F.C. Porto regressa às vitórias
O relógio marcava 65 minutos quando o Dragão respirou de alívio. Meireles cruzou da esquerda, Lisandro cabeceou para golo e o F.C. Porto libertou a angústia que lhe sufocava o peito. A segunda parte já levava vinte minutos e não augurava nada de bom. A equipa parecia cair de produção e com isso alimentava os fantasmas recentes.
Há mês e meio, aliás, que o recinto portista não via uma vitória do campeão. O que é tempo suficiente para tornar qualquer um impaciente. É certo que o V. Guimarães não fizera sequer cócegas, mas o problema nunca esteve nos adversários. Esteve no próprio F.C. Porto. Muitas vezes o maior adversário dele mesmo.
Depois desse golo, sim, a equipa recuperou a força que mostrara na primeira parte. O medo dos últimos jogos caseiros estava ultrapassado e os jogadores podiam sentir-se confortáveis. Como nunca, aliás. A metade inaugural foi toda deles, é verdade, nos primeiros 77 segundos rematou duas vezes, mas faltou sempre alguma tranquilidade.
Há dúvidas? Então veja-se: em ambas as ocasiões obrigou Nilson a aplicar-se, depois disso só voltou a consegui-lo numa ocasião de Rodriguez que isolado atirou contra o guarda-redes. Não marcou, mas merecia. O extremo fez esta noite uma das melhores exibições pelo F.C. Porto. Sempre em jogo, sempre em velocidade, sempre na raça.
De resto, e ainda na primeira parte, o F.C. Porto dominou, carregou, correu, rematou, mas faltou-lhe sempre qualquer coisa na hora da definição. Faltou-lhe confiança, lá está. Mesmo assim o resultado ao intervalo era injusto. O V. Guimarães só chegara à baliza de Hélton em jogadas de bola parada: falar dos remates disparatados não vale.
Na segunda parte, pelo menos no início, caiu um pouco. A entrada de Farias, ao intervalo, tirou a dinâmica que até então abrira espaços. Com um elemento fixo no centro do ataque, a defesa do V. Guimarães preocupava-se menos com a movimentação de Lisandro, agora preso junto à linha direita e as marcações bem mais fáceis.
Número 50, número 50, número 100: bingo!>
Valeu o golo de Lisandro, na sequência de uma jogada de insistência, para a alterar tudo. Tudo mesmo. O avançado marcou o golo 50 pelos azuis e brancos, no jogo 100 de Jesualdo Ferreira no clube, que abriu caminho à vitória 50 do treinador na Liga. Três números redondo a justificar o bingo desta noite. A partir daí o V. Guimarães abriu espaços e o F.C. Porto carimbou o triunfo por Farias
Enfim, a vitória era oficial. Falar da vitória mais saborosa da época é exagero, mas anda lá perto. Nada como uma boa zanga para motivar a revolta. O Dragão cobriu-se de azul como há muito não fazia e deve ter sido para vingar o desentendimento de velhos compadres. No final até se ouviu o hino da Champions. Só para não ficarem dúvidas.
Há mês e meio, aliás, que o recinto portista não via uma vitória do campeão. O que é tempo suficiente para tornar qualquer um impaciente. É certo que o V. Guimarães não fizera sequer cócegas, mas o problema nunca esteve nos adversários. Esteve no próprio F.C. Porto. Muitas vezes o maior adversário dele mesmo.
Depois desse golo, sim, a equipa recuperou a força que mostrara na primeira parte. O medo dos últimos jogos caseiros estava ultrapassado e os jogadores podiam sentir-se confortáveis. Como nunca, aliás. A metade inaugural foi toda deles, é verdade, nos primeiros 77 segundos rematou duas vezes, mas faltou sempre alguma tranquilidade.
Há dúvidas? Então veja-se: em ambas as ocasiões obrigou Nilson a aplicar-se, depois disso só voltou a consegui-lo numa ocasião de Rodriguez que isolado atirou contra o guarda-redes. Não marcou, mas merecia. O extremo fez esta noite uma das melhores exibições pelo F.C. Porto. Sempre em jogo, sempre em velocidade, sempre na raça.
