sábado, 16 de outubro de 2010

MOURINHO BATE JESUALDO E REAL É LÍDER

Málaga 1-4 Real Madrid
O Real Madrid chega ao 4-1, por Higuain. Passe de Ronaldo, que faz a segunda assistência esta noite.

O Málaga reduz aos 55 minutos por Kris, após canto. 1-3, nesta altura, para o Real Madrid.

Ronaldo fez o 3-0 aos 49 minutos, de grande penalidade.

O Real Madrid foi para o intervalo a vencer por 2-0.

Depois de uma fase inicial equilibrada, a equipa de Mourinho conseguiu encostar o Málaga à sua baliza e começou a criar oportunidades.

Sem surpresa, aos 30 minutos Cristiano Ronaldo cruzou da esquerda e na pequena área Higuain encostou para o golo, com um remate cruzado. Simples.

Com Quincy e Rondon na frente, o Málaga de Jesualdo Ferreira reagiu de imediato e podia ter empatado. Aliás, até ao intervalo o jogo pertenceu-lhe. A excepção foi mesmo o 2-0, de contra-ataque. Ozil conduziu pela direita e ofereceu a Ronaldo. Na área, o português fez o 2-0, o seu quinto golo nesta edição da liga espanhola.

Jesualdo Ferreira de um lado, José Mourinho do outro. Pela primeira vez, dois treinadores portugueses sentam-se no banco numa partida de um grande campeonato europeu.

MÁLAGA
Galatto; Gámez, Kris, Weligton e Mtiliga; Fernando, Edu Ramos e Juanito; Apono, Quincy e Rondon.

REAL MADRID
Casillas; Arbeloa, pepe, Ricardo Carvalho e Marcelo; Xabi Alonso e Khedira; Cristiano Ronaldo, Ozil e Di Maria; Higuain.
Fonte: Maisfutebol

BENFICA CUMPRE

TAÇA DE PORTUGAL: Benfica 5-1 Arouca
O Arouca entrou desinibido no Estádio da Luz mas não foi capaz de aguentar a moral de Alan Kardec. O brasileiro esteve com a corda toda e marcou o golo prometido durante a semana, duplicando até a dose. Ainda antes do intervalo, também Saviola fez o gosto ao pé. Com 3-0 à saída para os balneários, a segunda parte serviu para Jorge Jesus gerir o resultado e a equipa. Luisão e Gaitán também acabaram por marcar, assim como Diogo, mas para o tento de honra do Arouca.

O Arouca deslocou-se à Luz cheio de moral e confiança. Apesar de jogar numa divisão inferior e estar perante o campeão nacional, a equipa de Henrique Nunes não se atemorizou e puxou dos galões para chegar à baliza encarnada, hoje ocupada por Júlio César. Aos 18 minutos, em dose dupla, após livre e consequente canto, o Arouca ainda assustou as águias, mas o aumento súbito de adrenalina perto das redes do guadião brasileiro ficou-se por aí no que diz respeito ao primeiro tempo.

O relvado, pouco a pouco, inclinava-se no sentido da outra baliza, a de Pedro Soares. E aos 24 minutos o português nada conseguiu fazer perante um brasileiro de cabeça quente: o Benfica ensaiou uma jogada colectiva que, de tão bem trabalhada, acabou direitinha na testa de Alan Kardec. O número 31 dos encarnados, pelo que a comunicação social percebeu durante a semana, tinha prometido marcar e fê-lo mesmo, terminando da melhor maneira a combinação dos colegas.

O Arouca não mostrou braços caídos quando o esférico subiu ao meio-campo, só que pouco depois a bola regressou às redes e complicou a tarefa dos visitantes: 31 minutos, livre de Aimar, novo cabeceamento de Kardec, desta vez ao poste, e Saviola «embrulha-se» com a bola destinando-a à baliza.

O 2-0 já se assemelhava a uma montanha, muito difícil de escalar para o Arouca, e o cenário pior ficou quando Alan Kardec bisou na partida. De novo de cabeça, agora na sequência de um pontapé de canto que o adversário Jeremy desviou ao primeiro poste.

