sexta-feira, 29 de outubro de 2010

LIMPOS PARA O DRAGÃO

Benfica 2-0 Paços de Ferreira
O Benfica venceu o Paços de Ferreira por 2-0 em jogo da 9.ª jornada do campeonato nacional. Aimar e Kardec foram os marcadores de serviço na quinta vitória consecutiva dos campeões nacionais.

Em dia de aniversário do Estádio da Luz, o SL Benfica venceu o Paços de Ferreira por 2-0, diminuindo provisoriamente a vantagem do FC Porto para quatro pontos.

A equipa da Mata Real entrou bem organizada na partida, cabendo-lhe a primeira oportunidade de golo. Aos 6 minutos, Rondon, numa boa iniciativa, flectiu para o meio e num remate cruzado obrigou Roberto a uma boa intervenção.

O Benfica, a jogar com Coentrão a extremo e Peixoto a lateral, respondeu por intermédio de Saviola, que aos 12 minutos, isolado frente a Cassio, permitiu a defesa do guarda-redes pacence.

Aimar abriu o marcador aos 13 minutos na sequência de um lance individual. O médio argentino pegou na bola a meio campo, driblou vários adversários e à entrada da área, rematou em jeito, com a bola a parar no fundo das redes, não dando hipóteses de defesa a Cássio.

A equipa do Paços de Ferreira, a jogar no erro do adversário, procurava o contra-ataque como forma de chegar à baliza de Roberto, permitindo a posse de bola dos encarnados.

As dificuldades do Paços de Ferreira em estancar o caudal ofensivo da turma da Luz, permitiram algumas situações de golo do Benfica, desperdiçadas pelos avançados encarnados.

Ao intervalo, o Benfica vencia por 1-0, valendo a classe de Aimar.

No segundo tempo, o Paços de Ferreira equilibrou as operações do meio campo encarnado e conseguiu chegar por diversas vezes à baliza de Roberto, com o guarda-redes espanhol atento às investidas da equipa de Rui Vitória.

Aos 63 minutos, o árbitro Bruno Esteves assinalou grande penalidade por suposta falta de Cohene sobre coentrão na área. Arepetição mostra claramente que a decisão do juíz da partida foi errada. De resto, houve sempre complacência relativamente às faltas dos jogadores benfiquistas em risco para o Dragão.

Chamado à conversão do castigo máximo, Alan Kardec marcou o seu primeiro golo pelo Benfica no campeonato nacional.

Com o resultado em 2-0, a equipa de Jorge Jesus geriu a vantagem até ao final.

O técnico encarnado aproveitou para poupar Luisão e Javi, em risco para o clássico com o FC Porto.

Aos 83 minutos, Baiano foi expulso por acumulação de amarelos.

Com este resultado, o SL Benfica encurtou a distância para o FC Porto ficando a quatro pontos do líder do campeonato.
Fonte: Sapo Desporto

terça-feira, 26 de outubro de 2010

QUEM PÁRA ESTE PORTO?

Hulk cada vez mais incrível começa a ter meio mundo disposto a cometer loucuras por ele
FC PORTO 5-1 U. LEIRIA
Sem espinhas e sem contemplações. O F.C. Porto construiu a maior goleada do campeonato, vencendo um U. Leiria em noite para esquecer no Dragão, por 5-1. Com este resultado gordo, os dragões voltam a fixar a vantagem para o segundo lugar em 7 pontos. E o clássico com o Benfica está aí à porta...

Seduz, ataca, tritura e parte para outra. O mecanismo enraizado neste F.C. Porto de André Villas-Boas é mesmo este. A equipa não dá margem a hesitações e a palavra misericórdia também não fez parte do vocabulário azul e branco nesta noite. E o U. Leiria bem precisava...

Aliás, a entrada em campo dos leiriense deixou antever que algo deste género podia acontecer. Com uma linha média tecnicamente forte, mas pouco dada a correrias defensivas e apostando muitas fichas para fechar os flancos das investidas de Alvaro Pereira e Fucile, a equipa de Pedro Caixinha nunca teve força para travar o ímpeto dos dragões. 45 minutos sem um único remate efectuado formam a marca mais visível desse aparente alheamento.

Enxurrada de Hulk
Mas, à máquina de Villas-Boas, tudo o resto é acessório. Este F.C. Porto é egoísta, no bom sentido. Tem amor-próprio para dar e vender e assenta o seu jogo nessa certeza de que o grupo tem capacidade para driblar qualquer obstáculo. Toques curtos, simples, desmarcações precisas, voluntarismo e inteligência. Villas-Boas ainda consegue mudar as peças e manter o mecanismo afinado. Em Istamul, jogou Rodriguez. Agora, foi a vez de Ruben Micael e Fucile saltarem para o onze. E a máquina continua a carburar.

O personagem do costume a abrir...

A sedução da presa começou com uma entrada em jogo aparentemente calma, logo contrariada com o estrondo da bola que Falcao colocou na trave. E mesmo que Gottardi, logo a seguir, ainda tenha evitado o festejo de Varela, nada conseguiu fazer quando entrou em acção o personagem do costume.

O, cada vez mais, «incrível» Hulk, abriu o livro e aumentou a contagem pessoal na Liga: 8 golos, que valem a liderança entre os artilheiros. O primeiro, sublinhe-se, é soberbo, num chapéu perfeito ao guarda-redes leiriense. Cinco minutos mais tarde, após correria de Falcao, Hulk bisa.

A parceria entre os avançados portistas, haveria de dar espaço para um terceiro sócio: Silvestre Varela. Muito inteligente João Moutinho, a cobrar rapidamente um livre junto à bandeirola de canto e Varela, após uma dança letal, fez mais um. Os leirienses continuavam sem se aperceber muito bem o que lhes estava a acontecer, esmagados pelo rolo compressor. Viriam a terminar o jogo com mais golos sofridos em 90 minutos do que em todas as anteriores sete jornadas.

E o regresso do goleador Falcao a fechar

Faltava Falcao, este ano mais virado para as provas europeias, «matar o borrego» do campeonato, que durava desde a recepção ao Beira-Mar, da 2ª jornada. Seria o prato da segunda parte. Em dois actos. Primeiro, numa antecipação fantástica, concluída com um cabeceamento fulgurante. Depois, num remate certeiro de fora da área, após passe de Hulk. Pelo meio, o U. Leiria fez o golo de honra, por Carlão, de grande penalidade.

Nada que alterasse o cenário: estava construída a maior goleada do campeonato. Um resultado que não teve números mais dilatados porque os dragões deram-se ao luxo de falhar alguns. Ainda nenhuma equipa tinha feito mais de três golos na corrente época. Coube ao líder aumentar a parada, no dia em que se completam dois anos sem derrotas no Dragão para o campeonato. Alguém ainda se lembra da noite de ouro de Braga, no «super Leixões» de José Mota? O futebol dos dragões não deixou que essa reminiscência pousasse sequer no mais desconfiado adepto. Depois de seduzir, atacar e triturar, o F.C. Porto já parte para outra.

Fonte: Maisfutebol

domingo, 24 de outubro de 2010

ARRANCADO A FERROS

Portimonense 0-1 Benfica
O Benfica venceu esta noite o Portimonense, por 1-0, no estádio do Algarve, num jogo difícil para os encarnados e que apenas ficou resolvido graças ao golo de Javi García na segunda parte.

Depois da derrota inequívoca em Lyon, para a Liga dos Campeões, o Benfica tinha um teste complicado em Portimão. Sem Coentrão, um dos jogadores em melhor forma na equipa de Jorge Jesus, os encarnados foram inicialmente surpreendidos por um Portimonense muito afoito.

Os algarvios mostraram desde cedo que não iam facilitar a tarefa aos campeões nacionais. No entanto, o ímpeto inicial foi gradualmente controlado pelo Benfica, mas sem conseguir impor um domínio claro do encontro.

Assim, face à ausência de uma dinâmica ofensiva envolvente e acutilante, o perigo acabou por nascer da retaguarda, com os centrais David Luiz e Luisão a ameaçarem regularmente Ventura. Aos esforços dos dois defesas do Benfica, o guardião do Portimonense respondeu sempre a grande nível e com classe.

Foi pelo guardião algarvio que o nulo resistiu até ao intervalo, mas aos 49 minutos Javi García furou a muralha na baliza do Portimonense. O médio espanhol aproveitou um livre executado por Carlos Martins e subiu mais alto para cabecear para o golo do Benfica.

O tento do espanhol serenou um pouco a equipa de Jorge Jesus, que passou a criar mais ocasiões de golo, mas sem que Kardec e posteriormente Jara (entrou para o lugar de Carlos Martins) conseguissem converter em golo.

Por outro lado, o Portimonense quase não incomodou Roberto, à excepção de um remate de Candeias, a obrigar o guardião espanhol a aplicar-se. Roberto acabou por ser bem sucedido e manteve assim a baliza inviolável pelo quarto jogo consecutivo, naquela que foi também a quarta vitória seguida no campeonato.

Com este resultado, o Benfica isola-se no segundo lugar e fica a quatro pontos do líder FC Porto, que recebe esta segunda-feira a União de Leiria no estádio do Dragão.

Fonte: Sapo Desporto

VITÓRIA AO CAIR DO PANO

Sporting 1-0 Rio Ave
O Sporting venceu hoje o Rio Ave, por 1-0, em jogo da 8ª jornada da Liga. Os leões voltaram a ser prejudicados… pelos postes, com três bolas de golo iminente, mas o herói improvável Abel salvou a equipa leonina, com o golo aos 89 minutos.

A ‘maldição dos postes’ - já denunciada por Paulo Sérgio como explicação para alguns resultados menos bons no campeonato - quase voltava a atacar hoje o Sporting. Por três vezes os 27752 (melhor assistência da época na Liga) adeptos leoninos gritaram golo e por três vezes viram a sua festa ser frustrada.

Quando o relógio ameaçava o regresso do ‘fado interno’ dos leões, que tanto contrasta com a ‘marcha triunfal’ pela Europa, surgiu um herói improvável. Abel, tantas vezes incompreendido pelos próprios adeptos, fez o golo do Sporting aos 89 minutos, naquele que era o 20º remate da equipa à baliza do Rio Ave. Um feito mais do que merecido para o esforço da formação de Paulo Sérgio.

Com efeito, a segunda parte intensa e dominadora do Sporting – ainda que nem sempre bem jogada – foi suficiente para levar de vencida um Rio Ave que ainda não ganhou qualquer jogo na Liga e que hoje acentuou o pragmatismo e o contra-ataque como o caminho para ser feliz em Alvalade.

A primeira parte esteve muito abaixo das expectativas geradas pela equipa que há três dias goleou categoricamente o Gent, por 5-1, na Liga Europa. Apenas Postiga, aos 28’, criou perigo entre os leões e chegou mesmo a introduzir a bola na baliza, mas o lance foi invalidado por Olegário Benquerença, que hoje regressou aos jogos da Liga, depois do polémico V. Guimarães-benfica da 5ª jornada.

No final da primeira parte e no regresso do intervalo, o Rio Ave mostrou-se mais atrevido e João Tomás obrigou Rui Patrício – regressado à titularidade, em detrimento de Hildebrand - a assumir-se como protagonista maior da equipa de Alvalade. Essa postura mais ofensiva cedo foi anulada pela ansiedade do Sporting na busca da vitória, empurrando os vila-condenses para a sua defesa.

Nos últimos 10 minutos da partida começou o festival dos postes: João Pereira, aos 80’, e Postiga, aos 81’ e 88’, viram sempre a bola ser devolvida para fora da linha de golo, deixando os adeptos e Paulo Sérgio à beira de um ataque de nervos.

A serenidade (e justiça) chegou pelo pé direito de Abel, aos 89’, que aproveitou uma falha de marcação e rematou cruzado de fora da área, sem hipótese para o guardião Paulo Santos.

O técnico Paulo Sérgio pôde enfim respirar de alívio e vê o Sporting não perder mais pontos para o líder FC Porto, que só amanhã joga com a U. Leiria. Já o Rio Ave continua mergulhado numa crise sem fim e continua sem saber o que é vencer neste campeonato.
Fonte: Sapo Desporto

RONALDO MARCA 4 NA VITÓRIA DO REAL

REAL MADRID 6-1 SANTANDER
Cristiano Ronaldo marcou quatro-golos-quatro na goleada do Real Madrid ao Racing Santander (6-1), para a 8ª jornada da Liga espanhola. O português conseguiu mais um marco inédito na sua carreira, o primeiro póquer. E os «merengues» mantêm-se na liderança, não cedendo à pressão do Barça, que pouco antes tinha vencido o Saragoça.

CR7 depois dos quatro golos: «Sou um jogador de equipa»

Mourinho já pensa no próximo: «Se repetem o Alcórcon, estão mortos»

O Real Madrid, com Pepe e Ricardo Carvalho a fazerem de novo dupla no centro da defesa, dominou o jogo a toda a linha. O primeiro golo foi apontado por Higuaín aos 10 minutos, a seguir foi¿ Cristiano Ronaldo. O primeiro aos 15m, o segundo aos 27, um bis antes do intervalo. Depois, mais CR7. Aos 48m fez o quarto do Real, o seu terceiro, aos 55m assinou o quarto, de grande penalidade, por falta sobre Di María.

É o primeiro «póquer» da carreira de Cristiano Ronaldo, que tinha até agora assinado dois «hat tricks»: o primeiro em Janeiro de 2008, pelo Manchester United e frente ao Newcastle (6-0), o segundo já em Madrid, em Maio deste ano, na vitória sobre o Maiorca por 4-1.

Faltava meia hora e Cristiano Ronaldo já tinha tornado este jogo memorável. Mas ainda houve tempo para mais um do Real, apontado por Ozil. E até para o golo de honra do Racing, marcado por Diop. Para o final Cristiano Ronaldo ainda esteve perto do quinto, mas aí o guarda-redes Toño segurou.

Ronaldo passou a liderar a lista de melhores marcadores da Liga espanhola, com nove golos oficiais (há um golo creditado pela Liga espanhola a Pepe). Tem quatro de vantagem sobre Lionel Messi, que aliás marcou mais dois neste sábado.

Fonte: Maisfutebol