Hulk e Belluschi brilharam
FC PORTO 3-1 LEIXÕES
Este F.C. Porto tem a cara de Hulk. O brasileiro é a face mais visível da nova revolução silenciosa potenciada por Jesualdo Ferreira. Liberto das amarras impostas pelo ritmo de Lucho e Lisandro, Hulk pode muito bem tornar-se na grande figura deste dragão versão 2009/10.
No interessante amigável realizado perante o Leixões, o atacante não marcou, mas serviu com mestria Fernando Belluschi (outro homem a merecer atenção) para o primeiro golo, arrancou três ou quatro remates poderosíssimos e levou ao desespero a defesa do Leixões.
O 3-1 final reflecte a normal superioridade de um F.C. Porto com identidade bem traçada, apesar das modificações impostas pelas saídas de dois dos nomes mais importantes nos últimos quatro anos dos dragões.
Além da situação muito concreta de Hulk, vale a pena falar sobre Belluschi. O argentino nada tem a ver com Lucho Gonzalez no estilo e no modus operandi, mas dá à equipa um dinamismo impressionante na zona do meio-campo. Além do bom golo apontado, não parou um minuto e mostrou gostar de rematar de longe. Naquele corpo tão franzino mora um jogador de grande capacidade.
Um dragão a abraçar uma nova era
Jesualdo Ferreira vai voltar a ter o 4x3x3 como principal referência. Ainda sem muita gente à disposição, o técnico pôde ver que Aly Cissokho, Fernando e Tomás Costa já estão muito bem. Principalmente o lateral, provavelmente ultra-motivado pelas capas de jornais que tem preenchido.
A maior ilação a retirar deste F.C. Porto é que vai sobreviver a mais uma metamorfose. A equipa continua organizada, assente numa perspectiva muito própria sobre o jogo, competente e sincronizada a defender, ardilosa na segunda e terceira fase de construção.
Se, como tudo indica, o trio do meio-campo vier a ser constituído por Fernando, Raul e Belluschi, o dragão vai perder alguma inteligência e classe, isso é certo, mas ganhará novas valências. As novas eras são todas assim, exigem sacrifício e adaptação rápida às mudanças.
Faioli é nome de um bom avançado
No primeiro tempo o F.C. Porto teve mais facilidades. Aproveitou a insegurança do Leixões, atarantado com o poder e a velocidade de Hulk, fez dois golos e apresentou um nível muito razoável. Na segunda, o jogo foi mais equilibrado.
José Mota viu alguns momentos bem conseguidos pela sua equipa, nomeadamente no ataque, onde Alexandro Faioli é um homem a seguir com atenção. Nos homens de Matosinhos, que fizeram um golo de grande penalidade, outra mais-valia é a manutenção da dupla Bruno China/Hugo Morais no sector intermédio.
FICHA DE JOGO:
Estádio Municipal de Aveiro, 13032 adeptos Árbitro: José Rodrigues
F.C. PORTO: Nuno (Beto, 50); Fucile (Rolando, 46), Maicon (Bruno Alves, 46), Nuno André Coelho e Cissokho (Alvaro Pereira, 46); Fernando (Freddy Guarín, 46), Belluschi (Raul Meireles, 46) e Tomás Costa; Mariano Gonzalez, Hulk e Silvestre Varela (Nelson Benítez, 61).
Treinador: Jesualdo Ferreira
LEIXÕES: Diego (Berger, 46); Laranjeiro (Joel, 66), Nuno Silva, Trombetta e Nelson; Bruno China, Hugo Morais (Bruno Gallo, 54) e Cauê (Seabra, 76); Zé Manel (Jean Sony, 46), Faioli e Braga (Ruben, 46).
Suplentes não utilizados: Fonseca e Brandon. Treinador: José Mota
Cartões amarelos: Hugo Morais (23), Nelson (64), Bruno Alves (79), Faioli (79) e Raul Meireles (80) Golos: Belluschi (20), Raul Meireles (48), Faioli (81, g.p.) e Mariano (88).
No interessante amigável realizado perante o Leixões, o atacante não marcou, mas serviu com mestria Fernando Belluschi (outro homem a merecer atenção) para o primeiro golo, arrancou três ou quatro remates poderosíssimos e levou ao desespero a defesa do Leixões.
O 3-1 final reflecte a normal superioridade de um F.C. Porto com identidade bem traçada, apesar das modificações impostas pelas saídas de dois dos nomes mais importantes nos últimos quatro anos dos dragões.
Além da situação muito concreta de Hulk, vale a pena falar sobre Belluschi. O argentino nada tem a ver com Lucho Gonzalez no estilo e no modus operandi, mas dá à equipa um dinamismo impressionante na zona do meio-campo. Além do bom golo apontado, não parou um minuto e mostrou gostar de rematar de longe. Naquele corpo tão franzino mora um jogador de grande capacidade.
Um dragão a abraçar uma nova era
Jesualdo Ferreira vai voltar a ter o 4x3x3 como principal referência. Ainda sem muita gente à disposição, o técnico pôde ver que Aly Cissokho, Fernando e Tomás Costa já estão muito bem. Principalmente o lateral, provavelmente ultra-motivado pelas capas de jornais que tem preenchido.
A maior ilação a retirar deste F.C. Porto é que vai sobreviver a mais uma metamorfose. A equipa continua organizada, assente numa perspectiva muito própria sobre o jogo, competente e sincronizada a defender, ardilosa na segunda e terceira fase de construção.
Se, como tudo indica, o trio do meio-campo vier a ser constituído por Fernando, Raul e Belluschi, o dragão vai perder alguma inteligência e classe, isso é certo, mas ganhará novas valências. As novas eras são todas assim, exigem sacrifício e adaptação rápida às mudanças.
Faioli é nome de um bom avançado
No primeiro tempo o F.C. Porto teve mais facilidades. Aproveitou a insegurança do Leixões, atarantado com o poder e a velocidade de Hulk, fez dois golos e apresentou um nível muito razoável. Na segunda, o jogo foi mais equilibrado.
José Mota viu alguns momentos bem conseguidos pela sua equipa, nomeadamente no ataque, onde Alexandro Faioli é um homem a seguir com atenção. Nos homens de Matosinhos, que fizeram um golo de grande penalidade, outra mais-valia é a manutenção da dupla Bruno China/Hugo Morais no sector intermédio.
FICHA DE JOGO:
Estádio Municipal de Aveiro, 13032 adeptos Árbitro: José Rodrigues
F.C. PORTO: Nuno (Beto, 50); Fucile (Rolando, 46), Maicon (Bruno Alves, 46), Nuno André Coelho e Cissokho (Alvaro Pereira, 46); Fernando (Freddy Guarín, 46), Belluschi (Raul Meireles, 46) e Tomás Costa; Mariano Gonzalez, Hulk e Silvestre Varela (Nelson Benítez, 61).
Treinador: Jesualdo Ferreira
LEIXÕES: Diego (Berger, 46); Laranjeiro (Joel, 66), Nuno Silva, Trombetta e Nelson; Bruno China, Hugo Morais (Bruno Gallo, 54) e Cauê (Seabra, 76); Zé Manel (Jean Sony, 46), Faioli e Braga (Ruben, 46).
Suplentes não utilizados: Fonseca e Brandon. Treinador: José Mota
Cartões amarelos: Hugo Morais (23), Nelson (64), Bruno Alves (79), Faioli (79) e Raul Meireles (80) Golos: Belluschi (20), Raul Meireles (48), Faioli (81, g.p.) e Mariano (88).
Fonte: Maisfutebol
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