domingo, 12 de dezembro de 2010

SPORTING FORA DA TAÇA

V. Setúbal 2-1 Sporting
O Sporting foi eliminado, este sábado, da Taça de Portugal ao perder por 2-1 com o Vitória de Setúbal, em jogo a contar os oitavos-de-final da prova.
O Vitória de Setúbal, à mercê de uma primeira parte bem conseguida, qualificou-se hoje para os quartos de final da Taça de Portugal em futebol, ao receber e vencer o Sporting por 2-1, em jogo realizado em Setúbal.
Os sadinos adiantaram-se no marcador aos 29 minutos, através de Ney Santos, tendo Zeca, volvidos cinco minutos, ampliado a contagem e estabelecido o resultado com que se atingiu o intervalo.
Após uma primeira parte fraca, o Sporting entrou determinado a dar a volta ao marcador na etapa complementar, mas apenas conseguiu reduzir aos 76 minutos, com um tento de Liedson.
Apesar da fraca exibição na primeira parte, o Sporting entrou com uma postura mais ofensiva e até poderia ter-se adiantado no marcador por Hélder Postiga, que, aos 18 minutos, rematou ao lado, quando já só tinha pela frente o guarda-redes Diego.
A partir daqui, o Vitória de Setúbal subiu mais no terreno, tendo o primeiro golo sadino surgido aos 29 minutos, por intermédio de Ney, que apareceu bem na pequena área a corresponder de cabeça a um bom cruzamento da direita de Cláudio Pitbull, perante a passividade dos centrais "leoninos".
O Sporting ainda não se tinha refeito da desvantagem de um golo e já o Vitória de Setúbal chegava ao 2-0 por Zeca, na sequência de uma jogada de Neca e Miguelito, com este a fazer um remate cruzado e Zeca a desviar do guarda-redes Rui Patrício, que, uma vez mais, não teve a ajuda que se impunha de Carriço e Polga.
A perder por 2-0 ao intervalo, o Sporting entrou na segunda parte a tentar inverter o rumo dos acontecimentos, com Polga a rematar à barra da baliza de Diego aos 52 minutos, mas o Vitória de Setúbal nunca perdeu o controlo do jogo.
O Sporting atacava mais, mas não conseguia criar oportunidades de golo e os sadinos geriam a partida da forma que mais lhe convinha.
Só aos 76 minutos, já com Vukcevic e Saleiro em campo, é que o Sporting conseguiu reduzir a desvantagem para 2-1, com um golo de belo efeito de Liedson, que fez a bola entrar ao canto superior esquerdo da baliza de Diego.
Depois do golo, o Sporting forçou ainda mais o ataque e criou várias oportunidades, mas o resultado manteve-se até final da partida e ditou o afastamento dos "leões" da Taça de Portugal.
O sorteio dos quartos de final da Taça de Portugal realiza-se na quarta-feira, às 12:00, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Lisboa.
Fonte: Sapo Desporto

DRAGÕES NOS QUARTOS DA TAÇA

Villas-Boas bate recorde de Mourinho (34 jogos sem perder)
FC Porto 4-0 Juventude de Évora
O FC Porto venceu, facilmente, o Juventude de Évora da II Divisão por 4-0, com golos de Falcao, Moutinho, Alvaro Pereira e Walter, e já está nos quartos-de-final da Taça de Portugal.
Um jogo muito fácil, simples e calmo para os Dragões que venceram por 3-0, com golos do colombiano Radamel Falcao (10’), João Moutinho (38’), Álvaro Pereira (69’) e Walter (83’). O internacional português, que fez o segundo golo para os portistas, marcou pela primeira vez com a camisola dos Dragões.
O primeiro golo chegou através de um bom cruzamento da esquerda do jovem colombiano James Rodríguez, com o Falcao a colocar, de primeira, a bola no fundo das redes do Juventude.
O FC Porto chegou ao seu segundo golo através de uma triangulação entre o trio de colombianos dos azuis e brancos, com Guarín a servir João Moutinho, que marcou o segundo do encontro, o primeiro com a camisola número 8 do FC Porto.
Ao intervalo, os Dragões venciam por 2-0.
No segundo tempo, mais do mesmo. A formação de André Villas-Boas carregava e os alentejanos defendiam como podiam. Neste sentido, o FC Porto chegou facilmente ao terceiro golo.
Ao minuto 69, Falcao desmarcou Alvaro Pereira, à entrada da grande área, e o uruguaio rematou, com segurança, cruzado para o terceiro da equipa.
O Juventude de Évora, da II Divisão, não pôde fazer muito no relvado do Estádio do Dragão. Das raras vezes que os pupilos de Miguel Ângelo chegaram à baliza de Kieszek, destaca-se o remate de Sebastien, ao minuto 31, depois de ter conseguido fugir de Maicon, e o pontapé de canto/remate cruzado de Carlos Mota, ao minuto 67, que obrigou a uma defesa atenta do guardião polaco.
A noite estava propícia a mais um golo a favor dos Dragões, e os 27 mil espectadores (afinal poucos adeptos de Évora) pediram mais um golo. O brasileiro Walter fez a vontade ao minuto 83.
Alvaro Pereira (outro jogador em destaque) subiu até à área do Juventude e cruzou para Walter que, com a baliza isolada, não teve dificuldades em marcar o último golo dos portistas.
Nota ainda muito positiva para o avançado James que esteve sublime esta noite, dando provas a André Villas-Boas que poderá contar com ele para os próximos jogos. Esta noite, o número 19 conseguiu destabilizar, de forma brilhante, a defesa alentejana.
4-0 foi o resultado final e os detentores do troféu conseguem, com tranquilidade e sem sobressaltos, o bilhete de acesso aos quartos-de-final da Taça de Portugal.
Fonte: Sapo Desporto

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

LIGA EUROPA COMO PRÉMIO DE CONSOLAÇÃO

Shakhtar Donetsk 2-0 Sp. Braga

A realidade não vive do encanto do sonho, mas também tem alguma piada. Terminou a epopeia bracarense na Liga dos Campeões, com uma derrota em Donetsk (2-0), num jogo muito equilibrado e decidido nos pormenores. Domingos quis ganhar o jogo, impulsionado pelas notícias que chegavam de Londres, mas acabou por destapar o caminho para a baliza e o Shakhtar aproveitou.

A toada morna imperou durante os primeiros 45 minutos. O Sp. Braga conseguiu uma boa entrada em jogo, pressionando e longe de mostrar algum receio pelo ambiente criado pelos adeptos ucranianos. Cada toque na bola dos portugueses era sublinhado com um coro de assobios. Os homens de Domingos Paciência ligaram o piloto automático, ignoraram o «inferno de Donetsk» e puseram em prática um esquema que manietou o rival. Faltou acerto na hora de sair para a frente.

Sem lances de golo de parte a parte, o jogo arrastou-se num enrolado táctico que parecia não agradar aos minhotos. É que o Arsenal já vencia o Partizan. Ao Sp. Braga pedia-se a mais hercúlea das tarefas: marcar quatro golos em 45 minutos.

Cléo deu esperança por 21 minutos
No segundo tempo o ritmo não mudou, mas as notícias de Londres fizeram aquecer os corações portugueses. O Partizan fazia o que poucos esperavam: empatava o jogo com o Arsenal. Cléo, antigo avançado do Olivais e Moscavide, aumentou os nervos dos minhotos. O sonho estava tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe.

Na teoria, faltava um golo. Na prática, faltava muito mais. O Sp. Braga continuava a segurar bem o caudal ofensivo do rival, mas não tinha argumentos na frente. Domingos percebeu isso e fez a substituição que mudou o jogo. Tirou Alan, meteu Lima, o herói de Sevilha, buscando uma nova noite de glória. Só tinha de ser assim.

O técnico sabia os riscos que corria, pois Alan cobria bem as subidas de Rat, mas com o apuramento tão perto, errado era não arriscar. Acabou por correr mal. O defesa esquerdo do Shakhtar marcou o primeiro, num bom remate de fora da área e assistiu Luiz Adriano para o segundo. Antes disso, já o Arsenal tinha feito o 2-1 em Londres. Esfumava-se o sonho do Sp. Braga. Durou 21 minutos, entre os golos de Cléo e Walcott no Emirates e o de Rat, no Donbass Arena.

O Sp. Braga sai de cabeça erguida da Liga dos Campeões e entra na Liga Europa pelo portão da glória. Com 9 pontos conquistados, os minhotos acabam por ser um dos melhores terceiros classificados da Liga milionária, garantindo o estatuto de cabeça de série na prova. Fez mais pontos que o Milan, por exemplo, que, com 8, seguiu para os oitavos-de-final.

O sonho do Sp. Braga que nasceu em Glasgow, alimentou-se em Sevilha e sobreviveu até à última ronda na fase de grupos parecia ter pilhas eternas. Durou, durou e durou...até que já não havia mais nada a fazer.
Fonte: Maisfutebol

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LIGA EUROPA POR UMA UNHA NEGRA

SL Benfica 1-2 Shalke 04
O Benfica assegurou a presença na Liga Europa, mas sem ponta de brilhantismo. Derrotada em casa pelo Schalke (1-2), a equipa portuguesa esteve mesmo alguns minutos afastada das provas da UEFA. O apuramento para a segunda prova europeia de clubes acabou por ser garantida bem longe da Luz, em França, com o Lyon a empatar com o Hapoel a dois minutos do fim (2-2).

Com algumas opções falhadas e sem qualquer chama, o Benfica desperdiçou os primeiros 45 minutos, e quando tentou recuperar do susto já o seu destino estava entregue a outras mãos. A Liga Europa foi assegurada, mas o campeão português tem muito a mudar, sobretudo a este nível (UEFA).

45 minutos desperdiçados, com erros de «casting»

A tentar conservar a classificação, nesta última jornada, Benfica e Schalke dispensavam bem a realização deste encontro, mas esta vontade comum foi mais evidente do lado português, sobretudo na etapa inicial. Com o Schalke a fixar a primeira barreira defensiva na zona do meio-campo, as «águias» sentiram muitas dificuldades para chegar ao ataque. A estratégia alemã, que entregava a construção de jogo a Luisão, David Luiz e Javi García, contou também com a ajuda de Jorge Jesus. Ao juntar Carlos Martins, Rúben Amorim e César Peixoto (muito assobiado), o técnico encarnado retirou capacidade criativa à sua zona intermediária.

O Schalke jogava sobretudo no erro do adversário, e assim conseguiu chegar ao golo, ao minuto 20. Rakitic cruzou da esquerda e uma brilhante assistência de Raúl, com o peito, ofereceu o golo a Jurado.

Saviola bem procurou recuar no terreno, chegando a aparecer ao lado de Carlos Martins, para ter mais bola, mas ao Benfica faltava muito mais. Consciente dos erros que tinha cometido originalmente, Jorge Jesus fez uma dupla substituição ao intervalo: Aimar e Gaitán renderam Maxi e Peixoto.

Jesus corrigiu, mas a Liga Europa foi garantida em França

O Schalke começou por assustar, com um remate perigoso de Kluge (55m), mas o Benfica esteve depois perto do empate. Javi García (65m) e Aimar (75m) falharam o alvo por pouco, mas só Cardozo obrigou Neuer a uma defesa apertada (66m).

