quarta-feira, 6 de maio de 2009

FINAL LOUCO

Champions League, meias finais 2ª mão
Chelsea 1-1 Barcelona
Final Manchester - Barcelona

Final verdadeiramente louco em Stamford Bridge, com o Barça a arrancar a ferros o empate já nos descontos e com um penalty posterior (imagine-se!) perdoado ao Barcelona, penalty esse que poderia ter voltado a inverter a eliminatória e que levou à perseguição louca de Ballack ao árbitro da partida sempre no limite da agressão. A final é enfim a mais esperada, com C. Ronaldo em duelo louco com Messi.
Rodriguez
Apesar do golo (e que golo!) de Essien aos 9 minutos de jogo, que colocou o Chelsea em vantagem para garantir a segunda presença consecutiva na final da Liga dos Campeões, Iniesta empatou o jogo no único remate do Barça na direcção da baliza de Petr Cech já aos 93 minutos, colocando a equipa espanhola no jogo decisivo da champions. Apesar do enorme acerto defensivo e do maior domínio dos blues ao longo da partida, a eficácia do médio catalão na finalização revelou-se fundamental já nos descontos.
À imagem do jogo de terça-feira entre o Arsenal e o Man. United, o primeiro golo surgiu muito cedo no jogo, ainda as equipas estudavam as estratégias adversárias. Aos 9 minutos, Essien beneficiou de um ressalto de bola para de primeira enviar um autêntico míssil fora da área, ao angulo superior direito da baliza de Victor Valdez, um espectacular golo bem ao estilo do internacional ganês. Com a vantagem alcançada, o Chelsea optou por controlar as principais peças ofensivas do Barcelona, que durante toda a primeira parte não conseguiu criar perigo para Petr Cech.
A equipa londrina foi mesmo a mais perigosa na primeira metade do encontro, tendo ainda razões de queixa do árbitro do jogo que não assinalou uma grande penalidade de Daniel Alves sobre Malouda.
No regresso dos balneários o Barcelona surgiu mais acutilante mas a muralha defensiva montada por Guus Hiddink dava os seus frutos, anulando quase por completo Messi, Eto´o, Xavi e companhia. Aos 66 minutos Pepe Guardiola viu Abidal ser expulso por falta sobre Anelka, quando o internacional francês isolava-se frente a Valdés, o que condicionou ainda mais o futebol dos blaugrana, que mesmo com 11 elementos não haviam conseguido criar ocasiões de golo, nem sequer rematar na direcção da baliza.O Barcelona não conseguiu criar qualquer situação de golo até ao apito final de Tom Henning Øvrebø, tendo mais uma vez o Chelsea razões de queixa do árbitro que não assinalou penálti em algumas situações faltosas dentro da área blaugrana. Os minutos finais foram de natural maior pressão da equipa espanhola, que chegou ao tão desejado golo aos 93 minutos, com Iniesta a rematar à entrada da área e assinar também ele um grande golo, que colocou a sua equipa na final da Liga dos Campeões.
No final do jogo ainda houve tempo para uma tentativa do Chelsea em chegar mais uma vez ao golo, e mais uma vez o árbitro não assinalou uma grande penalidade por mão de Eto´o na área, situação que levou ao desespero os jogadores do Chelsea. Após o apito final, o desalento e revolta foram notórios nos ingleses, contrastando com a enorme felicidade dos espanhóis, após uma qualificação quase que caída dos céus.
Fonte: ZeroZero

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