RIO AVE 0-1 SPORTING
Levezinho volta a marcar, Sporting volta a ganhar
Nada como a felicidade de um triunfo. Após três jogos sem vitórias na Liga, o Sporting reencontrou o trajecto do sucesso e logo num estádio onde Benfica e F.C. Porto já haviam deixado pontos. Um golo de Liedson bastou para os leões darem um pulo interessante na classificação geral e deixarem o Rio Ave na parte inferior da tabela.
E ter Liedson faz toda a diferença, de facto. Principalmente quando o levezinho está em boas condições, como parece ser o caso. Num futebol moderno onde rareiam espaços e a rigidez táctica se impõe, só o talento e a perícia são capazes de arrasar defesas alheias.
Esta noite, em Vila do Conde, Liedson expeliu veneno, exalou arrojo e apontou o único golo da partida. O erro de Bruno Mendes é imperdoável, é certo, mas o defesa do Rio Ave teve também o azar de ser Liedson a tirar proveito da situação. Com outro atacante, menos competente, o lance poderia não ter mais do que uma breve menção nesta crónica. Assim, ganha contornos de parangona.
O jogo corria apressado para o intervalo. Frenético até, em alguns momentos. O Sporting controlava as operações, criava aqui e ali algum perigo, ameaçava com ares de déspota o Rio Ave, mas tudo parecia não passar de uma encenação. Um pouco ao jeito de um combate de wrestling, onde o guião é respeitado até ao tutano.
Paiva desviou para canto um remate de Derlei, Izmailov em jeito acrobático raspou tinta à trave da baliza vilacondense. O Sporting batia, o Rio Ave abanava mas não caía. Até Liedson (com uma ajuda valente de Bruno Mendes) decidir quebrar o protocolo, o pacto de não agressão.
Os primeiros minutos da segunda parte - 10/15 no máximo - assinalaram o melhor período do Rio Ave no encontro. Os vilacondenses abordaram veementes o recomeço, Chidi e Semedo pareceram capazes de incomodar a defesa do Sporting em duas ou três situações, mas as promessas do Rio Ave ficaram-se praticamente por aqui.
Com o reaparecimento de Miguel Veloso em competição, a partir dos 60 minutos no lugar do intermitente Romagnoli, Paulo Bento repôs a ordem na sua equipa. O esquerdino entrou bem, trouxe clarividência a uma equipa que parecia em queda e o Sporting pôs termo ao golpe conjurado pelo Rio Ave.
Pedro Silva (no lugar de Abel) e Caneira (em vez do lesionado Tonel) integraram-se bem, mais preocupados em não complicar do que em brilhar, o meio-campo teve momentos de muito bom nível (especialmente o russo Izmailov) e frente houve muito Liedson, capaz de compensar a distância e a ingenuidade de um Derlei que acabou expulso aos 76 minutos. Por palavras dirigidas ao árbitro...
A infantilidade do ninja empolou as esperanças de um Rio Ave que parecia abatido. Agitou a qualidade do lateral Miguel Lopes (atenção a este senhor) e estremeceu uma estrutura leonina que até aí dera mostras de estar bem afinada. O resultado, porém, manteve-se.
Sobre o trabalho da arbitragem, vale a pena lembrar o golo mal anulado a Liedson e um ou outro lance deste género também mal avaliado pelos auxiliares. A expulsão de Derlei parece-nos acertada e pacífica.
E ter Liedson faz toda a diferença, de facto. Principalmente quando o levezinho está em boas condições, como parece ser o caso. Num futebol moderno onde rareiam espaços e a rigidez táctica se impõe, só o talento e a perícia são capazes de arrasar defesas alheias.
Esta noite, em Vila do Conde, Liedson expeliu veneno, exalou arrojo e apontou o único golo da partida. O erro de Bruno Mendes é imperdoável, é certo, mas o defesa do Rio Ave teve também o azar de ser Liedson a tirar proveito da situação. Com outro atacante, menos competente, o lance poderia não ter mais do que uma breve menção nesta crónica. Assim, ganha contornos de parangona.
O jogo corria apressado para o intervalo. Frenético até, em alguns momentos. O Sporting controlava as operações, criava aqui e ali algum perigo, ameaçava com ares de déspota o Rio Ave, mas tudo parecia não passar de uma encenação. Um pouco ao jeito de um combate de wrestling, onde o guião é respeitado até ao tutano.
Paiva desviou para canto um remate de Derlei, Izmailov em jeito acrobático raspou tinta à trave da baliza vilacondense. O Sporting batia, o Rio Ave abanava mas não caía. Até Liedson (com uma ajuda valente de Bruno Mendes) decidir quebrar o protocolo, o pacto de não agressão.
Os primeiros minutos da segunda parte - 10/15 no máximo - assinalaram o melhor período do Rio Ave no encontro. Os vilacondenses abordaram veementes o recomeço, Chidi e Semedo pareceram capazes de incomodar a defesa do Sporting em duas ou três situações, mas as promessas do Rio Ave ficaram-se praticamente por aqui.
Com o reaparecimento de Miguel Veloso em competição, a partir dos 60 minutos no lugar do intermitente Romagnoli, Paulo Bento repôs a ordem na sua equipa. O esquerdino entrou bem, trouxe clarividência a uma equipa que parecia em queda e o Sporting pôs termo ao golpe conjurado pelo Rio Ave.
Pedro Silva (no lugar de Abel) e Caneira (em vez do lesionado Tonel) integraram-se bem, mais preocupados em não complicar do que em brilhar, o meio-campo teve momentos de muito bom nível (especialmente o russo Izmailov) e frente houve muito Liedson, capaz de compensar a distância e a ingenuidade de um Derlei que acabou expulso aos 76 minutos. Por palavras dirigidas ao árbitro...
A infantilidade do ninja empolou as esperanças de um Rio Ave que parecia abatido. Agitou a qualidade do lateral Miguel Lopes (atenção a este senhor) e estremeceu uma estrutura leonina que até aí dera mostras de estar bem afinada. O resultado, porém, manteve-se.
Sobre o trabalho da arbitragem, vale a pena lembrar o golo mal anulado a Liedson e um ou outro lance deste género também mal avaliado pelos auxiliares. A expulsão de Derlei parece-nos acertada e pacífica.
Fonte: Maisfutebol
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