Pareciam estar reunidas condições para preparar o «assalto final» ao empate, que seria pouco entusiasmante, mas ainda assim suficiente para garantir a Liga Europa. Só que uma falha defensiva, a nove minutos do fim, deitou tudo a perder. A defesa benfiquista subiu em bloco, na sequência de um canto cobrado para a entrada da área, e Höwedes apareceu sozinho na área, a fazer o segundo golo alemão.

Luisão ainda reduziu a desvantagem, a três minutos do fim, com David Luiz a atirar ao poste no período de descontos (de livre directo), mas foi graças ao Lyon que o Benfica segurou a Liga Europa. Poucos ou nenhuns motivos para sorrir, na Luz.
Fonte: Maisfutebol

EXIBIÇÃO DEPRIMENTE

FC Porto 1-0 V. Setúbal

Hulk marcou o único golo do encontro, através de grande penalidade, valendo três pontos para o FC Porto, na 13ª jornada da I Liga contra o Vitória de Setúbal. No entanto, os adeptos presentes no Estádio do Dragão ficaram descontentes com a exibição azul e branca.

O encontro da 13ª jornada só teve uma direcção, com os Dragões a atacarem o tempo todo e os sadinos a defenderem-se com unhas e dentes. O maior rival dos portistas não foi formação sadina mas sim a ineficácia que demonstraram durante os 90 minutos. No entanto, no momento de recuperar as bolas perdidas, o FC Porto foi sublime, com notas muito positivas para Moutinho e Guarín (hoje no lugar de Fernando).

Durante os primeiros quarenta e cinco minutos, o FC Porto atacou bastante, insistindo mais pelo lado esquerdo do relvado do estádio, e com cruzamentos para o coração da área, mas sempre sem sucesso. A formação orientada por Manuel Fernandes arrendou a grande área da casa dos azuis e brancos, tentando sempre os contra-ataques, mas sempre de forma atabalhoada e desconcentrada.

André Villas-Boas não orientou o jogo, pela primeira vez, por estar a cumprir castigo, deixando as funções para o seu adjunto Vítor Pereira.

Ao minuto 40, Fernando Belluschi, na conversão de um livre directo, à entrada da grande área, enviou a bola à trave.

O golo da equipa da casa chegou ao minuto 43, quando o árbitro Elmano Santos assinalou penálti por um contacto de Collin em Falcao. Na conversão, o avançado brasileiro Hulk não falhou e fez o único golo da partida.

Na segunda parte, mais do mesmo. FC Porto atacava (e muito) mas não marcava. Os 18.912 espectadores presentes assobiavam cada vez que a formação azul e branca efectuava um mau cruzamento ou perdiam a bola de forma inacreditável. O Setúbal apresentou-se mais atrevido do que no primeiro tempo, até porque a ineficácia portista assim o pedia.

Dia menos positivo para Falcao, que interrompeu a série de cinco jogos sempre a marcar nas partidas. Esta segunda-feira, o colombiano não contribuiu para o marcador.

A sorte esteve ainda do lado do FC Porto quando o Vitória de Setúbal falhou uma grande penalidade na repetição, bem sucedida, da mesma. Elmano Santos anulou a primeira tentativa pela "paradinha" de Jaílson.

Apesar da vitória magra e sem brilho, o FC Porto consegue manter-se invicto no campeonato e aumentar a distância para oito pontos para o segundo classificado, o Benfica.

Fonte: Sapo Desporto

domingo, 5 de dezembro de 2010

REGRESSO DO VELHO LEÃO

Portimonense 1-3 Sporting

O Sporting venceu, este domingo, o Portimonense por 1-3, em jogo da 13ª jornada da I Liga, e ascendeu ao terceiro lugar da tabela classificativa.

Os golos leoninos, todos marcados na primeira parte, foram apontados por Helder Postiga (22’), Maniche (42’) e André Santos (46’). Pires (38’) ainda conseguiu empatar a partida depois do primeiro golo do Sporting, não sendo o suficiente para dar a volta ao resultado.

O Sporting entrou bem no encontro da 13ª jornada da I Liga e inaugurou o marcador ao minuto 22, por intermédio de Hélder Postiga, com o internacional português, ao segundo poste, aproveitou da melhor maneira uma sucessão de ressaltos na grande área algarvia.

Os algarvios não aproveitaram, em jogo corrido, o facto de o Sporting ter tirado o pé do acelerador depois do primeiro golo, mas o golo do empate chegou através de um livre indirecto, ao minuto 38, com Pires, muito rápido ao primeiro poste, a desviar para o fundo das redes de Rui Patrício.

O Sporting voltou a acordar e Maniche colocou, novamente, o Sporting em vantagem já perto do minuto 45. Numa perda de bola de Jumisse para Evaldo, o lateral leonino aproveitou o “presente” e cruzou para a entrada da área. Maniche, oportuno, rematou para o fundo das redes de Ventura.

Quando todos esperavam pelo apito do intervalo, André Santos resolveu ampliar a alegria verde e branca marcando o terceiro golo para os Leões.

Na segunda parte, o Sporting limitou-se a guardar-se o resultado, arriscando pouco, enquanto a formação de Litos entrou menos perigosa, faltando-lhe atrevimento nos momentos de ataque.

Nota para o lance do minuto 69, num excelente trabalho de Liedson à entrada da área, que rematou forte ao lado da baliza de Ventura. A bola ainda tocou em Di Fábio antes de sair.

Com esta vitória, o Sporting sobre ao terceiro lugar, ultrapassando o Vitória de Guimarães (com o mesmo número de pontos) e junta-se ao FC Porto e Benfica no pódio da I Liga, mas a nove pontos do líder azul e branco.

O Portimonense continua no antepenúltimo lugar com oito pontos.

Fonte: Sapo Desporto

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

CANDIDATURA IBÉRICA DERROTADA

Mundial de 2018: Rússia é o país escolhido
A Rússia foi hoje escolhida pela FIFA como o país organizador do Campeonato do Mundo de futebol de 2018, derrotando o projecto conjunto de Portugal e Espanha.

Os russos superaram na votação final pela organização do Mundial 2018 a concorrência de Portugal/Espanha, Inglaterra e Bélgica/Holanda, numa situação onde o presidente da FIFA, Joseph Blatter, teve de dar o seu voto de qualidade para apurar o vencedor.

O anúncio da FIFA foi feito há momentos em Zurique (Suíça), consagrando assim o país de leste com a sua primeira grande competição de futebol. O Mundial de 2018 será assim na Rússia, onde os estádios estão quase todos por construir, frustrando a ambição ibérica de acolher a prova.

Por sua vez, o Qatar foi escolhido como o país organizador do Mundial de futebol de 2022.

Fonte: Sapo Desporto

SNOWMAN FALCAO

Hat-trick de Falcao deu a vitória ao FC Porto frente ao Rapid de Viena, em jogo da quinta jornada, garantindo aos Dragões o primeiro lugar do Grupo L da Liga Europa.
RAPID VIENA 1-3 FC PORTO

Um jogo difícil para o FC Porto que, para além de enfrentar um Rapid de Viena atrevido e alimentado pelo apoio vindo das bancadas, teve de se desembaraçar da neve que caiu em Viena. Mas a equipa orientada por André Villas-Boas tanto tentou que conseguiu aquecer o ambiente na Áustria nos últimos minutos, onde Falcao fez os dois golos, em menos de três minutos, que deram a vitória aos portistas.

A forte queda de neve que se faz sentir em Viena não ajudou o espectáculo, obrigando as duas equipas a apostarem num jogo mais aéreo.

O Rapid de Viena foi a primeira equipa a criar perigo junto da baliza de Helton (Beto iria ser titular mas lesionou-se durante o aquecimento), ao minuto 18, com um cabeceamento de Gartler, após excelente cruzamento de Savrer.

Os Dragões, a jogarem num estádio com cerca de 50 mil apoiantes austríacos, responderam logo de seguida com um cabeceamento de Falcao, mas Hedl defendeu, de forma apertada, para canto.

Seis minutos depois, o FC Porto esteve, outra vez, perto de fazer o golo, com Varela a aparecer em excelente posição, após primeiro remate de Falcao, mas o guardião Hedl conseguiu resolver o problema.

Enquanto a equipa portuguesa atacava, o Rapid aproveitou para inaugurar o marcador com um golo de Trimmel, que conseguiu desviar para o fundo das redes, após um excelente cruzamento na esquerda, ao minuto 38.

Mas primeiro golo dos azuis e brancos não tardou em aparecer. Num fantástico cruzamento de Otamendi, a isolar Falcao, o colombiano não falhou e fez o empate a três minutos dos 45.

Na segunda parte, já sem Fernando, que saiu lesionado, e com Ukra, Belluschi e Guarín dentro de campo, o FC Porto entrou mais confiante e teve excelentes oportunidades, com lances de perigo protagonizados por Ukra (60’), Rolando (77’) e Belluschi (78’).

Nos últimos cinco minutos da partida, Falcao conseguiu marcar mais dois golos, fazendo o hat-trick. Ao minuto 85, o avançado aproveitou uma defesa incompleta de Hedl para bisar na partida, e, dois minutos depois, o suspeito de costume fez o terceiro de noite, semelhante ao segundo.

Com esta vitória em Viena, o FC Porto garante o primeiro lugar do Grupo L e será cabeça de série no sorteio para os 16 avos-de-final da prova da UEFA.

Fonte: Sapo Desporto

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SPORTING SEGUE EM FRENTE

LIGA EUROPA: Sporting 1-0 Lille
Os leões derrotaram o Lille, no Estádio de Alvalade, por 1-0 e garantiram a passagem à próxima fase da Liga Europa.

A baixa temperatura que se fez sentir no Estádio de Alvalade parece ter afectado os movimentos dos jogadores de Lille e Sporting. Quem esteve em Alvalade deverá ter saído satisfeito com o resultado, mas algo desiludido com a qualidade do espectáculo que assistiu esta noite. O encontro jogou-se a um ritmo baixo maioritariamente e por vezes sem grandes motivos de interesse.

Nos primeiros 45 minutos, dentro daquilo que se viu, o Sporting mereceu chegar à vantagem, principalmente pelas oportunidades que criou e a forma mais perigosa como chegou à baliza adversária.

Anderson Polga, um central que não tem por hábito marcar muitos golos, acabou por ser o jogador mais perigoso na primeira metade.

Aos 13 minutos, após um canto cobrado por Pedro Mendes, Anderson Polga surgiu ao segundo poste a cabecear à trave. Depois de recalibrada a mira e desta feita com o pé, o brasileiro tentou novamente a sua sorte e marcou. Aos 27 minutos, novo canto cobrado, a bola passou pelo meio da grande área e sobrou para o defesa central que rematou cruzado e fez o primeiro golo da partida. Na sequência do lance, os jogadores da formação francesa protestaram alegando uma irregularidade no lance.

Da parte do Lille, só de cabeça os franceses conseguiram chegar com perigo à baliza do Sporting . Chedjou e Túlio de Melo foram os autores dos remates.

Na segunda parte, o Lille foi em busca do prejuízo. Através dos seus alas, Hazard e Obraniak, a equipa francesa procurava a cabeça de Túlio de Melo, avançado de estatura elevada.

O Sporting cedeu o domínio do encontro ao adversário, mas conseguiu sempre tapar da melhor forma os caminhos para a sua baliza, tendo Pedro Mendes assumido um papel importante nos cortes que efectuou à frente dos centrais.

Perante a desvantagem, Rudi Garcia foi ao banco em busca dos seus melhores homens e fez entrar Frau, Sow e Cabaye, contudo nada que mudasse o decurso do encontro.

