Partizan Belgrado 0-1 Sp. Braga
Numa só cabeça coube a certeza e a esperança. O Sp. Braga fez o que mais nenhum clube português conseguiu até ao momento: venceu em Belgrado. Um golo de Moisés, num cabeceamento perfeito, deu aos minhotos a certeza do apuramento para a Liga Europa e a esperança, ainda que fugaz, pela vitória do Shakhtar sobre o Arsenal, de seguir em frente na Liga milionária.
Será preciso bater os pés aos «grandes» para continuar a sonhar, mas o «super Braga» que abriu a boca de espanto dos adeptos portugueses na última época, que abateu o Celtic de Glasgow e conquistou Sevilha ainda parece ter cartas guardadas na manga. Para já, conseguiu apagar a entrada em falso e acrescentar mais alguns euros à conta bancária. O que vier a mais só pode ser visto como bónus.
Ao intervalo, a vantagem bracarense era justíssima. Os homens de Domingos Paciência entraram com grande maturidade em campo, impondo o seu jogo e controlando em todos os sectores. Durante a primeira meia hora, apenas faltou uma maior capacidade de explosão no último terço para que o Sp. Braga conseguisse traduzir em golos a superioridade mostrada.
O Partizan estava apático, enrolado numa teia portuguesa bem montada e não encontrava o caminho de saída. Pior ficou quando Moisés, em grande estilo, deu justiça ao resultado. Luís Aguiar, o mais activo dos homens do miolo, cobrou um livre para a entrada da área e o cabeceamento do central foi perfeito. Um grande golo em Belgrado.
Partizan só assusta, mas Sp. Braga não mata
Com vantagem no marcador, o Sp. Braga poderia jogar como gosta: contenção e contra-ataque. Na teoria seria essa a aposta de Domingos, traduzida inclusivamente pelas mexidas que efectuou. O miolo foi reforçado com Salino e Andrés Madrid, que poderiam recuperar várias bolas e tentar lançar a velocidade de Matheus e Paulo César.
Foi assim que, por exemplo, Matheus apareceu bem na área, mas os reflexos de Stojkovic chegaram para as encomendas. O problema é que o que, no papel, parecia perfeito, no terreno não correu tão bem. O Partizan passou a acertar nas marcações o que, aliado a alguns exageros individuais dos minhotos, impediu o sucesso pleno da estratégia. Pormenores, uma vez que o que interessava estava feito: manter a vantagem.
Apesar do domínio territorial, o Partizan não criava perigo. Conseguiu-o, apenas, por Moreira, a dez minutos do final, quando apareceu ao segundo poste, nas costas de Sílvio, a desviar para a baliza, após cruzamento na esquerda. Valeu Felipe.
Houve alguns sustos, é certo, mas não o massacre final que se poderia esperar. O Sp. Braga falhou nas transições rápidas, mas manteve a mestria a defender. Deu sempre a sensação de ter o jogo controlado, venceu bem e alcançou o objectivo mínimo. Em ano de estreia na Liga dos Campeões, não se pode pedir mais. Mas se for possível...
Fonte: Maisfutebol
Será preciso bater os pés aos «grandes» para continuar a sonhar, mas o «super Braga» que abriu a boca de espanto dos adeptos portugueses na última época, que abateu o Celtic de Glasgow e conquistou Sevilha ainda parece ter cartas guardadas na manga. Para já, conseguiu apagar a entrada em falso e acrescentar mais alguns euros à conta bancária. O que vier a mais só pode ser visto como bónus.
Ao intervalo, a vantagem bracarense era justíssima. Os homens de Domingos Paciência entraram com grande maturidade em campo, impondo o seu jogo e controlando em todos os sectores. Durante a primeira meia hora, apenas faltou uma maior capacidade de explosão no último terço para que o Sp. Braga conseguisse traduzir em golos a superioridade mostrada.
O Partizan estava apático, enrolado numa teia portuguesa bem montada e não encontrava o caminho de saída. Pior ficou quando Moisés, em grande estilo, deu justiça ao resultado. Luís Aguiar, o mais activo dos homens do miolo, cobrou um livre para a entrada da área e o cabeceamento do central foi perfeito. Um grande golo em Belgrado.
Partizan só assusta, mas Sp. Braga não mata
Com vantagem no marcador, o Sp. Braga poderia jogar como gosta: contenção e contra-ataque. Na teoria seria essa a aposta de Domingos, traduzida inclusivamente pelas mexidas que efectuou. O miolo foi reforçado com Salino e Andrés Madrid, que poderiam recuperar várias bolas e tentar lançar a velocidade de Matheus e Paulo César.
Foi assim que, por exemplo, Matheus apareceu bem na área, mas os reflexos de Stojkovic chegaram para as encomendas. O problema é que o que, no papel, parecia perfeito, no terreno não correu tão bem. O Partizan passou a acertar nas marcações o que, aliado a alguns exageros individuais dos minhotos, impediu o sucesso pleno da estratégia. Pormenores, uma vez que o que interessava estava feito: manter a vantagem.
Apesar do domínio territorial, o Partizan não criava perigo. Conseguiu-o, apenas, por Moreira, a dez minutos do final, quando apareceu ao segundo poste, nas costas de Sílvio, a desviar para a baliza, após cruzamento na esquerda. Valeu Felipe.
Houve alguns sustos, é certo, mas não o massacre final que se poderia esperar. O Sp. Braga falhou nas transições rápidas, mas manteve a mestria a defender. Deu sempre a sensação de ter o jogo controlado, venceu bem e alcançou o objectivo mínimo. Em ano de estreia na Liga dos Campeões, não se pode pedir mais. Mas se for possível...
Fonte: Maisfutebol
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