Nova liderança azul-e-branca
SP Braga 0-2 FC Porto
Soam as pancadas de Molière, cai o pano sobre a primeira volta da Liga. E o F.C. Porto lidera. Sem surpresa, de resto, se nos debruçarmos sobre o passado recente do futebol português. Os dragões voltam a aproveitar erros alheios (em Braga mas também nos empates do Benfica e do Sporting), maximizam o rendimento da dupla Lisandro-Hulk e saem do Estádio Axa com um triunfo justíssimo: 0-2.
Num palco onde apenas o Sporting vencera na condição de visitante, a projecção de luz incide sobre este conjunto de Jesualdo Ferreira. Lúcidos e concentrados na defensiva, corajosos no meio-campo e fulminantes no último terço do terreno, os dragões mostraram respirar saúde e eloquência.
E do futebol azul e branco escorre vivacidade. Muito por culpa dos indomáveis Hulk e Lisandro, bem acompanhados por Rodríguez até à saída do uruguaio por lesão. Os tricampeões nacionais edificaram o triunfo no habitual 4x3x3 e geriram-no numa estrutura montada com quatro homens no sector intermediário.
O Sp.Braga teve bons momentos, mas cometeu erros a mais na hora de defender. Quase tantos como os cometidos pela equipa de arbitragem liderada por Paulo Costa. Sobre isto falaremos na parte final desta crónica.
Onze minutos que tudo mudaram A partida alimentou-se de emoções. Nervos muito à flor da pele, duelos corporais a roçar o exagero, ânimos exaltados no campo e fora dele. Mas o F.C. Porto geriu bem o seu comportamento e deu-se melhor neste ingrato contexto de jogo.
Os azuis e brancos até sentiram muitas dificuldades para assentar ideias e o Sp. Braga atacou muito e bem na primeira fase do encontro. O golo marcado por Rodríguez aos 20 minutos mudou tudo e o segundo dos dragões - apontado por Lisandro aos 31 e fruto de uma desatenção gravíssima de Moisés - sentenciou o argumento da partida.
Ainda antes do intervalo, Rodríguez saiu lesionado. O uruguaio estava a ser dos melhores, mas a entrada de Tomás Costa permitiu aos dragões povoar o meio-campo e igualar os bracarenses no número de elementos neste sector. Há males que vêm por bem.
F.C. Porto falha na frente, Sp. Braga reaviva Aos 15 minutos da etapa complementar, o resultado poderia ter assumido contornos de goelada. Tomás Costa falhou de cabeça um golo certo, Lisandro atrapalhou-se com a palmada de Eduardo e não conseguiu empurrar na direcção certa a bola após poderosa cavalgada de Cissokho na esquerda.
E já que se fala do francês, aqui vão mais algumas ideias sobre a sua estreia na Liga com a camisola do F.C. Porto: o lateral é capaz do melhor a atacar e do pior a defender. Passou por dificuldades gritantes no início, recompôs-se e, contas feitas, sai com nota positiva. Mas melhor esteve Jorge Fucile. Grande noite do uruguaio a fazer lembrar José Bosingwa em três ou quatro avanços pela direita.
Mas, retomando a ideia largada linhas antes, o F.C. Porto foi incapaz de ampliar distâncias e depois teve de saber sofrer. O Sp. Braga voltou a incomodar Helton a partir dos 60/65 minutos mas sem sucesso, apesar do labor. Aos minhotos faltou um Meyong a tempo inteiro e um Renteria mais responsável na hora do remate.
Paulo Costa: demasiados erros
Num palco onde apenas o Sporting vencera na condição de visitante, a projecção de luz incide sobre este conjunto de Jesualdo Ferreira. Lúcidos e concentrados na defensiva, corajosos no meio-campo e fulminantes no último terço do terreno, os dragões mostraram respirar saúde e eloquência.
E do futebol azul e branco escorre vivacidade. Muito por culpa dos indomáveis Hulk e Lisandro, bem acompanhados por Rodríguez até à saída do uruguaio por lesão. Os tricampeões nacionais edificaram o triunfo no habitual 4x3x3 e geriram-no numa estrutura montada com quatro homens no sector intermediário.
O Sp.Braga teve bons momentos, mas cometeu erros a mais na hora de defender. Quase tantos como os cometidos pela equipa de arbitragem liderada por Paulo Costa. Sobre isto falaremos na parte final desta crónica.
Onze minutos que tudo mudaram A partida alimentou-se de emoções. Nervos muito à flor da pele, duelos corporais a roçar o exagero, ânimos exaltados no campo e fora dele. Mas o F.C. Porto geriu bem o seu comportamento e deu-se melhor neste ingrato contexto de jogo.
Os azuis e brancos até sentiram muitas dificuldades para assentar ideias e o Sp. Braga atacou muito e bem na primeira fase do encontro. O golo marcado por Rodríguez aos 20 minutos mudou tudo e o segundo dos dragões - apontado por Lisandro aos 31 e fruto de uma desatenção gravíssima de Moisés - sentenciou o argumento da partida.
Ainda antes do intervalo, Rodríguez saiu lesionado. O uruguaio estava a ser dos melhores, mas a entrada de Tomás Costa permitiu aos dragões povoar o meio-campo e igualar os bracarenses no número de elementos neste sector. Há males que vêm por bem.
F.C. Porto falha na frente, Sp. Braga reaviva Aos 15 minutos da etapa complementar, o resultado poderia ter assumido contornos de goelada. Tomás Costa falhou de cabeça um golo certo, Lisandro atrapalhou-se com a palmada de Eduardo e não conseguiu empurrar na direcção certa a bola após poderosa cavalgada de Cissokho na esquerda.
E já que se fala do francês, aqui vão mais algumas ideias sobre a sua estreia na Liga com a camisola do F.C. Porto: o lateral é capaz do melhor a atacar e do pior a defender. Passou por dificuldades gritantes no início, recompôs-se e, contas feitas, sai com nota positiva. Mas melhor esteve Jorge Fucile. Grande noite do uruguaio a fazer lembrar José Bosingwa em três ou quatro avanços pela direita.
Mas, retomando a ideia largada linhas antes, o F.C. Porto foi incapaz de ampliar distâncias e depois teve de saber sofrer. O Sp. Braga voltou a incomodar Helton a partir dos 60/65 minutos mas sem sucesso, apesar do labor. Aos minhotos faltou um Meyong a tempo inteiro e um Renteria mais responsável na hora do remate.
Paulo Costa: demasiados erros
Notas finais para a desastrada actuação do trio de arbitragem liderado por Paulo Costa. Foram muitos e gravosos os erros. O primeiro golo do F.C. Porto parece nascer de uma posição irregular de Hulk; Tomás Costa viu-lhe um golo aparentemente mal anulado e o Sp. Braga parece reclamar com razão dois lances para grande penalidade na parte final da contenda.
Jogadas para ver e rever nas imagens televisivas e que muito brado irão dar, por certo.
Jogadas para ver e rever nas imagens televisivas e que muito brado irão dar, por certo.
Maisfutebol
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