Na soberana ocasião em que isso poderia ter acontecido, Rui Patrício fez uma defesa do outro Mundo a um remate de Beria.

O Sporting defendia-se bem, mas já o mesmo não se pode dizer na construção dos lances de ataque, que na segunda metade escassearam. Só mais perto do final do jogo, os leões voltaram a assomar à baliza de Landreau com maior perigo e estiveram perto de elevar a contagem.

O jogo foi decorrendo calmamente para o fim. Com esta vitória por 1-0, a equipa de Paulo Sérgio garantiu o primeiro lugar do Grupo C e a passagem à próxima fase da prova.
Fonte: Sapo Desporto

domingo, 28 de novembro de 2010

REGRESSO DO CAMPEÃO

Beira-Mar 1-3 Benfica

O Benfica venceu, este domingo, o Beira-Mar por 1-3, em jogo da 12ª jornada da I Liga. Os sul-americanos Cardozo(2) e Saviola marcaram para os encarnados e Rui Varela para a equipa de Aveiro.

Depois da derrota, e consequente afastamento da Liga dos Campeões, em Telavive, por 3-0 ante o Hapoel, o Benfica bateu, com todo o mérito, a turma de Aveiro por 1-3.

A equipa encarnada entrou melhor e pressionou mais do que o Beira-Mar, que jogou de forma disparatada nas saídas em contra-ataque, nos primeiros quarenta e cinco minutos de partida.

Logo ao minuto 12, Saviola entrou na área encarnada e rematou com muita força, e a bola só foi travada pela barra da baliza de Rui Rego.

O jogo só tinha um sentido e, um minuto depois, deu-se o momento mais polémico do primeiro tempo. Rui Rego defendeu para a frente um cabeceamento de Luisão e na sequência da defesa a bola bateu no braço de Pedro Moreira. Os jogadores e adeptos do Benfica pediram penálti mas Bruno Paixão mandou seguir.

Nota muito positiva para Carlos Martins, que foi imperial a comandar a formação de Jorge Jesus e magistral nos lances ofensivos. Ao minuto 22, o médio internacional, num excelente trabalho individual, “varreu” dois defesas e quando se preparava para o remate, Hugo (o melhor da equipa de Aveiro) foi mais rápido e cortou a bola na “hora H”.

Nos últimos minutos do primeiro tempo, o domínio benfiquista começou a desvanecer-se mas a turma de Aveiro não aproveitou da melhor forma para adiantar-se no marcador.

O primeiro golo do Benfica chegou em cima dos 45 minutos, com Kanu a carregar Cardozo dentro da grande área e Bruno Paixão, desta vez, a assinalar grande penalidade. Na conversão, o paraguaio, calmamente, inaugurou o marcador.

Ao intervalo, o marcador apresentava 0-1, favorável aos encarnados.

Nos primeiros minutos da segunda parte, a equipa da casa equilibrou a partida, colocando um futebol mais ofensivo em campo, mas foi o Benfica que marcou o segundo golo ao minuto 59. E que golo!

O paraguaio, que regressou esta noite à titularidade, recebeu a bola do lado direito, fora da grande área, e rematou de pé esquerdo, com a bola em arco, sem hipóteses de defesa para o guarda-redes de Aveiro.

Com a contínua pressão encarnada previa-se mais um golo e o terceiro dos encarnados voltou a ter um selo sul-americano. Ao minuto 65, Cardozo, com um grande trabalho individual, passou por um adversário e assistiu Saviola, que cingiu-se a empurrar para o fundo das redes aveirense.

A cinco minutos dos 90, Rui Varela, que surgiu isolado na pequena área, cabeceou para dentro da baliza de Roberto e diminuiu a desvantagem para o Beira-Mar. A equipa de Aveiro marcou novamente, quatro minutos depois, mas o árbitro anulou o golo por posição irregular.

O Beira-Mar, que já não perdia há cinco partidas para a I Liga, perdeu pela primeira vez em casa e o Benfica encurtou a distância para o líder FC Porto para oitos pontos.

Fonte: Sapo Desporto

EMPATE DIREITO POR LINHAS TORTAS

Golo do Sporting em fora-de-jogo e Maicon mal expulso
SPORTING 1-1 FC PORTO
Sporting e F.C. Porto empataram (1-1), num jogo que ficou inevitavelmente marcado pelo regresso de João Moutinho a Alvalade. Um resultado certamente mais difícil de digerir para Paulo Sérgio depois de uma primeira parte quase perfeita dos leões. O dragão acordou a tempo de evitar o prejuízo maior e segue sem derrotas sob o reinado de Villas Boas.

As duas equipas entraram em campo inibidas, com muitas cautelas, procurando ganhar posição em campo, deixando a bola para segundo plano, à procura dos pontos fracos do adversário. Um figurino idêntico para os dois conjuntos, que apostavam no passe curto e certinho, com forte preocupação em não perder a bola. Liedson, lançado por Postiga, assinou o primeiro remate, mas Falcao respondeu no minuto seguinte com a melhor oportunidade do F.C. Porto, valendo ao Sporting a saída de Patrício para anular um golo que parecia certo. Agora sim, parecia que o jogo ia começar.

O Sporting de facto foi-se soltando, conseguindo mais profundidade nos ataques, tirando claro benefício do excelente posicionamento dos seus jogadores. Pedro Mendes, Maniche, André Santos e Valdés eram só quatro, mas pareciam oito, desmultiplicando-se nas marcações ao adversário, nas compensações e na abertura de linhas de passe. O leão foi crescendo, assim, de forma sustentada, na mesma medida em que o dragão foi minguando, sem saber o que fazer à bola. A inibição de Moutinho, alvo de forte marcação das bancadas, com constantes assobios, ainda era compreensível. Mas Varela, Hulk e Falcao foram sombras deles próprios ao longo de toda a primeira parte.

Sem correr muitos riscos, o Sporting foi conquistando metro após metro até ter a baliza de Helton à distância de um remate. Postiga foi o primeiro a experimentar, André Santos também tentou e Pedro Mendes acertou em cheio na barra. Apesar de todos estes avisos, o F.C. Porto continuou impávido, a arrastar-se me campo e a obrigar Patrício a improvisar um aquecimento na sua área para não arrefecer. E foi dos pés do guarda-redes que nasceu o golo do Sporting. Um longo pontapé e uma má abordagem de Maicon ao lance a deixar Valdés destacado diante de Helton. O chileno partiu de posição irregular, mas Jorge Sousa não deu por isso e Valdés atirou a contar. Um golo irregular que dava forma ao maior domínio do Sporting e castigava a displicência com que a equipa de Villas Boas encarou o jogo.

As bancadas continuavam concentradas em não dar um minuto de descanso a Moutinho e não gostaram quando Liedson deitou uma bola para fora para que o antigo companheiro pudesse ser assistido. Um gesto que retratava bem a tranquilidade que o Sporting derramava em campo. O F.C. Porto estava obrigado a mudar de atitude depois do intervalo. E de facto mudou. A começar pela velocidade que imprimiu no arranque da segunda parte, conseguindo, finalmente, abeirar-se da baliza de Patrício. Hulk apareceu finalmente no jogo, primeiro com um remate em arco, depois com uma assistência para Falcao que obrigou Patrício a também a entrar em jogo. À terceira, o empate. Combinação de Hulk com Moutinho e cruzamento do brasileiro para Falcao concluir. Fácil.

Agora era o F.C. Porto que crescia a olhos vistos, com o Sporting a perder o controlo que tão bem tinha exercido na primeira parte. Paulo Sérgio lançou Yannick e Vukcevic, mas pelo meio, o quadro sofreu uma alteração profunda. Liedson ganhou uma bola a Maicon e foi derrubado pelas costas. Cartão vermelho indiscutível a proporcionar novo equilíbrio de forças. Villas Boas, que já tinha prescindindo de Varela, teve também de abdicar de Falcao para compor a defesa com Otamendi.

O jogo acabou aqui. O Sporting ainda procurou a vitória, mas o F.C. Porto segurou a invencibilidade com unhas e dentes.
Fonte: Maisfutebol

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ADEUS CHAMPIONS

Exibição inglória dos campeões nacionais
HAPOEL TELAVIVE 3-0 BENFICA
Imemorial, impensável, nunca antes visto. Não, não há ponta de exagero neste início de crónica. Jamais alguma equipa na Liga dos Campeões dominou tanto, teve tantos remates (24 contra 10), tamanha avalanche de cantos (21 contra 2) e... perdeu por 3-0. Aconteceu ao Benfica na visita à Terra Santa de Israel. Podíamos mesmo afirmar, com alguma segurança, que esta foi a segunda crucificação de Jesus neste território. Mas é mais sensato olhar para isto apenas como uma hipérbole.

Não há memória de coisa assim, insistimos. O Benfica foi derrotado por uma das equipas mais débeis que alguma vez teve o privilégio de participar na mais elitista competição europeia de clubes. E agora? Que explicações encontrar para tamanha decepção? É difícil descrever com rigor o que se passou no Estádio Bloomfield, de facto.

Bem distante vai aquele dia em que Jorge Jesus disse ser perfeitamente possível vencer em Lyon. Se nem em Telavive isso consegue... não há muito mais a fazer do que preparar com brio a despedida a esta bela prova. O Benfica não marcou em nenhum dos três jogos fora da Luz.

Depois de terem pedido desculpa aos adeptos no Estádio do Dragão, os jogadores e demais responsáveis bem podem repetir a dose. Esta derrota é INACEITÁVEL e o Benfica nem o terceiro lugar tem assegurado.

Três momentos ridículos para a Europa ver

Não adianta falar em justiça ou injustiça. Vamos aos factos. O Benfica mostrou muita mais qualidade, teve oportunidades de golo mais do que suficientes para marcar e sofreu dois golos em desconcentrações inaceitáveis na sequência de lances de bola parada. Sim, esta é a mesma equipa que no ano transacto se mostrava demolidora nesse capítulo de jogo. Agora, treme por todos os lados a defender e mostra-se patética no ataque.

Luisão teve o golo na cabeça e viu um defesa salvar em cima da linha; Kardec só podia finalizar bem um centro perfeito de Maxi Pereira e atirou ao lado; Carlos Martins obrigou Enyeama à defesa da noite, etc., etc. Se não fosse tão sério, até se podia dizer que os jogadores do Benfica conseguiram várias vezes fazer o impossível: não marcar um golo que fosse a este Hapoel, tão tenrinho, tão tenrinho, que chegou a meter dó.

E depois, dó meteu também o Benfica nos golos sofridos. Primeiro num livre, à passagem do minuto 24, com Zahavi a saltar à sua vontade nas costas de Luisão e David Luiz, dois gigantes de altura e desconcentração; depois, aos 75 minutos, no primeiro canto que usufruiu (o Benfica já ia com mais de 20 aqui), o Hapoel fez o segundo e, para finalizar, um contra-ataque perfeito desferiu o golpe de ridicularia no orgulho encarnado.

Saviola sai ao intervalo. Porquê?

Falar em opções tácticas não faz grande sentido, pois o Benfica teria sempre a obrigação de ganhar este jogo. No entanto, a saída de Javier Saviola ao intervalo merece um sublinhado especial. Se não houve qualquer problema físico, torna-se incompreensível a substituição do argentino que, recorde-se, já ficara no banco no Dragão.

