quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ESPERANÇA OU NADA

Liedson será titular frente aos húngaros

Ataque novo para manter a chama do Mundial acesa
HUNGRIA - PORTUGAL (19H45 TVI)
Para Portugal, o jogo desta noite no Puskas Stadion, em Budapeste, é facílimo de abordar: ou ganha à Hungria ou despede-se de todas as possibilidades, já de si ténues, de chegar ao segundo lugar do grupo e disputar o play-off de acesso ao Mundial. É um mata-mata, diria Scolari. E a maneira mais fácil de conseguir os três pontos, frente a um conjunto que também joga o tudo ou nada, é a que certamente mais assusta os portugueses: repetir a exibição de sábado passado, em Copenhaga. É que aí, na capital da Dinamarca, o conjunto de Carlos Queiroz foi dominador, chegou a parecer estar a jogar futsal na área escandinava, mas não conseguiu materializar em golos a superioridade exibida durante quase todo o encontro, ficando-se por um comprometedor empate (1-1) que só chegou nos instantes finais, obra e graça de Liedson. Por isso mesmo, Queiroz, repetindo o mesmo esquema táctico - 4x4x2 em losango -, irá apostar no luso-brasileiro nascido na Bahia há 31 anos.
O avançado do Sporting, que, na Dinamarca, se estreou por Portugal, entrando ao intervalo, e fez o único golo luso, será titular ao lado de Cristiano Ronaldo. Sobrará, em princípio, para Tiago. A novidade poderá estar na colocação de Simão como interior-esquerdo. Ou seja, Deco continuará a desempenhar as funções de organizador de jogo, ocupando o vértice mais adiantado do losango, ficando Simão no da esquerda e Raul Meireles no da direita, com Pepe à frente da defesa - a menos que o jogador do Real Madrid, que saiu mais cedo do treino de ontem, não esteja em condições, o que levaria Meireles para trinco e deixaria Tiago no onze.
Queiroz sabe que é preciso ganhar o jogo, mas já avisou que antes de mais é fundamental não sofrer golos, explicando-se por aí que, estando Pepe apto, continue Meireles em detrimento de Tiago, já que o portista é mais forte defensivamente, em particular na recuperação de bola, do que o futebolista da Juventus.
E se o ambiente será adverso, com o Puskas Stadion lotado, os números, por sua vez, jogam claramente a favor da Selecção Nacional, que venceu os três encontros oficiais disputados com os húngaros. A tradição não joga, mas moraliza - e desta vez é proibido mudá-la.
Fonte: O Jogo

Sem comentários: