domingo, 23 de agosto de 2009

COMEÇA A POLÉMICA NO DRAGÃO

Rui Santos: o mestre da teoria da conspiração
Editorial

Já faltava. Bastou ao FC Porto fazer 2 jogos para a temática da arbitragem voltar em grande plano. Afinal o futebol português nunca seria a mesma coisa para os colunistas e demais imprensa se não houvesse empolamento à volta dos jogos do campeão nacional. A arbitragem volta a estar em foco e, claro está, segundo digníssimos comentadores, na órbitra de favorecimentos ao clube azul-e-branco.
O senhor Rui Santos gosta bastante de se servir do FC Porto para ganhar notoriedade enquanto uma espécie de intelectual rebelde pós-moderno da bola indígena. É mais fácil usar o FC Porto: ganha a atenção dos 6 milhões, todos lhe fazem vénia e ele ri-se todo emproado e com regozijo pela coragem.
Dá vontade de rir e chega a ser constrangedora a posição deste senhor de cabelo encaracolado e modos azedos de falar. Na verdade, a sua opinião sobre o penalty do Dragão e as suas sempre muito insinuantes comparações com jogos anteriores são atitudes lamentáveis de quem se quer impor a todo o custo. Inventa sempre qualquer coisa suspeita à volta do clube do Norte e faz pausas misteriosas a criar suspense e teoria da conspiração. Porque não condena o Ruizinho as lamentáveis atitudes dos jogadores do Nacional que fizeram tudo para ser expulsos? Mas afinal que raio de análise estupidamente incoerente fez ele do penalty de Guimarães falhado por Cardoso? Primeiro diz que o penalty do Dragão foi mão na bola, impossível de evitar e depois, vem com a lábia de que havia um jogador a tapar a visão do defesa do Guimarães que fez penalty e quando tudo leva a crer que vai ter a mesma opinião do lance do Dragão, diz que o árbitro ajuizou bem...
Ridículo este Rui Santos... As suas opiniões são de facto um mistério estúpido... e não se percebe bem porquê, mas ele lá sabe, ele e quem lhe paga.
Rodriguez

FC Porto 3-0 Nacional

O F.C. Porto venceu o Nacional por 3-0, à segunda jornada da Liga. Seis jogos sem Hulk, seis vitórias. Esqueça-se a Hulkdependência. Após arranque em falso na Mata Real, o Dragão reencontrou-se na casa com o mesmo nome.
Falcao, assim mesmo sem til, inscreve o seu nome com letras douradas, no filme desta competição. Um golo na passada semana, mais um esta noite, e ainda meio, meio golo, num cabeceamento desviado por Rolando. Fica no registo do português. Rodriguez, o regressado, selou o resultado final.
9-1, ao intervalo. Resultado folgado, nada típico na realidade futebolística, ainda por cima reduzida a uma esfera portuguesa sem grandes relatos de bolas a balançar na rede, para a festa do golo. O F.C. Porto regressava aos balneários com estatística interessante, mas nada eficaz.
Recuemos no tempo, para a constituição do onze portista. Expectável. Varela tentou apagar a imagem de Hulk, Falcao capitalizou o seu registo com um golo em Paços de Ferreira e atirou Farías para o banco de suplentes. No mais, a mesma estrutura, com uma dinâmica compreensivelmente diferente.
O Nacional da Madeira, à moda de Manuel Machado, não repetiu a fórmula apesar da vitória histórica frente ao Zenit. Três centrais, um lateral, três médios defensivos, um organizador e dois alas habituados ao sector intermediário. Desta embrulhada, saiu uma estratégia complexa, flexível nos raros ataques e rígida na habitual clausura defensiva.
Falcao bateu na fasquia
O F.C. Porto entrou de rompante e Falcao ensaiou um voo precoce, procurando elevar a fasquia. Teve azar. A bomba do colombiano rebentou na própria fasquia, no ferro da baliza do Nacional. Com sete minutos de jogo, as 40 mil vozes do Dragão faziam-se ouvir, apenas para lamentar o excesso de pontaria.
Aqui vai o filme da etapa inicial. Procure as semelhanças. Falcao atira de longe ao ferro. Varela remata de fora da área, ao lado. Mariano, à entrada da área, erra o alvo. Belluschi atira de meia distância, sem perigo. Segue-se Fucile, de longe, à figura de Bracalli. Mais um de Mariano, de fora da área, por cima. Agora, dois de Raul Meireles. De onde? Exactamente, de meia distância.
Este foi o calcanhar de Aquiles do F.C. Porto, durante longos 45 minutos. Bola para cá, bola para lá, para os lados e para a zona central, mas nunca para dentro da área, perto da zona de finalização. Mariano produzia bastante à direita, forçava Machado a trocar o adaptado Tomasevic por um lateral de raiz (minuto 34), mas encontrava demasiados corpos estranhos pelo caminho.
Triste
Ninguém viu os quatro golos marcados pelo Nacional frente ao poderoso Zenit, mas o figurino insular para consumo interno apresentou ambição diminuta.
Leandro Salino, farto da apatia, matou a bola no peito e decidiu acordar Helton. Com 37 minutos, a bola voava por cima da baliza portista. Era o primeiro remate do Nacional. Segue-se uma viagem a S. Petersburgo, justificando a gestão de esforços. Boa sorte!
O F.C. Porto voltou a entrar bem na etapa complementar, mas dispensava-se aquele filme todo, depois da hora de jogo. A bola bateu no pé de Felipe Lopes antes de desviar no braço do brasileiro. Caldo entornado. João Ferreira assinala castigo máximo, mostra amarelo a Cléber, mostra vermelho a Cléber, mostra vermelho a Clebão. Falcao marca. O jogo acaba aqui. Rolando marcou ainda o segundo, Rodriguez o terceiro. Fica o registo.
Fonte: Maisfutebol

1 comentário:

Anónimo disse...

esse gajo é um palhaço frustrado sexual do carago...só tá bem a dizer merda