João V. Pinto somou 85 internacionalizações por PortugalJoão Pinto iniciou a sua última conferência de imprensa enquanto jogador de futebol da seguinte forma:
"É impossível dizer o nome de toda a gente, mas quero agradecer a todos os colegas que comigo jogaram e contra mim jogaram, aos treinadores, aos dirigentes, enfim, ao futebol" .
João Manuel Vieira Pinto iniciou a sua carreira aos 17 anos (1988) no Boavista. Mais tarde depois de uma aventura mal sucedida no At. Madrid e do regresso ao Bessa, JVP vestiu a camisola do Benfica por 8 anos onde foi apelidado de "Menino de Ouro" . Ai viveu possivelmente o momento mais fantástico da sua carreira com um hattrick ao Sporting no célebre 6-3. Em 2000 Vale e Azevedo, na altura o homem que presidia o clube da luz, dispensou-o e o clube de Alvalade acolheu-o onde fez dupla temível com Mário Jardel. Em 2004 regressou a casa, ao Bessa, por 2 anos para depois ingressar em terras do Minho: no Sporting de Braga.
Com mais de 600 jogos e 151 golos na primeira divisão, 81 internacionalizações por Portugal, com dois campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, uma Supertaça e 2 campeonatos do mundo de sub-20 conquistados, JVP despediu-se hoje do futebol, apesar das promessas de continuidade no desporto rei noutras funções : «Vai começar uma outra carreira, ainda não sei exactamente qual, mas é uma vida nova que vem aí».
Com mais de 600 jogos e 151 golos na primeira divisão, 81 internacionalizações por Portugal, com dois campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, uma Supertaça e 2 campeonatos do mundo de sub-20 conquistados, JVP despediu-se hoje do futebol, apesar das promessas de continuidade no desporto rei noutras funções : «Vai começar uma outra carreira, ainda não sei exactamente qual, mas é uma vida nova que vem aí».
Relativamente a momentos menos bons da sua longa carreira, JVP referiu o episódio do soco ao árbitro no mundia de 2002, talvez o momento que marcou a sua curva descendente enquanto estrela do futebol.
OBRIGADO, JOÃO PINTO
Resta-nos desejar felicidades àquele que foi sem dúvida um dos maiores talentos que o nosso futebol já teve, e cujo reconhecimento da parte, não só da imprensa, mas também das instituições do futebol, não foi até à data o mais adequado. Num país onde só os Rui Costas, os Figos e os Mourinhos são os exemplos a seguir, não podemos deixar de referir que há erros que se cometem que não podem comprometer uma carreira e as qualidades de um jogador que deu muitas alegrias aos amantes do desporto rei.
Sem comentários:
Enviar um comentário