sábado, 22 de novembro de 2008

LEIXÕES CONTINUA LÍDER!

Massa associativa do Leixões pode continuar o estado de euforia
Rio Ave 1-2 Leixões

É oficial: o Leixões vai completar quatro jornadas sozinho na frente. A partir do dia 25 será mais de um mês na liderança. O que é realmente um feito. Esta noite, na abertura da nona jornada, venceu em Vila do Conde, onde Benfica e F.C. Porto já jogaram e não venceram. Talvez por isso seja líder e os crónicos candidatos ao título não.
O triunfo num campo extremamente complicado vem dar força à tese que a carreira deste Leixões fora de casa devia ser um caso de estudo. Até agora a formação de Mota venceu todos os jogos longe do Estádio do Mar, incluindo no Dragão e em Alvalade. Todos eles muito sofridos, como é hábito na formação de Matosinhos. Mas justos.
Esta noite o segredo esteve no aproveitamento das bolas paradas. O jogo foi muito lutado, dividido até ao fim, com uma primeira parte superior do Leixões e uma etapa complementar dominada pelo Rio Ave. Curiosamente a formação do Mar até criou mais perigo a jogar em contra-ataque. Os dois golos, porém, nasceram de bolas paradas.
O primeiro num cabeceamento de Wesley, que já soma seis golos na Liga, o segundo num remate de Bruno China depois de um mau alívio do Rio Ave. Pelo meio Élvis ainda cabeceou pouco por cima da barra, numa excelente oportunidade. A formação de João Eusébio tinha todas as portas bem fechadas, mas falhou nas bolas paradas.
Rio Ave pressiona, jogo termina com emoções à flor da pele
Curiosamente o Rio Ave também marcou num lance de bola parada, num livre em que Rogério Matias traiu Beto com um remate bem colocado. Já depois de Chidi ter cabeceado muito perto do poste também na sequência de um canto. Lá está, uma bola parada. Num jogo tão equilibrado e lutado, só mesmo as bolas paradas para decidir.
Na parte final, e já depois do golo de Bruno China, o Rio Ave tentou tudo para chegar ao empate. João Eusébio retirou um defesa e um médio para colocar dois avançados, a equipa terminou com quatro, mas a pressão imensa não deu em nada. Havia sempre Beto a deter as investidas, ou um companheiro quando o guarda-redes falhava.
Com o apito final, soltaram-se as emoções. Os jogadores do Leixões abraçavam-se, os dois mil adeptos festejavam efusivamente. O que é natural. Os elementos do Rio Ave partiram para cima de Lucílio Baptista e Semedo até foi expulso. O árbitro falhou muito, é verdade, mas não pode dizer-se que o Rio Ave tenha sido mais prejudicado.
Fonte: Maisfutebol

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