Óscar Cardozo entrou para esse lugar, precisamente, mas mostrou o que seria de esperar após dois meses de ausência: falta de ritmo, falta de agressividade, falta de audácia, falta de confiança. Apenas mais um pormenor no horror do Benfica nesta que seria, segundo Jesus, a sua finalíssima.

Tudo demasiado mau, tudo em tons de pesadelo.

Afinal, o que sobra do campeão nacional 2009/10?
Fonte: Maisfutebol

terça-feira, 23 de novembro de 2010

SALVÉ MATHEUS!

CHAMPIONS LEAGUE: Sp Braga 2-0 Arsenal
Matheus é o nome que vai percorrer a Europa do futebol depois dos dois golos que marcou ao Arsenal. O avançado brasileiro já tinha estado em destaque em outras conquistas europeias do Sporting de Braga esta temporada, mas a vitória diante dos londrinos é histórica e jamais será esquecida. Matheus, esse, se dúvidas ainda existissem, também já não tem hipótese de sair da história do clube.

Apagar a má imagem deixada em Londres na estreia na Liga dos Campeões era o objectivo dos comandados de Domingos Paciência. Em Setembro, quando o Sporting de Braga iniciou a campanha na prova de clubes mais reputada do mundo na capital inglesa, regressou a Portugal com uma goleada de 6-0 na bagagem.

Foi uma derrota dolorosa, um autêntico pesadelo depois do sonho que tinha sido fazer parte das equipas que disputam a elite europeia pela primeira vez no historial. Tão mau como ser goleado na estreia, o Estádio AXA estreou-se como palco da liga milionária com uma derrota e com mais uma goleada sofrida pelos vice-campeões portugueses: 3-0 diante do Shakhtar Donetsk.

Notava-se inexperiência no Sporting de Braga e não se adivinhava fácil o percurso na Liga dos Campeões, que arriscava a jamais querer ser lembrado pelos adeptos bracarenses. No entanto, de repente, tudo mudou.

Com a pressão de ter que garantir um lugar, pelo menos, na Liga Europa, a turma da cidade dos arcebispos recebeu o Partizan na terceira jornada. Venceu. De seguida, uma complicada deslocação à Sérvia para mais um duelo com o Partizan. Nova vitória do conjunto treinado por Domingos Paciência e a garantia de que o objectivo Liga Europa estava assegurado.

Faltava ao Sporting de Braga, por uma questão de honra, vingar a derrota sofrida com o Arsenal e que foi bastante comentada pela Europa do futebol quando aconteceu. Por isso, vencer o conjunto treinado por Arsène Wenger e dar ao Estádio AXA uma despedida digna dos grandes palcos do futebol europeu era o objectivo para o jogo desta noite.

E que noite do Sporting de Braga! Quando já se esperava um empate sem golos, num jogo disputado a um ritmo morno, eis que surgiu o herói das eliminatórias com o Celtic, Sevilha e que já havia marcado no AXA frente ao Partizan: Matheus.

Aos 83 minutos, a loucura apoderou-se dos jogadores e dos adeptos presentes no estádio. O avançado brasileiro, de quem já se falava que podia estar de saída já em Janeiro, ficou isolado, após um passe de Elton, e bateu Fabianski pela primeira vez.

Ganhar ao Arsenal era o que a equipa tinha desejado e o resultado servia para fazer esquecer a pesada derrota sofrida em Londres. Mas, já dentro do tempo de compensação, Matheus tinha mais uma prenda guardada. Numa excelente jogada individual, o 99 fintou um adversário e fez o 2-0, num lance bonito e em que a bola bateu na barra antes de entrar.

Parecia impensável pelo início comprometedor no grupo H. Mas é real. O Sporting de Braga, matematicamente ainda pode garantir a ida aos oitavos de final da Liga dos Campeões, mas as probabilidades são bastante reduzidas. Mesmo assim, conseguiu recuperar o prestígio que tinha atingido depois de eliminar o Celtic e o Sevilha e conta com três vitórias consecutivas na Liga dos Campeões. A despedida final, à partida, far-se-á na Ucrânia, com quem os bracarenses também têm contas a ajustar.
Fonte: ZeroZero

domingo, 21 de novembro de 2010

À TANGENTE

TAÇA DE PORTUGAL: Sporting 1-0 Paços de Ferreira

O Sporting venceu esta noite, por 1-0, o Paços de Ferreira e garantiu o apuramento para a quinta eliminatória da Taça de Portugal. Numa exibição cinzenta dos leões, o golo solitário de Yannick fez a diferença.

Com apenas 8742 espectadores em Alvalade, o Sporting efectuou uma das exibições mais fracas desta temporada. Longe das boas actuações que vinha assinando nos últimos encontros (pelo menos nas primeiras partes), a equipa leonina voltou aos erros de um passado que parecia definitivamente esquecido.

O regresso de Liedson foi uma boa notícia que não se confirmou no relvado, uma vez que a presença do ‘Levezinho’ afastou Valdés do ataque, com quem estava a ter um óptimo entendimento com Postiga.

E foi o herói da goleada de Portugal à selecção espanhola que podia ter dado outra história a este jogo, caso tivesse concretizado uma boa ocasião logo aos 6’, cabeceando ao lado da baliza de Cássio.

Frente a um Paços de Ferreira mais preocupado em atrasar o golo leonino do que em criar perigo para a baliza de Rui Patrício, o Sporting foi incapaz de imprimir um ritmo vivo e dinâmico, deixando-se contagiar por uma estranha passividade.

Apesar do maior domínio do jogo, faltava perigo ao Sporting. Seria Yannick a quebrar esta monotonia, com o golo já nos descontos da primeira parte, aproveitando uma falha defensiva do Paços que abriu demasiado espaço para o avançado leonino rematar para o 1-0 que resistiu até ao apito final.

O regresso após o intervalo fez relembrar o pior de desafios recentes, com o Sporting a recuar no terreno, defendendo uma vantagem magra frente a uma equipa que ganhou confiança e procurou pressionar, embora sem arte ou engenho para assustar Rui Patrício.

Lento, pouco agressivo e com a memória do que aconteceu com o V. Guimarães ainda presente, o Sporting assinou uma exibição fraca no segundo tempo, quase sem incomodar Cássio. Apenas dois contra-ataques já perto do apito final conseguiram ‘salvar a face’ do Leão. Por outro lado, Maykon quase fez o empate nos descontos, mas o remate ao lado foi o canto do cisne para o Paços de Ferreira, que, em abono da verdade, pouco fez para mudar a sua sorte.

O Sporting segue assim com justiça para a quinta eliminatória da Taça de Portugal, num dos jogos mais cinzentos dos leões nesta temporada.

Fonte: Sapo Desporto

FALCAO DESBLOQUEOU PASSAGEM

TAÇA DE PORTUGAL: Moreirense 0-1 FC Porto
Litros de suor depois, o F.C. Porto selou o apuramento para a próxima eliminatória da Taça de Portugal, com uma vitória muito difícil no terreno do Moreirense, por 0-1. Do traje de gala exibido na recepção ao campeão nacional, o líder do campeonato apenas manteve a cor. Tudo o resto foi alterado, com André Villas-Boas, que já tinha avisado para a dificuldade deste encontro, a obrigar a equipa a vestir o fato-macaco. De onze artistas, passou-se para onze operários. Só assim os dragões conseguiriam levar de vencida a aguerrida equipa de Moreira de Cónegos.

Os primeiros minutos do encontro funcionaram como o paradigma perfeito para o que se iria ver durante o resto do tempo: muita transpiração, pouca inspiração. O F.C. Porto encontrou notórias dificuldades para desmontar a teia montada por Jorge Casquilha, sobretudo porque os seus elementos mais desequilibradores estavam em noite não.

Hulk, hoje capitão, desdobrou-se em correrias em ambos os flancos, mas aparecia sempre uma perna, quase sempre de André Micael, a desviar a bola na altura exacta. Belluschi e Moutinho foram mais trabalhadores que artistas e, neste cenário, os dragões acabaram por só conseguir rematar pela primeira vez para lá da meia hora.

Em abono da verdade, o Moreirense, muito bem organizado, também não criava grande perigo. Ou melhor, não criava perigo, pura e simplesmente. Até porque Beto foi um autêntico espectador durante todo o jogo. Dois erros de Rafa no passe, um deles a obrigar Maicon a ver amarelo, animaram as hostes da casa, mas não se materializaram em lances de golo.

Esse chegou em cima do intervalo. Um bom movimento ofensivo do Moreirense, concluído com um forte remate de Castro que Beto defendeu para a frente. Antchouet empurrou para o golo, mas a festa da casa foi travada pelo assistente que viu, aparentemente mal, um fora-de-jogo. O árbitro Paulo Baptista, de resto, não sai bem na fotografia, já que, antes, Hulk também pareceu derrubado na área contrária.

Belluschi descobre o caminho e partilha-o com Falcao

Antes do golo, o melhor que o F.C. Porto conseguiu teve a assinatura de Belluschi. O médio argentino, ainda na primeira parte, desenhou uma grande jogada individual, que passou, depois, pelos pés de Walter, antes de ser concluída pelo «Samurai». O remate saiu a rasar o poste.

Na segunda parte, Belluschi voltou a sobressair, fazendo nascer o lance do golo. Pontapé fulminante que Tigrão só desviou para a trave. No sítio certo, Falcao, que tinha entrado pouco antes, empurrou para o golo.

Estava desbloqueado o ferrolho. E o mérito também tem de ser dado a André Villas-Boas, que, para além da aposta lógica no goleador colombiano, teve o mérito de alterar o esquema portista, reforçando o miolo com Ruben Micael e abdicando de Walter. As marcações, até então muito eficientes, do Moreirense ficaram baralhadas. E o F.C. Porto começou aí a ganhar o jogo.

Não precisou fazer muito mais. A estratégia do Moreirense, certamente, não previa um golo sofrido e, com isso, as armas da formação da casa ficaram mais tímidas. Faltou ao F.C. Porto matar o jogo com o 0-2, o que seria, registe-se, uma injustiça para aquilo que jogou este Moreirense. Imperou a lei do mais forte, como quase sempre. Mas o Moreirense leva a consolação de ter feito sofrer, como poucos, o, ainda invicto, dragão.

Fonte: Maisfutebol

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PORTUGAL DÁ BANHO AOS CAMPEÕES DO MUNDO

Portugal 4-0 Espanha
Espanha saiu vergada do Estádio da Luz com os golos de Carlos Martins, Postiga (2) e Hugo Almeida.

A selecção portuguesa venceu o duelo ibérico no estádio da Luz por 4-0. Carlos Martins abriu o marcador no final da primeira parte, Hélder Postiga bisou e Hugo Almeida fechou a contagem.

O jogo era de carácter particular e não um “amigável”, como referiu Paulo Bento na conferência de antevisão. Portugal abriu logo as hostilidades ao primeiro minuto por intermédio de Nani. O extremo do Manchester United foi da direita para o meio e rematou de zona frontal com o pé esquerdo, com Casillas a sacudir para canto com dificuldade.

A partida começava bem com Portugal a assumir as despesas do jogo. Os campeões do Mundo reagiram aos 10’ com Iniesta a levar bola a escassos centímetros do poste direito de Eduardo que parecia estar batido.

Aos 36 minutos, o fiscal de linha anulou um golo limpo a Ronaldo por alegado fora-de-jogo de Nani. Ronaldo tirou Piqué do caminho e sem espaço para rematar fez um monumental chapéu a Casillas. Nani apareceu posteriormente para encostar a bola já dentro da baliza mas o golo acabou por ser anulado.

Portugal foi contrariando o domínio espanhol, verificado na primeira parte, e quando já todos pensavam que o jogo iria para intervalo com um nulo no marcador, eis que Carlos Martins surge na zona frontal e, fuzilando Casillas, fez o 1-0. Ronaldo recebeu a bola na esquerda e passando por Busquets com uma "vírgula" remata cruzado para Casillas defender para a frente onde surge

Carlos Martins para disparar para o primeiro da partida.
No segundo tempo, Paulo Bento lançou em jogo Rui Patrício, Pepe e Danny para os lugares de Eduardo, Ricardo Carvalho e Ronaldo.

Com apenas 3 minutos decorridos no segundo tempo, as bancadas da Luz levantaram-se novamente para o segundo golo de Portugal. Nani lança Moutinho na direita e este cruza rasteiro para Postiga que de calcanhar, ao primeiro poste, faz um golo "de bandeira.

A vencer por 2-0, Portugal adoptou uma postura mais defensiva, apostando no contra-ataque para chegar à baliza de Casillas. O meio campo espanhol ressentiu-se da saída de Xavi ao intervalo e o jogou ficou quebrado.

Aos 67 minutos, Portugal ampliou o resultado para 3-0 com Hélder Postiga a bisar no encontro. Danny arrancou pela esquerda, passou para Moutinho que na entrada da área, descobre o avançado português que perante Casillas não desperdiçou a oportunidade e atirou para o terceiro.

Portugal geria a vantagem de 3-0, para gáudio do público que ia gritando sucessivos olés, quando Paulo Bento lançou em campo Hugo Almeida para os aplausos a Postiga.

O avançado do Werder Bremen ainda foi a tempo de deixar a sua marca contra os campeões do Mundo fixando o resultado em 4-0 aos 90’.
Fonte: Sapo Desporto
OUTROS PARTICULARES DE DESTAQUE:
Inglaterra 1-2 França (Benzema; Balbuena; P. Crouch)
Argentina 1-0 Brasil (Messi)

JESUALDO TREINA PANATHINAIKOS

O empresário Jorge Mendes, em declaração à agência Lusa, revelou que Jesualdo Ferreira tem tudo acordado para ingressar no Panathinaikos. O clube helénico pretende contratar um novo técnico para o comando da equipa, após a demissão de Nikos Nioplias, e o antigo treinador do FC Porto é o eleito para a renovação do título de campeão.

Depois da conquista de três campeonatos consecutivos pelo FC Porto, 2009/10 não foi uma época de sucesso para o treinador português ao serviço dos dragões, que saiu no final da temporada para os espanhóis do Málaga na com o objectivo de levar o clube a crescer na Europa do futebol. No entanto, os maus resultados de início de 2010/11 levaram à demissão de Jesualdo Ferreira, que ficou livre para novas propostas.

O Panathinaikos, que tem como director-desportivo o português Carlos Freitas, demonstrou interesse na contratação do técnico luso, que desde logo não deixou de demonstrar orgulho na possibilidade de ingressar no campeão grego. Jorge Mendes revelou então que as negociações chegaram a bom porto, sendo que Jesualdo deverá ser apresentado ainda esta semana como novo comandante da formação grega.
Fonte: ZeroZero

domingo, 14 de novembro de 2010

GERIR A VANTAGEM

FC Porto 2-0 Marítimo
O líder FC Porto venceu, este domingo, o Portimonense por 2-0, em noite desinspirada por parte da formação de André Villas-Boas. Walter marcou no primeiro tempo e Hulk, de grande penalidade, aumentou a vantagem na segunda parte.

Com a fasquia elevada, depois da fantástica exibição do FC Porto na jornada anterior, com a goleada infligida ao Benfica por 5-0, os cerca de 40 mil espectadores presentes do Estádio do Dragão, ficaram algo desiludidos com a prestação da turma do Porto, frente ao Portimonense.

Mas a exibição mediana do FC Porto (talvez a pior da época) e os golos de Walter, ao minuto 29, e a grande penalidade convertida por Hulk, ao minuto 89, foram os ingredientes suficientes para conquistar os três pontos e manter a liderança na I Liga, com 31 pontos.

O FC Porto entrou sem inspiração neste encontro da 11ª jornada, talvez devido à falta de avigoramento no onze inicial que André Villas-Boas colocou esta noite no Estádio do Dragão. Walter, Rúben Micael, Guarín e Otamendi nem sempre são as primeiras escolhas do jovem técnico dos portistas.

O primeiro sinal de perigo dos Dragões aconteceu ao minuto 18, com um remate bem colocado do samurai Belluschi à entrada da grande área, e a bola a tirar tinta ao poste de Ventura.

Quatro minutos depois, Otamendi cabeceou para a baliza, na sequência de um canto da direita de Hulk, mas Ricardo Pessoa, atento, cortou em cima da linha de golo.

Ao minuto 29, numa tabelinha entre Rúben Micael e Walter, à entrada da grande área, o avançado brasileiro rematou a jeito. Walter estreou-se a marcar na I Liga, depois de ter feito um hat-trick na Taça de Portugal contra o Limianos no passado mês de Outubro.

Depois de inaugurar o marcador, o FC Porto, mais confiante, conseguiu fazer rolar o seu futebol durante a primeira parte.

Do lado dos algarvios, nota para o remate bem colocado de Pedro Silva, ao minuto 37, para uma defesa apertada do capitão portista Helton.

Antes do intervalo, Varela lesionou-se e Rodríguez entrou para o lugar do internacional português.

Na segunda parte, o Portimonense voltou a entrar melhor e teve duas excelentes oportunidades para marcar, enquanto o FC Porto continuou a passear-se sobre o relvado do Dragão num segundo tempo indigente.

Ao minuto 89, Cristian Rodriguez caiu na área depois de uma disputa de bola com Di Fabio e o árbitro assinalou grande penalidade a favor dos azuis e brancos. Hulk foi chamado a converter e não falhou.

À 11ª jornada, os Dragões somam 31 pontos e continuam sem conhecer o sabor da derrota na edição 2010/2011 da I Liga.
Fonte: Sapo Desporto

GOLEADA PARA ALIVIAR A DESILUSÃO

Benfica 4-0 Naval
Contrariando uma conhecida frase popular, o Benfica marcou cedo e a boas horas, frente à Naval, embalando assim para uma vitória folgada. A equipa figueirense foi arrojada, sobretudo na primeira parte, mas não resistiu a um segundo golo «madrugador» do Benfica, alcançado no início do segundo tempo por Gaitán, que acabaria por bisar.

Seria pouco realista pedir ao campeão nacional uma noite arrebatadora, por força das desilusões recentes, mas acabou por surgir a primeira goleada da época, que permite reagir aos triunfos de V. Guimarães e Sporting, e recuperar a tranquilidade possível a quem tem um atraso considerável para o objectivo principal.

O atrevimento trouxe um revés mas só esmoreceu no poste

A Naval entrou atrevida na Luz, a tentar explorar a presumível intranquilidade benfiquista, motivada não só pela goleada sofrida no Porto mas também pelas quatro alterações forçadas no «onze» de Jorge Jesus. Camora evidenciou a falta de ritmo de Rúben Amorim nos minutos iniciais, mas o Benfica teve a felicidade de marcar na segunda vez que foi à baliza contrária.

O golo de Kardec, após passe de Saviola (à segunda), deu ao campeão nacional um pouco mais de tranquilidade. Mas não chegou para inibir a Naval, diga-se. Mesmo em desvantagem, a equipa figueirense foi tão atrevida quanto antes, com Fábio Júnior a dar muito trabalho à defesa da casa. Com o jogo bem aberto, o Benfica manteve um caudal ofensivo constante, mas a Naval só não chegou ao empate por força da infelicidade de acertar duas vezes no (mesmo) poste: primeiro por Hugo Machado (22m), na cobrança de um livre directo, e depois por Carlitos (40m).

Respirar fundo pelos pulmões de Gaitán

Se um golo aos dez minutos do primeiro tempo já permite encarar o jogo com outra margem de manobra, sobretudo no contexto já descrito, aumentar a vantagem logo aos dois minutos do segundo tempo permite respirar fundo. Nico Gaitán arrumou o jogo com um belo pontapé de fora da área, segundos depois de Salin ter evitado o golo a Aimar.

Após uma primeira parte algo distante dos colegas de ataque, o camisola 20 do Benfica apareceu em grande destaque na etapa complementar. Gaitán fez o terceiro golo encarnado aos 62 minutos, e a quinze minutos do fim ainda assistiu Aimar para um remate ao poste, que seria um justo prémio para a exibição do 10.

Acabaria por ser Nuno Gomes a sair do banco para, três minutos depois de ter entrado e a um do final, apontar o quarto golo, que permite ao Benfica fixar-se no segundo lugar (por força da diferença de golos).
Fonte: Maisfutebol

sábado, 13 de novembro de 2010

VITÓRIA SEGURADA A CUSTO

Académica 1-2 Sporting
O Sporting sofreu em Coimbra este sábado para alcançar o Benfica no terceiro lugar, à condição, depois de, mais uma vez, ter chegado facilmente a uma vantagem confortável, que colocou em risco durante a segunda parte.

O «desastre» da semana passada, frente ao V. Guimarães, chegou a vir à memória seguramente de muitos adeptos mas, no final, a equipa conseguiu, a custo, segurar a magra vantagem, sobrevivendo às inúmeras tentativas da formação da casa de chegar ao empate.

Paulo Sérgio fez as alterações esperadas ao onze, com Polga a render Torsiglieri no centro da defesa e Zapater a surgir em vez do castigado Maniche. Com esta última alteração, André Santos adiantou-se um pouco no terreno por forma a ceder a posição 6 ao espanhol.

Em 4-2-3-1, os leões estenderam-se pelo campo e com uma atitude pressionante e muito pragmática, souberam bloquear o adversário, beneficiando de uma eficácia tremenda para abrir o marcador logo aos oito minutos.

O mérito é todo de Valdés, que ficou muito próximo do golo, tentou a recarga mas sofreu grande penalidade. Da linha de 11 metros, o chileno encarregou-se, ele próprio, de converter o castigo máximo, abrindo as portas da vitória e do regresso à normalidade. Os estudantes, normalmente afoitos em casa, não conseguiram reagir, muito por culpa desta atitude de «fato-de-macaco» da turma de Alvalade.
O Sporting esteve perto do segundo, por Vukcevic, num remate em arco que não passou longe do alvo mas o montenegrino acertou à segunda, até porque, desta feita, pôde usar o seu melhor pé. A jogada começa numa «dividida» entre Orlando e Postiga, que ganha o duelo e serve Valdés na área, com o chileno a abrir na esquerda para o remate vitorioso do colega.

Académica cheia de vontade depois do intervalo

O Sporting bebeu do próprio veneno no início da segunda parte: da mesma forma como abriu o activo do nada, viu a Académica reduzir-lhe a vantagem logo após o reatamento, sem mais aviso. Num canto, a defesa de Alvalade falhou redondamente na marcação a Miguel Fidalgo, apenas o melhor marcador estudantil, e o fantasma do V. Guimarães começou a pairar sobre as cabeças leoninas.

