sábado, 1 de novembro de 2008

PIOR FC PORTO DOS ÚLTIMOS 20 ANOS

CAMPEÕES NACIONAIS VIVEM PESADELO
Naval 1-0 FC Porto
O FC Porto foi à Figueira da Foz perder o terceiro jogo consecutivo. Depois de derrotas com Leixões (2-3) e Dínamo Kiev (0-1) no Dragão, o emblema da Invicta perdeu na casa da Naval por 1-0. Um golo marcado por Daniel Cruz no início do segundo tempo que agudiza a crise dos Dragões, que começam a viver autêntico pesadelo, podendo cair para o meio da tabela classificativa e vendo os importantes jogos que se aproximam com uma moral destroçada e sem meios de dar a volta ao texto. Jesualdo Ferreira parece impotente perante a situação, ele que devia ter soluções visíveis para fazer jogar uma equipa cujo plantel construiu ou ajudou a construir. Na verdade, esta equipa do FC Porto é menos do que uma sombra da equipa de anos anteriores, parece um conjunto vulgar dentro do relvado, previsível, sem rasgos nem fio de jogo.
Não se percebe muito bem o que anda Jesualdo Ferreira a fazer, que competência é essa de que ele tanto gosta de falar nas conferências de imprensa, que trabalho é esse que tanto apregoa e cujos frutos são o fracasso. Vamos esperar para ver como reage a equipa aos próximos desafios que se aproximam, mas o horizonte parece muito carregado para os lados do Dragão.
JOGO ENTEDIANTE
O FC Porto entrou determinado no jogo, mas a Naval conseguiu equilibrar a partida, num jogo que foi pouco mais que entediante e previsível. A primeira metade teve, ainda assim, uma ocasião de perigo, aos 23 minutos com Lisandro López a rematar, na grande área, para uma boa defesa de Peiser. A seguir Nuno, que manteve a titularidade apesar da convocação de Hélton, tinha que empenhar-se para afastar uma bola dos pés de Marinho.
Ficha de Jogo
+ Naval
: Peiser, Carlitos, Paulão, Diego Ângelo, Daniel Cruz (60' Godemèche), Lazaroni, Baradji, Hauw, Davide (77' Michel Simplício), Bolívia e MarinhoGOLOS: Daniel Cruz (54');
+ FC Porto: Nuno, Sapunaru, Bruno Alves, Rolando, Benítez (46' Hulk), Fernando, Raúl Meireles, Lucho González, Tomás Costa (71' Pelé), Lisandro López e Cristian Rodríguez (59' Tarik Sektioui)

O regresso de Fernando era a nota de destaque do onze portista, enquanto Lino assistia ao jogo da bancada. E não havendo golos nos primeiros 45 minutos, à entrada para a segunda metade Jesualdo Ferreira apostava em Hulk no lugar de Benítez. Era preciso arriscar mais para inaugurar o marcador. Mas seria a Naval a conseguir o primeiro golo do jogo. Aos 54 minutos Daniel Cruz batia Nuno com um remate quando toda a gente estava à espera de um cruzamento. O jogador brasileiro vinha sendo o homem mais rematador do emblema da Figueira da Foz e estreia-se da melhor forma no escalão principal português. Acabou por ser azarado deixando o relvado devido a lesão.
Em reacção ao golo, Jesuado Ferreira tirava Cristian Rodríguez e colocava em campo Tarik Sektioui e seria dos pés do marroquino que sairia o cruzamento para Lisandro López falhar de modo inacreditável, rematando ao lado. Na resposta da equipa da casa era Carlitos quem falhava o alvo depois de uma boa jogada, rematando por cima da baliza de Nuno. O guardião azul e branco era logo de seguida obrigado a esforçar-se para defender remate de Godemèche.O FC Porto esgotava as substituições com a estreia de Pelé na Primeira Liga. Saía de campo Tomás Costa e Pelé entrava empenhado, mas não tardaria até que parecesse estranho ter o médio em campo ao mesmo tempo que Fernando.
Na Naval Ulisses Morais era forçado a mais uma troca de jogadores devido a problemas físicos. Desta vez tinha que tirar Davide depois de este ter sofrido uma cotovelada de Bruno Alves que não mereceu qualquer admoestação do árbitro Pedro Henriques. Mas as contrariedades não faziam o emblema da Figueira da Foz perder o norte e até esteve mais perto do 2-0 do que o clube da Invicta do empate.
Com o apito final chegou a certeza da primeira vitória da história da Naval sobre o FC Porto. Feito tanto mais importante quanto agrava a crise azul e branca.

1 comentário:

Anónimo disse...

Vergonha... quem viu aquela equipa vencedora, q albarroava adversários, fossem eles quais fossem... e agora... um grupo de perdedores q n merecem envergar aquela camisola tão bela e tão gloriosa...