Quique Flores: «Desforra»
Na última época, a Académica ganhou no Estádio da Luz, por 3-0. Quique Flores não quer que esse resultado seja esquecido. Bem pelo contrário. O que pretende diferente é a motivação dos jogadores. Nesse sentido, "desforra" foi o termo utilizado, esta sexta-feira, na conferência de imprensa de antevisão da partida com os estudantes, para explicar a forma como o grupo está a pensar no jogo.
Jesualdo: «Conseguimos dividir as coisas»
Jesualdo está convicto que a equipa não se deixará afetar pela euforia que o resultado de Manchester deixou em todos, sobretudo nos adeptos, quando amanhã defrontar o Estrela.
O técnico dos dragões admite alterações na equipa - "a linha metodológica está traçada e a identidade não se vai perder" -, mas garante que não há margem para facilitar.
Izmailov convocado
Apesar de só na quinta-feira ter começado a treinar sem limitações (apenas esta sexta-feira sem vigilância médica), Izmailov faz parte da lista de convocados de Paulo Bento para o encontro com a Naval, no Estádio José Alvalade.
Romagnoli e Adrien, que também estiveram ausentes dos trabalhos no início da semana, também se encontram entre os eleitos de Paulo Bento para o encontro com a equipa da Figueira da Foz.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
BARÇA NÃO DÁ HIPÓTESES
Champios League, quartos de final: Primeiro "goleador" do Sporting goleia segundo
Barcelona 4-0 Bayern Munique
Barcelona e Bayern de Munique são equipas de goleadas (e o Sporting que o diga), mas no duelo entre ataques demolidores, quem se mostrou imparável foi a equipa espanhola. O novo «Dream Team» aplicou «chapa quatro» à formação alemã.
O Bayern de Munique já tinha sido humilhado no fim-de-semana, pelo Wolfsburgo, e por isso o técnico Jurgen Klinsmann decidiu trocar de guarda-redes. O ex-benfiquista Butt foi promovido à titularidade, mas foi impotente para travar a «avalanche blaugrana». Aos nove minutos o Barcelona já ganhava, graças a um golo de Messi.
Quatro minutos depois novo tento, desta feita por Etoo. Aos 38 minutos houve «bis» de Messi, com Henry a marcar também ainda antes do descanso (43m). Ao intervalo o Barcelona já tinha quatro golos de vantagem, mas se estivesse a ganhar por sete ou oito não seria surpresa para ninguém. Guardiola até tinha sido expulso quando havia apenas um golo, mas nada travou o ataque do Barcelona.
No segundo tempo o Barcelona entrou em gestão de esforço, embora continuasse a criar perigo junto da baliza bávara. Até deu para Rafael Márquez «forçar» o cartão amarelo perto do fim, para cumprir castigo no segundo jogo da eliminatória. O Bayern nunca esteve à altura do adversário.
Ficha de jogo:
BARCELONA: Valdés; Daniel Alves, Marquez, Piqué, Puyol; Touré (Busquets, 81m), Iniesta e Xavi; Messi, Etoo (Bojan, 89m) e Henry (Keita, 74m). Suplentes: Pinto, Cáceres, Gudjohnsen, e Sylvinho.
BAYERN: Butt; Oddo, Demichelis, Breno, Lell; Schweinsteiger, Altintop (Ottl, 46m), Van Bommel, Zé Roberto (Sosa, 77m) e Ribery; Toni. Suplentes: Rensing, Podolski, Lahm, Borowski e Badstuber.
GOLOS: Messi (9 e 38m), Etoo (12m) e Henry (43m).
O Bayern de Munique já tinha sido humilhado no fim-de-semana, pelo Wolfsburgo, e por isso o técnico Jurgen Klinsmann decidiu trocar de guarda-redes. O ex-benfiquista Butt foi promovido à titularidade, mas foi impotente para travar a «avalanche blaugrana». Aos nove minutos o Barcelona já ganhava, graças a um golo de Messi.
Quatro minutos depois novo tento, desta feita por Etoo. Aos 38 minutos houve «bis» de Messi, com Henry a marcar também ainda antes do descanso (43m). Ao intervalo o Barcelona já tinha quatro golos de vantagem, mas se estivesse a ganhar por sete ou oito não seria surpresa para ninguém. Guardiola até tinha sido expulso quando havia apenas um golo, mas nada travou o ataque do Barcelona.
No segundo tempo o Barcelona entrou em gestão de esforço, embora continuasse a criar perigo junto da baliza bávara. Até deu para Rafael Márquez «forçar» o cartão amarelo perto do fim, para cumprir castigo no segundo jogo da eliminatória. O Bayern nunca esteve à altura do adversário.
Ficha de jogo:
BARCELONA: Valdés; Daniel Alves, Marquez, Piqué, Puyol; Touré (Busquets, 81m), Iniesta e Xavi; Messi, Etoo (Bojan, 89m) e Henry (Keita, 74m). Suplentes: Pinto, Cáceres, Gudjohnsen, e Sylvinho.
BAYERN: Butt; Oddo, Demichelis, Breno, Lell; Schweinsteiger, Altintop (Ottl, 46m), Van Bommel, Zé Roberto (Sosa, 77m) e Ribery; Toni. Suplentes: Rensing, Podolski, Lahm, Borowski e Badstuber.
GOLOS: Messi (9 e 38m), Etoo (12m) e Henry (43m).
Fonte: Maisfutebol
LIVERPOOL 1-3 CHELSEA
Entretanto, no outro jogo dos quartos de final, o Chelsea foi a Anfield Road dizer sim às meias, conseguindo um avanço praticamente irrecuperável para o Liverpool. Drogbe e seus pares - não houve nenhum português em campo - desbarataram completamente a defesa dos rapazes de Liverpool e estão com os dois pés nas meias da Champions.
terça-feira, 7 de abril de 2009
ABRAM ALAS AOS CAMPEÕES
Teatro dos sonhos é o futebol dos Dragões
Manchester United 2-2 FC Porto
O FC Porto mostrou hoje à Europa do futebol toda a sua categoria, ao colocar Old Trafford em sentido, só não resolvendo a eliminatória por manifesto azar e uma falha individual de Bruno Alves, que ofereceu, aos 15 minutos de jogo, o empate aos campeões da Europa.
