Trofense 1-4 FC Porto
O campeão não facilita. Nem mesmo quando o champanhe aberto na jornada anterior ainda borbulha, nem mesmo quando pela frente há um adversário que luta com o que tem para se manter no escalão maior do futebol português. Havia um clima de festa instalado desde a conquista do «tetra», havia três castigados que obrigavam Jesualdo Ferreira a mexer no onze, havia quem, dentro do plantel, ainda não fosse campeão no relvado. Mas como tem sido hábito nos últimos quatro anos, o jogo da Trofa foi mais um episódio com final feliz para o F.C. Porto.
Sem Fucile, Cissokho e Meireles, sem o comandante Lucho, os azuis e brancos recorreram à qualidade restante no plantel, para ultrapassar um Trofense ligado às máquinas pela situação na tabela. Stepanov pisou o relvado logo de início, para ser campeão, e com Sapunaru, Bruno Alves e Nuno fez companhia aos sete sul-americanos que perfumaram o futebol portista e deram cor ao resultado, sobretudo com o arco-íris de Lisandro aquando do 3-0.
Antes, porém, o F.C. Porto demorou a sair do colete de forças que é o campo do Trofense. Num 4x2x3x1 que deixava Lisandro atrás do ponta-de-lança Farías, os azuis e brancos tentaram desde o primeiro minuto mostrar porque dominam os relvados portugueses. Ainda assim, foi preciso esperar quase meia-hora para se colocarem em vantagem.
Até lá, o Trofense mostrou o seu mais forte, único mesmo, argumento na partida. As bolas paradas de Hugo Leal levaram perigo à baliza de Nuno. Dado o aviso, o campeão mostrou forças. Ou melhor, provou que era menos em músculo e mais com jogo de equipa que se ia libertar do espartilho e soltar os confetis na Trofa.
O 1-0 foi exemplo do F.C. Porto 2008/09. Bola a passar por toda a linha de ataque, Mariano a servir Farías e o argentino do último toque a bater Marco. Jogada idêntica antes do intervalo, com Lisandro a finalizar, deixou os portistas à beira da 11ª vitória consecutiva fora de portas.
Os números, como o algodão
Dizem os números da Liga que, nos 16 jogos que começou a perder, o Trofense nunca virou o resultado. Dizem os números do campeonato que, sempre que começou em vantagem, o F.C. Porto ganhou os três pontos. Ora, se o 1-0 indiciava a vitória portista, o 2-0 perto do intervalo era a prova de algodão: o F.C. Porto ia mesmo vencer o encontro.
De cântico em cântico, os adeptos portistas elevavam a heróis os jogadores e quando Lisandro fez o golo da noite, na segunda parte, gritaram a alta voz o nome de um dos perfis mais discretos no campeão, mas de importância tão grande como Bruno Alves, Lucho ou Hulk. E fizeram questão de entoar o de Jesualdo Ferreira também.
Trofense agarrado ao Bonfim
O treinador portista podia sorrir. O F.C. Porto era sério como Jesualdo quis sempre que fosse e partiu para o 4-0, com Farías a bisar como Lisandro. O campeão continuava ao ritmo do tango.
Já Tulipa, por mais que mudasse a equipa, e começou a fazê-lo ao intervalo, não tinha meio de travar o campeão, que ainda consagrou Ventura como o terceiro guarda-redes do plantel a conquistar o título. Valeu o golo de Hugo Leal para os da Trofa deixarem marca no encontro.
Para o Trofense, as boas notícias só vinham do Bonfim, onde o V. Setúbal não ganhava e, com isso, Tulipa e os jogadores ainda sonham com a permanência. Caso contrário, esta seria a última ceia do Trofense na Liga, com despedida ao som de «penta, penta», entoado pela claque azul e branca, desejado pelos corações portistas.
Sem Fucile, Cissokho e Meireles, sem o comandante Lucho, os azuis e brancos recorreram à qualidade restante no plantel, para ultrapassar um Trofense ligado às máquinas pela situação na tabela. Stepanov pisou o relvado logo de início, para ser campeão, e com Sapunaru, Bruno Alves e Nuno fez companhia aos sete sul-americanos que perfumaram o futebol portista e deram cor ao resultado, sobretudo com o arco-íris de Lisandro aquando do 3-0.
Antes, porém, o F.C. Porto demorou a sair do colete de forças que é o campo do Trofense. Num 4x2x3x1 que deixava Lisandro atrás do ponta-de-lança Farías, os azuis e brancos tentaram desde o primeiro minuto mostrar porque dominam os relvados portugueses. Ainda assim, foi preciso esperar quase meia-hora para se colocarem em vantagem.
Até lá, o Trofense mostrou o seu mais forte, único mesmo, argumento na partida. As bolas paradas de Hugo Leal levaram perigo à baliza de Nuno. Dado o aviso, o campeão mostrou forças. Ou melhor, provou que era menos em músculo e mais com jogo de equipa que se ia libertar do espartilho e soltar os confetis na Trofa.
O 1-0 foi exemplo do F.C. Porto 2008/09. Bola a passar por toda a linha de ataque, Mariano a servir Farías e o argentino do último toque a bater Marco. Jogada idêntica antes do intervalo, com Lisandro a finalizar, deixou os portistas à beira da 11ª vitória consecutiva fora de portas.
Os números, como o algodão
Dizem os números da Liga que, nos 16 jogos que começou a perder, o Trofense nunca virou o resultado. Dizem os números do campeonato que, sempre que começou em vantagem, o F.C. Porto ganhou os três pontos. Ora, se o 1-0 indiciava a vitória portista, o 2-0 perto do intervalo era a prova de algodão: o F.C. Porto ia mesmo vencer o encontro.
De cântico em cântico, os adeptos portistas elevavam a heróis os jogadores e quando Lisandro fez o golo da noite, na segunda parte, gritaram a alta voz o nome de um dos perfis mais discretos no campeão, mas de importância tão grande como Bruno Alves, Lucho ou Hulk. E fizeram questão de entoar o de Jesualdo Ferreira também.
Trofense agarrado ao Bonfim
O treinador portista podia sorrir. O F.C. Porto era sério como Jesualdo quis sempre que fosse e partiu para o 4-0, com Farías a bisar como Lisandro. O campeão continuava ao ritmo do tango.
Já Tulipa, por mais que mudasse a equipa, e começou a fazê-lo ao intervalo, não tinha meio de travar o campeão, que ainda consagrou Ventura como o terceiro guarda-redes do plantel a conquistar o título. Valeu o golo de Hugo Leal para os da Trofa deixarem marca no encontro.
Para o Trofense, as boas notícias só vinham do Bonfim, onde o V. Setúbal não ganhava e, com isso, Tulipa e os jogadores ainda sonham com a permanência. Caso contrário, esta seria a última ceia do Trofense na Liga, com despedida ao som de «penta, penta», entoado pela claque azul e branca, desejado pelos corações portistas.
Fonte: Maisfutebol
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