sábado, 11 de setembro de 2010

HULK MARCA A DIFERENÇA ENTRE 2 GRANDES CANDIDATOS

FC Porto 3-2 Sp. Braga
Há uma teoria interessante defendida no mundo da psicologia. Dizem os entendidos que os pacientes mais felizes são aqueles que acreditam piamente que o são. Parece simples e pode muito bem ser aplicado a esta equipa do F.C. Porto. A redoma de felicidade que envolve os dragões é a principal arma do séquito de Villas-Boas. É também este estado de euforia a principal explicação para o triunfo por 3-2, diante de um Sp. Braga pintado de candidato ao título da cabeça aos pés.

Entre a urgência e o prazer, o Porto faz pela vida e consolida uma liderança indiscutível. Não há tempo para conversas inúteis sobre questões laterais, nem desculpas que soam a cliché estafado e perdido nas agruras do tempo. Neste Porto o pensamento esgota-se na busca da vitória.

Felicidade e pensamento, a alma infinita e a capacidade de ser racional sob pressão. É assim a natureza de um organismo selvagem, bárbaro, por vezes insidioso. Num serão reservado a candidatos ao título, preenchido por cenas feéricas e um espectáculo venial, saiu por cima o que se agarrou à felicidade e ao pensamento.

Na cabeça de Hulk mora a esperança do dragão

O relvado do Dragão parecia um jardim de chalet suíço. Palco idílico, encrostado na encosta de um campeonato que só agora começa a ascensão ao topo. O pontapé de Luís Aguiar abriu as hostilidades e quebrou o protocolo inicial. As equipas deixaram-se de cerimónias típicas de canapés e boas maneiras, entregaram-se à luta, desapertaram a gravata e amachucaram a camisa.

Os donos da casa sentiram-se ofendidos. Encostaram o dedo à testa do visitante abusador e puseram tudo em pratos limpos aos 33 minutos. Hulk agitou as hostes sobre a direita, levantou a cabeça verde de esperança e encontrou Varela ao segundo poste.

Um a um no marcador, o paraíso para o adorador do bom futebol. Bom futebol, grande futebol.

Dois Titanics em choque ao som de violinos

Eram dois Titanics gigantescos, frente a frente, choque esperado. A intensidade e a dinâmica faziam adivinhar o naufrágio de um dos contendores. No filme multi-premiado por Hollywood, a banda toca violino enquanto a embarcação se afunda, na tentativa de enganar com arte um destino facínora.

No Dragão foi um pouco do mesmo. O teor bélico do duelo era pintalgado por notas artísticas, de violino ou de pés afinados. Sabia-se que alguém ia cair, naufragar na ditadura do resultado. Foi o Sp. Braga a morrer, apesar do tremendo pontapé de Lima, que a 30 minutos do fim colocou o F.C. Porto de colete salva-vidas e muita aflição.

Daqui para a frente, tudo foi Porto, tudo foi categoria de uma equipa que toca violino enquanto sofre. A reacção foi violenta, castigadora.

Uma realidade demasiado boa para ser real

Um toque em habilidade de Falcao e uma escorregadela de Elderson deixaram Hulk de frente para o golo. O brasileiro, num pontapé que mais parecia um fuzilamento, deixou o marcador em 2-2 e a multidão em euforia.

Havia mais a chegar, ainda antes da embarcação bracarense submergir. Silvestre Varela na esquerda, a driblar para o meio e pontapear para o golo. O Porto resgatava-se das brumas, de uma água gélida, e abria em definitivo uma vantagem gigantesca sobre os três restantes candidatos ao título.

O Sp. Braga, apesar da bela exibição, fica a cinco pontos; o Sporting a seis e o Benfica a nove. Demasiado bom para ser verdade.

A felicidade e o pensamento do F.C. Porto dançam ao som de violinos.
Fonte: Maisfutebol

SPORTING VOLTA A DERRAPAR

Sporting 0-0 Olhanense
O Sporting voltou a perder pontos. Depois de duas vitórias, os leões empataram sem golos na recepção ao Olhanense, que ainda viu um golo, válido, ser anulado.

O Sporting do oito e do oitenta. Nos dois últimos jogos, a equipa de Paulo Sérgio venceu e marcou seis golos, três em cada jogo. Primeiro na Dinamarca, no jogo que valeu a presença na Liga Europa, e depois a Naval, na Figueira da Foz (3-1). Mas o Sporting voltou a claudicar, e desta feita, em casa. Sem golos na recepção ao Olhanense, os leões perderam dois pontos, numa casa com 25 807 espectadores.

Apesar de terem pertencido ao Sporting as melhores oportunidades, foi o Olhanense que fez golo, aos 38 minutos, mas André Gralha considerou que Jardel fez falta sobre Rui Patrício e o golo foi anulado.

O problema na finalização continua e acaba por ser grave, já que o Sporting cria boas situações para golo (João Pereira regressado à titularidade foi o melhor em campo). Pertenceram aos leões as melhoes ocasiões de golo, num jogo muito morno e de fazer semicerrar os olhos. A equipa de Olhão fez o seu jogo, muito segura na defesa e a espreitar o contra-ataque.

Ainda não estavam decorridos dois minutos e já André Santos disparava à baliza de Moretto, com a bola a bater nas malhas laterais. Seis minutos depois, Yannick Djaló não soube aproveitar a recarga a um livre de Matias mesmo à frente da baliza algarvia.


Aos 14’, o melhor momento do jogo, numa jogada ao primeiro toque. Yannick abre para João Pereira, que combina com Matias, o chileno remata de primeiro, mas contra a defesa algarvia, a bola sobrou para Liedson, que rematou por cima.

Na segunda parte, a história não se alterou. O momento que fez levantar as bancadas ocorreu aos 65’, com o recém entradi Saleiro, e já recuperado da lesão, a fazer Moretto brilhar. Maniche fez um primeiro remate, que foi travado por Jardel, e na recarga o camisola 9 rematou para defesa à queima-roupa do guardião brasileiro.

Saleiro entrou juntamente com Vukcevic e pouco depois Paulo Sérgio colocou Postiga, apostado, ainda assim, em garantir os três pontos. O Sporting fechou o encontro a “carregar” na área adversária, mas não conseguiu materializar em golos a superioridade que teve ao longo dos 90 minutos.

O Olhanense, que venceu na última ronda, somou o terceiro empate e conquistou um precioso ponto no reduto leonino.
Fonte: Sapo Desporto

BENFICA: NOVA DERROTA COMPROMETE TÍTULO

V. Guimarães 2-1 Benfica
O Benfica foi, esta sexta-feira, a Guimarães perder por 2-1. À quarta jornada, os encarnados somam três derrotas e apenas uma vitória.

O inferno do D. Afonso Henriques intimidou o Benfica, que vinha de uma vitória por 3-0 sobre o Vitória de Setúbal, e acabou por perder, esta sexta-feira, por 2-1 com o Vitória de Guimarães, somando a terceira derrota em quatro jornadas. Edgar marcou primeiro (17’) para a equipa da casa, Saviola empatou (32’) antes do final do primeiro tempo e perto dos 90, Rui Miguel (82’) marcou o golo que valeu os três pontos para a equipa de Manuel Machado, que continua invicto no campeonato.

O Vitória de Guimarães chegou ao golo logo na primeira grande oportunidade de perigo para a baliza encarnada. João Ribeiro espalhou magia desde o meio-campo até à grande área do Benfica, desfazendo-se de quatro adversários, e passou, milimetricamente, para Edgar que finalizou da melhor forma.

A defesa do Benfica adormeceu no momento do passe do ex-Académica, ficando à espera do fora de jogo. Edgar lucrou também com uma saída pouco segura de Roberto.

Depois do golo vitoriano, o Benfica despertou e foi a equipa que mais vezes chegou à baliza de Nilson durante o primeiro tempo, mas o Vitória de Guimarães mostrou-se seguro e tranquilo, com uma posição mais defensiva.

O Benfica chegou ao empate com uma ajuda do guardião vitoriano ao minuto 32. Na sequência de um pontapé de canto, o argentino Saviola aproveitou da melhor forma a bola que Nilson não agarrou (e que parecia simples), enviando-a, de pé direito, para dentro das redes.

Na segunda parte, o Benfica fez pela vida e tentou alcançar a segunda vitória nesta edição da I Liga, mas à equipa de Jorge Jesus faltava uma maior presença física no ataque. Cardozo mostrou-se lento e pouco dinâmico.

Apesar da insistência do Benfica no segundo tempo, os conquistadores usufruíram das melhores oportunidades de golo e os campeões nacionais passaram por momentos de sufoco perto da baliza de Roberto.

Nota ainda para a grande intercepção de Ricardo a César Peixoto, dentro da grande área, ao minuto 74.

A oito minutos dos 90, Rui Miguel marcou o golo da vantagem para os vitorianos num belo cabeceamento, após bom cruzamento de Bruno Teles, depois de uma perda de bola de César Peixoto.

Os adeptos e jogadores benfiquistas reclamaram dois foras de jogo não assinalados e ainda duas faltas dentro da grande área.

À quarta jornada, Benfica arrecada apenas três pontos e o Vitória soma oito pontos, chegando ao segundo lugar de forma provisória.
Fonte: Sapo Desporto

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

QUEIROZ NA RUA!

"Campanha" contra o seleccionador acaba no que se esperava
Carlos Queiroz já foi informado de que não é mais o seleccionador nacional, disse o presidente da FPF, Gilberto Madail. O dirigente limitou-se a ler um comunicado em que informou ainda que os responsáveis federativos vão começar à procura de um substituto e que serão marcadas eleições.

«No dia 14 anunciámos que se cumpriram dois dos objectivos, que foram a qualificação para a fase final e o apuramento para a fase a eliminar. Dissemos que o resultado fica aquém do que esperávamos, mas ficaram cumpridos estes objectivos. Depois da análise foi decidido resolver o contrato de serviços com Queiroz de forma imediata.»
Fonte: Maisfutebol

Villas-Boas lança jogo grande em conferência de imprensa

"QUEREMOS DEIXAR UM CANDIDATO PARA TRÁS"
André Villas-Boas fez esta quinta-feira a antevisão à partida frente ao Sporting de Braga, agendada para este sábado. O técnico só pensa em deixar para trás os arsenalistas que considera «candidatos ao título» e garante uma equipa «motivada para continuar com a dinâmica de vitórias».

«O Sporting de Braga é candidato ao título e é assim que o FC Porto o considera. Este é um jogo que nos permite, de certa forma, afastar um pouco um candidato ao título. Esse é o nosso objectivo e é o sentimento dos jogadores. Nada é decisivo, mas pode ser um passo importante», começou por dizer o técnico dos dragões sobre a partida que coloca em disputa a liderança da liga, garantindo que a sua equipa está «motivada para continuar com a dinâmica de vitórias» que tem vindo a mostrar.

Com a lição bem estudada, o treinador portista considera que os bracarenses «lutam pelos mesmos objectivos» que o FC Porto e sabe que o arsenal do Minho «quer ganhar, aproximar-se e passar para a liderança» para conseguir «mostrar – apesar de não precisar – que é uma equipa de topo».

André Villas-Boas considera que «FC Porto e Sporting de Braga estão no topo» devido aos «jogos das primeiras jornadas» que «ditaram a classificação actual» mas recusa a ideia de que ambas são as melhores equipas: «Há boas equipas, como o Benfica e o Sporting, que estão em ascensão. O Sporting tem um jogo em casa e está motivado, o Benfica tem uma deslocação difícil a Guimarães. FC Porto e Sp. Braga são as equipas que demonstraram mais regularidade, mas não as vejo como as melhores».

Depois desta pausa para as selecções o calendário dos portistas intensifica-se com os jogos da Liga Europa e o treinador admite poder rodar jogadores no futuro: «É uma decisão que dentro do enquadramento de Setembro e Outubro, é importante. Temos deslocações à Bulgária e à Turquia e é natural que a rotação seja introduzida. São considerações que tenho de fazer, mas o mais importante é manter um ritmo elevado de rendimento».

Sobre esta pausa devido aos compromissos com as selecções, o treinador do FC Porto analisou os casos de Hulk e Falcao. Se no caso do brasileiro o técnico considera que a presença na canarinha foi «motivadora», a situação de Falcao mereceu críticas: «O jogador regressou exausto, o que é normal após uma viagem longa, teve problemas nas viagens para o jogo com a Venezuela. Mandámos um jogador fresco e recebemos um jogador morto, exausto», considerou Villas-Boas, depois de Falcao ter representado a selecção da Colômbia nos últimos dias.

Depois das declarações de Luís Filipe Vieira, à SIC, referindo-se à arbitragem das primeiras jornadas da Liga Zon Sagres, Villas-Boas desvaloriza e responde com provocação: «Não sei a que arbitragens se refere. Se às dele, se às nossas. Tal como disse no fim do jogo com o Rio Ave, era natural que entretenimento na paragem do campeonato fosse relativo a arbitragens. Não achei normal que não fosse igual quando FC Porto ganhou a Supertaça e que a agressividade não tivesse tido a mesma atenção de que agora o presidente do Benfica quer alertar. Se é para estar atento a arbitragem, que se divida por todos», afirmou.

