golo portista nasceu, outra vez, de um grande trabalho individual de Belluschi, deixando para trás Sidnei, e serviu de bandeja para o avançado colombiano, que fez assim o segundo golo no encontro aos 29 minutos.

O inicio do segundo tempo ficou marcado pela entrada de uma galinha em campo, lançada pelos Super Dragões. Antes, Roberto foi atingido por uma bola de golfe nas costas e ficou queixoso.

O melhor que o Benfica ofereceu na segunda parte foi um remate de David Luiz, aos 59 minutos, para uma defesa apertada de Helton.

A equipa da Luz ficou reduzida a dez elementos a partir do minuto 66, quando Luisão viu cartão vermelho directo por agressão a Guarín.

Em superioridade numérica, o FC Porto continuava a ser dono e senhor no Estádio e Dragão e ainda teve excelentes oportunidades para dilatar a vantagem antes de marcar outro golo.

O quarto portista foi apontado por Hulk através da marca de grande penalidade, depois de ter sido derrubado dentro da grande área por Fábio Coentrão aos 78 minutos. Na conversão, o avançado brasileiro rematou para p lado direito e Roberto lançou-se sem sentido contrário. O incrível Hulk marcou desta forma o seu primeiro golo ao Benfica, e o nono na sua conta pessoal esta época.

Os 49.816 adeptos presentes no Dragão pediam mais um golo e Hulk fez a vontade. Perto dos 90, Hulk, numa jogada individual, passou pela defesa encarnada e rematou cruzado, sem defesa para o guard-redes Roberto.

Com esta vitória, o FC Porto, soma 28 pontos, e aumenta a distância para dez pontos do segundo classificado.

Fonte: Sapo Desporto