Na verdade, a equipa foi esplêndida na interpretação táctica da estratégia montada por Jesualdo Ferreira, que atinge o seu apogeu enquanto treinador ao terceiro ano nos Dragões. Grande espírito de sacrifício, grande capacidade de explosão nas transições defesa-ataque, óptima interpretação das movimentações ofensivas de Scholes e companhia. Grande Fernando e grande Cissokho, mas todos foram grandes, a começar com Helton, que desta vez não inventou. Apenas o senão do lance de Bruno Alves, que manchou uma exibição sem mácula. Não fosse essa fífia do central dos Dragões, e os campeões nacionais estariam agora a cantar uma mais que merecida vitória, mas a eliminatória não acaba aqui e será necessário um grande Porto na próxima semana.
Tudo continua em aberto, mas a verdade é que poucos seriam aqueles que vaticinariam uma tal exibição de poder do FC Porto no teatro dos sonhos.
No final, a certeza que, de sonho, é a equipa portuguesa, que vulgarizou o teatro mítico inglês.
Rodriguez
E agora, já sabem quem é o FC Porto?
E agora, já sabem quem é o F.C. Porto? Acreditamos que sim. Depois do empate a duas bolas e da tremenda lição de futebol dada pelo tricampeão português em Old Trafford, o Manchester United terá percebido que o futebol não se esgota na sua ilha. Os dragões viveram o mais alto momento europeu desde a conquista da Liga dos Campeões em 2004. Fernando foi enorme. Dia 15 de Abril, o argumento desta estupenda história continua no Estádio do Dragão.
No «Teatro dos Sonhos» salta à vista o marcador electrónico. Aqui, o tempo corre ao contrário e agudiza o suspense. Bem ao estilo 24 ou, para os mais saudosistas, Missão Impossível. Os jogadores percebem a relevância da missão que têm entre mãos. O recuar dos minutos concentra-os, torna-os snipers que não podem falhar.
Quando o placard anuncia 41 minutos até ao intervalo, já Lisandro Lopez obrigara Van der Sar a uma grande defesa e Cristian Rodríguez silenciara num espasmo triunfante o ardor de Old Trafford. Num lampejo mordaz, o uruguaio despedaçava em ridículos tremores a tão propalada arrogância britânica. Durante os minutos que se seguiram, o F.C. Porto daria uma lição de muito e bom futebol na própria casa do Campeão da Europa e do Mundo.
Não fosse um erro grave de Bruno Alves, desconcentrado num atraso para Helton, os dragões teriam chegado muito justamente a vencer ao intervalo. Wayne Rooney, felino, aproveitou o lapso do defesa e empatou uma contenda controlada exemplarmente pela equipa de Jesualdo Ferreira.
Sem invenções e com os melhores
Chegara a hora de o F.C. Porto assumir a sua grandeza europeia. Jesualdo Ferreira percebeu-o, os seus jogadores também. Esta noite não houve espaço a adaptações desequilibrantes de última hora na estrutura azul e branca. Jogaram os melhores, como deve acontecer sempre. Como Jesualdo prometera, a equipa manteve a identidade, os processos e a ambição de um qualquer outro jogo menos mediático.
Fez um golo a abrir, criou mais três ou quatro oportunidades até ao intervalo e depois bloqueou com uma personalidade notável as armas de destruição massiva que o United tem ao seu dispor no ataque.
Impulsionado por um público fantástico, o ManUtd incomodou Helton na segunda parte, naturalmente, mas sempre com mais coração e por obrigação do que com serenidade e qualidade. Depois desta noite, só por mero autismo crónico os red devils poderão olhar com desleixo para o F.C. Porto. Não há mais desculpas possíveis.
A injustiça conferida pelo golo de Tevez à partida foi quase de pronto anulada pelo empate de Mariano Gonzalez. Isto tudo nos derradeiros minutos. O empate subsistiu. Cristiano quê?
E o prémio da decepção da noite vai para¿ Cristiano Ronaldo. O melhor jogador do mundo de 2008 foi mordido pela abominável displicência que pairou sobre Old Trafford nos últimos dois. Só pode. Apático, distante, de braços caídos, apareceu bem em dois ou três lances e foi completamente envolvido pelo jogo tremendo de Fernando.
Esta poderia ser muito bem a história da «Formiga e da Cigarra». O jovem médio do F.C. Porto colheu, colheu e alimentou todos os colegas de equipa. A Ronaldo só terá faltado uma espreguiçadeira e uns óculos de sol. Não é assim que se conquistam plateias e se fidelizam fãs.
No «Teatro dos Sonhos» salta à vista o marcador electrónico. Aqui, o tempo corre ao contrário e agudiza o suspense. Bem ao estilo 24 ou, para os mais saudosistas, Missão Impossível. Os jogadores percebem a relevância da missão que têm entre mãos. O recuar dos minutos concentra-os, torna-os snipers que não podem falhar.
Quando o placard anuncia 41 minutos até ao intervalo, já Lisandro Lopez obrigara Van der Sar a uma grande defesa e Cristian Rodríguez silenciara num espasmo triunfante o ardor de Old Trafford. Num lampejo mordaz, o uruguaio despedaçava em ridículos tremores a tão propalada arrogância britânica. Durante os minutos que se seguiram, o F.C. Porto daria uma lição de muito e bom futebol na própria casa do Campeão da Europa e do Mundo.
Não fosse um erro grave de Bruno Alves, desconcentrado num atraso para Helton, os dragões teriam chegado muito justamente a vencer ao intervalo. Wayne Rooney, felino, aproveitou o lapso do defesa e empatou uma contenda controlada exemplarmente pela equipa de Jesualdo Ferreira.
