Jorge Jesus levou banho táctico de Quique
Sp. Braga 1-3 Benfica
Ponto prévio: o Benfica segurou o terceiro lugar. Todos juntos não foram um, como diz o lema: foram três. O que é bem melhor do que nada. Bem melhor, por exemplo, do que a equipa conseguiu na última época: um quarto lugar que envergonha a história do clube. Ser terceiro entre pares era o mínimo indispensável, e Quique conseguiu-o.
Mas conseguiu mais do que isso, o espanhol. Num confronto de egos, atropelou Jorge Jesus. O bracarense, recorde-se, anda associado ao banco do Benfica todos os dias, numa associação que nenhuma das partes desmentiu e que fragiliza também todos os dias a posição de Quique. O espanhol respondeu no campo... e não deixou dúvidas.
Respondeu com um Benfica que não goleou... mas andou lá perto. No resultado e na estratégia. Sobretudo na primeira parte, os encarnados deram um banho de bola ao Sp. Braga. Neste momento é impossível não dar grande parte do mérito a Quique Flores. O espanhol percebeu o ponto fraco do adversário e tratou de explorá-lo incessantemente.
Preparou uma equipa humilde, acomodou-a em poucos metros, deu a bola ao adversário e ganhou espaço nas costas da defesa. Depois, repetia-se até à exaustão: cada bola era uma transição rápida finalizada num passe longo para as costas dos defesas. Ora perante um adversário que se dava mal com o fora-de-jogo, a coisa funcionava quase sempre.
O Benfica marcou dois golos quinze minutos e quase arrumou o jogo num instante. A equipa tranquilizou-se num ambiente cada ano mais hostil e manteve a coesão. Tudo isto perante um Braga que teimava em não acertar na defesa. Frechaut e Leone não se entendiam, Filipe Oliveira foi um erro de interpretação que custou caro a Jorge Jesus.
Moreira, até nisso Quique foi feliz
É verdade que no ataque o Sp. Braga mexia bem, a equipa tinha mais bola e criou até três ocasiões de golo claras. Mas nessa altura surgiu Moreira. O guarda-redes substituiu muito surpreendentemente Quim no onze inicial e acabou por tornar-se preponderante: por três vezes parou belas ocasiões do adversário. Até nisso Quique Flores foi feliz.
O homem de quem se fala que pode chegar para o lugar dele tem um mérito: é bom a perceber as coisas. Ao intervalo fez duas substituições e mudou a segurança da equipa. Tirou Mossoró para fazer entrar Luís Aguiar (um erro inicial) e tirou Filipe Oliveira, colocando Rodriguez e fazendo subir Fechaut. A partir daqui tudo funcionou melhor.
Ou quase. O Sp. Braga continuou a cometer erros primários (nos dois primeiros golos, é impossível não culpar Eduardo e os centrais, demasiado apáticos) e contra isso nenhum treinador resistir. André Leone perdeu uma bola na defesa, Di Maria lançou Urreta e o uruguaio foi até ao fim para o terceiro golo. O jogo acabava no início da segunda parte.
O melhor que o Sp. Braga fez foi reduzir a desvantagem de penalty. Os erros, de estratégia e individuais, tinham-lhe sido fatais. A derrota era um facto assumido, mesmo que a equipa tenha dado alegria ao jogo. Quique deixou-se de flores, apresentou uma estratégia puramente realista e foi feliz. Sai duma semana difícil por cima. Mesmo que tenha sido expulso por exceder-se nos protestos. É humano.
Mas conseguiu mais do que isso, o espanhol. Num confronto de egos, atropelou Jorge Jesus. O bracarense, recorde-se, anda associado ao banco do Benfica todos os dias, numa associação que nenhuma das partes desmentiu e que fragiliza também todos os dias a posição de Quique. O espanhol respondeu no campo... e não deixou dúvidas.
Respondeu com um Benfica que não goleou... mas andou lá perto. No resultado e na estratégia. Sobretudo na primeira parte, os encarnados deram um banho de bola ao Sp. Braga. Neste momento é impossível não dar grande parte do mérito a Quique Flores. O espanhol percebeu o ponto fraco do adversário e tratou de explorá-lo incessantemente.
Preparou uma equipa humilde, acomodou-a em poucos metros, deu a bola ao adversário e ganhou espaço nas costas da defesa. Depois, repetia-se até à exaustão: cada bola era uma transição rápida finalizada num passe longo para as costas dos defesas. Ora perante um adversário que se dava mal com o fora-de-jogo, a coisa funcionava quase sempre.
O Benfica marcou dois golos quinze minutos e quase arrumou o jogo num instante. A equipa tranquilizou-se num ambiente cada ano mais hostil e manteve a coesão. Tudo isto perante um Braga que teimava em não acertar na defesa. Frechaut e Leone não se entendiam, Filipe Oliveira foi um erro de interpretação que custou caro a Jorge Jesus.
Moreira, até nisso Quique foi feliz
É verdade que no ataque o Sp. Braga mexia bem, a equipa tinha mais bola e criou até três ocasiões de golo claras. Mas nessa altura surgiu Moreira. O guarda-redes substituiu muito surpreendentemente Quim no onze inicial e acabou por tornar-se preponderante: por três vezes parou belas ocasiões do adversário. Até nisso Quique Flores foi feliz.
O homem de quem se fala que pode chegar para o lugar dele tem um mérito: é bom a perceber as coisas. Ao intervalo fez duas substituições e mudou a segurança da equipa. Tirou Mossoró para fazer entrar Luís Aguiar (um erro inicial) e tirou Filipe Oliveira, colocando Rodriguez e fazendo subir Fechaut. A partir daqui tudo funcionou melhor.
Ou quase. O Sp. Braga continuou a cometer erros primários (nos dois primeiros golos, é impossível não culpar Eduardo e os centrais, demasiado apáticos) e contra isso nenhum treinador resistir. André Leone perdeu uma bola na defesa, Di Maria lançou Urreta e o uruguaio foi até ao fim para o terceiro golo. O jogo acabava no início da segunda parte.
O melhor que o Sp. Braga fez foi reduzir a desvantagem de penalty. Os erros, de estratégia e individuais, tinham-lhe sido fatais. A derrota era um facto assumido, mesmo que a equipa tenha dado alegria ao jogo. Quique deixou-se de flores, apresentou uma estratégia puramente realista e foi feliz. Sai duma semana difícil por cima. Mesmo que tenha sido expulso por exceder-se nos protestos. É humano.
Fonte: Maisfutebol
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