Palavras de Carlos Queiroz sobre a "falta de espírito de equipa" que reina na selecção nacional
A pergunta a Carlos Queiroz foi sobre a ausência de Bosingwa da convocatória para o jogo de quarta-feira com a Finlândia, mas derivou para os critérios de selecção de jogadores. O seleccionador lembrou que não basta ser bom jogador para estar entre os eleitos é preciso, igualmente, ter o perfil adequado.
«Em primeiro lugar está o mérito técnico, desportivo do jogador; em segundo, o estado de prontidão e forma do atleta; mas é também fundamental a postura certa. Aqui, não é uma questão de salários como nos clubes, as projecções de carreira já não passam pelas selecções. O que temos para oferecer é o sentido de vestir a camisola nacional, o sentido de jogar pela família, pelos amigos, pelos adeptos, pela bandeira e aprender a viver esse sentimento. Isto é a base fundamental para se viver na Selecção. É uma aprendizagem difícil. A camisola da Selecção pesa e alguns não conseguem aguentar», defendeu o técnico, lembrando que a geração de ouro chegou aos sub-21 com mais de 40 internacionalizações pelos vários escalões de formação, o que não acontece muitas vezes com alguns jogadores na actualidade. A camisola da selecção pesa e alguns não conseguem.
Simão e Maniche criticaram, recentemente, a ausência de espírito de equipa, considerações que o seleccionador explicou serem «o resultado de conversas honestas», de «bastidores», para «falar dos problemas». «Mostram vontade férrea de satisfazer os adeptos em conseguir a qualificação, porque não nos passa outra coisa pela cabeça», esclareceu.
«Em primeiro lugar está o mérito técnico, desportivo do jogador; em segundo, o estado de prontidão e forma do atleta; mas é também fundamental a postura certa. Aqui, não é uma questão de salários como nos clubes, as projecções de carreira já não passam pelas selecções. O que temos para oferecer é o sentido de vestir a camisola nacional, o sentido de jogar pela família, pelos amigos, pelos adeptos, pela bandeira e aprender a viver esse sentimento. Isto é a base fundamental para se viver na Selecção. É uma aprendizagem difícil. A camisola da Selecção pesa e alguns não conseguem aguentar», defendeu o técnico, lembrando que a geração de ouro chegou aos sub-21 com mais de 40 internacionalizações pelos vários escalões de formação, o que não acontece muitas vezes com alguns jogadores na actualidade. A camisola da selecção pesa e alguns não conseguem.
Simão e Maniche criticaram, recentemente, a ausência de espírito de equipa, considerações que o seleccionador explicou serem «o resultado de conversas honestas», de «bastidores», para «falar dos problemas». «Mostram vontade férrea de satisfazer os adeptos em conseguir a qualificação, porque não nos passa outra coisa pela cabeça», esclareceu.
"Não contem comigo para gritarias e arrogância"
«Tudo tem de ser trabalhado numa equipa. O espírito de equipa não está à disposição nos supermercados, constrói-se nos estágios, solidifica-se nos jogos, nas oportunidades para estar juntos. É quando estamos em condições de sofrer ou partilhar alegrias que esses laços de confiança mútua se constroem. É essa etapa que temos de consolidar agora. Reconstruir e ganhar ao mesmo tempo é um caminho sinuoso, não é fácil criar harmonia», considerou.
Carlos Queiroz entende, também, que não precisa de levantar a voz para conseguir dos atletas aquilo que pretende. «Não contem comigo para gritarias, não contem comigo para estilos de arrogância, porque não preciso de intimidar para dizer o que é preciso fazer», concluiu o seleccionador.
Carlos Queiroz entende, também, que não precisa de levantar a voz para conseguir dos atletas aquilo que pretende. «Não contem comigo para gritarias, não contem comigo para estilos de arrogância, porque não preciso de intimidar para dizer o que é preciso fazer», concluiu o seleccionador.
Fonte: Maisfutebol
Sem comentários:
Enviar um comentário