A final olímpica foi bastante equilibrada na primeira parte, mas a equipa das Pampas começou a crescer depois no encontro e, perto do intervalo, Monzon obrigou Vanzekin a grande defesa para canto.
No início do segundo tempo, Aguero, Messi e Di María estiveram bem mais activos, obrigando a recuar a defesa nigeriana.
Aos 58 minutos, após um grande trabalho de Messi, Di María isolou-se e, à entrada da área, fez um grande chapéu a Vanzekin conseguindo um golo vistoso. Os nigerianos reagiram de imediato e criaram grandes problemas ao sector mais recuado dos sul-americanos, mas estes souberam aguentar a vantagem conquistada, tornando-se a primeira equipa a revalidar o título olímpico desde a Hungria em 1968.
Di María viu o amarelo aos 74 minutos por puxar Adefemi e foi substituído perto do fim, numa altura em que a Argentina se limitava a gerir a posse de bola e a deixar escoar-se o tempo.
A Argentina desforra-se assim da derrota perante a Nigéria, sofrida na final de 1996, nos Estados Unidos (3-2). Desta vez, os nigerianos tiveram de contentar-se com a prata, enquanto o Brasil já tinha conquistado o bronze na véspera, derrotando a Bélgica por 3-0.
No estádio Olímpico de Pequim, sob arbitragem do húngaro Victor Kassai, as equipas alinharam:
ARGENTINA- Romero; Zabaleta, Pareja, Garay e Monzon; Gago, Mascherano e Riquelme; Messi (Lavezzi, 90), Aguero (Sosa, 79) e Di María (Banega, 88).
NIGÉRIA- Vanzekin; Okonkwo, Apam, Adeleye e Adefemi; Obbina, Kaita e Ajilore; Okoronkwo (Anichebe, 64), Isaac (Ekpo, 70) e Odemwingie.