Com 3-0 à saída para os balneários, a segunda parte ganhava contornos de «jogo-treino» para as águias. E foi então que as bolas paradas se revelaram definitivamente o pesadelo da formação de camisola amarela: aos sessenta e cinco minutos, novo livre e o quarto tento da noite, por intermédio do capitão Luisão. O brasileiro apareceu «subitamente» no meio da área e desferiu um colocado remate de cabeça, sem hipóteses para Pedro Soares.

Por esta altura, já Saviola tinha saído para descansar, saiu também Aimar para a entrada de Nuno Gomes. O Arouca ainda gritou golo depois de Jeremy introduzir a bola na baliza de Júlio César, aos 82 minutos, mas o lance já havia sido invalidado por fora-de-jogo. Na resposta, Gaitán e Nuno Gomes criaram a jogada do 5-0, concluída pelo argentino após tabela com o português. E aos 86 minutos, o Arouca marca mesmo, fazendo o 5-1 final: Diogo encosta com o pé na sequência de um canto e assina o tento de honra dos homens do norte.

Este domingo há mais 25 jogos de Taça em cartaz

Para este domingo, estão marcados mais 25 jogos de Taça de Portugal e são várias as equipas da Liga Zon Sagres em acção. O Naval x Marítimo é o único duelo directo entre formações do primeiro campeonato, mas, para além desse confronto, há um Cesarense x Académica, um Sertanense x Olhanense, um Portimonense x Cinfães, um Paços de Ferreira x S. João de Ver, um Mirandela x Beira-Mar, um Nacional x Padroense e um Vitória de Guimarães x Malveira. Vários duelos «Norte x Sul» fazem a ementa, portanto, num dia em que o preço dos bilhetes é especialmente baixo para convite de toda a família.
Fonte: ZeroZero

FC PORTO CUMPRE

TAÇA DE PORTUGAL: FC Porto 4-1 Limianos
Por uma vez no Dragão, a película foi dominada pelas personagens secundárias. Foi uma espécie de revolta dos figurantes, daqueles que normalmente aparecem encobertos na fotografia. Não é fácil imaginar um episódio de Sherlock Holmes com o Dr. Watson a liderar a investigação, ou até mesmo uma crónica de Dom Quixote preenchida por um Sancho Pança a investir de lança sobre moinhos de vento. Esta noite, aconteceu.

Walter elevou-se a figura maior, libertou-se das amarras de Falcao, e fez três golos. O brasileiro mostrou faro apurado nas zonas de baliza, alguns pormenores de excelente qualidade e uma mobilidade que aquele corpo arredondado não deixa antever. O rapaz promete.

O Limianos, equipa do quarto escalão nacional, associou-se à história e sai com direito a aplausos de pé. Postura atrevida, muito interessante, com dois ou três jogadores de qualidade e um golinho celebrado como se o Santo Graal estivesse escondido nas redes de Beto.

Pedro Tiba merece uma linha só para ele. Foi este o responsável pela implosão de alegria no sector destinado às cinco mil almas de Ponte de Lima. Isso mesmo, cinco mil pessoas direitinhas do Minho para o Porto.

Hulk e Varela destravados

É uma característica destes jogos desnivelados logo antes do apito inicial. O algoz anunciado sobe ao local da execução, sorri perante a vítima entregue à guilhotina e decide prolongar-lhe a réstia de vida. A fragilidade natural do opositor entregue ao carrasco pode explicar muita coisa, mas há outra que se chama brio.

Os portistas foram briosos e em apenas nove minutos desceram a lâmina sobre o pescoço do Limianos. Walter abriu a contagem num pontapé de primeira e o sangue jorrou, jorrou e jorrou. O dragão acalmou a fúria pelo golo e entregou-se ao deleite.

