quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SPORTING EUROPEU

EUROPA LEAGUE: Sporting 5-1 Gent
O Sporting goleou esta noite o Gent, por 5-1, na terceira jornada do Grupo C da Liga Europa, e praticamente carimbou o passaporte para a próxima ronda. Salomão, Liedson (2), Maniche e Postiga apontaram os golos dos leões.

Foram cinco, mas podiam ter sido muitos mais. Assim se resume a goleada do Sporting esta noite ao Gent, onde a equipa de Paulo Sérgio assinou uma excelente exibição e deixou o caminho aberto para os 16-avos-de-final da Liga Europa.

Com algumas alterações ao onze habitual, o treinador leonino ganhou a aposta contra uma equipa belga que fez muito pouco para incomodar o Sporting. Esta noite, os leões deram mais um passo na sua caminhada triunfal pelo grupo C – três vitórias em outros tantos jogos – e vincaram a sua inspiração europeia, com grandes exibições de Salomão e Liedson.

Desde o primeiro minuto que se adivinhava uma história feliz para o Sporting. Dominadora, confiante e eficaz, a formação leonina chegou ao golo logo aos 6’, por Diogo Salomão. O jovem é cada vez mais imprescindível nesta equipa e provou isso com um remate seco e rasteiro a um belo cruzamento de João Pereira.

Assente numa boa organização e dinâmica acutilante, não foi surpresa o segundo golo leonino (13’), com Liedson a consumar o seu regresso à melhor forma, depois de já ter marcado ao Estoril na Taça de Portugal.

Por outro lado, o golo do Gent, aos 17’, foi um breve interregno na hegemonia sportinguista. Wils aproveitou uma falha de Hildebrand e reduziu para 2-1, arrefecendo um pouco o ímpeto do Sporting. No entanto, foi ‘sol de pouca dura’, pois Liedson voltou a facturar e fez o 3-1 à passagem dos 27’, na finalização de uma brilhante jogada colectiva, que começou em Salomão, passou por Maniche e João Pereira, até terminar no ‘suspeito do costume’.

Acto contínuo, o Sporting voltou a dominar a seu bel-prazer e ainda festejou antes do intervalo, com Maniche a ser feliz num ressalto, já isolado perante Jorgacevic.

O intervalo nada alterou à história do jogo. Muito Sporting para um Gent praticamente inexistente, apesar das alterações efectuadas pelo treinador Francky Dury.

Com efeito, a única coisa que mudou foi a eficácia do Sporting no segundo tempo. Se antes os leões foram muito eficientes na finalização, os últimos 45 minutos foram um festival de golos falhados. A excepção foi Postiga, aos 65’, que fez o 5-1 na sequência de uma assistência de João Pereira e fechou as contas com os mesmos números do jogo com o Levski Sófia na ronda anterior.

Num jogo que merecia mais do que as cerca de 15 mil pessoas presentes em Alvalade, Paulo Sérgio tem muitos motivos para estar feliz. Só falta aliar o ‘Sporting europeu’ às provas internas. O Sporting soma agora nove pontos e lidera confortavelmente o grupo C da Liga Europa, tendo o apuramento para os 16-avos-de-final praticamente garantido.

Fonte: Sapo Desporto

TURCOS CONGELADOS POR HULK E COMPANHIA

EUROPA LEAGUE: Besiktas 1-3 FC Porto
Inferno congelado pela frieza de um F.C. Porto brilhante, seguro e irrepreensível no aproveitamento ofensivo. União azul e branca perante as adversidades, com dois golos marcados em inferioridade numérica. Um enorme Hulk, a arrancar aplausos dos próprios adeptos do Besiktas, após o tento inaugural de Falcao (1-3). Categoria tremenda da equipa de Villas-Boas, que terminou o jogo com nove elementos.

O F.C. Porto foi surpreendido pela pressão inicial do Besiktas, que recorria a alguma agressividade para provocar erros no sector intermediário dos dragões. Ao contrário das suspeitas levantadas por Villas-Boas, não houve mesmo Quaresma nem Guti. Aliás, a equipa da casa teve apenas quarto elementos no banco.

O primeiro aviso surgiu logo ao terceiro minuto de jogo, quando o guarda-redes do F.C. Porto saiu da baliza para evitar o golo de Nihat. Helton esteve em plano de destaque ao longo da partida, transmitindo tranquilidade e segurança para os seus companheiros de equipa.

Após um quarto-de-hora de intensa pressão, os dragões conseguiram entender os riscos e encontrar o antídoto. Com Hulk a furar e Falcao a incomodar os centrais adversários, a equipa de André Villas-Boas começou a subir e logrou desfazer o nulo.

Um voo contra o inferno

O canto surgiu de uma combinação entre Alvaro Pereira e Hulk, com o uruguaio a cruzar para a cabeça de Falcao. Toraman antecipou-se e desviou para a linha de fundo. Contudo, na sequência, Belluschi bateu para o coração da área e, desta vez, Falcao voou mais alto que qualquer adversário. O guarda-redes do Besiktas falhou a defesa e ficou a ver a entrada fulgurante do avançado (27m).

Dez minutos depois, Radamel Falcao viria a balançar novamente as redes. Porém, a equipa de arbitragem assinalou uma pretensa falta do colombiano sobre o seu marcador directo, após cruzamento de Hulk. Um golo mal anulado, que inquietou os dragões.

O Besiktas continua a desenhar lances de perigo, valendo a inspiração de Helton para segurar a desvantagem. Ainda antes do intervalo, Maicon seria expulso por uma falta evitável, quando Nobre se isolava em direcção à baliza do F.C. Porto. Falcao ainda reclamou mais uma decisão, desta vez por uma carga no limite da área, não assinalada. O intervalo chegou com protestos veementes dos azuis e brancos.

Falcao ficou a ver Hulk marcar

O F.C. Porto regressava dos balneários com firme convicção de que iria passar pelo inferno. André Villas-Boas, como seria de esperar, recompôs o quarteto defensivo com a entrada de Otamenti. Entre Rodriguez e Falcao, o técnico apostou no sacrifício do colombiano.

Sobrou Hulk, um herói com carta branca para aventuras no último reduto contrário. Chegou para as encomendas. O Besiktas atacava sem freio, esquecendo as reputadas debilidades da sua defesa. E assim, ao minuto 59, escreveu-se direito por linhas tortas.

Os dragões chegaram ao 0-2, que tinha sido negado a Falcao, na sequência de um erro tremendo de Zapotocny. O central, após bola longa, falhou completamente o corte e deixou Hulk com via aberta para a baliza turca. O brasileiro dominou e tocou em jeito, à saída de Arikan. O F.C. Porto saía com esperteza de uma situação bicuda.

O Besiktas acusou o tento consentido e foi baixando progressivamente os braços. A defensiva azul e branca melhorou consideravelmente, na etapa complementar, e Helton resolvia os restantes problemas.

Lá na frente, ficou Hulk, que fez tudo o que quis de Ibrahim Uzulmez, bisando para os aplausos dos próprios adeptos do Besiktas. Acontecera o mesmo com Quaresma, há três anos. O inferno turco rende-se ao talento, venha ele de onde vier.

Tempo ainda para mais uma expulsão, com Fernando a ver o segundo amarelo de forma escusada, e o golo de honra do Besiktas,apontado por Bobô.
Fonte: Maisfutebol

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

SERÁ QUE MOURINHO SE ENGANOU?

É caso para perguntar a Mourinho se mudou de opinião entretanto, ele que considerou no início da época o Benfica como um dos candidatos a campeão europeu...
CHAMPIONS LEAGUE: Lyon 2-0 Benfica
Com relativa facilidade, o Lyon impôs-se esta noite ao Benfica por 2-0, em jogo da terceira jornada do grupo B da Liga dos Campeões. Lisandro marcou para os franceses e Roberto foi o melhor dos encarnados.

Apesar de Jorge Jesus ter dito ontem que vencer o Lyon seria “normal”, o Benfica deixou hoje uma imagem muito pálida perante o público que se deslocou ao Estádio Gerland para ver a vitória tranquila e justa dos da casa por 2-0.

Os campeões nacionais entraram em campo demasiado nervosos e pertenceram aos franceses as primeiras iniciativas de jogo e maior tempo de posse de bola perante um Benfica demasiado receoso.

Aos 20’, Michel Bastos, pela esquerda, surpreendeu Roberto com um remate rasteiro ao poste e no seguimento da jogada assistiu Briand, que no centro da área e liberto de marcação cabeceou sem hipóteses para o guarda-redes espanhol do Benfica. Estava inaugurado o marcador.

Com o golo acentuou-se o mal-estar benfiquista, com a equipa a revelar-se incapaz de segurar a bola e a mostrar-se inconsequente nas saídas para o ataque. Briand apareceu novamente solto e com espaço para rematar, mas saiu fraco o disparo do francês.

Não fossem já imensas as dificuldades sentidas pela equipa de Jorge Jesus e Gaitán resolveu piorar as coisas: em dois lances escusados e infantis acabou por ver dois amarelos e o consequente vermelho, deixando a equipa a jogar com dez durante todo o segundo tempo.

E na entrada para os segundos 45’, Lisandro deu desde logo o mote ao rematar com perigo para a primeira das muitas e boas defesas que o espanhol Roberto viria a fazer. Aos 48’ Lisandro falhou escandalosamente o 2-0 a passe de Briand, com a defesa do Benfica a ver jogar.