Sem invenções e com os melhores
Chegara a hora de o F.C. Porto assumir a sua grandeza europeia. Jesualdo Ferreira percebeu-o, os seus jogadores também. Esta noite não houve espaço a adaptações desequilibrantes de última hora na estrutura azul e branca. Jogaram os melhores, como deve acontecer sempre. Como Jesualdo prometera, a equipa manteve a identidade, os processos e a ambição de um qualquer outro jogo menos mediático.
Fez um golo a abrir, criou mais três ou quatro oportunidades até ao intervalo e depois bloqueou com uma personalidade notável as armas de destruição massiva que o United tem ao seu dispor no ataque.
Impulsionado por um público fantástico, o ManUtd incomodou Helton na segunda parte, naturalmente, mas sempre com mais coração e por obrigação do que com serenidade e qualidade. Depois desta noite, só por mero autismo crónico os red devils poderão olhar com desleixo para o F.C. Porto. Não há mais desculpas possíveis.
A injustiça conferida pelo golo de Tevez à partida foi quase de pronto anulada pelo empate de Mariano Gonzalez. Isto tudo nos derradeiros minutos. O empate subsistiu. Cristiano quê?
E o prémio da decepção da noite vai para¿ Cristiano Ronaldo. O melhor jogador do mundo de 2008 foi mordido pela abominável displicência que pairou sobre Old Trafford nos últimos dois. Só pode. Apático, distante, de braços caídos, apareceu bem em dois ou três lances e foi completamente envolvido pelo jogo tremendo de Fernando.
Esta poderia ser muito bem a história da «Formiga e da Cigarra». O jovem médio do F.C. Porto colheu, colheu e alimentou todos os colegas de equipa. A Ronaldo só terá faltado uma espreguiçadeira e uns óculos de sol. Não é assim que se conquistam plateias e se fidelizam fãs.
Fonte: Maisfutebol
ABERTO O TEATRO DOS SONHOS
Champions League, quartos de final, 1ª mão
MANCHESTER UNITED - FC PORTO
(19h45 RTP1)
O F.C. Porto tem esta terça-feira uma prova mais de fogo. Um teste decisivo para aquilatar o real valor dos dragões no actual pelotão europeu: será o tricampeão português já capaz de se intrometer com um dos maiores entre os maiores? No seu melhor momento na Liga dos Campeões desde a conquista de Gelsenkirchen em 2004, a palavra pertence a Jesualdo Ferreira e respectivos pupilos.
Que F.C. Porto teremos no «Teatro dos Sonhos»? A equipa ousada, equilibrada e vertical que silenciou o Vicente Calderon no mês de Fevereiro ou a que soçobrou ridiculamente no Emirates Stadium em Setembro? Os indicadores recentes apontam para um crescimento sustentado e devidamente gerido por Jesualdo, mas nenhum dos obstáculos até agora contornados era sequer comparável ao actual Campeão do Mundo e da Europa.
Nas bancadas de Old Trafford estarão cerca de 75 mil pessoas, três mil das quais de cachecol azul e branco ao pescoço. É praticamente certo que vai chover à hora de jogo mas, caso a equipa se aproxime do rendimento de 2004, o banho de água fria vai acabar inteirinho nas cabeças sobranceiras dos britânicos. Às 19h45, o Maisfutebol estará no estádio do Manchester United pronto para seguir passo a passo todas as incidências.
John OShea à mercê de Hulk
Não existem grandes dúvidas na equipa a apresentar pelo F.C. Porto. Apesar da excelente resposta e dos golos apontados por Mariano Gonzalez e Ernesto Farías, Cristian Rodríguez e Lisandro Lopez têm regresso assegurado ao onze inicial, tal como Lucho.
O trio atacante dos dragões será, de resto, essencial para que o Manchester United perceba de uma vez por todas o que vale o conjunto português. Por aquilo que vimos diante do Aston Villa, a ausência de Rio Ferdinand no eixo da defesa inglesa fragiliza e de que maneira o sector mais recuado dos red devils. E depois há John OShea, um polivalente lento e limitado a actuar como lateral direito. Se estiver em «dia sim», Hulk pode arrasar o irlandês.
No Manchester United - que também não conta com Wes Brown, Owen Hargreaves, Anderson e Dimitar Berbatov -, atenções naturalmente viradas para Cristiano Ronaldo. O português atravessa um período intermitente mas a qualquer momento pode dar momentos de brilhantismo ao jogo. O duelo de domingo contra o Aston Villa comprova-o.
7 de Abril de 2009. Chegou o momento e não pode haver desculpas ou atenuantes. O F.C. Porto está no palco principal do futebol mundial e não há lugar a lapsos de memória ou erros casuísticos. Os dragões têm de ser grandes.
Equipas prováveis:
Árbitro: Konrad Plautz (Áustria)
MANCHESTER UNITED: Van der Sar; John OShea, Nemanja Vidic, Johnny Evans e Patrice Evra; Cristiano Ronaldo, Paul Scholes, Michael Carrick e Ryan Giggs; Wayne Rooney e Carlos Tevez.
F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Fernando, Raul Meireles e Lucho Gonzalez; Lisandro, Hulk e Rodríguez.
Que F.C. Porto teremos no «Teatro dos Sonhos»? A equipa ousada, equilibrada e vertical que silenciou o Vicente Calderon no mês de Fevereiro ou a que soçobrou ridiculamente no Emirates Stadium em Setembro? Os indicadores recentes apontam para um crescimento sustentado e devidamente gerido por Jesualdo, mas nenhum dos obstáculos até agora contornados era sequer comparável ao actual Campeão do Mundo e da Europa.
Nas bancadas de Old Trafford estarão cerca de 75 mil pessoas, três mil das quais de cachecol azul e branco ao pescoço. É praticamente certo que vai chover à hora de jogo mas, caso a equipa se aproxime do rendimento de 2004, o banho de água fria vai acabar inteirinho nas cabeças sobranceiras dos britânicos. Às 19h45, o Maisfutebol estará no estádio do Manchester United pronto para seguir passo a passo todas as incidências.
John OShea à mercê de Hulk
Não existem grandes dúvidas na equipa a apresentar pelo F.C. Porto. Apesar da excelente resposta e dos golos apontados por Mariano Gonzalez e Ernesto Farías, Cristian Rodríguez e Lisandro Lopez têm regresso assegurado ao onze inicial, tal como Lucho.
O trio atacante dos dragões será, de resto, essencial para que o Manchester United perceba de uma vez por todas o que vale o conjunto português. Por aquilo que vimos diante do Aston Villa, a ausência de Rio Ferdinand no eixo da defesa inglesa fragiliza e de que maneira o sector mais recuado dos red devils. E depois há John OShea, um polivalente lento e limitado a actuar como lateral direito. Se estiver em «dia sim», Hulk pode arrasar o irlandês.
No Manchester United - que também não conta com Wes Brown, Owen Hargreaves, Anderson e Dimitar Berbatov -, atenções naturalmente viradas para Cristiano Ronaldo. O português atravessa um período intermitente mas a qualquer momento pode dar momentos de brilhantismo ao jogo. O duelo de domingo contra o Aston Villa comprova-o.
7 de Abril de 2009. Chegou o momento e não pode haver desculpas ou atenuantes. O F.C. Porto está no palco principal do futebol mundial e não há lugar a lapsos de memória ou erros casuísticos. Os dragões têm de ser grandes.
Equipas prováveis:
Árbitro: Konrad Plautz (Áustria)
MANCHESTER UNITED: Van der Sar; John OShea, Nemanja Vidic, Johnny Evans e Patrice Evra; Cristiano Ronaldo, Paul Scholes, Michael Carrick e Ryan Giggs; Wayne Rooney e Carlos Tevez.
F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Fernando, Raul Meireles e Lucho Gonzalez; Lisandro, Hulk e Rodríguez.
Fonte: Maisfutebol
NOVOS CAPÍTULOS DA CAMPANHA
Opinião
A semana que passou veio de certa forma fazer valer aquela velha máxima muito apreciada por Pinto da Costa de que "Deus não dorme".
Na verdade, foram sete dias que vieram pôr a nu a confrangedora intoxicação - que parece para já ter grandes lacunas - que a comunicação social lisboeta vai descaradamente fazendo, sempre contra o FC Porto. Senão vejamos mais alguns tristes capítulos:
O processo do "caso do envelope" deu absolvição de Pinto da Costa, e não podia dar outra coisa, depois das pressões vergonhosas para a reabertura de um caso que estava morto à nascença. Na verdade, uma coisa é a condenável atitude de receber um árbitro na véspera de um jogo, outra o facto de tal jogo não ter importância mínima na atribuição do título da respectiva época e não ter tido casos de arbitragem; além da incontornável verdade de ter sido o árbitro a dirigir-se a casa do presidente do FC Porto. Se se juntar este aspecto ao facto de não haver regulamentos claros nessa matéria, menos relevância terá tido o episódio.
O que acontece é que, em Portugal, desde sempre existiram jogos de interesses e invejas mesquinhas, daí a justiça parecer ir com a maré das maiorias. Porque não se abrir averiguações ao célebre caso do "Estoril-gate", que deu um título ao Benfica e que inacreditavelmente não provoca rachadelas nos telhados de Luís Filipe Vieira? Bem sei porquê, mas não adiantará explicar.
Luís Filipe Vieira deu mais um exemplo dos seus problemas com os cotovelos e com o estômago quando falou de uma justiça que ignora a justiça desportiva e absolve culpados. Confesso que só aquando do episódio de Carolina Salgado no Estádio da Luz, onde a ex-namorada de Pinto Da Costa foi implicitamente chamada de praticante da mais velha profissão do mundo pela dupla Vieira-Veiga, só mesmo aí consegui rir da mesma forma, perante a patética figura do presidente benfiquista.
A campanha continua com nova "armadilha": o castigo a Lisandro. Tal castigo abre, como se sabe, um grave precedente, e vamos ver a partir de agora como serão tratados casos semelhantes, até agora ignorados pela comissão de disciplina da Liga. a este propósito, veremos como vai ser analisado o penalty assinalado a Nuno Gomes na reboleira, que ajudou a uma vitória falsa do Benfica e a mais 3 pontos amealhados (ou serão 3 envelopes?).
Ainda a propósito do castigo ao argentino do FC Porto, o jornal Record, esse baluarte da campanha, fez primeira página com um muito singelo e ao mesmo tempo justiceiro: "1 jogo para enganador Lisandro"... Meu Deus! Esta dá mesmo para rir lá do alto... "enganador Lisandro"... Um dia destes, ainda descobre o Record - esse instrumento do sistema complementado com outros como o livro de Carolina Salgado e o filme arquitectado por benfiquistas - que o Lisandro também andou na casa do Pinto da Costa com envelopes na mão... - Ó Record, só duas perguntinhas inocentes: qual foi a tua primeira página aquando dos penalties escandalosos assinalados no jogo Benfica - Braga? Chamaste enganadores aos jogadores benfiquistas??...
Entretanto, serenaram depressa as agitações à volta do penalty inventado por Lucílio Baptista que deu uma Taça da Liga ao Benfica. Como convém ao Record e aos demais.
Com tudo isto até me esquecia... o FC Porto joga hoje os quartos de final da Champions League, prova de onde nem as secretarias nem os envelopes o conseguiram(ão) tirar. Agora só falta a conferência do Vieira a acusar a justiça desportiva internacional de corrupta. Fico à espera de mais uma cena cómica, porque uma coisa é certa, e isso agradeço ao presidente benfiquista: ele faz-me rir mais que o Gato Fedorento, ai isso faz... Assim vai o futebol português.
BREVES DO MANCHESTER UNITED - FC PORTO
Chuva prevista para a hora do jogo:
Depois de um domingo anormalmente soalheiro e uma manhã de segunda-feira amena, o frio e especialmente a chuva apareceram em força e devem manter-se até ao pontapé de saída do jogo entre o ManUtd e o F.C. Porto.
