Começam as picardias entre Benfica e FC Porto
João Gabriel, director de comunicação do Benfica, reagiu hoje com ironia à impossibilidade de Bruno Alves vir a ser alvo de um processo sumaríssimo, considerando que o defesa central do FC Porto Bruno Alves é um futebolista "afortunado".
Segundo os regulamentos da Liga, apenas podem ser alvo de futuros processos sumaríssimos jogadores cujas acções não foram detectadas pelo árbitro, auxiliares e quarto árbitro, enquanto situações como a que incorreu Bruno Alves não podem ser alvo de futuras acções, já que o lance em que o central do FC Porto atingiu o adversário com o cotovelo foi sancionado pelo árbitro com um livre."Há quatro tipos de jogadores: os bons, os maus, os azarados e os afortunados. Nesta última categoria estão aqueles que, quando cometem faltas graves, os árbitros ou não vêem ou - quando as assinalam - avaliam-nas mal, penitenciando-se depois, mas impedindo, dessa forma, a aplicação dos famosos sumaríssimos", disse João Gabriel à Agência Lusa.
O responsável pelo departamento de comunicação dos encarnados aludia assim ao ocorrido com o defesa central do FC Porto durante o jogo com a Naval, em que este atingiu com o cotovelo o extremo Davide, e à justificação dada hoje pelo árbitro do encontro, o lisboeta Pedro Henriques.
O juiz lisboeta admitiu não ter visto o cotovelo de Bruno Alves, mas que, disciplinarmente, mostraria sempre o cartão amarelo, e nunca o vermelho, por considerar tratar-se apenas de uma situação imprudente do defesa central portista.
A situação motivou uma reacção por parte de João Gabriel, isto depois de este ano o clube encarnado já ter visto um seu jogador, Luisão, ser punido com um processo sumaríssimo no embate contra o FC Porto por agressão, não detectada pela equipa de arbitragem, ao defesa romeno Sapunaru.
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