Depois de 30 minutos dormentes, desinteressantes, pautados por uma supremacia condescendente dos dragões, Varela lá fez o segundo golo e agitou a turba. Sem acelerar, sem jogar especialmente bem, o Porto cumpriu a sua obrigação, aumentando e diminuindo o ritmo conforme lhe pareceu melhor. Chegou ao 3-0, numa conclusão de Walter à meia-volta, e permitiu o tal sacrilégio a Pedro Tiba, antes de Walter fechar as contas perto do último apito.

Num olhar mais amplo, só Hulk e Varela foram frenéticos e abusadores do princípio ao fim. Mas esses, já se sabe, não têm travões.

Atenção a Emídio Rafael e... James

Num filme com tantas figuras novas, duas merecem aprovação total: Walter, conforme o supracitado, e Emídio Rafael. O lateral esquerdo jogou pela primeira vez e jogou bem. Não terá vida fácil com a concorrência de Alvaro Pereira, mas mostrou uma enorme evolução, em relação ao que mostrara na pré-época. André Villas-Boas não se enganou ao trazê-lo de Coimbra.

Sereno alternou o razoável com o medíocre, Otamendi pareceu excessivamente confiante e Beto não teve grande trabalho. Dos médios, Guarín foi o que mais apareceu, com Rúben Micael e Souza a cumprirem os respectivos papéis com competência.

Castro, James Rodríguez e Ukra foram lançados na segunda parte. Os portugueses são unidades de muita qualidade, o colombiano pode deixar de ser personagem secundária a qualquer instante.
Fonte: Maisfutebol

LIEDSON E POSTIGA RESOLVEM

TAÇA DE PORTUGAL: Estoril 1-2 Sporting
Os estorilistas ainda sonharam com a continuação na Taça de Portugal e de serem o “tomba-gigantes” desta edição, mas Liedson e Postiga não foram em conversas.

O Sporting segue em frente na Taça de Portugal, ao derrotar o Estoril-Praia por 2-1, fruto de uma boa segunda parte e aproveitando o desgaste claro dos homens da “linha”, que tiveram total domínio do jogo na primeira parte, com Alex Afonso a ser o herói.

Foi preciso esperar 35 minutos para se ver aquilo em que poucos acreditavam que ainda fosse acontecer no primeiro tempo. Alex Afonso, após livre indirecto, fez o 1-0, com a defesa leonina a ver jogar. Até àquele momento, nem sequer se esteve perto de tal feito. Mas foi a equipa da casa, com um segundo lugar na Liga de Honra e a fazer um bom campeonato, que mais se aproximou do objectivo do jogo e o concretizou.

O Sporting acordou na segunda parte, muito graças às alterações cirúrgicas de Paulo Sérgio (entradas de Liedson e Diogo Salomão, saídas de Vukcevic e Zapater), e o Levezinho , mais uma vez, foi preponderante para o acordar do leão. O desgaste visível na equipa estorilista também ajudou a um crescimento dos homens de Paulo Sérgio.

Liedson e o guarda-redes do Estoril, Cléber, proporcionaram os melhores momentos da segunda parte, até mesmo do encontro, com o camisola 31 a tentar a sorte (61’ e 63’) e o guardião “canarinho” a opor de forma brilhante. Mas costuma dizer-se que “à terceira é de vez” e Liedson conseguiu o golo do empate aos 64’.Cruzamento de Salomão e cabeceamento premiado do luso-brasileiro.

Aos 80’, livre batido na direita por Valdés – com o treinador do Estoril-Praia, Vinicius Eutrópio, a ser expulso pouco antes – confusão na área do Estoril, Cléber sacudiu e num pontapé fuzilante, Helder Postiga fez o 2-0 e matou o encontro.

O Sporting está na 4ª eliminatória da Taça de Portugal.
Fonte: Sapo Desporto

terça-feira, 12 de outubro de 2010

ISLÂNDIA 1-3 PORTUGAL

Portugal venceu na Islândia por 3-1, golos de C. Ronaldo, Raul Meireles e Helder Postiga.