Três mil dragões nas bancadas:
Três mil dragões nas bancadas:
Número relevante: o F.C. Porto terá à volta de três mil adeptos em Old Trafford. A grande maioria viaja de Portugal no dia do próprio jogo, mas alguns partem de outras cidades inglesas.
26 televisões transmitem em directo a partida: 26 televisões de todo o mundo terão jornalistas em Old Trafford para narrar em directo o duelo entre os red devils e os dragões.
Inglaterra e Portugal:
26 televisões transmitem em directo a partida: 26 televisões de todo o mundo terão jornalistas em Old Trafford para narrar em directo o duelo entre os red devils e os dragões.
Inglaterra e Portugal:
o futebol de «A» a «Z»: A «United Review», revista oficial do Manchester United, faz um interessante trabalho sobre a relação entre o futebol português e os red devils. De «A» a «Z» há lugar para nomes como Eusébio, derrotado pelo ManUtd com a camisola do Benfica na final europeia de 1968, e Carlos Queiroz, o «tranquilo» ex-adjunto de Ferguson. O Sporting, clube formador de Cristiano Ronaldo, e o Boavista, que visitou Old Trafford na temporada 2001/02 também marcam lugar nas páginas da publicação.
Quatro em risco para a segunda-mão:
Wayne Rooney está a um cartão amarelo de falhar o jogo do Estádio do Dragão. Isto do lado do Manchester United. No F.C. Porto, Sapunaru, Rodríguez e Hulk também estão em risco.
Sete totalistas no F.C. Porto:
Sete totalistas no F.C. Porto:
Bruno Alves, Rolando, Fernando, Raul Meireles, Lisandro, Hulk e Rodríguez alinharam nos oito jogos já disputados pelos portistas na Liga dos Campeões.
Os dois piores ataques em prova: Dos oito clubes ainda em prova, Manchester United e o F.C. Porto têm o pior ataque: ambas as equipas marcaram onze golos até ao momento (nove na fase de grupos e dois nos oitavos-de-final).
As duas maiores vitórias de cada lado:
Os dois piores ataques em prova: Dos oito clubes ainda em prova, Manchester United e o F.C. Porto têm o pior ataque: ambas as equipas marcaram onze golos até ao momento (nove na fase de grupos e dois nos oitavos-de-final).
As duas maiores vitórias de cada lado:
A maior vitória do Manchester United desde que existe Liga dos Campeões aconteceu a 10 de Abril de 2007. Nessa noite, os ingleses receberam e golearam a AS Roma por 7-1. Do lado do F.C. Porto, recorde absoluto para o 0-5 aplicado ao Werder Bremen a 30 de Março de 1994.
Fonte: Maisfutebol
segunda-feira, 6 de abril de 2009
"QUEREMOS SER INTENSOS E... GANHAR"
Jesualdo Ferreira em conferência de imprensa antes do embate de amanhã contra o Manchester United
A «maior experiência do ManUtd» e o «ambiente» escaldante de Old Trafford serão amanhã os dois principais óbices às ambições do F.C. Porto. Essa é a opinião de Jesualdo Ferreira que, porém, coloca como prioridade máxima a declaração aberta de «jogar para vencer».
«Queremos muito fazer um bom jogo e mostrar as nossas capacidades. Queremos discutir o jogo e o resultado. É possível chegar ao fim e ganhar. Vamos defrontar o campeão da Europa e do Mundo mas temos ambição e argumentos para colocar em campo», vincou Jesualdo Ferreira, assegurando que o mais importante é o F.C. Porto não perder «a sua identidade».
«Temos o nosso método e é isso que nos orienta. A nossa única preocupação é poder responder ao valor do ManUtd com aquilo que somos capazes de fazer. O jogo vai ter intensidade alta e nós tentaremos ser intensos, sempre com um espírito ofensivo na cabeça.»
Seguir uma regra básica
«Defender bem e depois atacar.» Esta foi mais uma das receitas de Jesualdo Ferreira para o duelo em Old Trafford. Apesar de «básica», como reconheceu o técnico, essa será outra regra a seguir.
«Só conseguiremos inviabilizar o futebol do Manchester United pensando que temos de defender bem para atacar. A minha perspectiva não foge dessa regra básica. Temos processos simples mas eficazes. Lideramos o campeonato, passámos em primeiro lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões e estamos aqui para vencer.»
No seguimento deste raciocínio, Jesualdo Ferreira considera que um bom resultado seria «vencer ou empatar com golos». «Nos jogos fora é sempre essa a ambição», completou.
«Queremos muito fazer um bom jogo e mostrar as nossas capacidades. Queremos discutir o jogo e o resultado. É possível chegar ao fim e ganhar. Vamos defrontar o campeão da Europa e do Mundo mas temos ambição e argumentos para colocar em campo», vincou Jesualdo Ferreira, assegurando que o mais importante é o F.C. Porto não perder «a sua identidade».
«Temos o nosso método e é isso que nos orienta. A nossa única preocupação é poder responder ao valor do ManUtd com aquilo que somos capazes de fazer. O jogo vai ter intensidade alta e nós tentaremos ser intensos, sempre com um espírito ofensivo na cabeça.»
Seguir uma regra básica
«Defender bem e depois atacar.» Esta foi mais uma das receitas de Jesualdo Ferreira para o duelo em Old Trafford. Apesar de «básica», como reconheceu o técnico, essa será outra regra a seguir.
«Só conseguiremos inviabilizar o futebol do Manchester United pensando que temos de defender bem para atacar. A minha perspectiva não foge dessa regra básica. Temos processos simples mas eficazes. Lideramos o campeonato, passámos em primeiro lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões e estamos aqui para vencer.»
No seguimento deste raciocínio, Jesualdo Ferreira considera que um bom resultado seria «vencer ou empatar com golos». «Nos jogos fora é sempre essa a ambição», completou.
