segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SPORTING SOBE AO PÓDIO

Naval 1-3 Sporting
O Sporting subiu ao terceiro lugar da Liga depois da vitória desta segunda-feira na Figueira da Foz, numa noite em que Liedson voltou aos golos e foi decisivo no triunfo leonino. O «Levezinho» abriu o marcador, sofreu uma grande penalidade, e foi uma ameaça constante para os figueirenses, que se apresentaram demasiado defensivos, acordando quando já era tarde.

Paulo Sérgio não fez elogios em vão a Abel e manteve-o na equipa, em detrimento de João Pereira, o habitual titular a quem o estatuo, afinal, de nada valeu. O técnico leonino decidiu inovar e mudou o 4x3x3 utilizado com sucesso na Dinamarca para um regresso ao antigo 4x1x3x2. Liedson e Djaló surgiram juntos no ataque, com a novidade de Maniche jogar como interior esquerdo. Matiás Fernández entrou para 10 e Valdés tinha como função romper pela direita. A Naval, por seu turno, apresentava-se como esperado, com uma linha defensiva muito alta, formada por quatro jogadores, em rigor, todos eles com rotina de centrais.

O início morno foi animado rapidamente por uma bola ao poste, de Djaló (afinal uma sina leonina ultimamente), que deu o tónico para aquilo que haveria de ser a partida, praticamente de sentido único, em direcção à baliza navalista. A equipa da casa apostou no rigor táctico e no preenchimento dos espaços mas a manta ficava curta quando havia oportunidade de chegar à frente.

O Sporting porfiava mas nem sempre com as melhores soluções na zona decisiva. Matiás Fernández tentou de bicicleta, Liedson foi deixando avisos, era uma questão de tempo. O luso-brasileiro acabou por conseguir o remate que fez toda a diferença, numa conclusão bonita, de calcanhar (a bola bate ainda em Jonathas), mas num lance que deveria ter sido anulado por fora-de-jogo. O momento era o ideal, próximo do intervalo, e permitiu soltar os artistas, com destaque para os sul-americanos do meio-campo leonino.

Bastou aproveitar os erros

Sem grandes alterações de ritmos na segunda parte o segundo golo do Sporting acabou por surgir naturalmente, depois de Liedson ter sofrido falta de Lupède em plena área. Matiás Fernández não falhou da marca dos onze metros e permitiu à equipa respirar cada vez mais folgadamente.

Por esta altura, Victor Zvunka viu-se, finalmente, obrigado a desmontar a equipa e reforçar o ataque, primeiro com Marinho, depois com Simplício. Os frutos apareceram, timidamente, e o Sporting experimentou uma novidade na partida: ter de sofrer. Antes disso, os figueirenses voltaram a ser castigados por pecados próprios, quando Lupède (claramente o elo mais fraco da noite) permitiu a Djaló a intercepção de um passe para Salin, permitindo o 0-3 para os de Alvalade.

João Pedro ainda reduziu para a Naval e lançou alguma incerteza, numa altura em que a equipa de Paulo Sérgio acusava algum cansaço mas o mais difícil estava feito e gerir a vantagem nem foi difícil.
Fonte: Maisfutebol

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