As coisas foram piorando à medida que a equipa da casa ia desperdiçando oportunidades em catadupa. Valeram os reflexos de Rui Patrício e o desacerto de Miguel Fidalgo, Sougou ou Orlando. Pelo meio, Pedro Mendes voltou à competição, para dar solidez ao meio-campo, mas a entrada de Torsiglieri, numa inflação repentina de jogadores de características defensivas, não livrou o técnico sportinguista de ouvir uns valentes assobios. A equipa estava a pôr-se a jeito¿

A Académica acreditava no empate, mais ainda quando via o adversário retrair-se e convidá-lo a atacar. Jorge Costa apostou em Laionel e mais tarde no ex-júnior Sissoko e em Éder, todos eles unidades de ataque, à procura do golo. Atrás, apenas três defesas. Risco total. «Suspense». Doses industriais de sofrimento para o coração do leão e um tremendo suspiro de alívio no final. Missão cumprida. Venha de lá o dragão, dentro de quinze dias.
Fonte: Maisfutebol

V. GUIMARÃES VENCE DERBY POLÉMICO

V Guimarães 2-1 Sp. Braga
O auto-golo do lateral do Sporting de Braga, ao minuto 83, acabou por ser decisivo na vitória do Guimarães, no dérbi minhoto da 11ª jornada. 2-1 foi o resultado final.

O Sporting de Braga foi a primeira equipa a marcar, ao minuto 18, e Maranhão, perto do final da primeira parte, estabeleceu o empate no Estádio D. Afonso Henriques. No segundo tempo, a equipa de Guimarães foi a equipa que se esforçou mais para fazer mexer o algarismo e o golo dos três pontos vitorianos chegou dos pés do jogador de Braga Miguel Garcia, num auto-golo que acabou por ditar a vitória do Guimarães no dérbi minhoto da 11ª jornada.

O primeiro golo nasceu de um livre de Luís Aguiar e depois de se gerar muita confusão na grande área de Nilson apareceu Alan, que só teve de encostar a bola e inaugurar o marcador.

Quando o banco do Braga celebrava o golo, um adepto presente na bancada atirou um telemóvel e este acabou por atingir a cabeça de um técnico-adjunto de Domingos Paciência.

Em vantagem no terreno do rival, o Braga ainda teve mais três excelentes oportunidades para dilatar o marcador, com Lima (34’), Matheus (41’) e Luís Aguiar (47’) como protagonistas.

Aos 44 minutos, os adeptos do Vitória de Guimarães celebraram o golo de empate como se tratasse do golo da vantagem. Num livre de Bruno Teles para a área, a defesa de Braga aliviou a bola para Maranhão e o brasileiro, com um remate colocado, bateu Felipe.

Como num dérbi minhoto os ânimos estão ao rubro, Alan, o autor do golo de Braga, foi expulso por agressão a João Alves mesmo em cima do intervalo.

Na segunda parte, Manuel Machado colocou os seus trunfos em jogo, com as entradas de Targino, Rui Miguel e Toscano..

A equipa da casa foi a mais atrevida e inteligente do segundo tempo, até porque o Sporting de Braga, reduzido a dez jogadores, não se podia dar ao luxo de inventar.

Em duelo entre minhotos, o golo de vantagem dos vimaranenses teve, ironicamente, selo de um bracarense, do lateral Miguel Garcia. Alex cruzou da direita e Miguel Garcia, sozinho, na tentativa de cortar a bola, acabou por introduzi-la na própria baliza.

Vitória de Guimarães, com 21 pontos, mantém o segundo o lugar, atrás do FC Porto, enquanto o Braga guarda provisoriamente o sétimo lugar do campeonato com 14 pontos.

Fonte: Sapo Desporto

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CARNAVAL EM ALVALADE

Sporting 2-3 V. Guimarães
O V. Guimarães surpreendeu esta noite o Sporting em Alvalade e venceu por 3-2, alcançando o Benfica no 2º lugar. Postiga e Vukcevic deram vantagem aos leões, mas Targino (2) saltou do banco para tramar o Sporting. Bruno Teles fez o golo da vitória.

O jogo prometia emoções fortes e Sporting e Vitória de Guimarães não defraudaram as expectativas. O filme da primeira parte até anunciava um final feliz para os leões, que não esconderam o moral adquirido pela possibilidade de igualar o Benfica no 2º lugar.

O Sporting entrou dominador e podia ter marcado por duas vezes nos primeiros dez minutos, mas o golo só surgiu aos 16’, através de Postiga. O avançado assinou o seu primeiro golo no campeonato, depois de muitas tentativas frustradas pelos postes, na sequência de uma assistência do chileno Valdés. No entanto, a posição do médio no momento da desmarcação deixou algumas dúvidas.

Entretanto, o árbitro Elmano Santos lesionou-se e teve de dar o lugar a André Gralha, que foi fortemente contestado pelas duas equipas.

Sempre em controlo dos acontecimentos, apesar de alguns contra-ataques venenosos dos vimaranenses, não foi surpresa o segundo golo leonino. Desta feita, a polémica foi bem maior. Aos 29’, Vukcevic ensaia um canto directo e Nilson embrulha-se com a bola na linha de baliza, com os jogadores leoninos a pedirem golo. O árbitro auxiliar valida o golo e André Gralha seguiu a indicação do seu assistente, que de imediato se viu rodeado por um batalhão de jogadores do Vitória de Guimarães, revoltados com a decisão da equipa de arbitragem.

O 2-0 espelhava a superioridade do Sporting, indiferente à polémica que rodeou os seus golos.

Na segunda parte, os leões tentaram gerir o ritmo da partida, mas o atrevimento do Guimarães começou a criar cada vez mais problemas.

O lance capital da partida chegou com a expulsão de Maniche, aos 72’, por agressão a Rui Miguel. Depois dessa expulsão, a equipa de Paulo Sérgio perdeu o rumo por completo.

Em três minutos, Targino, que saltara do banco poucos tempo antes, fez o empate (77’ e 79’) e deixou os 20093 adeptos incrédulos. O ‘golpe de teatro’ da antiga equipa de Paulo Sérgio foi conseguido aos 88’, com Bruno Teles a encostar na pequena área para o surpreendente triunfo do V. Guimarães, por 3-2.

O apito final deu início à festa minhota e aos assobios dos adeptos do Sporting a Paulo Sérgio, cuja equipa está com 10 jornadas a 13 pontos do líder FC Porto.

Fonte: Sapo Desporto

domingo, 7 de novembro de 2010

MÃO CHEIA RESPONDE À "VERDADE DESPORTIVA"

FC Porto 5-0 Benfica
Os Dragões golearam, e dominaram, o Benfica com cinco golos sem resposta, em jogo da 10ª jornada da I Liga. Varela, Falcao (2) e Hulk (2) foram os marcadores.

Uma partida tão fácil para o FC Porto que até pareceu brincadeira. Os azuis e brancos venceram com toda justiça o clássico frente ao rival Benfica com três golos, todos marcados na primeira parte.

O primeiro golo do FC Porto nasceu do confronto entre Hulk e David Luiz. O avançado brasileiro dos Dragões levou a melhor sobre o compatriota, à entrada da grande área, e cruzou para Varela, que bateu Roberto com facilidade. Estava feito o primeiro golo da equipa da casa aos dez minutos.

Os Dragões continuavam a dominar o encontro e o segundo apareceu logo aos 25 minutos. A aposta do técnico do Benfica, em David Luiz como lateral, pareceu ser acertada, mas para os Dragões. Belluschi passou uma vez mais pelo central, hoje lateral, e centrou para o coração da área encarnada onde apareceu Falcao que, de calcanhar, fez um golo espectacular.

A ganhar por 2-0, a equipa da casa fez o que quis do Benfica e continuou a massacrar a equipa de Jorge Jesus, que não sofria golos há cinco jornadas.

O terceiro golo portista nasceu, outra vez, de um grande trabalho individual de Belluschi, deixando para trás Sidnei, e serviu de bandeja para o avançado colombiano, que fez assim o segundo golo no encontro aos 29 minutos.

O inicio do segundo tempo ficou marcado pela entrada de uma galinha em campo, lançada pelos Super Dragões. Antes, Roberto foi atingido por uma bola de golfe nas costas e ficou queixoso.

O melhor que o Benfica ofereceu na segunda parte foi um remate de David Luiz, aos 59 minutos, para uma defesa apertada de Helton.

A equipa da Luz ficou reduzida a dez elementos a partir do minuto 66, quando Luisão viu cartão vermelho directo por agressão a Guarín.

Em superioridade numérica, o FC Porto continuava a ser dono e senhor no Estádio e Dragão e ainda teve excelentes oportunidades para dilatar a vantagem antes de marcar outro golo.

O quarto portista foi apontado por Hulk através da marca de grande penalidade, depois de ter sido derrubado dentro da grande área por Fábio Coentrão aos 78 minutos. Na conversão, o avançado brasileiro rematou para p lado direito e Roberto lançou-se sem sentido contrário. O incrível Hulk marcou desta forma o seu primeiro golo ao Benfica, e o nono na sua conta pessoal esta época.

Os 49.816 adeptos presentes no Dragão pediam mais um golo e Hulk fez a vontade. Perto dos 90, Hulk, numa jogada individual, passou pela defesa encarnada e rematou cruzado, sem defesa para o guard-redes Roberto.

Com esta vitória, o FC Porto, soma 28 pontos, e aumenta a distância para dez pontos do segundo classificado.

Fonte: Sapo Desporto

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PENSAR NO CLÁSSICO DÁ EMPATE

FC Porto 1-1 Besiktas
Os Dragões empataram, esta quinta-feira, com o Besiktas a um golo, mas a formação portuguesa garante desde já a qualificação, com dez pontos, para a próxima fase da Liga Europa. Falta saber se em primeiro ou segundo lugar do Grupo L.

Tudo corria bem ao FC Porto, que dominou o primeiro tempo no Estádio do Dragão, até Cristián Rodríguez ter sido expulso ao minuto 61. Depois a equipa de Villas-Boas viu-se a jogar com mais espaço no relvado e a formação turca aproveitou da melhor forma para empatar o encontro. Falcao marcou no primeiro tempo e Nihat impediu a vitória dos azuis e brancos.

O FC Porto foi a primeira equipa a criar perigo, quando, ao minuto 17, Hulk isolou na perfeição o seu companheiro Falcao mas o colombiano foi interceptado por Toraman na pequena área da formação turca.

Depois deste lance, o FC Porto pressionou mais e daí resultou o primeiro golo do encontro da quarta jornada do Grupo L.

Ao minuto 34, o árbitro italiano Paolo Tagliavento entendeu que o guardião Harikan derrubou Falcao dentro da grande área e assinalou penálti a favor dos azuis e brancos. Na conversão, o colombiano não falhou.

Na segunda parte, ao minuto 57, deu-se a melhor jogada de todo o encontro. Numa combinação entre Falcao e Hulk, o colombiano ficou isolado perante Arikan mas o guardião dos turcos seguir desviar a bola para canto.

Um minuto depois a equipa portuguesa viu-se reduzida a dez elementos com o segundo amarelo mostrado a Rodríguez por protestos dirigidos ao árbitro italiano.

O FC Porto ressentiu-se com a expulsão do extremo uruguaio, com a equipa a ficar momentaneamente desconcertada. Daí, ou não, resultou o golo turco da autoria de Nihat ao minuto 61. O extremo marcou um grande golo do meio da rua, bem colocado, para um canto superior da baliza, sem hipótese para Helton.

