BRUNO PAIXÃO A EMPATAR O DRAGÃO

Leixões 0-0 FC Porto

Leixões e FC Porto empataram a zero, ficando o campeão nacional a 9 pontos do líder Benfica, embora com menos 1 jogo.

O jogo foi equilibrado no início, mas depressa o FC Porto partiu para cima do adversário, criando inúmeras oportunidades, mais do que suficientes para ganhar os 3 pontos. Ao ter perdido essas oportunidades, quer por Bellushi, quer por Varela (2 vezes), os portistas atrasaram-se de forma comprometedora na luta pelo título.

Destaque neste jogo, além da falta de arte dos avançados do FC Porto, o anti-jogo constante dos leixonenses, sempre muito duros na disputa da bola e, principalmente nos constantes atrasos nas reposições de bola, e em situações em que os jogadores do mar se atiravam constantemente para o chão. Além disso, mais uma vez o Sr. Bruno Paixão a prejudicar o FC Porto (ele que já no passado roubou um campeonato ao FC Porto, no célebre jogo de Campo Maior), ao perdoar uma grande penalidade sobre Ruben Micael, ele que estava em cima da jogada, a 1 metro do lance. De facto, não se compreende como é que, não marcando o penalty, não mostra amarelo ao médio do FC Porto. Incompreensível. Mais uma vez.

MAGRA VITÓRIA MANTÉM LIDERANÇA

BENFICA 1-0 BELENENSES

O Benfica venceu o Belenenses por 1-0 com o golo encarnado a ser apontado logo ao minuto 10 por intermédiod e Cardozo, respondendo de cabeça a um bom cruzamento de Ramires. Sem ter feito uma grande exibição, o Benfica venceu e mantém assim a vantagem sobre o Sporting de Braga, garantindo a liderança isolada na prova com 4 pontos de vantagem apesar dos 2 jogos a mais em relação aos arsenalistas..
Depois do empate no Estádio do Bonfim na semana passada, o Benfica iniciou o jogo praticamente a vencer com o primeiro golo da partida foi apontado pelo avançado Óscar Cardozo logo nos primeiros minutos de jogo.
Jogando a um horário já pouco habitual na Liga, os encarnados não rubricaram uma grande exibição, mas impuseram a 10 derrota na prova para a equipa de Belém e conseguiram a sua 15ª vitória na prova.
Nota para a expulsão de Bruno Vale aos 78 minutos, reduzindo o Belenenses a 10 elementos, mas mesmo assim não retirando aos comandados de Toni a ambição de procurar o golo do empate.
O Benfica contabiliza agora com 51 vitórias nos 71 jogos disputados, vindo de 3 vitórias consecutivas e estando há 9 jogos sem perder com os Belenenses no Estádio da Luz.
A equipa de Jorge Jesus desloca-se agora ao terreno do Hertha Berlin para disputar a 1ª mão dos 16 avos de Final da Liga Europa.

Fonte: ZeroZero

SPORTING ARRASTA-SE

Paços de Ferreira 0-0 Sporting

Sporting e P. Ferreira empataram sem golos, aumentando assim para 5 o número de jogos em que o Sporting prossegue sem conhecer o sabor da vitória. A equipa leonina denota clara falta de confiança, bem patente nos dois últimos lances, em cima do apito final, com uma série de remates em que os jogadores leoninos facilmente poderiam ter chegado ao golo.
Depois de ter perdido (1-4) no último jogo frente ao Benfica (Taça da Liga), o Sporting deslocou-se ao terreno do P. Ferreira, que vencera (1-2) na deslocação ao terreno do V. Guimarães.
Os 90 minutos da partida podem ser divididos em duas partes distintas, com o Paços a fazer uma boa partida no primeiro tempo, com o Sporting a superiorizar-se na etapa complementar.
Os leões entraram com 3 avançados, com uma postura ofensiva que lhe permitiu ter o controlo da partida nos primeiros 15/20 minutos. Progressivamente o Paços soube reagir, e o Sporting em sentido inverso foi perdendo a capacidade de gerir os ritmos da partida, apesar de Liedson ter tido a melhor oportunidade dos primeiros 45 minutos.
No segundo tempo Carlos Saleiro recuou um pouco no terreno, funcionando como homem mais ofensivo do meio campo e a equipa leonina cresceu, voltando a ter o domínio que tinha perdido desde os 15 minutos de jogo.
Sem grandes ocasiões de golo a registar, foi no minuto 90 que o Sporting esteve mais próximo de chegar ao golo, com vários jogadores leoninos a surgirem na cara do golo, mas durante a sequência de remates a bola embateu sempre em defesas contrários, terminando a mesma com remates transviados.
Em termos históricos, depois da realização desta partida e analisando os jogos contra o P. Ferreira fora na Liga Portuguesa, o Sporting conta com 5 vitórias, 3 empates e 3 derrotas nos 11 jogos disputados. Quanto a golos, os leões têm 15 marcados, tendo sofrido por 11 ocasiões. Os números dos confrontos entre ambas as equipas dizem ainda que o Sporting está há 3 jogos sem perder.
O Sporting desloca-se agora ao terreno do Everton, para talvez o jogo mais importante do que resta da temporada, pois é a única prova que os leões podem ainda ter resultados satisfatórios.