De resto, e ainda na primeira parte, o F.C. Porto dominou, carregou, correu, rematou, mas faltou-lhe sempre qualquer coisa na hora da definição. Faltou-lhe confiança, lá está. Mesmo assim o resultado ao intervalo era injusto. O V. Guimarães só chegara à baliza de Hélton em jogadas de bola parada: falar dos remates disparatados não vale.
Na segunda parte, pelo menos no início, caiu um pouco. A entrada de Farias, ao intervalo, tirou a dinâmica que até então abrira espaços. Com um elemento fixo no centro do ataque, a defesa do V. Guimarães preocupava-se menos com a movimentação de Lisandro, agora preso junto à linha direita e as marcações bem mais fáceis.
Número 50, número 50, número 100: bingo!>
Valeu o golo de Lisandro, na sequência de uma jogada de insistência, para a alterar tudo. Tudo mesmo. O avançado marcou o golo 50 pelos azuis e brancos, no jogo 100 de Jesualdo Ferreira no clube, que abriu caminho à vitória 50 do treinador na Liga. Três números redondo a justificar o bingo desta noite. A partir daí o V. Guimarães abriu espaços e o F.C. Porto carimbou o triunfo por Farias
Enfim, a vitória era oficial. Falar da vitória mais saborosa da época é exagero, mas anda lá perto. Nada como uma boa zanga para motivar a revolta. O Dragão cobriu-se de azul como há muito não fazia e deve ter sido para vingar o desentendimento de velhos compadres. No final até se ouviu o hino da Champions. Só para não ficarem dúvidas.
Fonte: MaisFutebol
Sporting cai perante o imparável Leixões
O Sporting perdeu em casa com o líder Leixões por 0-1. Os homens de Matosinhos continuam a senda vitoriosa fora de casa e garantem o comando na frente do campeonato ao final da 8ª jornada. O golo do encontro foi apontado por Roberto Sousa aos 66 minutos de jogo num remate de fora da área. Depois da vitória no Dragão e do empate caseiro com o Benfica, o Leixões vence os leões e segue imparável na frente da Liga Sagres.
Paulo Bento voltou a ter problemas com a escolha da sua linha defensiva. Daniel Carriço foi chamado à titularidade dadas as ausências de Caneira (castigo) e Tonel (lesão). O lado esquerdo foi entregue a Miguel Veloso que foi solução improvisada no onze leonino. No ataque, Postiga e Liedson tinham a missão de travar os líderes do campeonato.
O Sporting entrou melhor na partida conseguindo domínio territorial sobre os homens de Matosinhos e conseguindo assim as melhores oportunidades da primeira parte. Aos 15 minutos de jogo a pressão leonina intensificou-se e teve de ser Beto a segurar o nulo na sua baliza. Romagnoli apareceu completamente isolado na cara de Beto e o guardião desviou com o pé o que parecia ser um golo certo. Poucos minutos volvidos foi a vez de Postiga ter uma soberana ocasião, mas novamente Beto saiu melhor no lance.
O técnico do Sporting decidiu mexer no seu onze retirando Rochemback, colocando Pedro Silva na esquerda e movimentando Miguel Veloso para o centro do terreno. A substituição foi infeliz já que 8 minutos volvidos e Pedro Silva foi forçado a abandonar o encontro por lesão dando o seu lugar a Grimi. O intervalo chegou com o nulo no marcador, mas com o Sporting a dominar o encontro. O Leixões mostrava a tranquilidade de ser líder do campeonato e trocava a bola com alguma tranquilidade.
