terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

TANTO DESPERDÍCIO DEU EMPATE


Paulo Assunção não deve ter ficado convencido da superioridade, nas suas palavras, do Atlético relativamente aos campeões nacionais. Na verdade, o vendaval ofensivo do FC Porto, principalmente na primeira parte, só não deu em vitória clara devido a dois aspectos marcantes: em primeiro lugar a ineficácia dos atacantes azuis e brancos e, em segundo, a infelicidade de Helton, ao deixar escapar uma bola inofensiva, que deu o 2-1 aos espanhóis.
Rodriguez

CHAMPIONS LEAGUE

ATLÉTICO MADRID 2-2 FC PORTO

O FC Porto empatou a duas bolas no Vicente Calderón, em jogo a contar para a primeira mão dos Oitavos de Final da Liga dos Campeões. A equipa azul e branca foi sempre superior, criou inúmeras situações de golo, mas a ineficácia dos avançados da equipa nacional não permitiu aos comandados de Jesualdo Ferreira sair de Madrid com a vitória. Lisandro marcou os dois golos do FC Porto.
O FC Porto entrou na partida logo a criar perigo quando Hulk, na sua primeira arrancada, ganhou espaço na direita, colocando depois a bola na entrada da pequena área onde Rodriguez conseguiu efectuar a rotação, mas Léo Franco conseguiu evitar o golo.O perigo «Hulk», anunciado nos últimos dias na imprensa espanhola, começava a mostrar-se no Vicente Calderón, mas na resposta o Atlético chegou ao golo. Um passe entre o central e o lateral colocou Maxi Rodriguez em posição de golo, e o argentino finalizou de primeira.
Os azuis brancos demoraram alguns minutos a encontrarem-se, mas rapidamente se percebeu o que reservava a primeira parte. Um Atlético com centrais muito lentos, incapazes de contrariar os passes de ruptura que colocavam os avançados da equipa portuguesa na cara de Léo Franco. O golo do empate acabou por surgir ao minuto 22, com Lisandro isolado a rematar à entrada da área com o pé esquerdo e com Léo Franco a tocar ainda na bola, mas incapaz de evitar o tento que permitiu a igualdade ao campeão nacional.
Hulk e Lisandro deixavam desesperados os adeptos e a defesa colchonera, isolando-se por um par de ocasiões, em lances que os avançados azuis brancos poderiam e deveriam ter chegado ao golo.
Quando nada fazia prever, e num erro individual, o Atlético chegou ao empate, com Diego Forlán a rematar frouxo à entrada da área. Num lance aparentemente inofensivo a bola passou por entre as mãos do guarda redes portista.
O segundo tempo foi mais equilibrado que a primeira parte, com o FC Porto a ter menos espaço nas costas da defesa espanhola. Ainda assim a equipa lusa continuou a ser a equipa mais perigosa no terreno de jogo, e o mais que merecido golo do empate surgiu novamente por Lisandro Lopez depois de um cruzamento da esquerda de Cissokho. Finda a partida ficam duas ideias base: primeiro que «este» FC Porto é bastante superior a «este» Atlético de Madrid, e segundo, que os golos desperdiçados no Vicente Calderón poderão fazer a diferença no final da eliminatória.
Fonte: ZeroZero

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