O Benfica tremia e Briand voltou a apontar ao poste. Tal como no primeiro golo, a bola ficou jogável, Roberto ainda evitou o golo mas já não teve forças para se opor ao toque vitorioso de Lisandro López à beira da linha de golo.

Até ao fim, o Olympique de Lyon geriu o esforço e resultado, fez descansar Lisandro e Michel Bastos e permitiu concluir que na cidade francesa esteve um Benfica totalmente bloqueado perante o futebol dos franceses e em que apenas Roberto pareceu desperto, a par da incansável entrega de Fábio Coentrão.

Deixa muito a desejar a exibição encarnada em Lyon, sem o fulgor que Jorge Jesus recordou do jogo do ano passado com o Marselha. Com esta derrota, o Benfica continua a somar os mesmos três pontos e vê o Lyon distanciar-se (9 pontos), acompanhado do Schalke 04, que esta noite também venceu o Hapoel.

Fonte: Sapo Desporto

terça-feira, 19 de outubro de 2010

FINALMENTE A VITÓRIA

CHAMPIONS LEAGUE: Sp. Braga 2-0 Partizan
O clube minhoto venceu o Partizan de Belgrado por 2-0 no estádio Axa e conquistou os primeiros pontos na fase de grupos da Liga dos Campeões, nesta sua primeira participação na competição.

No estádio Axa encontraram-se as duas equipas do grupo H que ainda não tinham somado qualquer ponto na prova. A verdade é que durante a maior parte do primeiro tempo deu para perceber as razões que levam a que Braga e Partizan tenham duas derrotas nos dois jogos disputados.

O que se viu no relvado, durante longos minutos, foi pouco futebol para uma competição como a Liga dos Campeões. A velocidade não era muita, os passes errados sucediam-se e as oportunidades de golo escasseavam. As duas equipas acusavam por demasia a importância deste encontro, em que está em causa os primeiros pontos nesta competição europeia.

Durante a primeira meia hora de jogo, o Braga não tinha rematado uma única vez em direcção da baliza de Stojkovic. Mas num livre directo cobrado por Lima, aos 35 minutos, tudo mudou.

O avançado brasileiro encheu o pé e rematou colocado para a baliza de Stojkovic. O guarda-redes sérvio bem se esticou nas não conseguiu lá chegar. Desta forma o Braga passou para a frente do marcador, num golo que faz história pois é o primeiro do Braga na fase de grupos da Liga dos Campeões.

A partir deste golo, acordaram os adeptos do Braga, que estavam embalados pela sonolência dos primeiros minutos, e acordaram os jogadores das duas equipas que começaram a fazer mais pela vida. O jogo ficou mais aberto, mais rápido e mais bonito para quem o vê a partir das bancadas.

Apesar da reacção do Partizan ao golo sofrido, Felipe não teve dificuldades de maior até ao final da primeira parte.

Na segunda parte, o jogo mudou e muito. O bom futebol apresentado nos minutos finais da primeira parte estendeu-se para o segundo tempo. O Sporting de Braga entrou melhor,com maior dinâmica do que o adversário, e disposto a chegar ao segundo golo. O remate de cabeça de Paulão e o remate de Lima à meia volta são sinónimo dessa intenção. No entanto, entre os postes, Stojkovic opôs-se bem nas duas ocasiões.

O treinador do Partizan, Stanojevic, não estava feliz com o que via e aos 54 minutos já havia feito duas alterações. Entraram Medo e Pierre Boya. Estes dois jogadores proporcionaram momentos de alguma aflição à defesa bracarense. Desde remates a fora da área a cruzamentos “venenosos” que iam sendo cortados pela defensiva bracarense.

A partida estava dividida e os lances de perigo que não existiram na primeira parte, multiplicavam-se agora junto das duas balizas. A verdade é que os dois guarda-redes sobrepunham-se da melhor forma às intenções dos ataques.

O último fôlego do Partizan, na tentativa de empatar a partida, foi dado pelo avançado Cléo. O jogador brasileiro rematou de fora da área e proporcionou uma defesa fantástica a Felipe.

A um minuto do fim, o Braga pôs um ponto final no jogo ao fazer o 2-0. É no contra-ataque que a equipa de Domingos Paciência se sente como “peixe na água” devido à velocidade de execução dos seus jogadores mais avançados e isso ficou evidente no lance que deu origem ao 2-0.

Aos 89 minutos, Alan fez um passe de qualidade a isolar Luís Aguiar, o uruguaio correu em direcção à baliza e no momento certo passou a bola para Matheus. O brasileiro só teve de encostar e fazer o segundo golo dos minhotos.

Com esta vitória (2-0), o Braga conquista os primeiros três pontos nesta fase de grupo da Liga dos Campeões, sobe ao terceiro lugar e mantém as aspirações na passagem à próxima fase da prova, uma vez que o Shakhtar, segundo classificado, perdeu em Inglaterra diante do Arsenal.

Fonte: Sapo Desporto