PC vence mais uma batalha
FRASES DO JUIZ
"Não existem indícios suficientes agora, nem na fase inicial do inquérito"
"Não faz sentido Pinto da Costa entrar num acordo [estabelecido entre Rui Alves e António Araújo], porque a distância do FC Porto para o Benfica era de nove pontos. Seria mais importante comprar o árbitro do jogo do Sporting"
"Não há no processo prova capaz para condenar Pinto da Costa em julgamento"
Fonte: O Jogo
Pinto da Costa não vai a julgamento. O juiz de instrução do Tribunal de Gondomar, Pedro Miguel Vieira, decidiu não pronunciar para julgamento o presidente do FC Porto por crime de corrupção desportiva no âmbito do jogo Nacional-Benfica, disputado a 24 de Fevereiro de 2004 e investigado no processo Apito Dourado. O presidente do Nacional, Rui Alves, o árbitro Augusto Duarte e o empresário António Araújo também não vão a julgamento. A decisão tomada pelo juiz de ilibar Pinto da Costa vai ao encontro da posição do Ministério Público (MP), que, apesar de o ter acusado, entendeu, na fase de instrução, que terão ficado "afastadas as suspeitas" sobre a conduta do líder do FC Porto.
Recorde-se que na base da acusação do MP estavam alegadas combinações com o árbitro Augusto Duarte com a intenção de prejudicar o Benfica no jogo disputado na Choupana e que terminou com a vitória do Nacional por 3-2. "Não existem indícios suficientes agora, nem existiam no final da fase de inquérito", disse Pedro Miguel Vieira, que qualificou como "ridícula" a ideia de que o árbitro bracarense se poderia "deixar comprar" em troca de um bilhete para ver o FC Porto-Manchester United. "O bilhete não pode ser visto como uma vantagem patrimonial", explicou.
Pedro Miguel Vieira considerou não haver no processo "prova capaz para condenar Pinto da Costa em julgamento", sobretudo porque "as escutas não lhe dizem respeito, directa ou indirectamente". Segundo o juiz de instrução criminal, o envolvimento de Pinto da Costa indiciado nas escutas dos outros arguidos, especialmente do empresário António Araújo, é "justificado pelo facto de os dois clubes estarem a negociar jogadores, como Paulo Assunção, Rossato e Serginho Baiano".
"Nunca devia ter sido deduzida acusação"
Para o juiz, o mais importante que se retira do telefonema que motiva o processo é o facto de a iniciativa pertencer a Rui Alves, que tinha como destinatário António Araújo. "Como os dois clubes estavam a negociar jogadores, havia sempre a possibilidade para o entendimento dessa conversa. É um telefonema em que se fala em trabalhar o árbitro, e só depois do acordo para fazer esse trabalho é que terá entrado Pinto da Costa. Não faz sentido, porque a distância do FC Porto para o Benfica era de nove pontos e o interesse em comprar o árbitro era relativo. Seria mais importante comprar o árbitro do jogo do Sporting." Razões que o levaram a dizer que "nunca deveria ter sido deduzida acusação contra Pinto da Costa".
Recorde-se que na base da acusação do MP estavam alegadas combinações com o árbitro Augusto Duarte com a intenção de prejudicar o Benfica no jogo disputado na Choupana e que terminou com a vitória do Nacional por 3-2. "Não existem indícios suficientes agora, nem existiam no final da fase de inquérito", disse Pedro Miguel Vieira, que qualificou como "ridícula" a ideia de que o árbitro bracarense se poderia "deixar comprar" em troca de um bilhete para ver o FC Porto-Manchester United. "O bilhete não pode ser visto como uma vantagem patrimonial", explicou.
Pedro Miguel Vieira considerou não haver no processo "prova capaz para condenar Pinto da Costa em julgamento", sobretudo porque "as escutas não lhe dizem respeito, directa ou indirectamente". Segundo o juiz de instrução criminal, o envolvimento de Pinto da Costa indiciado nas escutas dos outros arguidos, especialmente do empresário António Araújo, é "justificado pelo facto de os dois clubes estarem a negociar jogadores, como Paulo Assunção, Rossato e Serginho Baiano".
"Nunca devia ter sido deduzida acusação"
Para o juiz, o mais importante que se retira do telefonema que motiva o processo é o facto de a iniciativa pertencer a Rui Alves, que tinha como destinatário António Araújo. "Como os dois clubes estavam a negociar jogadores, havia sempre a possibilidade para o entendimento dessa conversa. É um telefonema em que se fala em trabalhar o árbitro, e só depois do acordo para fazer esse trabalho é que terá entrado Pinto da Costa. Não faz sentido, porque a distância do FC Porto para o Benfica era de nove pontos e o interesse em comprar o árbitro era relativo. Seria mais importante comprar o árbitro do jogo do Sporting." Razões que o levaram a dizer que "nunca deveria ter sido deduzida acusação contra Pinto da Costa".
FRASES DO JUIZ
"Não existem indícios suficientes agora, nem na fase inicial do inquérito"
"Não faz sentido Pinto da Costa entrar num acordo [estabelecido entre Rui Alves e António Araújo], porque a distância do FC Porto para o Benfica era de nove pontos. Seria mais importante comprar o árbitro do jogo do Sporting"
"Não há no processo prova capaz para condenar Pinto da Costa em julgamento"
Fonte: O Jogo
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