sábado, 29 de novembro de 2008

BENFICA PODE ALCANÇAR 1º LUGAR

Naval consegue empate no último minuto
LEIXÕES 1-1 NAVAL
O líder sofreu uma decepção tardia quando se preparava para receber a melhor das prendas de aniversário. José Mota teve de ir ao banco buscar o emissário Zé Manel para o Leixões fazer o golo aos 73 minutos, mas a Naval empatou por Simplício já depois do minuto 90, quando nada o fazia prever. De qualquer modo, o Leixões pode e deve celebrar o seu 101º ano de existência de consciência tranquilíssima.
O que mais impacto causa nesta equipa de Matosinhos é a serenidade que aparenta numa missão que à partida não seria a sua. Atirado numa frente de batalha normalmente ocupada por outras forças, os bravos do pelotão leixonense limitam-se a encolher os ombros e a enfrentar com um sorriso nos lábios a mais arriscada das tarefas: gerir o primeiro posto sob o olhar impiedoso dos holofotes da fama.
Diante da Naval, seria normal e desculpável uma ligeira quebra de rendimento, tal a pressão exterior dos últimos tempos. Mas não, ao contrário do que sugere o empate. O Leixões assumiu o leme da peleja desde o primeiro instante, não desanimou diante dos muitos golos desperdiçados, insistiu no bom futebol e só por muito pouco não acabou premiado com mais uma vitória na Liga.
Aumenta a pressão, tardam os golos
O Estádio do Mar pulsava de júbilo num dia tão importante para o seu Leixões. E nem a intempérie que se fez sentir acalmou os ânimos das bancadas. Gritou-se golo aos sete minutos num remate de cabeça de Wesley e voltou a gritar-se aos 26, num cabeceamento de Braga. Mas a óptica iludia. Não havia forma de bater o heróico Romuald Peiser.
E como do outro lado até estava uma equipa que sabe bem o que quer, Beto foi obrigado a corrigir um erro gravíssimo de Elvis bem em cima do intervalo. Fora esta anormalidade, a bola regressou à zona do terreno onde mais tempo passou: o meio-campo da Naval.
A compressão sobre os navalistas aumentava e a impaciência agudizava os comandantes da Liga. Mais oportunidades flagrantes de golo: Diogo Valente, o perdulário da noite, atirava ao lado na pequena área da Naval e exagerava na dimensão do chapéu aos 66 minutos. Bastava de expectativas defraudadas, era chegada a hora de José Mota mexer no banco.
Seria já com Chumbinho e Zé Manel em campo que o Leixões chegaria ao golo. O passe de Braga (mais uma grande actuação) é muito bom e o desvio de Zé Manel ainda melhor. Tudo isto sem o contributo inspirado de Wesley, que terá feito esta noite o pior jogo da época.
E quando já todos se preparavam para a celebração, a Naval estragaria a festa mais do que justa. O pontapé de Simplício é forte, a bola bate num defesa e trai Beto. Um resultado desolador para o Leixões numa noite que lhe era tão especial.
Fonte: Maisfutebol

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