Fonte: Maisfutebol
"HULK É MUITO BOM"
Alex Ferguson revela que C. Ronaldo o avisou que vai ser dura a eliminatória com os campeões nacionais
Alex Ferguson considera uma «estupidez» alguém poder pensar em facilidades contra o F.C. Porto. O técnico do Manchester United não falou muito sobre o adversário de amanhã, mas distribuiu elogios pelas poucas palavras gastas.
«O F.C. Porto é muito experiente. O Cristiano disse-me logo que ia ser duro, na altura do sorteio. Estão todos os anos na Liga dos Campeões, têm muitos jogadores de qualidade, argentinos e brasileiros. Vi com atenção os jogos com o Arsenal e o At. Madrid e gostei muito. Vendem todos os anos atletas importantes mas reforçam-se quase sempre bem», vincou o veterano treinador.
Sem querer individualizar, Ferguson apenas mencionou o nome de Hulk. «É muito bom jogador», limitou-se a afirmar, antes de confirmar a ausência de Rio Ferdinand. «Está lesionado e não me parece que recupere a tempo. Os jogadores que alinharam ontem hoje estão a descansar e espero que estejam frescos contra o F.C. Porto. Temos jogadores lesionados e teremos de gerir tudo isso.»
«O F.C. Porto é muito experiente. O Cristiano disse-me logo que ia ser duro, na altura do sorteio. Estão todos os anos na Liga dos Campeões, têm muitos jogadores de qualidade, argentinos e brasileiros. Vi com atenção os jogos com o Arsenal e o At. Madrid e gostei muito. Vendem todos os anos atletas importantes mas reforçam-se quase sempre bem», vincou o veterano treinador.
Sem querer individualizar, Ferguson apenas mencionou o nome de Hulk. «É muito bom jogador», limitou-se a afirmar, antes de confirmar a ausência de Rio Ferdinand. «Está lesionado e não me parece que recupere a tempo. Os jogadores que alinharam ontem hoje estão a descansar e espero que estejam frescos contra o F.C. Porto. Temos jogadores lesionados e teremos de gerir tudo isso.»
Fonte: Maisfutebol
domingo, 5 de abril de 2009
ÁRBITRO E CREDO NA BOCA
Benfica chega à vitória com 2 penalties duvidosos
Estrela Amadora 1-2 Benfica
O Benfica venceu um Estrela que não treina há mais de uma semana por 2-1, continuando a perseguição aos dois rivais Sporting e FC Porto.
A exibição da equipa de Quique Flores foi confrangedora, mais parecendo ser ela a que esteve em repouso nos últimos 10 dias. Muito apático e sem ideias, o Benfica só chegou ao golo de grande penalidade inexistente (se houve falta, aconteceu fora da área), repetindo a dose ainda na primeira parte, penalties marcados por Cardoso. O Estrela também foi contemplado por um penalty, chegando ao seu golo por intermédio de Varela, também na primeira parte da partida.
A segunda parte foi extenuante, não só para a equipa do Benfica, que se arrastou durante 45 minutos, mas também para os espectadores, que apenas se terão entusiasmado com a exibição do Estrela, muito digna e profissional. O final do jogo foi penoso para a equipa do Benfica, que terminou com o credo na boca.
OBJECTIVOS MÍNIMOS CUMPRIDOS
Leixões 0-1 Sporting
O Sporting cumpriu a sua missão desta jornada ao conseguir uma importante vitória por 0-1 no terreno do Leixões. Derlei apontou o golo da vitória sportinguista logo aos 13 minutos. O Sporting mostrou-se dominador e foi o justo vencedor do encontro. O Leixões voltou a sentir dificuldades no seu estádio e perdeu mais um lugar para o Marítimo. O Sporting mantém a diferença de 4 pontos para o FC Porto e continua a sonhar com a conquista do campeonato.
Paulo Bento apostou de início em Romagnoli e Pereirinha nos flancos para servirem a dupla de pontas de lança Liedson e Derlei que tão bem se tem entendido no ataque leonino. A defesa tinha Abel e Caneira nas alas e Carriço acompanhado do inevitável Polga. Rochemback e Moutinho davam a consistência ao meio-campo para dominar o encontro.
O Sporting entrou com vontade de cedo resolver a partida e foi isso mesmo que conseguiu. A dupla de avançados combinou bem com Liedson a servir Derlei que se bate Beto com um remate cruzado. O golo serviu como tranquilizador já que o Sporting passou a dominar totalmente a partida. Paulo Bento teve ainda uma contra-partida com a lesão de Romagnoli perto da meia hora, mas colocou Miguel Veloso reforçando ainda mais o seu meio-campo. Até ao intervalo o perigo foi ficando longe das balizas, mas notando-se um claro domínio dos leões.
A primeira parte foi muito disputada a meio campo com os jogadores a lutarem bastante pela posse da bola, e sem criarem muitas jogadas de perigo junto das balizas. O segundo tempo manteve o mesmo ritmo. O Sporting dominou o encontro, sem criar no entanto grandes ocasiões para aumentar a vantagem.
O destaque do segundo tempo vai para um lance polémico na área sportinguista, onde o remate de Diogo Valente foi travado com os braços por Abel e onde a turma da casa reclamou grande penalidade que não foi assinalada por Pedro Proença.
A vitória leonina é justa dado que foi a equipa que conseguiu controlar melhor a posse de bola a meio-campo. O golo de Derlei dá 3 importantes pontos ao Sporting que mantém os 4 pontos de distância para o FC Porto e continua com as esperanças intactas de chegar ao título de campeão nacional.
Paulo Bento apostou de início em Romagnoli e Pereirinha nos flancos para servirem a dupla de pontas de lança Liedson e Derlei que tão bem se tem entendido no ataque leonino. A defesa tinha Abel e Caneira nas alas e Carriço acompanhado do inevitável Polga. Rochemback e Moutinho davam a consistência ao meio-campo para dominar o encontro.