Com o empate no Dragão, os turcos começaram a dominar o Dragão e beneficiaram das melhores oportunidades de golo no segundo tempo. Nem a entrada em campo do mestre João Moutinho animou a formação orientada por André Villas-Boas.

Ao minuto 75, Rúben Micael isolado, picou a bola sobre Arikan e quando a bola se preparava para entrar dentro da baliza, apareceu Gulum a cortar. O FC Porto comemorou o segundo golo mas o árbitro de baliza anulou o lance.

Mesmo com o empate, o primeiro do FC Porto na Liga Europa, os Dragões (com dez pontos) garantem já a qualificação para os 16 avos-de-final mas não o primeiro lugar do Grupo L.

No outro encontro do grupo, o CSKA Sófia foi a Viena vencer o Rapid Viena por 2-1.

Fonte: Sapo Desporto

FC PORTO VENCE BENFICA NO HISTORIAL DOS CLÁSSICOS

Duzentos e 16 jogos. Uma vitória de vantagem para os da casa, conquistada em Coimbra na última Supertaça, mais golos marcados para os encarnados, empate total no número de vitórias conseguidas no terreno do rival, em jogos de campeonato. Este é o ponto de partida para o escaldante jogo de domingo, no Dragão, entre F.C. Porto e Benfica, que terá uma grande fatia da responsabilidade pelas decisões desta época.

Vamos por partes. O total de clássicos, somados Antas/Dragão, Luz e terreno neutro, é 216. O F.C. Porto venceu 82, o Benfica 81 e registaram-se 53 empates. Os encarnados têm, no entanto, mais 37 marcados do que o rival do Porto: 351 contra 314.

Na Liga, que é a competição que se joga no domingo, a vantagem dos azuis-e-brancos é mais clara: 58 triunfos contra 53, e 41 empates. Os lisboetas voltam a ter mais uma vez vantagem no número de golos apontados: 247 (157 em casa e 90 fora) contra 226 (152 em casa e 74 fora). Destes totais, destaque para o que é conseguido no reduto do rival. O Benfica ganhou 12 vezes na Invicta, o F.C. Porto outras tantas vezes na Luz. Emparte total. Os dragões ganharam 46 jogos dentro de portas, enquanto as águias somaram 41. Houve 18 empates em casa dos portistas e 23 na dos encarnados.

No que diz respeito às outras competições, realce para uma grande superioridade do Benfica na Taça de Portugal (19 vitórias, sete derrotas e cinco empates), ao contrário do que acontece na Supertaça, onde o F.C. Porto tem mostrado muita força (13 vitórias, cinco derrotas e sete empates). Verificou-se apenas um jogo para a Taça da Liga, curiosamente a final da época passada, vencida pelos encarnados, e o longínquo Campeonato de Portugal fechou com um triunfo de vantagem para os dragões: (quatro vitórias e uma derrota).

Além do que está em jogo para esta época, o clássico de domingo poderá servir para os portistas aumentarem a muito ligeira vantagem que têm neste momento, ou, pelo contrário, confirmar a tendência de empate entre os dois grandes rivais.

Fonte: Maisfutebol

DESCONTROLO DE ABEL

Gent 3-1 Sporting
O Sporting perdeu o seu jogo frente ao Gent por 3-1,numa partida onde Abel fica indelevelmente ligado ao resultado após de ter cometido a grande penalidade que permitiu o tento inaugural da equipa belga logo aos 7 minutos, e ter recebido já na segunda parte ordem de expulsão por acumulação de amarelos. Com este resultado o Sporting mantém a liderança do grupo, ainda com 5 pontos de vantagem sobre os 3ºs classificados.

O Sporting não entrou bem na partida, tendo sofrido o primeiro golo do jogo bem cedo, na sequência de um pontapé da marca de grande penalidade depois de uma falta de Abel. Tim Smolders , capitão da equipa belga, rematou para a direita de Timo Hildebrand e inaugurou o marcador.

Nos minutos seguintes os «leões» não conseguiram reagir de forma positiva ao golo sofrido, e só após a primeira meia hora a equipa portuguesa assumiu definitivamente o controlo da partida. O empate acabou por surgir ao minuto 39, por intermédio de Carlos Saleiro, com o avançado português a cabecear com eficácia após cruzamento na direita de Cedric Soares.

A equipa lusa chegou a esta vantagem com toda a naturalidade, e ficou a dever a si mais golos neste período de maior domínio verde e branco. Paulo Sérgio optou por dois alas bastante jovens (Salomão e Cedric Soares), com Cedric a fazer mesmo a sua estreia com a camisola verde e branca e a ser bastante solicitado pelo flanco direito.

No segundo tempo o Gent surgiu inicialmente mais perigoso, criando um par de ocasiões por Zlatan Ljubijankic, mas em ambas Timo Hildebrand, titular esta noite, não foi obrigado a intervir.

A toada do encontro foi-se mantendo durante todos os 45 minutos complementares, e após a entrada de Conte a cerca de 20 minutos do final houve um reforço da dinâmica ofensiva da equipa belga que dificultou ainda mais a tarefa da equipa leonina.

Aos 76 minutos Abel recebe ordem de expulsão após ver o 2º amarelo, e Paulo Sérgio vê-se obrigado a proceder a alterações para colmatar a ausência do lateral direito. João Pereira é chamado ao jogo, mas quando estava literalmente a chegar ao seu lugar, Conte recebe uma bola, flecte para dentro e remata para o fundo das malhas.

Três minutos volvidos novo golo do Gent, desta feita por intermédio do israelita Arbeitman, também uma aposta do técnico Dury nesta segunda parte.

Esta derrota não põe ainda em risco a passagem dos leões para a fase seguinte, que têm agora uma vantagem de 5 pontos sobre os 3º classificados, Lille e Gent, que seguem com 4 pontos, contra os 9 dos comandados de Paulo Sérgio.

O Sporting receberá agora o V. Guimarães para Liga Portuguesa no Estádio José Alvalade, enquanto o Gent jogará fora, frente ao Cercle Brugge, para o campeonato belga.

Fonte: ZeroZero

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

SONHO BEM VIVO

Partizan Belgrado 0-1 Sp. Braga
Numa só cabeça coube a certeza e a esperança. O Sp. Braga fez o que mais nenhum clube português conseguiu até ao momento: venceu em Belgrado. Um golo de Moisés, num cabeceamento perfeito, deu aos minhotos a certeza do apuramento para a Liga Europa e a esperança, ainda que fugaz, pela vitória do Shakhtar sobre o Arsenal, de seguir em frente na Liga milionária.

Será preciso bater os pés aos «grandes» para continuar a sonhar, mas o «super Braga» que abriu a boca de espanto dos adeptos portugueses na última época, que abateu o Celtic de Glasgow e conquistou Sevilha ainda parece ter cartas guardadas na manga. Para já, conseguiu apagar a entrada em falso e acrescentar mais alguns euros à conta bancária. O que vier a mais só pode ser visto como bónus.

Ao intervalo, a vantagem bracarense era justíssima. Os homens de Domingos Paciência entraram com grande maturidade em campo, impondo o seu jogo e controlando em todos os sectores. Durante a primeira meia hora, apenas faltou uma maior capacidade de explosão no último terço para que o Sp. Braga conseguisse traduzir em golos a superioridade mostrada.

O Partizan estava apático, enrolado numa teia portuguesa bem montada e não encontrava o caminho de saída. Pior ficou quando Moisés, em grande estilo, deu justiça ao resultado. Luís Aguiar, o mais activo dos homens do miolo, cobrou um livre para a entrada da área e o cabeceamento do central foi perfeito. Um grande golo em Belgrado.

Partizan só assusta, mas Sp. Braga não mata

Com vantagem no marcador, o Sp. Braga poderia jogar como gosta: contenção e contra-ataque. Na teoria seria essa a aposta de Domingos, traduzida inclusivamente pelas mexidas que efectuou. O miolo foi reforçado com Salino e Andrés Madrid, que poderiam recuperar várias bolas e tentar lançar a velocidade de Matheus e Paulo César.

Foi assim que, por exemplo, Matheus apareceu bem na área, mas os reflexos de Stojkovic chegaram para as encomendas. O problema é que o que, no papel, parecia perfeito, no terreno não correu tão bem. O Partizan passou a acertar nas marcações o que, aliado a alguns exageros individuais dos minhotos, impediu o sucesso pleno da estratégia. Pormenores, uma vez que o que interessava estava feito: manter a vantagem.

Apesar do domínio territorial, o Partizan não criava perigo. Conseguiu-o, apenas, por Moreira, a dez minutos do final, quando apareceu ao segundo poste, nas costas de Sílvio, a desviar para a baliza, após cruzamento na esquerda. Valeu Felipe.

Houve alguns sustos, é certo, mas não o massacre final que se poderia esperar. O Sp. Braga falhou nas transições rápidas, mas manteve a mestria a defender. Deu sempre a sensação de ter o jogo controlado, venceu bem e alcançou o objectivo mínimo. Em ano de estreia na Liga dos Campeões, não se pode pedir mais. Mas se for possível...

Fonte: Maisfutebol

terça-feira, 2 de novembro de 2010

RENHIDO?

Benfica 4-3 Lyon
O Benfica venceu esta noite o Olympique de Lyon por 4-3, em jogo da quarta jornada da Liga dos Campeões. Duas partes distintas e nota máxima para a dupla Martins/Coentrão.

Quem esteve no estádio da Luz pode ver dois tipos de Benfica: uma primeira parte pálida, mas eficaz (3-0) e uma segunda, ante um Lyon sem soluções até aos 15 minutos finais, a fazer lembrar o Benfica ambicioso da última época, que aliava eficácia e brilho. Kardec, Coentrão e Javi fizeram os tentos encarnados, Gourcuff e Gomis reduziram.

Carlos Martins é o homem do jogo, mesmo não tendo facturado: assistiu Kardec e Coentrão para os quatro golos da noite. Aos 20 minutos, deu o golo ao brasileiro, aos 31’ assistiu o camisola 20, aos 31’ foi Javi Garcia a dar o melhor seguimento ao seu cruzamento e no quarto voltou a servir Coentrão, para o golo da partida, um chapéu a meio do meio campo francês.

A primeira parte dos encarnados premiou mais “a sorte que o juízo”, já que o Lyon por duas vezes meteu a bola na baliza de Roberto (3’ e 10’, por Briand), mas em foras de jogo. Isso não retira o mérito à equipa gaulesa, líder do Grupo B, rapidíssimos no contra-ataque e a aproveitar a desconcentração da defesa encarnada.

Sem perder o sentido da baliza, o Benfica acabou por chegar ao golo, num livre directo marcado por Martins e Kardec, no coração da área, a cabecear. Coentrão, aos 31’, numa bela jogada de contra-ataque conduzida por Salvio, novamente Martins, a esperar por Coentrão e oferecer o golo ao colega. Não satisfeitos, os encarnados ampliaram por Javi Garcia, aos 43’, deu o melhor seguimento ao canto de Martins.

À entrada para o segundo tempo, com o Lyon sem conseguir inverter o rumo do jogo, foi o Benfica a brilhar, com uma exibição mais convincente e segura, a dar um “cheirinho” da equipa que no ano passado foi campeã nacional.

E essa exibição foi coroada com um golo de se tirar, literalmente, o chapéu. Carlos Martins viu que o contra-ataque era possível, fez o passe a rasgar para Coentrão que a meio do meio-campo fez um chapéu a Lloris.

