Leões continuam sem convencer os seus adeptos
Sporting 1-0 Paços de Ferreira
Liedson. Cem vezes Liedson. É este o número de golos que o avançado brasileiro marcou na Liga, e o número de vénias que merecia. O Sporting jogou mal frente ao Paços de Ferreira, mas ainda assim conseguiu uma vitória, a segunda consecutiva. E a Liedson o deve, mais uma vez. Em Coimbra, tal como em Alvalade, o camisola 31 foi decisivo, e conseguiu atenuar uma imensidão de problemas que Paulo Bento tem para resolver.
Paulo Bento tinha dito, na antevisão do encontro, que o Sporting tinha de mostrar o que queria desde o início. A mensagem não terá passado para o grupo, já que o primeiro tempo foi muito fraco. Perante uma equipa que fez pouco mais do que defender, como já se esperava, os «leões» mostraram uma dinâmica muito fraca, com um caudal ofensivo claramente insuficiente para a dupla muralha de quatro elementos que era preciso furar.
A melhor ocasião do primeiro tempo até acabou por pertencer ao Paços de Ferreira, já em período de descontos, quando Cristiano aproveitou uma perda de bola infantil de André Marques surgiu na cara de Rui Patrício mas permitiu a defesa do guarda-redes. Perigo leonino, daquele real, só mesmo na sequência de dois pontapés de canto consecutivos. Primeiro o estreante Angulo, a obrigar Cássio a uma palmada subtil mas eficaz, depois Tonel, a falhar o alvo.
Angulo estreou-se com estatuto de titular, mas tal como Paulo Bento tinha avisado na véspera, não é solução para tudo. De facto, os «leões» continuam a apresentar um futebol excessivamente condensado na zona central do terreno. Variações de flanco são raras e lentas. Os corredores laterais do relvado de Alvalade podiam até ser alugados, tão escasso é o uso que lhe dão os donos da casa. E estes problemas não se resolvem apenas e só com um jogador novo.
O «leão» melhorou mas só foi salvo pelo suspeito do costume
No início do segundo tempo, aí sim, o Sporting encostou o Paços de Ferreira às cordas. Paulo Bento deixou Angulo e André Marques, para as entradas de Postiga e Matías Fernandez. Os leões alargaram a frente de ataque, com Yannick e Vukcevic bem encostados aos flancos e Matías a mostrar vontade de comandar a reacção.
Embora atacasse mais, o Sporting continuava a criar poucas situações de golo iminente. O primeiro grande susto que Cássio apanhou até foi proporcionado por um colega seu, no caso Ozéia, que cortou a bola para onde não devia (77m). Mas isto com Liedson já se sabe que nenhum empate está garantido, e o «levezinho» lá aproveitou uma distracção dos centrais pacenses para marcar, de cabeça, o golo do triunfo (81m). Foi o centésimo tento do avançado na Liga, e decisivo como muitos outros.
O Sporting conseguiu vencer, pela segunda vez consecutiva, é certo, mas isso não apaga os problemas que Paulo Bento tem para resolver. O nível exibicional tem de crescer muito para evitar este sofrimento aos adeptos.
Paulo Bento tinha dito, na antevisão do encontro, que o Sporting tinha de mostrar o que queria desde o início. A mensagem não terá passado para o grupo, já que o primeiro tempo foi muito fraco. Perante uma equipa que fez pouco mais do que defender, como já se esperava, os «leões» mostraram uma dinâmica muito fraca, com um caudal ofensivo claramente insuficiente para a dupla muralha de quatro elementos que era preciso furar.
A melhor ocasião do primeiro tempo até acabou por pertencer ao Paços de Ferreira, já em período de descontos, quando Cristiano aproveitou uma perda de bola infantil de André Marques surgiu na cara de Rui Patrício mas permitiu a defesa do guarda-redes. Perigo leonino, daquele real, só mesmo na sequência de dois pontapés de canto consecutivos. Primeiro o estreante Angulo, a obrigar Cássio a uma palmada subtil mas eficaz, depois Tonel, a falhar o alvo.
Angulo estreou-se com estatuto de titular, mas tal como Paulo Bento tinha avisado na véspera, não é solução para tudo. De facto, os «leões» continuam a apresentar um futebol excessivamente condensado na zona central do terreno. Variações de flanco são raras e lentas. Os corredores laterais do relvado de Alvalade podiam até ser alugados, tão escasso é o uso que lhe dão os donos da casa. E estes problemas não se resolvem apenas e só com um jogador novo.
O «leão» melhorou mas só foi salvo pelo suspeito do costume
No início do segundo tempo, aí sim, o Sporting encostou o Paços de Ferreira às cordas. Paulo Bento deixou Angulo e André Marques, para as entradas de Postiga e Matías Fernandez. Os leões alargaram a frente de ataque, com Yannick e Vukcevic bem encostados aos flancos e Matías a mostrar vontade de comandar a reacção.
Embora atacasse mais, o Sporting continuava a criar poucas situações de golo iminente. O primeiro grande susto que Cássio apanhou até foi proporcionado por um colega seu, no caso Ozéia, que cortou a bola para onde não devia (77m). Mas isto com Liedson já se sabe que nenhum empate está garantido, e o «levezinho» lá aproveitou uma distracção dos centrais pacenses para marcar, de cabeça, o golo do triunfo (81m). Foi o centésimo tento do avançado na Liga, e decisivo como muitos outros.
O Sporting conseguiu vencer, pela segunda vez consecutiva, é certo, mas isso não apaga os problemas que Paulo Bento tem para resolver. O nível exibicional tem de crescer muito para evitar este sofrimento aos adeptos.
Fonte: Maisfutebol
Sem comentários:
Enviar um comentário