O Sporting entrou com vontade de cedo resolver a partida e foi isso mesmo que conseguiu. A dupla de avançados combinou bem com Liedson a servir Derlei que se bate Beto com um remate cruzado. O golo serviu como tranquilizador já que o Sporting passou a dominar totalmente a partida. Paulo Bento teve ainda uma contra-partida com a lesão de Romagnoli perto da meia hora, mas colocou Miguel Veloso reforçando ainda mais o seu meio-campo. Até ao intervalo o perigo foi ficando longe das balizas, mas notando-se um claro domínio dos leões.
A primeira parte foi muito disputada a meio campo com os jogadores a lutarem bastante pela posse da bola, e sem criarem muitas jogadas de perigo junto das balizas. O segundo tempo manteve o mesmo ritmo. O Sporting dominou o encontro, sem criar no entanto grandes ocasiões para aumentar a vantagem.
O destaque do segundo tempo vai para um lance polémico na área sportinguista, onde o remate de Diogo Valente foi travado com os braços por Abel e onde a turma da casa reclamou grande penalidade que não foi assinalada por Pedro Proença.
A vitória leonina é justa dado que foi a equipa que conseguiu controlar melhor a posse de bola a meio-campo. O golo de Derlei dá 3 importantes pontos ao Sporting que mantém os 4 pontos de distância para o FC Porto e continua com as esperanças intactas de chegar ao título de campeão nacional.
Fonte: ZeroZero
VENCER OU... MORRER
Estrela da amadora - Benfica (20h15 Sportv1)
Vencer ou vencer: não há outro remédio para o Benfica hoje na Amadora, caso queira continuar a lutar por um lugar na Liga dos Campeões ou até mesmo sonhar com o título. Os encarnados vão entrar em campo já a saber os resultados dos directos rivais e, esta época, isso tem sido sinónimo de dificuldades acrescidas, pois a equipa encarnada não tem sabido lidar bem com a pressão. Quique Flores lamenta as lesões de Luisão, Reyes e Suazo, praticamente metade do seu núcleo duro de indiscutíveis. Com os golos a rarearem nos últimos jogos, as esperanças dos encarnados recaem em Óscar Cardozo, o paraguaio nem sempre compreendido por Quique Flores, mas ídolo dos adeptos. O avançado leva sete golos na Liga 2008/09, mais do que qualquer outro dos atacantes dos encarnados. A maior dúvida será qual a companhia que Cardozo terá no ataque. Se o mais "tradicional" Aimar, se Nuno Gomes, com o argentino a passar para o flanco esquerdo, num esquema idêntico ao que o Benfica apresentou frente ao Sporting, na final da Taça da Liga. Esta opção, permitiria a presença de Rúben Amorim no centro, ao lado do imprescindível Katsouranis. Do outro lado, estará uma equipa que passou novamente a semana nas bocas do mundo. E pelo motivo do costume: os salários em atraso. O plantel passou a semana quase toda sem treinar e a "greve" só ontem foi interrompida. Os 90 minutos desta noite vão mostrar a falta que fizeram esses treinos.
Fonte: Sapo Infordesporto
CONTINUAR A PERSEGUIÇÃO
Leixões - Sporting (18h Sportv 1)
A paragem no Campeonato costuma ser benéfica para as equipas que procuram recuperar de um calendário muito preenchido, mas, desta feita, o hiato da Liga trouxe apenas infortúnio ao Sporting. Reduzidos os objectivos a um derradeiro assalto ao título nacional, os leões esperavam abordar esta recta final da competição a todo o gás, mas as maleitas e os castigos baralham as contas de Paulo Bento: Vukcevic é carta fora deste baralho até ao final da época, Izmailov, que se debate com uma incómoda tendinite, é baixa para este jogo, e Pedro Silva foi castigado, na sequência da incendiária final da Carlsberg Cup. Assim, admitindo que o técnico verde e branco tem em Abel uma solução serena para o lado direito da defesa, está, por outro lado, obrigado a mexer na estrutura, uma vez que se vê privado de metade dos teóricos titulares para o meio-campo.
As entradas de Romagnoli e Pereirinha devem ser a solução, combinada com o recuo de João Moutinho para o posto de interior-esquerdo. Certo é que, depois dos 12 golos encaixados ante o Bayern nos oitavos da Champions, a defensiva leonina readquiriu a normal eficácia e já leva três jogos sem sofrer nenhum. Essa poderá mesmo ser a grande arma nesta visita ao Mar, onde o Leixões já não parece o mesmo da primeira volta. A equipa de José Mota, que chegou a liderar a tabela classificativa durante várias jornadas, atravessa um momento de menor confiança e, caso os visitantes mantenham a consistência defensiva, a superior qualidade de Liedson e companhia pode fazer mossa.
Fonte: Sapo Infordesporto
CONQUISTADORES DA INVICTA
V. Guimarães 1-3 FC Porto
Será cedo para encomendar as faixas?
O F.C. Porto ultrapassou em esforço uma deslocação minada de dificuldades e regressa a casa com uma única coisa em mente: tratar de preparar o champanhe para os festejos. Metê-lo no frigorífico e assegurar-se que está pronto para ser consumido. Ainda não é honesto agendar a festa do título, é verdade, mas convém começar a pensar nisso.
A vitória em Guimarães, num terreno com hostilidade a rebentar pelas costuras, perante um adversário aguerrido e um ambiente agressivo até dizer chega, dobrou o penúltimo cabo das tormentas até final da temporada. Sobra apenas uma deslocação difícil, aos Barreiros. Se a equipa não voltar a comprometer em casa, tem tudo para ser campeã.
Pela amostra desta noite, é pouco provável que comprometa. O F.C. Porto apresenta-se cada vez mais forte, na fase decisiva da época. Pode dar-se ao luxo de deixar de fora Lucho, Lisandro e Rodriguez, e continuar a vencer. Com dois golos de duas segundas escolhas, aliás: Mariano e Farias. Em dez minutos deram uma volta completa ao jogo.