O Lyon acabaria marcar três golos golos, por intermédio de Gourcuff, aos 74’, e de Gomis, aos 84’, após canto e a reduzir para 4-2, e Lovren, ao cair do pano, num erro da defensiva, a fazer o 4-3.

Mesmo não tendo conseguido manter a vantagem de quatro golos, o Benfica conquista os três pontos e está a um do Schalke04, que esta noite empatou em Telavive, com o Hapoel.
Fonte: Sapo Desporto

domingo, 31 de outubro de 2010

2 VEZES VALDÉS

União de Leiria 1-2 Sporting
União de Leiria e Sporting defrontaram-se este domingo num jogo animado que terminou com vitória verde e branca por 2-1. Os leões colocaram-se em vantagem aos 14 minutos por Jaime Valdés mas Carlão empatou aos 22´ após excelente jogada colectiva. Ainda na primeira parte, o chileno, hoje a jogar no meio, assinou um golo fantástico e acabou por garantir os três pontos.

União de Leiria e Sporting entraram em campo com um total de oito novidades nas fileiras. Torsiglieri, Vukcevic e Jaime Valdés foram apostas iniciais de Paulo Sérgio no Sporting, enquanto Pedro Caixinha fez regressar quatro habituais titulares ao onze, após ausência no Dragão, e reforçou o meio-campo com a inclusão de Diogo Amado.

Notou-se que tanto leirienses como leões queriam marcar cedo e ninguém poupou esforços nesse sentido. Hélder Postiga, agora parece que é «sempre ele», foi o primeiro a dar sinal de perigo com um remate perigoso logo aos 12 minutos.

Esse lance não deu em nada, mas o seguinte com «cabeça, tronco e membros» fez os sportinguistas festejarem pela primeira vez na noite. O mesmo Postiga arrancou um excelente cruzamento do lado esquerdo do ataque leonino e encontrou Jaime Valdés já dentro da área. O chileno dominou no peito e atirou sem hipóteses para Gottardi.

A resposta não se fez esperar e o central Zé António subiu até à área de Rui Patrício para assustar: o remate é forte, mas por alto. Contudo, tal como havia acontecido do outro lado, a jogada seguinte foi mais satisfatória para os leirienses. O lateral Panande subiu a todo o gás pela direita e serviu Carlão que ainda sentou um adversário antes de desfeitear o guarda-redes do Sporting.

Se a União de Leiria havia perdido 5-1 com o FC Porto sem ser capaz de dar uma boa imagem de si, este confronto com os leões estava a corrigir a ideia sobre a formação de Caixinha. Empatada a contenda, os da casa não deixaram de atacar e Silas, aos 27 minutos, rematou com intenção mas para as mãos de Patrício.

Seguiu-se um livre (bem) estudado do Sporting, com Maniche a disparar fortíssimo com oposição de Gottardi e nova jogada inteligente de Valdés, à entrada da área, a terminar no mesmo destino. O contra-golpe deu-se pelos pés do rapidíssimo N´Gal, mas o seu remate foi cortado pela defensiva leonina antes de chegar à baliza.

A investida seguinte saldou-se em novo golo para os visitantes: o relógio marcava 41 minutos quando Valdés decidiu estoirar com as redes sem apelo nem agravo. O chileno quis provar a sua utilidade e, comprovando a inspiração da noite, desferiu um autêntico tiro que as mãos de Gottardi ainda sentiram mas não foram capazes de travar.

O segundo tempo iniciou-se com o Leiria na frente, com N´Gal e Carlão a espalhar o perigo, embora sem consequências de maior. João Pereira respondeu com um remate às malhas laterais e de imediato Postiga reforçou as ideias leoninas com um bom lance individual. Depois foi a vez de Marco Soares tentar o golo. E depois, de novo, Zé António. E depois Postiga defendeu, literalmente, a bola de Vukcevic que daria golo.

A partida estava dividida e muito viva, com qualquer das equipas a poder marcar. João Pereira falhou de baliza aberta à hora de jogo, mas sai desculpado pela força do cruzamento, enquanto Evaldo tirou o «pão da boca» a N´Gal. As tentativas foram inúmeras, mas a pontaria pareceu ter ficado nos balneários.

Nota final para a lesão aparentemente grave de Marco Soares, retirado do relvado de maca e a chorar compulsivamente.

Vit. Guimarães x Portimonense fecham jornada

A 9ª jornada fecha esta segunda-feira com o Vitória de Guimarães x Portimonense. Os vimaranenses podem aproveitar as escorregadelas de Académica e Sporting de Braga para subir ao terceiro lugar da tabela, caso vençam, enquanto os algarvios, actualmente no 13º posto, desejam continuar a somar pontos para um campeonato tranquilo. Do lado minhoto, Douglas, Pereirinha e Jorge Ribeiro estão de regresso às escolhas do técnico Manuel Machado. Na turma de Portimão Litos optou por levar todos ao norte excepto os lesionados Aragoney, Elias e Valencia. A partida tem início marcado para as 20h15.

Fonte: ZeroZero

SERENATA À CHUVA

Académica 0-1 FC Porto
Nem o temporal diluviano que se abateu sobre Coimbra impediu, neste sábado, o F.C. Porto de somar a 15ª vitória em 16 jogos oficiais. Os comandados de André Villas Boas, de regresso ao local onde começou a treinar, já tinham dado provas de enorme carácter e capacidade de lutar contra a adversidade jogando, por exemplo, com um jogador a menos mas ganhar num relvado que mais parecia uma piscina olímpica foi, de facto, inédito esta época.

Foi, por conseguinte, um triunfo sofrido, sobretudo porque, depois de desperdiçar oportunidades para fazer o segundo golo, os dragões tiveram de suportar um assalto final dos estudantes que poderia ter feito estragos, com uma bola à barra num livre de Hugo Morais e, depois, na recarga de Sougou. Um triunfo à míngua, graças a um lance de clarividência de Varela, que não se afogou na enxurrada.

Perante o terceiro classificado da Liga e detentor do segundo melhor ataque da prova, o teste foi superado com distinção, uma semana antes do «clássico» diante dos arqui-rivais da Luz, e com um jogo europeu, frente ao Besiktas, pelo meio. Nesse último encontro, o técnico portista poderá, até, fazer algumas poupanças, algo que não aconteceu, como se esperava, diante da Briosa. Sem surpresas, Sapunaru reassumiu o lado direito da defesa, enquanto Belluschi surgiu no lugar de Rúben Micael no meio-campo. De resto, tudo igual.

O relvado do Estádio Cidade de Coimbra até é novo, estreado na semana passada, mas, por sinal, o sistema de drenagem não terá escoado devidamente a água e isso repercutiu-se no terreno de jogo, que ficou completamente alagado. Os problemas atingiram toda a gente, desde as equipas aos árbitros, tal a dificuldade em ajuizar sobre os inúmeros choques entre jogadores. Fazer uma jogada com princípio, meio e fim foi quase impossível, prevalecendo, essencialmente, a capacidade de luta de estudantes e dragões. Levantar a bola o mais possível foi a solução, num estilo prático e despachado porque o futebol, a dado momento, mais parecia pólo aquático.

Vítimas do relvado

A primeira vítima das condições da relva foi Fernando, que, a meio da primeira parte, teve de sair devido a lesão. Logo de seguida, também Hélder Cabral, depois de um lance com Hulk, teve de ser assistido, mas acabou por voltar ao jogo. A qualidade do jogo só melhorava (muito ligeiramente) quando a chuva abrandava mas não dava para mais. As características da partida favoreciam a Académica, que, evitando desconcentrações, conseguia manter-se a salvo da chama do dragão, e até logrou, através de Diogo Valente e Sougou, embaraçar Helton e companhia.

Via-se que o F.C. Porto queria jogar e alvejar a baliza de Peiser mas as condições do terreno eram um obstáculo quase intransponível. A luz chegou quando, a partir de um lançamento lateral de Álvaro Pereira, num lance pelo ar, Varela puxou pelo seu lado acrobático e mostrou como, de forma inteligente, se pode fintar dilúvio. O intervalo estava a chegar e o golo veio premiar a insistência portista, permitindo uma segunda parte mais tranquila.

A chuva deu tréguas e a bola voltou a fluir, permitindo aos dragões um melhor controlo da partida. João Moutinho ainda desperdiçou uma grande penalidade, atirando ao poste esquerda da baliza de Peiser mas sentia-se que o F.C. Porto detinha as rédeas dos acontecimentos e não iria deixar-se surpreender, apesar do susto final. Na hora de puxar dos galões, ainda pairaram algumas dúvidas, mas a magra vitória não escapou aos comandados de Villas Boas.

Fonte: Maisfutebol

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

LIMPOS PARA O DRAGÃO

Benfica 2-0 Paços de Ferreira
O Benfica venceu o Paços de Ferreira por 2-0 em jogo da 9.ª jornada do campeonato nacional. Aimar e Kardec foram os marcadores de serviço na quinta vitória consecutiva dos campeões nacionais.

Em dia de aniversário do Estádio da Luz, o SL Benfica venceu o Paços de Ferreira por 2-0, diminuindo provisoriamente a vantagem do FC Porto para quatro pontos.

A equipa da Mata Real entrou bem organizada na partida, cabendo-lhe a primeira oportunidade de golo. Aos 6 minutos, Rondon, numa boa iniciativa, flectiu para o meio e num remate cruzado obrigou Roberto a uma boa intervenção.

O Benfica, a jogar com Coentrão a extremo e Peixoto a lateral, respondeu por intermédio de Saviola, que aos 12 minutos, isolado frente a Cassio, permitiu a defesa do guarda-redes pacence.

Aimar abriu o marcador aos 13 minutos na sequência de um lance individual. O médio argentino pegou na bola a meio campo, driblou vários adversários e à entrada da área, rematou em jeito, com a bola a parar no fundo das redes, não dando hipóteses de defesa a Cássio.

A equipa do Paços de Ferreira, a jogar no erro do adversário, procurava o contra-ataque como forma de chegar à baliza de Roberto, permitindo a posse de bola dos encarnados.

As dificuldades do Paços de Ferreira em estancar o caudal ofensivo da turma da Luz, permitiram algumas situações de golo do Benfica, desperdiçadas pelos avançados encarnados.

Ao intervalo, o Benfica vencia por 1-0, valendo a classe de Aimar.

No segundo tempo, o Paços de Ferreira equilibrou as operações do meio campo encarnado e conseguiu chegar por diversas vezes à baliza de Roberto, com o guarda-redes espanhol atento às investidas da equipa de Rui Vitória.

Aos 63 minutos, o árbitro Bruno Esteves assinalou grande penalidade por suposta falta de Cohene sobre coentrão na área. Arepetição mostra claramente que a decisão do juíz da partida foi errada. De resto, houve sempre complacência relativamente às faltas dos jogadores benfiquistas em risco para o Dragão.

Chamado à conversão do castigo máximo, Alan Kardec marcou o seu primeiro golo pelo Benfica no campeonato nacional.

Com o resultado em 2-0, a equipa de Jorge Jesus geriu a vantagem até ao final.

O técnico encarnado aproveitou para poupar Luisão e Javi, em risco para o clássico com o FC Porto.

Aos 83 minutos, Baiano foi expulso por acumulação de amarelos.

Com este resultado, o SL Benfica encurtou a distância para o FC Porto ficando a quatro pontos do líder do campeonato.
Fonte: Sapo Desporto