Fonte: ZeroZero

FC PORTO CHEGA À FINAL DA TAÇA DA LIGA

Mariano Gonzalez, autor do golaço do FC Porto

FC Porto 1-0 Académica

E agora algo de completamente novo: o F.C. Porto vai à final da Taça da Liga. O campeão nacional somou o jogo que lhe faltava no currículo e garantiu a final mais esperada, um clássico a jorrar de rivalidade e emoção. Hermínio Loureiro pode sorrir, a menina dos olhos da Liga tem o sucesso garantido.

O caminho para a final, esse, foi tortuoso até dizer basta. Pareceu não ter fim, até. Valeu no final um foguetão a encurtar diferenças e a colocar o Algarve à distância de nove minutos. Um foguetão de Mariano, ele que definitivamente se dá particularmente bem com a braçadeira de capitão no braço direito.
Não é de hoje, aliás. Há precisamente uma semana, na ausência de Bruno Alves, assumiu a capitania da equipa e abriu o livro para uma goleada sobre o Sporting que fica para a história. Esta noite não chegou a tanto, mas garantiu na mesma a vitória. Não foi tão incandescente, é verdade, mas foi decisivo.
Faltavam nove minutos para o fim quando o argentino disparou um tiraço de pé esquerdo para um grande golo. Já depois de Bruno Alves sair, e com a braçadeira de capitão no braço, lá esta! Para os mais cépticos é apenas coincidência. Para os outros, é coincidência na mesma, mas é uma coincidência engraçada.

Ora no meio de todas estas evidências, criou-se uma vítima colateral: a Académica. É justo sublinhar este facto porque a formação de Coimbra não merecia o fim causado pelo golaço de Mariano. Durante largos períodos do jogo foi até melhor. Mais atrevida, mais organizada, mais esclarecida, mais rematadora.
Sem abdicar dos princípios do seu futebol, apresentou-se no Dragão descomplexada, forte nas marcações e muito rápida nas transições. Nesta altura é elementar relevar o nome de André Villas Boas. Quem viu esta Académica no início da época e quem a vê agora não pode deixar de abrir a boca de espanto.
Perante um adversário sem vários nomes importantes, que mudou até de táctica e demorou a encaixar nas alterações introduzidas, a Académica deu uma lição de bom futebol: inteligência, toques rápidos, criação de espaços, apoios, velocidade nas saídas para o ataque, enfim, tudo o que o futebol moderno deve ser.
Pelo meio criou três ou quatro ocaiões de golo escandalosas (Sougou, Berger e Vouho, por exemplo). Não as aproveitou e aí perdeu o jogo. O F.C. Porto também criou perigo, é certo, mas fê-lo sempre com menos cadência. Valeu no fim o foguetão de Mariano a garantir a viagem para o Algarve.

Fonte: Maisfutebol

Já agora, e para que não falte nada, Académica reclamou um penalty por falta de Guarín sobre Orlando, o F.C. Porto já tinha reclamado um golo mal invalidado a Bruno Alves. Ambos com razão. Não é por aí, porém. Um futebol tão honesto merece outro destaque: o excelente jogo da Académica e o grande golo de Mariano, por exemplo.