Campeões nacionais começam a ver Bi-campeonato a fugir por um canudo
Nacional 2-1 Benfica
Não está nada fácil este início de Liga para os campeões nacionais. O Benfica foi à Choupana para atacar os primeiros três pontos da época mas saiu vergado a uma derrota por dois golos a um. Luis Alberto e Orlando Sá marcaram para o Nacional da Madeira, Carlos Martins reduziu aos 93.
Ponto prévio: Bracalli fez uma exibição de encher o olho. O guarda-redes do Nacional da Madeira é um dos grandes responsáveis do resultado desta noite, a par de Luis Alberto, Dejan Skolnik e Orlando Sá. O número um dos madeirenses esteve praticamente imbatível e fez uma mão-cheia de grandes defesas, algumas quase impossíveis.
Analisando o jogo, o Benfica fez o que lhe competia desde o primeiro minuto: atacou. E atacou. E voltou a atacar. Fábio Coentrão continua a destacar-se, partida após partida, como o «carregador» de jogo dos encarnados, bem à frente do «maestro» Aimar ou do «pêndulo» Javi Garcia. Carlos Martins está em boa forma mas, mais uma vez, começou no banco de suplentes.
Logo aos 13 minutos Nicolás Gaitán falhou um golo feito. Maxi abriu caminho pela ala direita e centrou rasteiro para o segundo poste onde o argentino deveria aparecer a encostar. Apareceu, é certo, mas só conseguiu encostar para os painéis de publicidade. Estava dado o aviso e o Nacional acordou com ele. O Benfica tinha aqui um prenúncio do que iria ser o resto da noite. Difícil.
Na baliza oposta a história repete-se: o adversário ataca e Roberto treme. Treme principalmente na saída aos cruzamentos. Aos 17 minutos o Nacional não marca por pouco, já que o guarda-redes espanhol decide sair da baliza a punhos na resposta a um livre e deixa a bola passar por cima de si. O susto já não espanta os adeptos benfiquistas, mas também não vai ser tolerado para sempre. Ainda mais quando do outro lado se assistem a exibições como a de Bracalli, que aos 40 minutos rouba (literalmente) o golo a Saviola, depois de um cabeceamento do número 30 que se diria perfeito.
Como os campeões não marcaram, o Nacional começou a acreditar mais. Cerrou os dentes e foi para a frente. O reforço Skolnik quis provar que tem (muita) qualidade e comandou as hostes nacionalistas. Aos 50 minutos, uma bola bem medida cai na cabeça de Luis Alberto e acaba nas redes de Roberto. O médio brasileiro foge facilmente da marcação de Cardozo e à entrada da pequena área, face à má mancha do guardião benfiquista, abre o marcador.
O Benfica tenta a resposta e Aimar tem tudo para fazer o golo aos 59 minutos, mas Danielson não estava de acordo com as intenções de «El Mago» e faz um corte fabuloso. Sete minutos depois, Orlando Sá, emprestado pelo F.C.Porto ao Nacional, estreia-se a marcar na Liga Zon Sagres com outra cabeçada vitoriosa, após «assistência» da barra.
Os minutos seguintes são de grande pressão benfiquista, sustida pela noite mágica de Rafael Bracalli, o melhor em campo. Carlos Martins ameaçou aos 76 e o guarda-redes do Nacional não deixou. Mas aos 93 minutos uma bomba do médio encarnado acabou mesmo nas redes. Só que já era tarde demais para fazer mais.
Recorde-se que esta é apenas a terceira vez na história do campeonato nacional que o Benfica perde dois jogos nas duas primeiras jornadas. Além disso, os encarnados contam já tantas derrotas como em toda a Liga 2009/2010.
Por sua vez, o Nacional da Madeira atinge a liderança da Liga Zon Sagres com seis pontos.
Fonte: ZeroZero
Ponto prévio: Bracalli fez uma exibição de encher o olho. O guarda-redes do Nacional da Madeira é um dos grandes responsáveis do resultado desta noite, a par de Luis Alberto, Dejan Skolnik e Orlando Sá. O número um dos madeirenses esteve praticamente imbatível e fez uma mão-cheia de grandes defesas, algumas quase impossíveis.
Analisando o jogo, o Benfica fez o que lhe competia desde o primeiro minuto: atacou. E atacou. E voltou a atacar. Fábio Coentrão continua a destacar-se, partida após partida, como o «carregador» de jogo dos encarnados, bem à frente do «maestro» Aimar ou do «pêndulo» Javi Garcia. Carlos Martins está em boa forma mas, mais uma vez, começou no banco de suplentes.
Logo aos 13 minutos Nicolás Gaitán falhou um golo feito. Maxi abriu caminho pela ala direita e centrou rasteiro para o segundo poste onde o argentino deveria aparecer a encostar. Apareceu, é certo, mas só conseguiu encostar para os painéis de publicidade. Estava dado o aviso e o Nacional acordou com ele. O Benfica tinha aqui um prenúncio do que iria ser o resto da noite. Difícil.
Na baliza oposta a história repete-se: o adversário ataca e Roberto treme. Treme principalmente na saída aos cruzamentos. Aos 17 minutos o Nacional não marca por pouco, já que o guarda-redes espanhol decide sair da baliza a punhos na resposta a um livre e deixa a bola passar por cima de si. O susto já não espanta os adeptos benfiquistas, mas também não vai ser tolerado para sempre. Ainda mais quando do outro lado se assistem a exibições como a de Bracalli, que aos 40 minutos rouba (literalmente) o golo a Saviola, depois de um cabeceamento do número 30 que se diria perfeito.
Como os campeões não marcaram, o Nacional começou a acreditar mais. Cerrou os dentes e foi para a frente. O reforço Skolnik quis provar que tem (muita) qualidade e comandou as hostes nacionalistas. Aos 50 minutos, uma bola bem medida cai na cabeça de Luis Alberto e acaba nas redes de Roberto. O médio brasileiro foge facilmente da marcação de Cardozo e à entrada da pequena área, face à má mancha do guardião benfiquista, abre o marcador.
O Benfica tenta a resposta e Aimar tem tudo para fazer o golo aos 59 minutos, mas Danielson não estava de acordo com as intenções de «El Mago» e faz um corte fabuloso. Sete minutos depois, Orlando Sá, emprestado pelo F.C.Porto ao Nacional, estreia-se a marcar na Liga Zon Sagres com outra cabeçada vitoriosa, após «assistência» da barra.
Os minutos seguintes são de grande pressão benfiquista, sustida pela noite mágica de Rafael Bracalli, o melhor em campo. Carlos Martins ameaçou aos 76 e o guarda-redes do Nacional não deixou. Mas aos 93 minutos uma bomba do médio encarnado acabou mesmo nas redes. Só que já era tarde demais para fazer mais.
Recorde-se que esta é apenas a terceira vez na história do campeonato nacional que o Benfica perde dois jogos nas duas primeiras jornadas. Além disso, os encarnados contam já tantas derrotas como em toda a Liga 2009/2010.
Por sua vez, o Nacional da Madeira atinge a liderança da Liga Zon Sagres com seis pontos.
Fonte: ZeroZero
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