quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Presidente benfiquista falta à audição


DIAP AGUARDA EXPLICAÇÕES DE L.F. VIEIRA

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa confirmou hoje à Agência Lusa que o presidente do Benfica não compareceu para prestar declarações, no âmbito do processo da claque "No Name Boys", e aguarda "justificação devida".
Na sequência de uma notícia avançada hoje pela revista Visão, uma fonte judicial avançou à Lusa que a audição estava prevista para as 14:00, facto que não aconteceu por Luís Filipe Vieira não ter comparecido nas instalações do DIAP.
O director de Comunicação do Benfica tinha dito, entretanto, que, quando isso acontecer, Luís Filipe Vieira será ouvido "na condição de testemunha" e reafirmará que o clube "não apoia claques" porque estão "à margem da legislação"."Quando o presidente do Benfica for ouvido no âmbito de um processo que está em segredo de Justiça, sê-lo-á na condição de testemunha e não para responder perante qualquer ilícito criminal", disse então João Gabriel à Lusa, não confirmando que o interrogatório tivesse lugar hoje.
Segundo o director de Comunicação do clube, Luís Filipe Vieira "reafirmará" ao procurador titular do processo que "o Benfica apoia os seus sócios e não apoia claques, não porque não as considere importantes no incentivo à equipa, mas apenas porque se encontram à margem da legislação imposta e o Benfica respeita à lei".
No fim-de-semana de 16 de Novembro, a operação "Fair-Play" resultou na detenção de 32 pessoas, cinco das quais ficaram em prisão preventiva, duas em permanência na habitação, seis com apresentações periódicas obrigatórias - duas delas com proibição de frequência de recintos desportivos - e duas com termo de identidade e residência.
Segundo a PGR, "foi possível recolher prova para indiciar os arguidos (...) dos crimes de associação criminosa, posse e tráfico de armas de fogo, tráfico de estupefacientes, ofensa à integridade física qualificada, roubo, incêndio, explosões e outras condutas violentas especialmente perigosas".
Fonte: Lusa

Sem comentários: