Hulk cada vez mais incrível começa a ter meio mundo disposto a cometer loucuras por ele
FC PORTO 5-1 U. LEIRIA
Sem espinhas e sem contemplações. O F.C. Porto construiu a maior goleada do campeonato, vencendo um U. Leiria em noite para esquecer no Dragão, por 5-1. Com este resultado gordo, os dragões voltam a fixar a vantagem para o segundo lugar em 7 pontos. E o clássico com o Benfica está aí à porta...
Seduz, ataca, tritura e parte para outra. O mecanismo enraizado neste F.C. Porto de André Villas-Boas é mesmo este. A equipa não dá margem a hesitações e a palavra misericórdia também não fez parte do vocabulário azul e branco nesta noite. E o U. Leiria bem precisava...
Aliás, a entrada em campo dos leiriense deixou antever que algo deste género podia acontecer. Com uma linha média tecnicamente forte, mas pouco dada a correrias defensivas e apostando muitas fichas para fechar os flancos das investidas de Alvaro Pereira e Fucile, a equipa de Pedro Caixinha nunca teve força para travar o ímpeto dos dragões. 45 minutos sem um único remate efectuado formam a marca mais visível desse aparente alheamento.
Enxurrada de Hulk
Seduz, ataca, tritura e parte para outra. O mecanismo enraizado neste F.C. Porto de André Villas-Boas é mesmo este. A equipa não dá margem a hesitações e a palavra misericórdia também não fez parte do vocabulário azul e branco nesta noite. E o U. Leiria bem precisava...
Aliás, a entrada em campo dos leiriense deixou antever que algo deste género podia acontecer. Com uma linha média tecnicamente forte, mas pouco dada a correrias defensivas e apostando muitas fichas para fechar os flancos das investidas de Alvaro Pereira e Fucile, a equipa de Pedro Caixinha nunca teve força para travar o ímpeto dos dragões. 45 minutos sem um único remate efectuado formam a marca mais visível desse aparente alheamento.
Enxurrada de Hulk
Mas, à máquina de Villas-Boas, tudo o resto é acessório. Este F.C. Porto é egoísta, no bom sentido. Tem amor-próprio para dar e vender e assenta o seu jogo nessa certeza de que o grupo tem capacidade para driblar qualquer obstáculo. Toques curtos, simples, desmarcações precisas, voluntarismo e inteligência. Villas-Boas ainda consegue mudar as peças e manter o mecanismo afinado. Em Istamul, jogou Rodriguez. Agora, foi a vez de Ruben Micael e Fucile saltarem para o onze. E a máquina continua a carburar.
O personagem do costume a abrir...
A sedução da presa começou com uma entrada em jogo aparentemente calma, logo contrariada com o estrondo da bola que Falcao colocou na trave. E mesmo que Gottardi, logo a seguir, ainda tenha evitado o festejo de Varela, nada conseguiu fazer quando entrou em acção o personagem do costume.
O, cada vez mais, «incrível» Hulk, abriu o livro e aumentou a contagem pessoal na Liga: 8 golos, que valem a liderança entre os artilheiros. O primeiro, sublinhe-se, é soberbo, num chapéu perfeito ao guarda-redes leiriense. Cinco minutos mais tarde, após correria de Falcao, Hulk bisa.
A parceria entre os avançados portistas, haveria de dar espaço para um terceiro sócio: Silvestre Varela. Muito inteligente João Moutinho, a cobrar rapidamente um livre junto à bandeirola de canto e Varela, após uma dança letal, fez mais um. Os leirienses continuavam sem se aperceber muito bem o que lhes estava a acontecer, esmagados pelo rolo compressor. Viriam a terminar o jogo com mais golos sofridos em 90 minutos do que em todas as anteriores sete jornadas.
E o regresso do goleador Falcao a fechar
Faltava Falcao, este ano mais virado para as provas europeias, «matar o borrego» do campeonato, que durava desde a recepção ao Beira-Mar, da 2ª jornada. Seria o prato da segunda parte. Em dois actos. Primeiro, numa antecipação fantástica, concluída com um cabeceamento fulgurante. Depois, num remate certeiro de fora da área, após passe de Hulk. Pelo meio, o U. Leiria fez o golo de honra, por Carlão, de grande penalidade.
Nada que alterasse o cenário: estava construída a maior goleada do campeonato. Um resultado que não teve números mais dilatados porque os dragões deram-se ao luxo de falhar alguns. Ainda nenhuma equipa tinha feito mais de três golos na corrente época. Coube ao líder aumentar a parada, no dia em que se completam dois anos sem derrotas no Dragão para o campeonato. Alguém ainda se lembra da noite de ouro de Braga, no «super Leixões» de José Mota? O futebol dos dragões não deixou que essa reminiscência pousasse sequer no mais desconfiado adepto. Depois de seduzir, atacar e triturar, o F.C. Porto já parte para outra.
Fonte: Maisfutebol
O personagem do costume a abrir...
A sedução da presa começou com uma entrada em jogo aparentemente calma, logo contrariada com o estrondo da bola que Falcao colocou na trave. E mesmo que Gottardi, logo a seguir, ainda tenha evitado o festejo de Varela, nada conseguiu fazer quando entrou em acção o personagem do costume.
O, cada vez mais, «incrível» Hulk, abriu o livro e aumentou a contagem pessoal na Liga: 8 golos, que valem a liderança entre os artilheiros. O primeiro, sublinhe-se, é soberbo, num chapéu perfeito ao guarda-redes leiriense. Cinco minutos mais tarde, após correria de Falcao, Hulk bisa.
A parceria entre os avançados portistas, haveria de dar espaço para um terceiro sócio: Silvestre Varela. Muito inteligente João Moutinho, a cobrar rapidamente um livre junto à bandeirola de canto e Varela, após uma dança letal, fez mais um. Os leirienses continuavam sem se aperceber muito bem o que lhes estava a acontecer, esmagados pelo rolo compressor. Viriam a terminar o jogo com mais golos sofridos em 90 minutos do que em todas as anteriores sete jornadas.
E o regresso do goleador Falcao a fechar
Faltava Falcao, este ano mais virado para as provas europeias, «matar o borrego» do campeonato, que durava desde a recepção ao Beira-Mar, da 2ª jornada. Seria o prato da segunda parte. Em dois actos. Primeiro, numa antecipação fantástica, concluída com um cabeceamento fulgurante. Depois, num remate certeiro de fora da área, após passe de Hulk. Pelo meio, o U. Leiria fez o golo de honra, por Carlão, de grande penalidade.
Nada que alterasse o cenário: estava construída a maior goleada do campeonato. Um resultado que não teve números mais dilatados porque os dragões deram-se ao luxo de falhar alguns. Ainda nenhuma equipa tinha feito mais de três golos na corrente época. Coube ao líder aumentar a parada, no dia em que se completam dois anos sem derrotas no Dragão para o campeonato. Alguém ainda se lembra da noite de ouro de Braga, no «super Leixões» de José Mota? O futebol dos dragões não deixou que essa reminiscência pousasse sequer no mais desconfiado adepto. Depois de seduzir, atacar e triturar, o F.C. Porto já parte para outra.
Fonte: Maisfutebol
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