O campeão está forte, portanto. Está pujante, está seguro, está um senhor. Somou a oitava vitória seguida fora de casa, somou mais de cinco meses sem perder e lançou pressão sobre os rivais de Lisboa. Nesta altura é claro como a água: uma escorregadela é o fim do sonho para Benfica e Sporting. O F.C. Porto assobia para o lado, claro.
Hulk, com um ar de Maradona
A vitória portista, já se disse atrás, foi arrancada em esforço. O V. Guimarães marcou cedo, logo aos 19 minutos, na segunda oportunidade de golo que teve. Rolando e Bruno Alves falharam, Roberto inaugurou o marcador. O Porto já mandava no jogo por essa altura, a partir do golo adversário tornou-se ainda mais dominador. Sabia o que queria.
Para tentar lá chegar, apoiava-se todo em Hulk. A pujança que os azuis e brancos mostram nesta fase tem muito a ver com o futebol produzido pelo fenómeno brasileiro. Está cada vez mais forte, mais confiante, mais eficaz. Houve alturas, sobretudo na primeira parte, em que Hulk sozinho lançava o pânico sobre a defesa do V. Guimarães.
O brasileiro fazia lembrar até Maradona no Mundial 86. Quem diz que um jogador sozinho não ganha um jogo, mente. Maradona ganhou um Mundial praticamente sozinho. Pois bem, esta noite Hulk parecia querer fazer a mesma coisa. Enchia o campo em fintas, aberturas, desmarcações, remates. O resto da equipa limitava-se a segui-lo.
O descanso e finalmente os golos
Embora o Guimarães tenha sido uma equipa muito competente, concentrada na defesa e preparada para sair rápida para o ataque, a verdade é que o F.C. Porto só não chegou ao intervalo a vencer porque Farias falhou por duas vezes à boca da baliza. O zero portista era um prémio para a competência do V. Guimarães, mas ameaçava ser temporário.
Era mesmo. Na segunda parte, o F.C. Porto deu a volta ao resultado cedo e partiu para a vitória. Curiosamente fê-lo em aproveitamento de duas falhas adversárias. Sabe-se que este campeão vive muito disso, do aproveitamento cirúrgico dos erros alheios. Empatou por Farias numa falha de Moreno, fez o segundo por Mariano numa falha de Milhazes.
Já agora uma curiosidade, o lateral vimaranense desconfiava ser um amuleto, sempre que era titular o V. Guimarães ganhava... afinal era engano. Como Rolando tratou de confirmar, aliás, já muito perto do fim. Depois de uma atrapalhação de Helton ter lançado o pânico na defesa portista. Nada que coloque em causa a vitória azul e branca.
A vitória em Guimarães, num terreno com hostilidade a rebentar pelas costuras, perante um adversário aguerrido e um ambiente agressivo até dizer chega, dobrou o penúltimo cabo das tormentas até final da temporada. Sobra apenas uma deslocação difícil, aos Barreiros. Se a equipa não voltar a comprometer em casa, tem tudo para ser campeã.
Pela amostra desta noite, é pouco provável que comprometa. O F.C. Porto apresenta-se cada vez mais forte, na fase decisiva da época. Pode dar-se ao luxo de deixar de fora Lucho, Lisandro e Rodriguez, e continuar a vencer. Com dois golos de duas segundas escolhas, aliás: Mariano e Farias. Em dez minutos deram uma volta completa ao jogo.
O campeão está forte, portanto. Está pujante, está seguro, está um senhor. Somou a oitava vitória seguida fora de casa, somou mais de cinco meses sem perder e lançou pressão sobre os rivais de Lisboa. Nesta altura é claro como a água: uma escorregadela é o fim do sonho para Benfica e Sporting. O F.C. Porto assobia para o lado, claro.
Hulk, com um ar de Maradona
A vitória portista, já se disse atrás, foi arrancada em esforço. O V. Guimarães marcou cedo, logo aos 19 minutos, na segunda oportunidade de golo que teve. Rolando e Bruno Alves falharam, Roberto inaugurou o marcador. O Porto já mandava no jogo por essa altura, a partir do golo adversário tornou-se ainda mais dominador. Sabia o que queria.
Para tentar lá chegar, apoiava-se todo em Hulk. A pujança que os azuis e brancos mostram nesta fase tem muito a ver com o futebol produzido pelo fenómeno brasileiro. Está cada vez mais forte, mais confiante, mais eficaz. Houve alturas, sobretudo na primeira parte, em que Hulk sozinho lançava o pânico sobre a defesa do V. Guimarães.
O brasileiro fazia lembrar até Maradona no Mundial 86. Quem diz que um jogador sozinho não ganha um jogo, mente. Maradona ganhou um Mundial praticamente sozinho. Pois bem, esta noite Hulk parecia querer fazer a mesma coisa. Enchia o campo em fintas, aberturas, desmarcações, remates. O resto da equipa limitava-se a segui-lo.
O descanso e finalmente os golos
Embora o Guimarães tenha sido uma equipa muito competente, concentrada na defesa e preparada para sair rápida para o ataque, a verdade é que o F.C. Porto só não chegou ao intervalo a vencer porque Farias falhou por duas vezes à boca da baliza. O zero portista era um prémio para a competência do V. Guimarães, mas ameaçava ser temporário.
Era mesmo. Na segunda parte, o F.C. Porto deu a volta ao resultado cedo e partiu para a vitória. Curiosamente fê-lo em aproveitamento de duas falhas adversárias. Sabe-se que este campeão vive muito disso, do aproveitamento cirúrgico dos erros alheios. Empatou por Farias numa falha de Moreno, fez o segundo por Mariano numa falha de Milhazes.
Já agora uma curiosidade, o lateral vimaranense desconfiava ser um amuleto, sempre que era titular o V. Guimarães ganhava... afinal era engano. Como Rolando tratou de confirmar, aliás, já muito perto do fim. Depois de uma atrapalhação de Helton ter lançado o pânico na defesa portista. Nada que coloque em causa a vitória azul e branca.
Fonte: Maisfutebol
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