Sporting - Benfica (20h Sportv1)
Paulo Bento e Quique Flores apareceram os dois a falar de ataque, mas não para prometer golos ou espectáculo, apenas para dizer que temem (e conhecem!) o sector ofensivo do rival, não escondendo que passa por aí, pela capacidade de o anular, a possibilidade de sair do dérbi a sorrir.
Descrevendo o funcionamento do ataque adversário e explicando como consideram possível contrariá-lo, o treinador dos leões chamou a atenção para o contragolpe e para as bolas paradas do Benfica, enquanto o das águias admitiu recear a mobilidade do Sporting, as combinações constantes do meio-campo para a frente.
Foi à volta destas ideias tácticas que prepararam o encontro de hoje à noite, registos opostos, ataque continuado por parte do Sporting, sem medo de ter a bola, contra-ataque do lado do Benfica, inevitavelmente a apostar no erro alheio, na velocidade e na capacidade de decisão individual.
Uma interessante oposição estratégica entre um técnico que nunca derrotou as águias em Alvalade - na Liga - e outro que, em ano de estreia, segue invicto frente aos outros grandes (e quem o conseguiu, na Luz, só uma vez não foi campeão).
De resto, o Sporting, que tem melhor defesa (12/15) e pior ataque do que o Benfica (23/30), é mais frágil em casa do que fora, precisamente o contrário do que acontece ao rival, que se impõe na Luz e se sente menos à vontade noutros estádios. Em termos de situação pontual, e também de calendário, o dérbi é mais importante para os de Alvalade, como Paulo Bento reconheceu, já que estes têm menos três pontos e logo a seguir vão o Dragão.
Fonte: SapoInfordesporto
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