ÁRBITRO PEDRO PROENÇA COM INFLUÊNCIA NO RESULTADO
À excepção de uma oportunidade de Lisandro, no bico da pequena área sobre a direita, e de um penalty que ficou por assinalar por corte com o braço de um defesa vilacondense, após remate do mesmo Lisandro, a primeira parte do jogo não teve qualquer tipo de interesse. Terreno molhado, ritmo lento e previsível, jogadores trapalhões e nada sincronizados, quer de um lado quer do outro. Bocejos. O intervalo foi um alívio para os espectadores presentes em Vila do Conde.
Foi sem surpresa que a segunda aprte subiu de interesse (não era difícil), o FC Porto esqueceu o cansaço da Liga dos Campeões e foi para cima do adversário, sempre muito bem a defender, com destaque para Gaspar, que varria todos os lances perigosos da sua área. O FC Porto começou a trocar melhor a bola, com uma dinâmica mais próxima do seu real valor, mas mesmo assim só a custo criava situações de perigo real, aspecto que mudou para melhor após a dupla substituíção operada por Jesualdo Ferreira que, vendo a inoperância da asa esquerda da sua equipa (Fucile e Mariano simplesmente não funcionaram), faz entrar Lino e Hulk.
O jogo viveu uma vitalidade real a partir da entrada dos dois jogadores, Lino passou a subir bem pelo seu corredor, Hulk era um apoio importante para Lisandro, a defesa do Rio Ave sentia dificuldades, apesar da equipa espreitar sempre o contra-ataque. Mas eram os campeões nacionais quem mais pressionava e a meio da segunda parte ficou mais uma grande penalidade por assinalar, após novo desvio da bola com o braço por Gaspar, após a bola bater no poste depois de livre directo de Bruno Alves.
Até ao final, alguma emoção e incerteza no resultado, com o FC Porto sempre mais perto do golo, após entrada de Candeias para o lugar de Raul Meireles. O resultado não se alteraria e o FC Porto perdeu assim mais dois pontos, com o árbitro a ter claramente influência no resultado.
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