Em jeito de conclusão foi pedido um comentário ao técnico dos azuis e brancos sobre a polémica que tem envolvido a selecção nacional mas Villas-Boas limitou-se a pedir «rápida resolução dos problemas».

Relativamente ao treino dos azuis e brancos Freddy Guarín e Mariano Gonzalez fizeram treino condicionado e são os únicos indisponíveis para o jogo de sábado. Falcao fará um intenso programa de recuperação e deverá ser opção para Villas-Boas.
Fonte: ZeroZero

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PAULO BENTO NO LUGAR DE QUEIROZ

O antigo treinador do Sporting é um dos fortes candidatos para suceder a Carlos Queiroz no comando técnico da selecção nacional.

De acordo com a edição desta quarta-feira do jornal A Bola, Paulo Bento é um dos nomes mais consensuais, no seio da Federação Portuguesa de Futebol, para suceder a Carlos Queiroz no comando técnico da selecção nacional.

A FPF tem agendada uma reunião para esta quinta-feira, onde se irá analisar a posição a tomar sobre o castigo aplicado ao seleccionador nacional pela Autoridade Antidopagem de Portugal, e o possível afastamento de Carlos Queiroz do comando técnico da selecção.

De acordo com A Bola, Carlos Queiroz vai ser afastado amanhã do comando técnico da selecção nacional, e nos bastidores da FPF, o nome de Paulo Bento é o mais consensual para novo seleccionador nacional.

O presidente da FPF, Gilberto Madaíl, principal defensor de Carlos Queiroz após a campanha na África do Sul, deve seguir as indicações da maioria em afastar o seleccionador nacional.

Parte dos responsáveis da FPF entende que é possível adjudicar a justa causa para rescindir com Queiroz, que tem contrato por mais dois anos. Carlos Queiroz está impedido de treinar a selecção nacional nos próximos seis meses, não podendo cumprir as suas obrigações contratuais. Há, no entanto, elementos da FPF que preferem chegar a um acordo com Carlos Queiroz.

Paulo Bento reúne as condições para ocupar o cargo técnico de seleccionador, embora nada tenha sido discutido oficialmente pelo plenário da direcção.
Fonte: Sapo Desporto

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A SELECÇÃO DA VERGONHA

Noruega 1-0 Portugal
Não se percebe nada nesta selecção. Eduardo resolveu de repente começar a dar fífias monumentais, não há esquema táctico, não há jogadores "de jeito" (mas para que raio se insiste em jogadores medianos, que nada fazem nem fizeram na selecção, como o são Hugo Almeida, Manuel Fernandes, Nani (o maior flop português desde Dani), Meireles (parece uma estaca em campo) ou até mesmo Tiago (volta Deco, por favor!)); enfim, não há seleccionador nem tão pouco substituto com o mínimo de vitalidade (gostavam os portugueses de perceber o que raio esteve a fazer Agostinho Oliveira no banco durante mais de 70 minutos, altura em que resolve, finalmente, fazer a primeira substituição!!! Adormeceu?? O telemóvel não tinha rede??).
É urgente uma revolução, um golpe de estado na Federação! Queiroz já não volta, Agostinho é nulo e o senhor Madaíl desaparece e, quando aparece, só diz disparates. Neste momento deve estar a engolir a rábula do piloto automático. Que vergonha, meu Deus...
A selecção fez um jogo paupérrimo na Noruega, deixou uma imagem ridícula para a Europa ver, e agora a fase final do Europeu é uma miragem.
Seria importante para o futuro seleccionador perceber que não deve ter contemplações com jogadores que acham que, só porque jogam em grandes equipas (ou aquecem os bancos), têm lugar cativo na selecção; seria importante alguém com liderança forte, com astúcia para efectuar substituições a tempo (certo, sr. Agostinho?), com coragem para convocar e fazer jogar os melhores!
Nesta fase negra da selecção, os responsáveis pela campanha contra Queiroz - que ainda assim não é o treinador certo para a selecção - deviam penitenciar-se e demitir-se imediatamente dos seus postos.
Já agora, aqueles que perseguem Roberto e perseguiram e o compararam a Baía, têm agora uma nova mascote: Eduardo.
Mau demais para ser verdade.