Paulo Bento acaba o jogo a reclamar com o árbitro, como é habitual
FC Porto 1-0 Sporting
Não foi uma vez, foram duas: duas entradas em falso do Sporting. Uma equipa, definitivamente, com dificuldades em aprender com os erros. Começou mal a primeira parte, tremeu que nem varas verdes e sofreu um golo. Voltou a entrar mal na segunda e ficou reduzida a dez num penalty cometido por Polga que Patrício defendeu.
Aceitou a derrota nesse instante e assinou o pacto de paz. Em desvantagem e com menos um homem em campo, limitou-se a combater as próprias debilidades com um único objectivo: não sair vergada a uma derrota humilhante. Não sofreu nenhum golo, é verdade, mas um só remate de perigo também não enaltece o clube em nada.
Um campeão a voar sobre os centrais
A vitória do F.C. Porto, acescente-se, caiu do céu e aos trambolhões. Na desordem que se instalou no centro da defesa leonina. Ora o Porto não tinha culpa alguma disso, pelo que se limitou a aproveitar. Começou a fazê-lo aos dois minutos, quando Falcao ganhou de cabeça sobre Polga, humilhou o central no seu espaço e cabeceou para golo.
Continuou depois em duas jogadas de bola parada que Bruno Alves ganhou sobre Carriço, finalizando com estrondo e pouco ao lado. O F.C. Porto podia ter resolvido aí o jogo. Não o fez então, fê-lo mais parte. Na tal jogada em que Polga voltou a errar e foi expulso. Definitivamente não foi um clássico que os centrais queiram recordar.
Hulk para cima deles, sem cuidado
Há uma terceira razão para a vitória portista. Mas é mais curta e por isso surge em último. Explica-se numa palavra: Hulk. O brasileiro surgiu endiabrado no Dragão. Não foi constante, mas foi intenso. Coincidiu, embora não seja uma coincidência, com os melhores períodos do F.C. Porto. No início da primeira parte e no início da segunda.
Há nisto tudo uma boa parte de mérito de Hulk, sim, mas de Jesualdo também. O treinador surpreendeu com a colocação do brasileiro sobre a direita, caindo no espaço onde estava o maior buraco leonino: Grimi e Polga. Hulk partiu para cima deles sem cuidado e espalhou o pânico. Cada intervenção iniciava uma jogada de perigo.
Uma expulsão, mais uma e outra
O Sporting, que entrou em campo sem surpresas, começou mal, não teve pernas para acompanhar Hulk e permitiu que o F.C. Porto criasse quatro ou cinco ocasiões de golo que podiam ter resolvido o jogo antes dos vinte minutos. Um inspirado Rui Patrício não o permitiu e empurrou a equipa para uma reacção forte: atirou uma bola à trave e criou mais duas ocasiões de golo.
Reagiu bem, portanto. Numa primeira parte que foi interessante, aliás. A segunda começou com uma alteração. Paulo Bento lançou Pereirinha no lugar de Grimi, recuando Veloso, numa alteração que dava mais poder ofensivo à equipa. O treinador procurava chegar ao empate. Eram boas intenções que a expulsão de Polga não permitiu avaliar.
Sobre o fim, para terminar, o mesmo Paulo Bento e Miguel Veloso também foram expulsos, criando um caso que não é justo. A expulsão de Veloso foi um erro, é verdade: surge na sequência de um primeiro amarelo inexistente. O que não alterou em nada o curso do jogo. Estava-se nos descontos. Não foi seguramente pelo árbitro que o Sporting saiu derrotado.
Aceitou a derrota nesse instante e assinou o pacto de paz. Em desvantagem e com menos um homem em campo, limitou-se a combater as próprias debilidades com um único objectivo: não sair vergada a uma derrota humilhante. Não sofreu nenhum golo, é verdade, mas um só remate de perigo também não enaltece o clube em nada.
Um campeão a voar sobre os centrais
A vitória do F.C. Porto, acescente-se, caiu do céu e aos trambolhões. Na desordem que se instalou no centro da defesa leonina. Ora o Porto não tinha culpa alguma disso, pelo que se limitou a aproveitar. Começou a fazê-lo aos dois minutos, quando Falcao ganhou de cabeça sobre Polga, humilhou o central no seu espaço e cabeceou para golo.
Continuou depois em duas jogadas de bola parada que Bruno Alves ganhou sobre Carriço, finalizando com estrondo e pouco ao lado. O F.C. Porto podia ter resolvido aí o jogo. Não o fez então, fê-lo mais parte. Na tal jogada em que Polga voltou a errar e foi expulso. Definitivamente não foi um clássico que os centrais queiram recordar.
Hulk para cima deles, sem cuidado
Há uma terceira razão para a vitória portista. Mas é mais curta e por isso surge em último. Explica-se numa palavra: Hulk. O brasileiro surgiu endiabrado no Dragão. Não foi constante, mas foi intenso. Coincidiu, embora não seja uma coincidência, com os melhores períodos do F.C. Porto. No início da primeira parte e no início da segunda.
Há nisto tudo uma boa parte de mérito de Hulk, sim, mas de Jesualdo também. O treinador surpreendeu com a colocação do brasileiro sobre a direita, caindo no espaço onde estava o maior buraco leonino: Grimi e Polga. Hulk partiu para cima deles sem cuidado e espalhou o pânico. Cada intervenção iniciava uma jogada de perigo.
Uma expulsão, mais uma e outra
O Sporting, que entrou em campo sem surpresas, começou mal, não teve pernas para acompanhar Hulk e permitiu que o F.C. Porto criasse quatro ou cinco ocasiões de golo que podiam ter resolvido o jogo antes dos vinte minutos. Um inspirado Rui Patrício não o permitiu e empurrou a equipa para uma reacção forte: atirou uma bola à trave e criou mais duas ocasiões de golo.
Reagiu bem, portanto. Numa primeira parte que foi interessante, aliás. A segunda começou com uma alteração. Paulo Bento lançou Pereirinha no lugar de Grimi, recuando Veloso, numa alteração que dava mais poder ofensivo à equipa. O treinador procurava chegar ao empate. Eram boas intenções que a expulsão de Polga não permitiu avaliar.
Sobre o fim, para terminar, o mesmo Paulo Bento e Miguel Veloso também foram expulsos, criando um caso que não é justo. A expulsão de Veloso foi um erro, é verdade: surge na sequência de um primeiro amarelo inexistente. O que não alterou em nada o curso do jogo. Estava-se nos descontos. Não foi seguramente pelo árbitro que o Sporting saiu derrotado.
Fonte: Maisfutebol