quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

CANDIDATURA IBÉRICA DERROTADA

Mundial de 2018: Rússia é o país escolhido
A Rússia foi hoje escolhida pela FIFA como o país organizador do Campeonato do Mundo de futebol de 2018, derrotando o projecto conjunto de Portugal e Espanha.

Os russos superaram na votação final pela organização do Mundial 2018 a concorrência de Portugal/Espanha, Inglaterra e Bélgica/Holanda, numa situação onde o presidente da FIFA, Joseph Blatter, teve de dar o seu voto de qualidade para apurar o vencedor.

O anúncio da FIFA foi feito há momentos em Zurique (Suíça), consagrando assim o país de leste com a sua primeira grande competição de futebol. O Mundial de 2018 será assim na Rússia, onde os estádios estão quase todos por construir, frustrando a ambição ibérica de acolher a prova.

Por sua vez, o Qatar foi escolhido como o país organizador do Mundial de futebol de 2022.

Fonte: Sapo Desporto

SNOWMAN FALCAO

Hat-trick de Falcao deu a vitória ao FC Porto frente ao Rapid de Viena, em jogo da quinta jornada, garantindo aos Dragões o primeiro lugar do Grupo L da Liga Europa.
RAPID VIENA 1-3 FC PORTO

Um jogo difícil para o FC Porto que, para além de enfrentar um Rapid de Viena atrevido e alimentado pelo apoio vindo das bancadas, teve de se desembaraçar da neve que caiu em Viena. Mas a equipa orientada por André Villas-Boas tanto tentou que conseguiu aquecer o ambiente na Áustria nos últimos minutos, onde Falcao fez os dois golos, em menos de três minutos, que deram a vitória aos portistas.

A forte queda de neve que se faz sentir em Viena não ajudou o espectáculo, obrigando as duas equipas a apostarem num jogo mais aéreo.

O Rapid de Viena foi a primeira equipa a criar perigo junto da baliza de Helton (Beto iria ser titular mas lesionou-se durante o aquecimento), ao minuto 18, com um cabeceamento de Gartler, após excelente cruzamento de Savrer.

Os Dragões, a jogarem num estádio com cerca de 50 mil apoiantes austríacos, responderam logo de seguida com um cabeceamento de Falcao, mas Hedl defendeu, de forma apertada, para canto.

Seis minutos depois, o FC Porto esteve, outra vez, perto de fazer o golo, com Varela a aparecer em excelente posição, após primeiro remate de Falcao, mas o guardião Hedl conseguiu resolver o problema.

Enquanto a equipa portuguesa atacava, o Rapid aproveitou para inaugurar o marcador com um golo de Trimmel, que conseguiu desviar para o fundo das redes, após um excelente cruzamento na esquerda, ao minuto 38.

Mas primeiro golo dos azuis e brancos não tardou em aparecer. Num fantástico cruzamento de Otamendi, a isolar Falcao, o colombiano não falhou e fez o empate a três minutos dos 45.

Na segunda parte, já sem Fernando, que saiu lesionado, e com Ukra, Belluschi e Guarín dentro de campo, o FC Porto entrou mais confiante e teve excelentes oportunidades, com lances de perigo protagonizados por Ukra (60’), Rolando (77’) e Belluschi (78’).

Nos últimos cinco minutos da partida, Falcao conseguiu marcar mais dois golos, fazendo o hat-trick. Ao minuto 85, o avançado aproveitou uma defesa incompleta de Hedl para bisar na partida, e, dois minutos depois, o suspeito de costume fez o terceiro de noite, semelhante ao segundo.

Com esta vitória em Viena, o FC Porto garante o primeiro lugar do Grupo L e será cabeça de série no sorteio para os 16 avos-de-final da prova da UEFA.

Fonte: Sapo Desporto

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SPORTING SEGUE EM FRENTE

LIGA EUROPA: Sporting 1-0 Lille
Os leões derrotaram o Lille, no Estádio de Alvalade, por 1-0 e garantiram a passagem à próxima fase da Liga Europa.

A baixa temperatura que se fez sentir no Estádio de Alvalade parece ter afectado os movimentos dos jogadores de Lille e Sporting. Quem esteve em Alvalade deverá ter saído satisfeito com o resultado, mas algo desiludido com a qualidade do espectáculo que assistiu esta noite. O encontro jogou-se a um ritmo baixo maioritariamente e por vezes sem grandes motivos de interesse.

Nos primeiros 45 minutos, dentro daquilo que se viu, o Sporting mereceu chegar à vantagem, principalmente pelas oportunidades que criou e a forma mais perigosa como chegou à baliza adversária.

Anderson Polga, um central que não tem por hábito marcar muitos golos, acabou por ser o jogador mais perigoso na primeira metade.