No segundo tempo, o Leixões foi crescendo no campo e acreditando que poderia chegar ao golo. Hugo Morais avisou Rui Patrício aos 59 minutos com um bom remate de primeira. Aos 66 minutos, os forasteiros chegaram mesmo ao golo. Izmailov tentava sair da sua zona defensiva com a bola dominada e permitiu a Roberto Sousa roubar-lhe a bola e rematar de muito longe para a baliza de Rui Patrício. O remate saiu saltitante e o guardião leonino deixou o esférico passar por baixo da mão.
O Sporting apostou tudo que tinha colocando Yannick em campo e retirando o central Daniel Carriço. O jogo passou a ter sentido único com os leões a tentarem de todas as formas chegar ao golo. O Leixões explorava os contra-ataques e a dois minutos do final podia ter matado o jogo num lance de 2 para 1 que terminou num corte de Miguel Veloso. Já bem dentro do período de descontos, foi Zé Manuel que caminhou 30 metros com a bola e disparou violento remate contra o poste de Rui Patrício.
Festa para os 2 mil adeptos que se deslocaram a Lisboa para ver o Leixões e que garantem a liderança da prova até final da jornada. O Leixões, apesar do difícil calendário segue na frente da Liga com um registo totalmente vitorioso fora de casa. O Sporting volta a ceder terreno e é ultrapassado pelo FC Porto na tabela classificativa.
Paulo Bento voltou a ter problemas com a escolha da sua linha defensiva. Daniel Carriço foi chamado à titularidade dadas as ausências de Caneira (castigo) e Tonel (lesão). O lado esquerdo foi entregue a Miguel Veloso que foi solução improvisada no onze leonino. No ataque, Postiga e Liedson tinham a missão de travar os líderes do campeonato.
O Sporting entrou melhor na partida conseguindo domínio territorial sobre os homens de Matosinhos e conseguindo assim as melhores oportunidades da primeira parte. Aos 15 minutos de jogo a pressão leonina intensificou-se e teve de ser Beto a segurar o nulo na sua baliza. Romagnoli apareceu completamente isolado na cara de Beto e o guardião desviou com o pé o que parecia ser um golo certo. Poucos minutos volvidos foi a vez de Postiga ter uma soberana ocasião, mas novamente Beto saiu melhor no lance.
O técnico do Sporting decidiu mexer no seu onze retirando Rochemback, colocando Pedro Silva na esquerda e movimentando Miguel Veloso para o centro do terreno. A substituição foi infeliz já que 8 minutos volvidos e Pedro Silva foi forçado a abandonar o encontro por lesão dando o seu lugar a Grimi. O intervalo chegou com o nulo no marcador, mas com o Sporting a dominar o encontro. O Leixões mostrava a tranquilidade de ser líder do campeonato e trocava a bola com alguma tranquilidade.
No segundo tempo, o Leixões foi crescendo no campo e acreditando que poderia chegar ao golo. Hugo Morais avisou Rui Patrício aos 59 minutos com um bom remate de primeira. Aos 66 minutos, os forasteiros chegaram mesmo ao golo. Izmailov tentava sair da sua zona defensiva com a bola dominada e permitiu a Roberto Sousa roubar-lhe a bola e rematar de muito longe para a baliza de Rui Patrício. O remate saiu saltitante e o guardião leonino deixou o esférico passar por baixo da mão.
O Sporting apostou tudo que tinha colocando Yannick em campo e retirando o central Daniel Carriço. O jogo passou a ter sentido único com os leões a tentarem de todas as formas chegar ao golo. O Leixões explorava os contra-ataques e a dois minutos do final podia ter matado o jogo num lance de 2 para 1 que terminou num corte de Miguel Veloso. Já bem dentro do período de descontos, foi Zé Manuel que caminhou 30 metros com a bola e disparou violento remate contra o poste de Rui Patrício.
Festa para os 2 mil adeptos que se deslocaram a Lisboa para ver o Leixões e que garantem a liderança da prova até final da jornada. O Leixões, apesar do difícil calendário segue na frente da Liga com um registo totalmente vitorioso fora de casa. O Sporting volta a ceder terreno e é ultrapassado pelo FC Porto na tabela classificativa.
Fonte: ZeroZero
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