domingo, 10 de maio de 2009

TETRA FESTA


FC PORTO Tetra campeão nacional pela segunda vez!

O primeiro parágrafo serve para felicitar o campeão.
Assim, mesmo, sem mais: o mérito do F.C. Porto precisa de espaço para respirar. Um mérito que não está em causa e que não é de hoje: vem desde 24 de Janeiro. Na vitória em Braga, na última jornada da primeira volta, a formação azul e branca começou a justificar a festa que este domingo largou. Uma vitória por 2-0 que marcou a época.
Nessa noite conquistou uma liderança que durante toda a primeira volta apenas tivera em três jornadas. O campeão parecia débil, mas era impressão. Desde então arrancou uma segunda volta demolidora, ganhou onze jogos, empatou dois e chega a esta fase até com melhor pontuação que o ano passado. Mais palavras para quê? É justo, sim senhor.
Noventa minutos a lembrar toda uma época
FC Porto 1-0 Nacional

A vitória sobre o Nacional tem muito a ver com a época azul e branca. O F.C. Porto não entrou bem, mas justificou tudo na segunda parte. Perante um Nacional que jogou no Dragão como se calhar nem os grandes jogaram, a formação de Jesualdo chegou a inquietar-se com as dificuldades sentidas no início. Houve suspiros e preocupações.
Mas como aconteceu na caminhada para o título, passaram. Passaram quando Bruno Alves finalizou uma assistência de Lisandro e colocou o F.C. Porto na frente. A partir daí a equipa soube ser madura o suficiente para guardar a liderança. Enfim, um campeão que se fez a crescer. A ganhar consistência e maturidade. Até ao último segundo.
Algum sofrimento para tornar o título mais saboroso...
É verdade que chegou a levar alguns sustos, na segunda parte houve por exemplo um remate de João Aurélio que saiu pouco ao lado da baliza. Mas parecia destinado que o sofrimento servia apenas para tornar o título mais saboroso. Verdadeiramente, a vitória só pareceu tremida na primeira parte. Na segunda, o campeão já estava embalado.
Na primeira parte, sim, alimentaram-se dúvidas sobre o desfecho desta história. O Nacional entrou forte no jogo, personalizado, trocava a bola com atrevimento, era solidário a defender, esforçava-se por nunca se descompensar e parecia decidido a estragar a festa ao campeão. Maicon e Nenê ficaram então muito perto de fazer golo.
... e um golo no momento certo
O F.C. Porto respondia com mais bola, mais ataques, mais vontade de desfazer o nulo, mas não encontrava o caminho para o golo. Uma vez por outra parecia haver alguma ansiedade em marcar rapidamente. Tomás Costa era face mais visível desse nervosismo. Por isso ficou nos balneários ao intervalo. Jesualdo lançou Farias e a equipa melhorou.
Melhorou também porque marcou no momento certo. Logo no reinicio da partida. A equipa pôde respirar depois, teve mais espaço, tranquilizou-se com Lisandro mais solto para correr com a bola e embalou para a consagração do título. Teve alguma sorte, sim. Na forma como chegou ao golo, por exemplo. A sorte dos campeões. Tetracampeões.
Fonte: Maisfutebol

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