Aos 13 minutos, após um canto cobrado por Pedro Mendes, Anderson Polga surgiu ao segundo poste a cabecear à trave. Depois de recalibrada a mira e desta feita com o pé, o brasileiro tentou novamente a sua sorte e marcou. Aos 27 minutos, novo canto cobrado, a bola passou pelo meio da grande área e sobrou para o defesa central que rematou cruzado e fez o primeiro golo da partida. Na sequência do lance, os jogadores da formação francesa protestaram alegando uma irregularidade no lance.

Da parte do Lille, só de cabeça os franceses conseguiram chegar com perigo à baliza do Sporting . Chedjou e Túlio de Melo foram os autores dos remates.

Na segunda parte, o Lille foi em busca do prejuízo. Através dos seus alas, Hazard e Obraniak, a equipa francesa procurava a cabeça de Túlio de Melo, avançado de estatura elevada.

O Sporting cedeu o domínio do encontro ao adversário, mas conseguiu sempre tapar da melhor forma os caminhos para a sua baliza, tendo Pedro Mendes assumido um papel importante nos cortes que efectuou à frente dos centrais.

Perante a desvantagem, Rudi Garcia foi ao banco em busca dos seus melhores homens e fez entrar Frau, Sow e Cabaye, contudo nada que mudasse o decurso do encontro.

Na soberana ocasião em que isso poderia ter acontecido, Rui Patrício fez uma defesa do outro Mundo a um remate de Beria.

O Sporting defendia-se bem, mas já o mesmo não se pode dizer na construção dos lances de ataque, que na segunda metade escassearam. Só mais perto do final do jogo, os leões voltaram a assomar à baliza de Landreau com maior perigo e estiveram perto de elevar a contagem.

O jogo foi decorrendo calmamente para o fim. Com esta vitória por 1-0, a equipa de Paulo Sérgio garantiu o primeiro lugar do Grupo C e a passagem à próxima fase da prova.
Fonte: Sapo Desporto

domingo, 28 de novembro de 2010

REGRESSO DO CAMPEÃO

Beira-Mar 1-3 Benfica

O Benfica venceu, este domingo, o Beira-Mar por 1-3, em jogo da 12ª jornada da I Liga. Os sul-americanos Cardozo(2) e Saviola marcaram para os encarnados e Rui Varela para a equipa de Aveiro.

Depois da derrota, e consequente afastamento da Liga dos Campeões, em Telavive, por 3-0 ante o Hapoel, o Benfica bateu, com todo o mérito, a turma de Aveiro por 1-3.

A equipa encarnada entrou melhor e pressionou mais do que o Beira-Mar, que jogou de forma disparatada nas saídas em contra-ataque, nos primeiros quarenta e cinco minutos de partida.

Logo ao minuto 12, Saviola entrou na área encarnada e rematou com muita força, e a bola só foi travada pela barra da baliza de Rui Rego.

O jogo só tinha um sentido e, um minuto depois, deu-se o momento mais polémico do primeiro tempo. Rui Rego defendeu para a frente um cabeceamento de Luisão e na sequência da defesa a bola bateu no braço de Pedro Moreira. Os jogadores e adeptos do Benfica pediram penálti mas Bruno Paixão mandou seguir.

Nota muito positiva para Carlos Martins, que foi imperial a comandar a formação de Jorge Jesus e magistral nos lances ofensivos. Ao minuto 22, o médio internacional, num excelente trabalho individual, “varreu” dois defesas e quando se preparava para o remate, Hugo (o melhor da equipa de Aveiro) foi mais rápido e cortou a bola na “hora H”.

Nos últimos minutos do primeiro tempo, o domínio benfiquista começou a desvanecer-se mas a turma de Aveiro não aproveitou da melhor forma para adiantar-se no marcador.

O primeiro golo do Benfica chegou em cima dos 45 minutos, com Kanu a carregar Cardozo dentro da grande área e Bruno Paixão, desta vez, a assinalar grande penalidade. Na conversão, o paraguaio, calmamente, inaugurou o marcador.

Ao intervalo, o marcador apresentava 0-1, favorável aos encarnados.

Nos primeiros minutos da segunda parte, a equipa da casa equilibrou a partida, colocando um futebol mais ofensivo em campo, mas foi o Benfica que marcou o segundo golo ao minuto 59. E que golo!

O paraguaio, que regressou esta noite à titularidade, recebeu a bola do lado direito, fora da grande área, e rematou de pé esquerdo, com a bola em arco, sem hipóteses de defesa para o guarda-redes de Aveiro.

Com a contínua pressão encarnada previa-se mais um golo e o terceiro dos encarnados voltou a ter um selo sul-americano. Ao minuto 65, Cardozo, com um grande trabalho individual, passou por um adversário e assistiu Saviola, que cingiu-se a empurrar para o fundo das redes aveirense.

