FC PORTO 0-0 MARÍTIMO
Choque de dois mundos, de duas realidades, de dois momentos. Uma eclosão de ingredientes complexos num resultado final que acaba por se aceitar: nulo entre o F.C. Porto e Marítimo na despedida das duas equipas de 2008.
Os dragões quebraram uma sequência fantástica de dez vitórias consecutivas e falharam a possibilidade de chegar à liderança, ainda que à condição. O Marítimo surpreendeu pelo arrojo, após amostras deprimentes diante do Benfica e do Sporting.
O início do F.C. Porto até anunciava grandes feitos à cruzada azul e branca. Em 15/20 minutos, cinco lances de muito perigo para a baliza de Marcos. Uma mão-cheia de ameaças veladas a um oponente que estremecia de pânico e ainda parecia pedir desculpa por isso.
Mas a submissão tem limites. O Marítimo resistiu como pôde nesse período de prevalência do F.C. Porto e terá pensado poder ter a capacidade de fazer algo mais. No essencial, a formação insular organizou-se. Van der Linden passou para lateral esquerdo e desfez o trio de centrais que formava com Cardoso e João Guilherme. Miguelito adiantou-se, as duas equipas encaixaram.
É destas partidas que a Liga precisa. Um F.C. Porto de boa atitude e muito razoável qualidade de jogo; um adversário de menor dimensão mas que recusa o feudo e vai combatendo pela liberdade.
Consciente da sua menor qualidade, o Marítimo foi assustando aqui e ali os azuis e brancos a até enviou duas bolas ao ferro da baliza de Helton. O F.C. Porto movimentava-se, tentava ao mesmo tempo ser paciente e obstinado na busca do golo, mas faltava-lhe sempre qualquer coisa, nomeadamente nos lances de ataque pensados desde a sua defesa.
Só em transições rápidas, por Rodríguez e Hulk, normalmente, o Marítimo se desequilibrava. Mas aí valia também a excelente condição de Marcos, um guarda-redes em muito bom nível esta noite.
Intensidade até ao fim nos dois lados
Intensidade não faltou até ao apito final de Duarte Gomes. Após um hiato de emoções na parte inicial da segunda parte, o F.C. Porto percebeu que só acelerando poderia acercar-se com perigo da área insular.
Jesualdo Ferreira arriscou mais para os últimos 25 minutos (Mariano em vez de Pedro Emanuel e Fucile na lateral esquerda) e os jogadores responderam bem. Mas mais com a coração do que com a cabeça. Terá faltado lucidez e alguma sorte aos tricampeões nacionais nesta derradeiro assomo de risco.
Rodríguez obrigou Marcos à defesa da noite; Lisandro disparou ao peito do brasileiro: Farías foi incapaz de desviar a bola para golo quando tinha tudo para o fazer¿ mas mesmo nesta fase, onde seria natural que o Marítimo só defendesse, os insulares assustaram Helton num contra-ataque conduzido por Manu.
Enfim, pela disponibilidade, atitude mental, dinamismo e ambição, as duas equipas merecem um tributo elogioso.
Menos bem esteve o árbitro Duarte Gomes. Numa noite onde até um dos seus assistentes atropelou Jesualdo Ferreira, o árbitro errou em demasia. O pior dos seus pecados terá sucedido já perto do fim, ao deixar passar em claro um agressão de Fernando Cardozo a Rolando na área do Marítimo.
A bola não estava em jogo e por isso não havia lugar a grande penalidade, mas o brasileiro teria sempre de ser expulso. Enfim, um erro relevante num lençol de outros mais.
Os dragões quebraram uma sequência fantástica de dez vitórias consecutivas e falharam a possibilidade de chegar à liderança, ainda que à condição. O Marítimo surpreendeu pelo arrojo, após amostras deprimentes diante do Benfica e do Sporting.
O início do F.C. Porto até anunciava grandes feitos à cruzada azul e branca. Em 15/20 minutos, cinco lances de muito perigo para a baliza de Marcos. Uma mão-cheia de ameaças veladas a um oponente que estremecia de pânico e ainda parecia pedir desculpa por isso.
Mas a submissão tem limites. O Marítimo resistiu como pôde nesse período de prevalência do F.C. Porto e terá pensado poder ter a capacidade de fazer algo mais. No essencial, a formação insular organizou-se. Van der Linden passou para lateral esquerdo e desfez o trio de centrais que formava com Cardoso e João Guilherme. Miguelito adiantou-se, as duas equipas encaixaram.
É destas partidas que a Liga precisa. Um F.C. Porto de boa atitude e muito razoável qualidade de jogo; um adversário de menor dimensão mas que recusa o feudo e vai combatendo pela liberdade.
Consciente da sua menor qualidade, o Marítimo foi assustando aqui e ali os azuis e brancos a até enviou duas bolas ao ferro da baliza de Helton. O F.C. Porto movimentava-se, tentava ao mesmo tempo ser paciente e obstinado na busca do golo, mas faltava-lhe sempre qualquer coisa, nomeadamente nos lances de ataque pensados desde a sua defesa.
Só em transições rápidas, por Rodríguez e Hulk, normalmente, o Marítimo se desequilibrava. Mas aí valia também a excelente condição de Marcos, um guarda-redes em muito bom nível esta noite.
Intensidade até ao fim nos dois lados
Intensidade não faltou até ao apito final de Duarte Gomes. Após um hiato de emoções na parte inicial da segunda parte, o F.C. Porto percebeu que só acelerando poderia acercar-se com perigo da área insular.
Jesualdo Ferreira arriscou mais para os últimos 25 minutos (Mariano em vez de Pedro Emanuel e Fucile na lateral esquerda) e os jogadores responderam bem. Mas mais com a coração do que com a cabeça. Terá faltado lucidez e alguma sorte aos tricampeões nacionais nesta derradeiro assomo de risco.
Rodríguez obrigou Marcos à defesa da noite; Lisandro disparou ao peito do brasileiro: Farías foi incapaz de desviar a bola para golo quando tinha tudo para o fazer¿ mas mesmo nesta fase, onde seria natural que o Marítimo só defendesse, os insulares assustaram Helton num contra-ataque conduzido por Manu.
Enfim, pela disponibilidade, atitude mental, dinamismo e ambição, as duas equipas merecem um tributo elogioso.
Menos bem esteve o árbitro Duarte Gomes. Numa noite onde até um dos seus assistentes atropelou Jesualdo Ferreira, o árbitro errou em demasia. O pior dos seus pecados terá sucedido já perto do fim, ao deixar passar em claro um agressão de Fernando Cardozo a Rolando na área do Marítimo.
A bola não estava em jogo e por isso não havia lugar a grande penalidade, mas o brasileiro teria sempre de ser expulso. Enfim, um erro relevante num lençol de outros mais.
Fonte: Maisfutebol
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