segunda-feira, 22 de setembro de 2008

BENFICA SOMA PRIMEIROS 3 PONTOS

Quique Flores continua com experiências
PAÇOS DE FERREIRA 3-4 BENFICA

Depois da vitória extremamente sofrida desta noite, o Benfica está já em igualdade pontual com o F.C. Porto e com menos quatro pontos que os líderes Nacional e Sporting. Nesta partida, O P. Ferreira correu sempre atrás do prejuízo, mas perdeu o empate nas mãos de Quim, ao quinto minuto do período de compensação (3-4).
Quique Flores multiplica-se ainda, numa altura em que a equipa deveria já estar oleada, em experiências, em recursos devido a lesões ou castigos, retardando a definição de um padrão para o Benfica 2008/09. Em três jogos oficiais, a equipa acumulou dois empates na Liga e uma derrota na Taça UEFA. Apagar este registo com esta vitória na Mata Real soa a entusiasmo precoce. E extremamente perigoso.
O Benfica teve um adversário agridoce para lançar o derby com o Sporting. O P. Ferreira acumulou erros defensivos, apresentou fragilidades a defender e abriu corredores nos flancos, convidando à investida pronta dos encarnados. Reyes foi o primeiro a agradecer o espaço, cruzando de forma tensa para o regressado Nuno Gomes. Festa rija na Mata Real, com maioria de adeptos benfiquistas.
Em treze minutos, Reyes mostrou duas faces, em duas assistências para golo. Após lance de bola parada, o espanhol sacou uma rosca e colocou a bola ao alcance de Ozeia. Bomba do central brasileiro, desvio em Sidnei e novo empate no marcador. O jogo prometia.
De erro em erro, passe errado em passe errado, o espectáculo arrastou-se até à meia-hora. Maxi Pereira, que arriscara sanção mais pesada após entrada dura sobre Leandro Tatu, subiu até à área contrária e desfez a igualdade, após cabeceamento de Nuno Gomes (o melhor parceiro para Cardozo, pelo que demonstrou) e defesa incompleta de Bruno Conceição. Sem capacidade para pegar no jogo a meio-campo, a formação pacense acumulou constrangimentos e entregou os pontos numa grande penalidade despropositada. Tiago Valente atira-se com os braços no ar, Bruno Paixão não hesita, Cardozo também não. Conversão eficaz e vitória ali tão perto.

O Benfica apresentara novidades como Jorge Ribeiro (golo), Ruben Amorim (serenidade à direita), Cardozo (golo) e Nuno Gomes (golo). Modelo semelhante, com entrosamento mais eficaz na frente de ataque. Lá atrás, a aflição do costume, sem devido aproveitamento do P. Ferreira. Paulo Sérgio apostara em Filipe Anunciação para marcar o segundo homem do ataque encarnado, adiantando Paulo Sousa e Pedrinha, mas a eficácia não saiu do papel.
Ao intervalo, o treinador da equipa pacense baralhou para voltar a dar. Central sacrificado, lateral para o eixo, trinco para o lado direito da defesa. Tudo ou nada, frente a um Benfica imutável. A gestão do plantel tornava-se desnecessária, Quique mudara meia equipa logo a abrir, mas não estaria a contar com um período menos feliz de Quim. Com uma hora de jogo, o guarda-redes largou a bola em zona proibida e devolveu a emoção ao encontro. Rui Miguel reduziu para a diferença mínima, Jorge Ribeiro serenou os ânimos à bomba e William prendeu os espectadores às cadeiras, ao minuto 85. Final de loucos.

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