A cinco minutos dos 90, Rui Varela, que surgiu isolado na pequena área, cabeceou para dentro da baliza de Roberto e diminuiu a desvantagem para o Beira-Mar. A equipa de Aveiro marcou novamente, quatro minutos depois, mas o árbitro anulou o golo por posição irregular.

O Beira-Mar, que já não perdia há cinco partidas para a I Liga, perdeu pela primeira vez em casa e o Benfica encurtou a distância para o líder FC Porto para oitos pontos.

Fonte: Sapo Desporto

EMPATE DIREITO POR LINHAS TORTAS

Golo do Sporting em fora-de-jogo e Maicon mal expulso
SPORTING 1-1 FC PORTO
Sporting e F.C. Porto empataram (1-1), num jogo que ficou inevitavelmente marcado pelo regresso de João Moutinho a Alvalade. Um resultado certamente mais difícil de digerir para Paulo Sérgio depois de uma primeira parte quase perfeita dos leões. O dragão acordou a tempo de evitar o prejuízo maior e segue sem derrotas sob o reinado de Villas Boas.

As duas equipas entraram em campo inibidas, com muitas cautelas, procurando ganhar posição em campo, deixando a bola para segundo plano, à procura dos pontos fracos do adversário. Um figurino idêntico para os dois conjuntos, que apostavam no passe curto e certinho, com forte preocupação em não perder a bola. Liedson, lançado por Postiga, assinou o primeiro remate, mas Falcao respondeu no minuto seguinte com a melhor oportunidade do F.C. Porto, valendo ao Sporting a saída de Patrício para anular um golo que parecia certo. Agora sim, parecia que o jogo ia começar.

O Sporting de facto foi-se soltando, conseguindo mais profundidade nos ataques, tirando claro benefício do excelente posicionamento dos seus jogadores. Pedro Mendes, Maniche, André Santos e Valdés eram só quatro, mas pareciam oito, desmultiplicando-se nas marcações ao adversário, nas compensações e na abertura de linhas de passe. O leão foi crescendo, assim, de forma sustentada, na mesma medida em que o dragão foi minguando, sem saber o que fazer à bola. A inibição de Moutinho, alvo de forte marcação das bancadas, com constantes assobios, ainda era compreensível. Mas Varela, Hulk e Falcao foram sombras deles próprios ao longo de toda a primeira parte.

Sem correr muitos riscos, o Sporting foi conquistando metro após metro até ter a baliza de Helton à distância de um remate. Postiga foi o primeiro a experimentar, André Santos também tentou e Pedro Mendes acertou em cheio na barra. Apesar de todos estes avisos, o F.C. Porto continuou impávido, a arrastar-se me campo e a obrigar Patrício a improvisar um aquecimento na sua área para não arrefecer. E foi dos pés do guarda-redes que nasceu o golo do Sporting. Um longo pontapé e uma má abordagem de Maicon ao lance a deixar Valdés destacado diante de Helton. O chileno partiu de posição irregular, mas Jorge Sousa não deu por isso e Valdés atirou a contar. Um golo irregular que dava forma ao maior domínio do Sporting e castigava a displicência com que a equipa de Villas Boas encarou o jogo.

As bancadas continuavam concentradas em não dar um minuto de descanso a Moutinho e não gostaram quando Liedson deitou uma bola para fora para que o antigo companheiro pudesse ser assistido. Um gesto que retratava bem a tranquilidade que o Sporting derramava em campo. O F.C. Porto estava obrigado a mudar de atitude depois do intervalo. E de facto mudou. A começar pela velocidade que imprimiu no arranque da segunda parte, conseguindo, finalmente, abeirar-se da baliza de Patrício. Hulk apareceu finalmente no jogo, primeiro com um remate em arco, depois com uma assistência para Falcao que obrigou Patrício a também a entrar em jogo. À terceira, o empate. Combinação de Hulk com Moutinho e cruzamento do brasileiro para Falcao concluir. Fácil.

Agora era o F.C. Porto que crescia a olhos vistos, com o Sporting a perder o controlo que tão bem tinha exercido na primeira parte. Paulo Sérgio lançou Yannick e Vukcevic, mas pelo meio, o quadro sofreu uma alteração profunda. Liedson ganhou uma bola a Maicon e foi derrubado pelas costas. Cartão vermelho indiscutível a proporcionar novo equilíbrio de forças. Villas Boas, que já tinha prescindindo de Varela, teve também de abdicar de Falcao para compor a defesa com Otamendi.

O jogo acabou aqui. O Sporting ainda procurou a vitória, mas o F.C. Porto segurou a invencibilidade com unhas e dentes.
Fonte: Maisfutebol